fbpx

Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Menos carros: cidades mais saudáveis e com melhor qualidade de vida

Menos carros: cidades mais saudáveis e com melhor qualidade de vida

Rui Igreja
Presidente da Direcção da MUBi – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta

A utilização da bicicleta como alternativa às deslocações em automóvel nas cidades vem a crescer há vários anos por todo o mundo, principalmente nos locais que têm investido em criar as condições para que esta seja uma opção segura, prática e conveniente. 

Com a pandemia de Covid-19, e as pessoas a procurarem um modo de transporte saudável, económico e ao mesmo tempo amigo do ambiente, a procura pela utilização da bicicleta disparou. Muitas cidades e países europeus, logo no primeiro confinamento, lançaram ou aceleraram arrojados programas de investimento de apoio e estímulo ao modos activos e com objectivos de conter o regresso ao uso massivo do automóvel. Em Portugal, à excepção de Lisboa, e mesmo assim com grandes compromissos ao nível da qualidade e segurança das novas infraestruturas, os restantes municípios e o Governo ficaram essencialmente a olhar. E continuamos a perder uma oportunidade de transformar significativamente a forma como as pessoas se deslocam nas cidades portuguesas.

Nos planos de recuperação e resiliência, Itália destinou 600 milhões de euros para a construção de infraestruturas para bicicleta e Espanha 3 mil milhões de euros para medidas de apoio à mobilidade activa. O Governo português, ao invés de apostar nos modos activos e numa agenda de desenvolvimento urbano sustentável, optou por destinar mais de 700 milhões de euros para a construção de mais estradas, quando temos a segunda melhor rede rodoviária de toda a União Europeia.

As emissões do sector dos transportes em Portugal vêm a aumentar continuamente desde 2013, e este passou em 2019 a ser o sector com maior peso nas emissões do país. O transporte rodoviário é responsável por 95.4% destas emissões e também a principal causa da poluição do ar nas nossas cidades. Portugal é o segundo país da União Europeia que mais depende do automóvel individual, o segundo que menos utiliza os transportes públicos e um dos países onde menos se usa a bicicleta como modo de transporte. É, também, o segundo país da Europa onde os custos externos do transporte rodoviário representam maior fatia do PIB, 7.2%, 16.8 mil milhões de euros por ano.

É hoje reconhecido que a mudança da motorização dos veículos automóveis é largamente insuficiente para dar resposta aos compromissos e metas de acção climática desta década. Os carros eléctricos também não resolvem o problema da geração de materiais particulados (PM2.5 e PM10) nas cidades, altamente nocivos para a saúde humana e maioritariamente provenientes do desgaste de travões, pneus e do asfalto. Também não ajudam a mitigar outros problemas da sociedade, como a ineficiência do uso do espaço urbano e os
congestionamentos de tráfego nas cidades, com enormes custos económicos e sociais, ou os elevados níveis de sedentarismo associados à utilização excessiva do automóvel.

A transição para fontes energéticas mais limpas nos veículos automóveis tem de fazer parte de uma solução que carece ser muito mais alargada, e que requer uma gama abrangente de políticas públicas que conduzam a uma significativa redução do número de automóveis em circulação e da sua utilização, principalmente nas zonas urbanas. 

As cidades portuguesas terão de levar a cabo nesta década uma profunda mudança nas políticas urbanísticas e de mobilidade, priorizando a qualidade de permanência e uso do espaço público, o urbanismo de proximidade e as deslocações a pé e em bicicleta, o transporte público e os sistemas de mobilidade partilhada, em detrimento da utilização do automóvel individual. Com o propósito de ajudar nessa transformação, a MUBi lançou no dia 3 de Junho, Dia Mundial da Bicicleta, o Manifesto “Cidades Vivas: 10 medidas para devolver as cidades às pessoas” (https://cidadesvivas.mubi.pt/). O Manifesto estabelece a visão de cidades mais saudáveis, seguras, resilientes e sustentáveis, que põem a mobilidade activa no topo da pirâmide da mobilidade, e propõe os passos prioritários para alcançar esse objectivo.

A integração das políticas de mobilidade com o planeamento do uso dos solos deve promover a redução das desigualdades sociais e territoriais, ampliando o acesso a actividades e oportunidades de modo seguro e sustentável. Em simultâneo com medidas de desincentivo ao uso do automóvel nas cidades, é essencial e prioritário reduzir as velocidades motorizadas, redesenhar o espaço público por forma a garantir a segurança e conforto de todos, redistribuir espaço do automóvel para os modos mais saudáveis e sustentáveis e que os investimentos em transportes públicos sejam acompanhados pela promoção da sua complementaridade com os modos activos. 

Rui Igreja é presidente da Direcção da MUBi – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, onde também coordena os trabalhos de âmbito nacional, nomeadamente ao nível de contactos, propostas e recomendações que a MUBi faz junto dos decisores políticos e organismos do Estado.

O autor não escreve segundo as normas do Acordo Ortográfico de 1990

Minuto AutoMagazine: Mercedes-Benz Classe A 250e

Minuto AutoMagazine: Mercedes-Benz Classe A 250e

Apresentamos o Classe A híbrido plug-in da Mercedes-Benz, o compacto 250e.

Mercedes-Benz 250e:

Potência (combinada): 218 cv 

Bateria: 16,6 kWh

Autonomia (modo elétrico; WLTP): 70 km

Aceleração (0-100 km/h): 6,6 segundos

Velocidade máxima: 235 km/h

Emissões CO2 (combinado): 34 g/km

Consumo: 1,5 l/100km

Preço: desde 40.800 €

Magna vai produzir os elétricos da Fisker

A Fisker anunciou um acordo vinculativo de apoio à produção com a Magna International Inc., empresa de componentes automóveis.  As duas empresas também confirmaram que a produção do Fisker Ocean, SUV totalmente elétrico, está projetada para novembro de 2022 na fábrica da Magna em Graz, na Áustria, onde já foram produzidos mais de 3,7 milhões de veículos para vários fabricantes.

Henrik Fisker, CEO da Fisker, afirma que desde o início da parceria com a Magna que ambas as partes “se alinharam muito rapidamente sobre a importância de entregar um veículo de alta qualidade no prazo determinado” e acrescenta que a parceria continua a ser fortalecida também através do desenvolvimento de uma plataforma e produção do Fisker Intelligent (FI) Pilot, mostrando-se confiante de que “a Magna entregará um produto incrível”.

Este contrato é amplo e abrangente, cobrindo volumes planeados, custos de fabrico e métricas de qualidade ao longo do ciclo de vida do programa até 2029. Cobre todas as fases, incluindo as de planeamento e lançamento. 

O SUV Ocean da Fisker utilizará uma versão de um veículo elétrico desenvolvido pela Magna, mas modificado, de forma a criar a plataforma FM29 e, no processo, será criada nova propriedade intelectual. Esta plataforma de Fisker está projetada para liderar na classe dos SUV e entrará no mercado com um preço abaixo dos 32.000 euros na Alemanha (considerando já impostos e subsídios relacionados com VE).

Mais hidrogénio produzido com menos energia

Uma equipa internacional de investigação da Universidade de Jena, na Alemanha, e da Universidade de Milan-Bicocca, em Itália, anunciaram a descoberta de uma base para a produção eficiente de hidrogénio como fonte de energia sustentável.

De acordo com o Prof. Wolfgang Weigand do Instituto de Química Inorgânica e Analítica da Universidade de Jena, existem microrganismos naturais que produzem hidrogénio, usando enzimas especiais chamadas hidrogenases, responsáveis por gerarem hidrogénio cataliticamente.

Weigand explica: “Ao contrário da eletrólise, que normalmente é realizada industrialmente usando um catalisador de platina caro, os microrganismos usam compostos organometálicos de ferro (…). Como fonte de energia, o hidrogénio é naturalmente de grande interesse. Por isso, queremos entender exatamente como ocorre esse processo catalítico”.

No passado, já foram produzidos vários compostos que são modelados quimicamente com base nas hidrogenases de ocorrência natural. Em cooperação com a Universidade de Milão, Weigand e a sua equipa, em Jena, produziram um composto que gerou perceções inteiramente novas sobre o processo de catálise: “Tal como na natureza, o nosso modelo é baseado numa molécula que contém dois átomos de ferro. Em comparação com a forma natural, mudamos o ambiente químico do ferro. Para ser mais preciso, uma amina foi substituída por um óxido de fosfina com propriedades químicas semelhantes. Por isso, colocamos em ação o elemento fósforo”, esclareceu Weigand.

Isto permitiu que Weigand e a sua equipa entendessem melhor o processo de formação de hidrogénio. Por meio da auto dissociação, a água forma protões carregados positivamente e iões de hidróxido carregados negativamente. “O nosso objetivo era entender como esses protões formam o hidrogénio. Porém, o doador de protões nas nossas experiências não foi a água, mas um ácido”, diz Weigand. 

Desta forma, foi possível observar que o protão do ácido é transferido para  óxido de fosfina do nosso composto seguido de uma libertação de protão para um dos átomos de ferro. Weigand explica que na variante natural da molécula também se poderia encontrar um processo semelhante ao descrito e esclarece que com o objetivo de equilibrar a carga positiva do protão e, finalmente, produzir hidrogénio, os eletrões carregados negativamente foram introduzidos na forma de corrente elétrica. Com a ajuda de voltagem cíclica e software de simulação desenvolvido na Universidade de Jena, foram examinadas as etapas individuais em que esses protões foram finalmente reduzidos a hidrogénio livre. Weigand observa que “durante a experiência, pudemos realmente ver como o gás hidrogénio saiu da solução em pequenas bolhas”.

Com base nestas descobertas, Weigand e a sua equipa desejam, agora, desenvolver novos compostos que possam não apenas produzir hidrogénio de forma eficiente em termos de energia, mas também usar fontes de energia sustentáveis ​​para tal: “O objetivo do Transregio Collaborative Research Center 234‘ CataLight ’, do qual esta investigação faz parte, é a produção de hidrogénio através da divisão da água com recurso à luz solar”, explica Weigand. E finaliza: “Com o conhecimento adquirido nas nossas pesquisas, estamos agora a trabalhar no projeto e na investigação de novos catalisadores baseados nas hidrogenases, que são os que são ativados em última instância com a energia da luz”.

Facebook atingiu a neutralidade carbónica

O Facebook acaba de lançar o Relatório de Sustentabilidade de 2020, no qual detalha o progresso feito nas suas metas de sustentabilidade. A empresa afirma que alcançou os objetivos de atingir as zero emissões líquidas de carbono e que a energia das operações da empresa é já 100% renovável.

O Facebook também reduziu as emissões de gases de efeito de estufa em 94%, relativamente aos níveis de 2017, ultrapassando assim o objetivo de 75% de redução. 

Mike Schroepfer, CTO do Facebook, lembra que tornar negócios como o Facebook sustentáveis exige mais do que uma energia limpa: “A parte mais exigente implica, antes de tudo, ter uma operação eficiente em curso. Isto implicou que voltássemos a desenhar os nossos data centers, de raiz, com a eficiência em mente. Por exemplo, criámos novos servidores que trabalham a uma voltagem mais alta para que os sistemas de distribuição elétrica não desperdicem energia a converter uma voltagem noutra”.

Entre os principais destaques do relatório contam-se a utilização de mais de 5,9 gigawatts provenientes de projetos de energia solar e eólica, com o uso operacional a superar 2,8 gigawatts; o lançamento do Centro de Informação de Ciência Climática; a restauração das estruturas naturais de cerca de 5,8 milhões de metros cúbicos de água em regiões problemáticas em matéria de gestão de recursos hídricos; e o investimento em projetos de remoção de carbono que prmitiarm eliminar da atmosfera um total de 145.000 toneladas.

É a oportunidade “de tornar todo um ecossistema mais sustentável” sublinha Mike Schroepfer, acrescentando: “Temos o objetivo de chegar às zero emissões líquidas na nossa cadeia de valor até ao fim desta década, o que significa mesmo tudo, desde o cimento usado para construir as fundações de um data center até às fábricas usadas para montar o nosso hardware“.

Projeto de transporte marítimo eletrificado em Vigo

O projeto Baía Verde é uma iniciativa liderada pelo Estaleiro Naval Aister, que tem o objetivo de eletrificar a navegação na Ria de Vigo e criar um ecossistema industrial para fornecer tecnologias e componentes aos estaleiros locais.

O grupo afirma que o objetivo do projeto é eliminar as emissões de CO2 das operações comerciais nas águas do estuário de Vigo, sejam da atividade portuária, do tráfego de passageiros ou das embarcações de aquicultura. Uma vez desenvolvido o modelo, a Aister pretende liderar a transição ambiental nas áreas costeiras da Europa.

O projeto vai aproveitar as sinergias entre a experiência naval presente no noroeste de Espanha e o desenvolvimento tecnológico da indústria automóvel galega, mais avançada no domínio das baterias e autonomia automóvel.

Além da eletrificação do transporte marítimo e do fornecimento de componentes, o projeto também terá como foco a instalação de pontos de carregamento de baterias no porto. Isto envolve não só os operadores de navios, mas também a autoridade portuária e fornecedores de energia. Além disso, o projeto pretende trabalhar na eletrificação do transporte público de Vigo, para reduzir ainda mais as emissões da cidade.

Numa primeira fase do projeto, foram identificados os navios que operam nas águas interiores de Vigo mais adequados para eletrificação. Destacam-se os dedicados à piscicultura ou ao tráfego de passageiros no interior como candidatos ideais para eletrificação completa, devido às rotas planeadas e recorrentes. Por outro lado, embarcações como rebocadores, barcos de pilotos e outras embarcações de trabalho são mais adequadas para incorporar sistemas de propulsão híbridos.

Esta iniciativa do Estaleiro Naval Aister conta com a colaboração da Associação Cluster de Construção Naval Galega (ACLUNAGA), do Centro de Tecnologia Automotiva da Galiza (CTAG) e da Autoridade Portuária de Vigo, em Espanha.

Volvo Car Group e Northvolt juntos na produção de baterias mais sustentáveis

O Volvo Car Group pretende estabelecer uma parceria com a empresa sueca de baterias Northvolt, para juntos desenvolverem e produzirem baterias mais sustentáveis que irão equipar a próxima geração de modelos elétricos da Volvo e da Polestar.

Como primeiro passo, as marcas esperam abrir um centro de investigação e desenvolvimento na Suécia, com início de operações previsto para 2022, onde os parceiros irão trabalhar em conjunto para desenvolver as células de baterias e correspondentes tecnologias para integração nos automóveis Volvo e Polestar. 

No âmbito desta joint venture está previsto ainda o estabelecimento de uma nova gigafactory na Europa, com uma capacidade potencial anual de até 50 gigawatt hora (GWh). O início da sua produção está projetado para 2026. Pretende-se que a nova gigafábrica seja alimentada com energia 100% renovável. Esta unidade deverá empregar cerca de 3.000 pessoas, estando a sua localização ainda por definir.

Atualmente, a produção de baterias para os modelos 100% elétricos do Volvo Car Group representa uma parte considerável do ciclo de emissões de carbono associado a cada automóvel. Ao trabalhar com a Northvolt, uma empresa líder na produção de baterias sustentáveis, e ao ser capaz de as produzir próximo das suas unidades de fabrico na Europa, o Volvo Car Group reduzirá a pegada ambiental associada a este processo nos seus veículos futuros.

Håkan Samuelsson, Chief Executive do Volvo Car Group, declara que com esta parceria a Volvo conseguirá assegurar “um fornecimento de células de baterias de qualidade e mais sustentáveis, suportando assim a nossa empresa totalmente eletrificada”. 

O primeiro automóvel a apresentar as células de bateria desenvolvidas através desta parceria será o sucessor elétrico do modelo mais vendido da Volvo – o Volvo XC60.

A marca sueca irá revelar mais detalhes sobre os seus planos tecnológicos no evento Volvo Cars Tech Moment, que terá lugar a 30 de junho.

Empark já tem sistema ‘free-flow’ em 41 parques nacionais

A Empark anunciou que o estacionamento regulado de superfície em Lisboa já pode ser pago com a app TELPARK, que pode ser instalada em qualquer smartphone Android ou iOS.

Além do pagamento na via pública, a empresa informa que o Telpark poderá também ser utilizado para pagamento em 33 parques de estacionamento localizados na grande Lisboa, do total de 80 que a empresa gere em Portugal.

A app Telpark, para além de permitir reservas em parques de estacionamento, funciona em modo free-flow, ou seja, a entrada e saída de veículos nos parques de estacionamento é automática, sem recurso a talões ou pagamentos físicos. As barreiras abrem-se automaticamente à entrada e à saída por leitura de matrículas que o utilizador autoriza na aplicação.

João Caetano Dias, diretor de Novos Negócios do Grupo Empark, anuncia também “a possibilidade do pagamento da carga elétrica dos veículos via app, já disponível em Espanha e que em breve estará também disponível em Portugal”.

Luís Simões certificada para operações logísticas de produtos ecológicos

A Luís Simões, operador logístico de referência na Península Ibérica, obteve a certificação de Armazém de Produtos Ecológicos no seu Centro de Operações Logísticas (COL) de Guadalajara (Espanha), localizado no polígono industrial Puerta Centro – Ciudad del Transporte. Este selo reconhece as empresas que cumprem as normas de sustentabilidade, e garante que os produtos com os quais trabalham têm origem em agricultura ecológica.

A certificação, com validade europeia, assegura que todos os pontos da cadeia de abastecimento, desde a produção até à chegada ao consumidor final, cumprem os critérios de produção ecológica. O Centro da Luís Simões converte-se, assim, num armazém de receção de qualquer importação de produtos ecológicos de fora da União Europeia. Este COL foi autorizado pela Comissão Europeia e registado no sistema TRACES (Trade Control and Expert System) como prova do cumprimento destes requisitos nas suas operações. O operador logístico será, anualmente, submetido a uma auditoria independente que permitirá renovar esta certificação.

“Ter o privilégio de poder receber importações de produtos ecológicos para a União Europeia dá-nos uma vantagem competitiva na área da logística, e é mais um passo na nossa missão de alcançar um futuro logístico mais sustentável”, afirmou Pedro Ventura, Processes and Compliance Director da Luís Simões. “Este certificado implica a responsabilidade e o compromisso de que cumpramos a legislação nesta matéria, assim como junto dos nossos consumidores e clientes.”

A nova certificação obtida pela Luís Simões confirma as boas práticas da empresa no armazenamento de produtos ecológicos, através de operações que garantem a proteção do meio ambiente. Para além disso, certifica que no armazenamento dos produtos foi garantida a preservação da biodiversidade, a não utilização de produtos químicos sintéticos nem de Organismos Geneticamente Modificados, e ainda o respeito pelos ciclos naturais e o bem-estar animal.

Esta certificação soma-se a outros reconhecimentos que o operador logístico tem conseguido alcançar graças ao seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Recentemente, a empresa obteve a certificação IFS Logistic, também no COL de Guadalajara, pelo bom desempenho na distribuição de produtos alimentares durante a pandemia. De igual forma, a Luís Simões foi incluída no Top 10 do Prémio de Sustentabilidade da Nestlé, e em 2019 obtivera também a certificação de Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos (GDP) para o seu Centro de Operações Logísticas de Cabanillas del Campo (Guadalajara).

Para além disso, os centros de Cabanillas del Campo e do polígono industrial Puerta Centro – Ciudad del Transporte contam com a certificação LEED, concedida pelo Green Building Council dos EUA, por serem edifícios eficientes em termos de energia e utilização de recursos.

“Todas as empresas têm uma grande responsabilidade para com a sociedade, começando pelo respeito e a preservação do meio ambiente. Somos uma empresa empenhada neste sentido, e há muito tempo que trabalhamos para garantir o correto abastecimento de produtos ecológicos e para cumprir os mais elevados padrões de sustentabilidade,” conclui Pedro Ventura.

CUPRA vence a primeira corrida do campeonato de Turismo de carros elétricos

A Cupra e o piloto Mikel Azcona fizeram história na estreia do PURE ETCR, no circuito de Vallelunga, em Itália, onde conquistaram a vitória na primeira prova do campeonato 100% elétrico de carros de Turismo.

Azcona, que nesta temporada também compete com o CUPRA León Competición no WTCR e no TCR Europe, venceu todas as batalhas do seu grupo – Pool A. Na prova final, disputada ao longo de sete voltas com 300 kW de potência, exceto quando usada a potência extra ‘Power Up’ (500 kW), Mikel terminou à frente dos restantes pilotos com quem competia.

Mikel Azcona foi coroado ‘Rei do Fim-de-semana’, que é o prémio atribuído ao vencedor de cada prova, após somar o máximo de 77 pontos na partida, e lidera o campeonato após a primeira eliminatória. Além disso, dois outros pilotos CUPRA, Mattias Ekström (69 pontos) e Jordi Gené (58 pontos), seguem de perto na terceira e quarta posições, respetivamente, enquanto Dániel Nagy, o outro piloto da Zengő Motorsport, é nono (31 pontos).

Mattias Ekström e Dániel Nagy, os outros dois pilotos do Zengő Motorsport X CUPRA, competiram no Pool B. Ao volante do carro de corrida totalmente elétrico CUPRA, os dois tiveram um bom desempenho para colocar a marca no pódio. Apesar de Ekström ter começado a final na última posição, conseguiu recuperar e terminou a Super Final B em segundo lugar, ficando em terceiro no pódio.

A próxima ronda do campeonato terá lugar no circuito de Motorland, na província espanhola de Aragão, no fim-de-semana de 9 a 11 de julho.