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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Hyundai fornece tecnologia de hidrogénio fora do setor automóvel

A Hyundai Motor Company começou hoje a enviar o seu sistema proprietário Fuel Cell para a Europa, para utilização de empresas fora do setor automóvel, nomeadamente a GRZ Technologies Ltd., uma empresa suíça de soluções de hidrogénio.

De acordo com a Hyundai, a exportação do sistema Fuel Cell demonstra a tecnologia avançada e a capacidade de produção da marca coreana para apoiar negócios de energia ecológica, e promove a sua estratégia de se tornar uma Smart Mobility Solution Provider, centrada na tecnologia Fuel Cell.

A Hyundai introduziu o seu primeiro veículo elétrico a Fuel Cell em 2000, o Santa Fe FCEV, seguido do primeiro FCEV no mundo a ser produzido em massa, o ix35 em 2013, e a segunda geração do SUV Fuel Cell NEXO, em 2018. Recentemente, a marca sul coreana enviou com sucesso as primeiras dez unidades do XCIENT Fuel Cell, o primeiro camião de serviços pesados a Fuel Cell produzido em massa, também para a Suíça.

A Hyundai Motor e a GRZ Technologies têm vindo a cooperar na tecnologia de armazenamento de hidrogénio desde 2019. A GRZ possui tecnologia para armazenar cerca de cinco a dez vezes mais hidrogénio, com uma pressão inferior a 30 bar, significativamente inferior à pressão de armazenamento de um tanque de armazenamento de hidrogénio normal – 200 a 500 bar. Prevê- se que esta tecnologia seja utilizada de várias formas, no futuro, no âmbito da cooperação entre as duas empresas.

Utilizando o sistema Fuel Cell da Hyundai, a empresa planeia produzir um sistema de fornecimento de energia fixo para gerar eletricidade em horas de ponta. O sistema Fuel Cell é baseado no sistema utilizado no Hyundai NEXO.

“Os sistemas Fuel Cell da Hyundai, oferecem diversas aplicabilidades e redimensionamentos além de veículos sem emissões”, afirma Saehoon Kim vice-presidente e diretor do Fuel Cell Center na Hyundai Motor Group. “Ao impulsionar o nosso sistema, os nossos parceiros em mobilidade, infraestruturas e energia, podem fazer potenciar ainda mais um ecossistema de hidrogénio abrangente”.

Em julho, a Hyundai anunciou um plano para responder à política Green New Deal do governo sul coreano, com a exportação dos sistemas Fuel Cell, ao mesmo tempo que procura diversificar o seu negócio de hidrogénio, com vista a assegurar a liderança no mercado global.

Em dezembro de 2018, a Hyundai Motor Group anunciou o seu plano a longo prazo, ‘Fuel Cell Vision 2030’, e reafirmou o seu compromisso em acelerar o desenvolvimento de uma sociedade a hidrogénio, alavancando a sua liderança global nas tecnologias Fuel Cell. Como parte deste plano, a Hyundai Motor Group tem como objetivo assegurar, até 2030, uma capacidade de produção de 700 000 mil unidades por ano de sistemas Fuel Cell para automóveis, assim como para setores fora do ramo automóvel como embarcações, veículos ferroviários, drones e geradores de energia.

Fonte: Hyundai

Kia revela detalhes da sua estratégia para os veículos elétricos

A Kia levantou ontem uma ponta do véu da sua estratégia global para os veículos elétricos, revelando um primeiro esboço de vários dos seus futuros veículos elétricos a bateria (BEV). Os detalhes da estratégia foram revelados por Ho Sung Song, presidente e CEO da Kia, num evento realizado na fábrica de Hwasung, na Coreia.

A Kia pretende assumir uma posição de liderança no mercado global dos veículos elétricos, respondendo ao rápido aumento da procura deste tipo de automóveis à escala mundial. A marca irá lançar uma gama variada de BEV com plataforma dedicada, estabelecendo ao mesmo tempo parcerias com empresas de carregamento elétrico em todo o mundo, de forma a alcançar esse objetivo.

“Desde a introdução do nosso primeiro BEV de produção em série – o Ray EV –, em 2011, a Kia já vendeu mais de 100 000 automóveis dessa categoria à escala mundial”, salientou Ho Sung Song. “Desde então, começámos a lançar BEV para o mercado global e anunciámos planos para acelerar este processo nos próximos anos. Ao deslocarmos o foco do nosso negócio para a eletrificação, pretendemos que os BEV sejam responsáveis por 25% das nossas vendas globais totais em 2029”.

No contexto da sua estratégia ‘Plano S’, anunciada no início de 2020, a Kia pretende expandir a sua gama de BEV para onze modelos até 2025. Durante o mesmo período, a marca tem como objetivo que os veículos desse tipo atinjam 20% das suas vendas totais em mercados avançados, nomeadamente na Coreia, na América do Norte e na Europa. Sete BEV com plataforma dedicada, cujos esboços foram mostrados ontem, serão lançados até 2027.

O primeiro destes modelos, com o nome de código CV, será revelado em 2021. Será o primeiro BEV com plataforma dedicada da marca, destinando-se a diversos mercados. O novo modelo “oferecerá a mesma qualidade de produto e design apelativo que os outros automóveis Kia, com alta performance na condução e no carregamento”, de acordo com o comunicado da marca coreana.

‘Plano S’: transição para a eletrificação

Em janeiro passado, a Kia revelou a sua estratégia de médio/longo prazo, denominada ‘Plano S’, que estabelece os passos que a marca irá dar na transição do negócio para os BEV e para as soluções de mobilidade. A Kia mostra-se empenhada em assegurar uma posição de liderança nos veículos elétricos, à escala global, lançando modelos BEV com plataforma dedicada e inovando em áreas como a produção, a venda e os serviços.

A Kia Motors está a passar por um processo de transformação global, no sentido de implementar o ‘Plano S’. O modelo CV, a lançar em 2021, “incorporará a atitude da marca para com a inovação e a mudança, apresentando uma nova orientação de design que representa a transição para uma estratégia de negócio centrada nos veículos elétricos. A nova filosofia de design da marca abraça o progresso, a diversidade e uma rica composição de elementos contrastantes”.

De acordo com a Kia, a empresa está a inovar as suas práticas de planeamento, desenvolvimento e produção, de modo a corresponder ativamente às necessidades diversificadas dos seus clientes logo a partir da fase de planeamento de produto. Pretende corresponder à procura disponibilizando produtos diferenciados, com uma gama de modelos adequados para centros urbanos, viagens longas e condução orientada para a performance. Além disso, através da adaptação da nova Plataforma Modular Global Elétrica (E-GMP), conseguirá oferecer modelos com os interiores mais espaçosos das respetivas classes.

A Kia Motors procura igualmente inovar as suas práticas de vendas nos veículos elétricos. A marca está a explorar a criação de serviços de subscrição, no sentido de oferecer aos seus clientes diferentes opções de compra, bem como programas de aluguer e leasing de baterias para veículos elétricos, para além de outros negócios relacionados com a chamada ‘segunda vida’ das baterias.

Ao mesmo tempo, a marca planeia expandir a sua infraestrutura global de após-venda para modelos elétricos. A Kia encara a expansão das infraestrutruras de carregamento elétrico como condição fundamental para a popularização dos veículos elétricos, e explora atividades que possam melhorar a acessibilidade dos condutores a estas infraestruturas de carregamento.

Na Coreia, a Kia vai reforçar as suas atividades de negócios que conduzam diretamente à construção de infraestruturas de carregamento. Numa primeira fase, terá como ponto de partida a sua rede atual de pontos de vendas, concessionários e oficinas naquele país, com o objetivo de chegar aos 1 500 postos de carregamento até 2030. Até 2021, o Hyundai Motor Group irá instalar 120 carregadores ultra-rápidos, distribuídos por centros urbanos e por doze autoestradas que ligam oito províncias na Coreia.

À escala mundial, a Kia está a implementar mais de 2 400 carregadores na Europa e cerca de 500 na América do Norte, em parceria com as suas redes de concessionários, planeando ainda continuar a aumentar a sua infraestrutura de carregamento, em linha com a expansão do mercado dos veículos elétricos.

A marca está também a procurar assegurar um leque abrangente de estruturas de carregamento para os seus clientes através de alianças estratégicas, começando pelo investimento, em setembro de 2019, na IONITY, empresa europeia especializada em carregamentos rápidos. A Kia procura ainda parceiros para investimento em estações de carregamento nos EUA e na China, com o objetivo de oferecer uma rede otimizada e adaptada às condições de cada mercado, reforçando a cooperação para a promoção de novas tecnologias de carregamento.

No sentido de apoiar os seus esforços de atingir uma posição de liderança no mercado dos VE à escala global, a Kia está envolvida numa colaboração ativa com os diversos governos e no estabelecimento de parcerias comerciais. Tendo criado uma nova start-up em julho deste ano, a Purple M – especializada no fornecimento de serviços de mobilidade elétrica personalizados com base em VE –, a Kia planeia ainda aumentar a sua colaboração com diversos organismos governamentais, tendo em vista a cooperação em várias áreas, nomeadamente a transição dos transportes públicos para a energia elétrica e a construção de infraestruturas de carregamento.

Fonte: Kia

Opel já recebe encomendas para o Zafira elétrico

A Opel deu início à receção de encomendas em Portugal para o novo Zafira-e Life, a variante 100% elétrica do modelo que a marca apelida de “lounge sobre rodas”. Integrando todas as características das versões equivalentes a combustão, e acrescentando as vantagens adicionais da locomoção silenciosa e livre de emissões, o Zafira-e Life é proposto no mercado português numa gama de três níveis de equipamento, com preços a partir de 49 520 euros.

Disponível em três comprimentos de carroçaria – L1 (S), L2 (M) e L3 (L) –, em configurações até nove lugares, a maioria das versões do Zafira-e Life tem, também, uma altura máxima de 1,9 metros, podendo, por isso, aceder à grande parte dos parques de estacionamento cobertos. A capacidade de entrar em pisos subterrâneos, a par da opção de gancho de reboque (com capacidade para rebocar equipamento com capacidade até uma tonelada), fazem do Zafira-e Life um proposta especialmente útil para unidades hoteleiras com maior consciência ambiental, bem como para os serviços de shuttle e utilizadores privados.

Com um sistema de motorização elétrica com 100 kW de potência (136 cv) e 260 Nm de binário máximo, o Zafira-e Life oferece, de acordo com a Opel, um desempenho superior ao da maioria dos veículos multiuso (MPV) elétricos. A velocidade máxima, controlada eletronicamente, é de 130 km/h, procurando um equilíbrio entre uma velocidade de cruzeiro razoável em autoestrada, preservando simultaneamente a autonomia elétrica.

Dependendo das necessidades de utilização, é possível optar entre dois packs diferentes de baterias de iões de lítio: 75 kWh, disponível a partir de 2021, com autonomia até 330 quilómetros, referencial na classe; ou 50 kWh e autonomia até 220 quilómetros (valores calculados segundo o ciclo WLTP).

Estes packs de baterias compõem-se, respetivamente, de 27 e 18 módulos, conjuntos que estão colocados sob o compartimento de carga, sem interferência no volume disponível para bagagem, numa solução que permite uma redução no centro de gravidade, beneficiando a estabilidade em curvas e em situações de vento forte.

Naturalmente, o sistema de regeneração permite a recuperação da energia que é produzida em travagem ou nas desacelerações, aumentando a eficiência.

Serviços eletrónicos OpelConnect para facilitar a e-mobilidade

Com corrente contínua (DC) de 100 kW, a bateria de 50 kWh atinge 80% da carga total em cerca de 30 minutos (cerca de 45 minutos no caso da bateria de 75 kWh). A Opel oferece os cabos de carregamento que asseguram que o tempo ligado à corrente é o estritamente necessário e que a bateria (coberta por uma garantia de 8 anos ou 160 000 km) tenha uma vida útil longa. O Zafira-e Life vem equipado de série com um carregador de bordo de 7,2 kW. Em opção é proposto um de 11 kW.

Para facilitar a utilização, os sistemas OpelConnect, a app myOpel e o Free2Move Services – marca de mobilidade do Groupe PSA – providenciam soluções especiais abrangentes, destinadas a todos os modelos elétricos da Opel, incluindo o Zafira-e Life. Os serviços estão acessíveis através de aplicações específicas.

A função Charge My Car da plataforma Free2Move Services permite o acesso a mais de 140 000 pontos de carregamento na Europa, com serviço de pagamento integrado. Para simplificar a escolha do ponto de carregamento ideal, a app faz uma pré-seleção tendo em conta a distância ao ponto de carregamento, a velocidade do carregamento e os preços praticados à data nas diferentes opções de pontos de carregamento público.

Com as funções de controlo remoto eletrónico OpelConnect, é também possível utilizar um smartphone para verificar o estado de carga da bateria ou pré-programar a ligação do sistema de ar condicionado e os tempos de carregamento. A oferta integrada no sistema OpelConnect inclui, entre outros, chamada de emergência eCall e da assistência em estrada, informações sobre o estado do veículo, ou informações de tráfego online em tempo real, através do sistema LIVE Navigation3.

Zafira-e Life em três tamanhos: S, M ou L

A Opel propõe o Zafira-e Life em três comprimentos de carroçaria, podendo todos comportar até um máximo de nove lugares. O Opel Zafira-e Life L1, mais curto, compete diretamente com os monovolumes compactos, mas oferece espaço significativamente maior para um máximo de nove utilizadores, numa proposta inédita nesta classe. Destaca-se o diâmetro de viragem de 11,3 metros e as duas portas deslizantes, controladas por sensores, de abertura elétrica com o movimento do pé, também inéditas neste segmento de mercado.

O Zafira-e Life L2, tal como a variante maior L3, tem uma distância entre eixos 35 cm mais longa (3,28 metros, no total) e, assim, maior espaço para os passageiros dos bancos de trás, uma grande vantagem entre os furgões de passageiros de média dimensão, do segmento D. Face aos concorrentes, o modelo da Opel também conta com um portão traseiro de maiores dimensões, facilitando as operações de carga e descarga.

Finalmente, o Zafira-e Life L3 destaca-se pelo volume de carga de cerca de 4 500 litros, muito significativo entre os grandes furgões de passageiros.

O Opel Zafira-e Life está equipado com bancos montados em calhas de alumínio, que permitem múltiplas regulações. Estão disponíveis configurações de cinco, seis, sete ou oito bancos. Rebater os bancos da terceira fila aumenta a capacidade de bagagem do Zafira-e Life L1 para 1 500 litros (até ao tejadilho). A remoção dos bancos traseiros eleva a capacidade total de carga para um máximo de 3 397 litros.

Três níveis com equipamento de série completo

A gama Opel Zafira-e Life em Portugal é composta de três níveis de equipamento: Business Edition, Edition e Elegance. Todos oferecem uma longa lista de dispositivos de série, desde ar condicionado a sensores de luz e de chuva, passando por espelhos retrovisores elétricos aquecidos, faróis com comutação automática médios/máximos, travão de estacionamento elétrico e sensores de estacionamento, entre outros.

No capítulo da segurança, encontram-se, por exemplo, o avisador de saída de faixa de rodagem, alerta de cansaço do condutor ou alerta de colisão dianteira iminente com travagem automática de emergência, integrantes do equipamento de série.

A versão topo de gama Elegance sobressai pelo equipamento de luxo, como bancos individuais de pele na segunda fila, bancos dianteiros com função de massagem, vidros laterais escurecidos, cortinas nas janelas, portas laterais de correr com comando elétrico e sensor de pé, sistema de fechaduras sem chave e tejadilho panorâmico.

Na versão especial de sete lugares, os bancos da segunda fila podem ser rodados, conjugando-se com uma mesa amovível.

‘Head-up display’, aviso de colisão dianteira e câmara de visão traseira

O novo veículo elétrico multifunções da Opel possui vários sistemas de assistência ao condutor. Uma câmara e um radar monitorizam a área em frente ao veículo. O cruise control semiadaptativo ajusta a velocidade do Zafira-e à do veículo que segue à sua frente. Os sistemas de alerta de manutenção de faixa e de cansaço alertam os condutores caso estes passem muito tempo ao volante e necessitem de fazer uma pausa.

Também único neste segmento de mercado é o sistema de head-up display policromático, onde se apresentam a velocidade, a distância para o veículo da frente e as informações de navegação.

Sensores ultrassónicos montados nos para-choques dianteiro e traseiro alertam o condutor para os potenciais obstáculos nas manobras de estacionamento. A imagem da câmara de visão traseira surge no espelho interior ou no ecrã tátil de sete polegadas no topo da consola central, tendo uma abrangência de 180 graus.

MX-30: o primeiro 100% elétrico da Mazda já está disponível em Portugal

O Mazda MX-30, o primeiro modelo 100% elétrico da marca japonesa, está disponível, a partir de ontem, na rede de concessionários Mazda em Portugal.

O novo modelo da gama Mazda estreia a tecnologia e-Skyactiv, integralmente elétrica, que proporciona, de acordo com a marca de Hiroshima, “uma experiência de condução Jimba Ittai exclusiva, suave, silenciosa e perfeita”, com a combinação a resultar “ainda mais requintada” pela adopção do sistema electric G-Vectoring Control Plus (e-GVC Plus).

Com uma potência máxima de 107 kW (145 cv) e um binário máximo de 270,9 Nm, o MX-30 de tração dianteira acelera dos 0 aos 100 km/h em 9,7 segundos, registando um consumo energético de 19 kWh/100 km. A bateria de iões de lítio de 35,5 kWh confere-lhe uma autonomia de condução de 200 km (265 km em cidade, WLTP), bastante superior aos 48 quilómetros que os clientes europeus percorrem, em média, no seu quotidiano.

Adoptando um estilo denominado ‘Human Modern’, o MX-30 apresenta-se numa carroçaria com portas Freestyle, de abertura oposta e sem pilar central, “abrindo todo um novo terreno na interpretação das formas artesanais do design Kodo“. No interior destaca-se, entre outros elementos, uma consola central flutuante, na qual se integra o primeiro painel touchscreen da Mazda para controlo do sistema de ar condicionado, bem como um conjunto de materiais projectados para minimizar o impacto ambiental, nomeadamente os forros das portas concebidos a partir de fibras obtidas de garrafas plásticas recicladas, ou detalhes em cortiça, recolhida de sobreiros portugueses.

O Mazda MX-30 integra uma ampla gama de funções i-Activsense. Apesar da inexistência do pilar central, a estrutura possui elevada robustez e resistência, nomeadamente na protecção da bateria de elevada voltagem, “sendo muito eficiente a capacidade de absorção da energia decorrente de eventuais colisões, para uma performance de segurança de excelência”, segundo comunicado da marca nipónica.

A gama em Portugal

A gama do Novo Mazda MX-30 divide-se em dois níveis de equipamento: os alargados conteúdos do topo de gama Excellence, a que se pode acrescentar um conjunto de packs, e uma proposta denominada de First Edition, limitada e de conteúdos exclusivos.

No que se refere a preços, o Mazda MX-30 First Editon é proposto por um valor único, de 34 540 €, independentemente do pack adicional escolhido – Modern Confidence ou Vintage Leatherette. Já o Mazda MX-30 Excellence varia entre 35 250 e 39 760 euros, de acordo com as escolhas de packs adicionais com que os clientes podem escolher. 

No que se refere a conteúdos, do leque de equipamento da versão First Edition destacam-se, entre outros, as jantes de liga leve de 18 polegadas brilhantes, Adaptive LED Headlights (inclui luzes diurnas DRL e luzes de assinatura), vidros traseiros escurecidos e os estofos Vintage Leatherette ou Modern Confidence, para além de bancos dianteiros aquecidos, elétricos (do condutor com oito regulações e regulação lombar) e memória da posição de condução, retrovisores exteriores aquecidos, com recolhimento automático e memória.

Já a versão Excellence conta, entre outros elementos, com jantes de liga leve de 18 polegadas, estofos dos bancos em tecido preto/cinza, ajustes elétricos do banco do condutor (altura e profundidade) e do passageiro (altura), ecrã TFT central de 8,8 polegadas a cores (MZD Connect), conjunto de mostradores TFT de 7 polegadas, Hill Hold Assist, e-GVC-Plus, monitor de apoio, Mazda Radar Cruise Control, abertura sem chave, sistema de navegação e sistema de áudio DAB. As variantes Excellence podem ser complementadas pela conjugação dos diferentes packs disponíveis: Plus, Premium, Modern Confidence, Vintage Leatherette e TAE.

No domínio das cores, o novo Mazda MX-30 conta com uma palete de cinco tons integrais – Cinza Ceramic (de série nas versões First Edition), Polymetal Gray, Machine Grey, Branco e Preto – complementando-se a oferta com a possibilidade de se conjugar cada uma das cores Soul Red Crystal, Cinza Ceramic e Polymetal Gray com um tejadilho em preto e a respectiva moldura em cinza maquinado, num acabamento denominado ‘3-Tone’.

Campanha de lançamento

Em suporte ao lançamento da sua novidade maior para o ano de 2020, a Mazda Motor de Portugal e a sua rede de concessionários permitem a aquisição do novo MX-30, através de financiamento, por 29 790 euros (chave na mão), sendo a campanha válida para clientes particulares ou profissionais, cumpridos determinados pressupostos.

O processo decorre através de uma campanha de financiamento a 120 meses, com uma mensalidade de 357 euros. A campanha prevê a oferta de um voucher de valor equivalente às prestações de 2020, até um valor máximo de 1 000 euros.

O MX-30 será apresentado no Encontro Nacional de Veículos Elétricos, que decorrerá brevemente em Lisboa.

Fonte: Mazda

Infusão e Maquinação das Anteparas - Artigo PSEM

IX. Infusão e Maquinação das Anteparas

Após um longo e complexo processo de design e análise computacional do protótipo a produzir, é com grande alegria que a equipa torna o veículo idealizado num produto físico pronto a competir. Juntamente com a produção do monocoque, a boa qualidade resultante do fabrico dos elementos estruturais revela-se um fator de extrema importância. Dentro destes elementos é importante destacar as anteparas, placas sólidas que separam dois ou mais elementos do veículo e que são utilizadas para aumentar a rigidez estrutural, resistência à torsão e flexão do mesmo.

As anteparas são produzidas a partir de fibra de carbono, pelo que é necessário definir quantas camadas de fibra utilizar, a gramagem de cada camada, a orientação das fibras e a espessura do núcleo (favo-de-mel ou espuma), sendo todos estes parâmetros definidos com base em testes mecânicos. Após esta etapa estar concluída, passamos à sua infusão!

Começamos por recortar o núcleo com a forma da antepara, deixando uma margem de 1 a 2 cm, de modo a que as mesmas possam ser posteriormente maquinadas com precisão. As camadas de fibra são dispostas numa base plana, colocando-se o núcleo entre as mesmas. De seguida é disposta a rede de infusão, de modo a facilitar o escoamento da resina pela superfície, podendo também ser colocado Peel Ply na parte superior e inferior da peça (para um melhor acabamento da superfície). Posteriormente, é colocado o saco de vácuo e a resina é injetada.

Após este processo estar concluído, cerca de 12 a 24 horas depois, é necessário eliminar o excesso de material. Para tal, as anteparas são levadas à CNC-Router onde o contorno desejado das mesmas é maquinado. Habitualmente, procedemos com a infusão das anteparas numa base de vidro, para que as mesmas apresentem uma superfície espelhada e um acabamento perfeito.

Para a produção dos restantes componentes contamos com o apoio dos nossos patrocinadores, sem os quais o nosso sucesso não seria possível. Todo o apoio dado ao nível de material fornecido, aconselhamento relativamente ao design e construção, ou mesmo o fornecimento de peças finais para o protótipo são indispensáveis para que o nosso veículo se torne competitivo e vitorioso. A colaboração com os nossos patrocinadores permite igualmente que os elementos da equipa aumentem e sedimentem os seus conhecimentos de engenharia, pois aprendem sobre processos de maquinação, corte a laser, corte por jato de água, torneamento, fresagem e fabrico aditivo.

Poderá acompanhar o PSEM nas seguintes redes sociais:

‘Big 4’ japoneses testam baterias intercambiáveis para motas elétricas

Os quatro grandes fabricantes de motas do Japão – Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha – juntaram forças para desenvolver uma plataforma partilhada de baterias intercambiáveis para motas elétricas. O consórcio havia já sido formado em 2019, mas anunciou agora o início dos testes com utilizadores do seu design de bateria elétrica intercambiável.

Os testes da nova bateria amovível e partilhada serão desenvolvidos na Universidade de Osaka, num programa denominado ‘e-Yan OSAKA’, com a duração prevista de um ano. Alunos e funcionários da universidade japonesa receberão motociclos elétricos, e serão instaladas estações de troca de baterias no campus universitário, bem como em lojas de conveniência localizadas na área.

“Em resultado de repetidos estudos de colaboração entre quatro empresas domésticas de motociclos, pudemos colaborar com a e-Yan OSAKA para verificar as especificações comuns das baterias substituíveis. Estamos cientes de que ainda há questões a serem resolvidas na disseminação das motas elétricas, e continuaremos a trabalhar no aperfeiçoamento do ambiente de utilização dos nossos clientes nas áreas onde cada empresa pode cooperar”, afirmou Noriaki Abe, diretor executivo da Honda.

O consórcio não compartilhou as especificações técnicas sobre as baterias intercambiáveis, mas existe a expectativa de que tenham por base as baterias amovíveis das scooters elétricas Honda PCX e Benly.

O objetivo do consórcio entre a Honda, Yamaha, Suzuki e Kawasaki é evitar o estabelecimento de diferentes padrões de baterias e sistemas de carregamento ou outras infraestruturas, que desincentivem a adoção de motas elétricas por parte dos utilizadores.

Híbridos plug-in da Volvo ‘na trilha dos glaciares’

A equipa Alpi 2020 irá concluir este mês o projeto ‘Sulle tracce dei ghiacciai’ (‘Na trilha dos glaciares’) a bordo de uma frota de veículos híbridos plug-in da Volvo – o XC60 T8 e o XC40 T5 – todos na cor branca.

Este é um projeto fotográfico-científico que, em dez anos, tem vindo a criar o maior arquivo mundial de fotos comparativas do estado dos principais recursos gelados do planeta.

As viaturas Volvo irão garantir uma mobilidade sustentável e limpa à equipa, nos exigentes Alpes. A equipa Alpi 2020 é constiuída por fotógrafos e especialistas que têm vindo a recolher imagens e dados científicos sobre as condições atuais do gelo neste sistema montanhoso. Monte Bianco, Gran Paradiso, Monte Rosa, Bernina, Ortles-Cevedale, Adamello, Dolomiti e Alpi Giulie são os destinos desta etapa final. 

De referir que, ao longo do percurso, a equipa tem vindo a realizar alguns eventos de sensibilização junto da opinião pública sobre a questão das alterações climáticas. Com o mesmo propósito, após o término da expedição, está prevista uma fase de divulgação com atenção especial às escolas e aos jovens.

O Volvo XC40 T5 da expedição

O compromisso ambiental da Volvo

A Volvo apresentou, no ano passado, um dos planos ambientais mais ambiciosos da indústria automóvel.

A marca assumiu como um dos seus objetivos principais uma redução da sua pegada de emissões de carbono em 40% entre os anos de 2018 e 2025, um objetivo concreto que se insere num plano mais amplo, através do qual a marca sueca pretende transformar-se numa empresa com impacto climático neutro em 2040.

O plano da Volvo Cars vai além da redução das emissões de escape através da eletrificação, englobando as emissões dos processos de produção, a cadeia de fornecedores e a utilização de material reciclado.

“Estamos a transformar a nossa empresa não somente através de ações simbólicas mas sim de medidas concretas. Na Volvo Cars queremos mudar as variáveis que conseguimos controlar ao nível das nossas operações e das emissões de escape dos nossos automóveis. Mas queremos também mudar as variáveis onde podemos ter alguma influência, ao chamarmos a atenção dos nossos fornecedores e do sector da energia para se juntarem a nós com vista a obtermos um futuro com um impacto climático neutro”, afirma Håkan Samuelsson, Chief Executive da Volvo Cars.

Para conseguir, até 2025, uma redução de 40% do nível de emissões de CO2, a Volvo estabeleceu diversas metas em diferentes áreas operativas. Já anteriormente, a empresa havia anunciado que pretende ter, em 2025, 50% do total das suas vendas mundiais em versões eletrificadas, o que representaria uma redução de 50% das emissões por automóvel entre os anos de 2018 e 2025.

Outros objetivos para 2025 incluem uma redução de 25% das emissões relacionadas com a cadeia global de fornecimento, a utilização de 25% de plástico reciclado em cada novo automóvel e uma redução de 25% nas emissões geradas pelas operações globais de produção e logística.

A Volvo foi o primeiro dos construtores automóveis tradicionais a anunciar um compromisso total com a eletrificação, com a substituição plena da sua gama de automóveis com motor de combustão interna.

Fonte: Volvo Cars

InMotion V11: o monociclo elétrico com suspensão que atinge 50 km/h

O InMotion V11 leva o conceito de monociclo a um outro nível. Anunciado em abril, este monociclo elétrico incorpora uma bateria de de 84 V, um motor de 2,2 kW – que, na verdade, atinge 3 kW – e suspensão a ar, sendo capaz de rodar a uma vertiginosa velocidade de 56 km/h. A autonomia é de cerca de 120 quilómetros.

No vídeo produzido pelo Electric Unicycle Collective, um grupo independente que trabalha com várias empresas para promover os benefícios do monociclo elétrico como veículo para as deslocações diárias.

Apesar da sua reputação de ‘brinquedos’ e do processo de aprendizagem desafiante, os monociclos elétricos são, na verdade, uma forma de mobilidade muito conveniente, que podem viajar a velocidades semelhantes às atingidas pelas bicicletas e scooters elétricas, mas tendo dimensões muito menores, sendo por isso mais portáteis.

‘Ecoxiita’: não, obrigado!

Opinião de José Carlos Pereira

Começo por dizer que este artigo de opinião me vincula apenas a mim, como pessoa, e não as entidades com as quais possa ter relação. E isto porque, embora com formação-base em Engenharia do Ambiente, sou um ‘antiecoxiita’ desde sempre. 

E julgo ser aí que reside um dos problemas de todos os ativistas relacionados com temas do ambiente. Porque, se não o são, assim parecem em muitas causas que defendem! Ou seja, o seu extremismo é o que leva a que, muitas vezes, não sejam ouvidos. Uma moderação com um espírito mais negociador poderia conduzir a melhores resultados para todos.

‘Sustentabilidade’ implica deixar o planeta e os seus recursos a um nível que não comprometa a sua utilização pelas gerações vindouras. E eu, desde que me cruzei com este conceito há 30 anos, inverto sempre esta frase para: “deixem pessoas melhores e de certeza que deixarão um mundo melhor”. Logo, a questão não reside no planeta, mas sim na natureza humana, isto é, nas pessoas e na sua consciencialização para uma ação diferente, como se de uma melhor versão de si mesmas se tratasse. Elas devem ser parte da solução para uma “economia mais verde e circular”, além de comprometidas na solução.

Note-se que a sustentabilidade, para além do pilar ambiental, deve ter em conta os pilares económico e social – como em qualquer tripé, se lhe faltar um dos ‘pés’, cai. E o mundo não anda todo à mesma velocidade, existindo países e regiões que não têm a educação e o potencial de financiamento de políticas que caminhem para uma verdadeira sustentabilidade.

Deveríamos ter uma visão mais holística para conceitos como mobilidade, eletrificação automóvel, hidrogénio, além de conceber as novas tecnologias como um meio e não como um fim, ou um caminho que não se pode contestar. Para não falar num “green deal” europeu insustentável, que nos tentam vender, associado a uma carga fiscal absurda que o possa manter. Contraditório e espírito crítico precisa-se!

Entretanto, sobre o lado positivo da sustentabilidade gostaria de partilhar três reflexões: (1) adotar ‘medidas verdes’ em casa e nas empresas traz resultados económicos (há medidas baratas de implementar e que provocam retorno numa análise custo-benefício); (2) é um mito que reduza obrigatoriamente o conforto e não é uma moda ou tendência temporária; logo, deveria estar na base da formação e educação da população mais jovem; (3) não necessita de muita inovação para provocar resultados e não deveremos estar à espera de leis ou de governos para sermos agentes transformadores com movimentos de cidadania ativa.

E habituem-se, pois temas como a descarbonização da economia, a promoção da economia circular e a valorização do território e do capital natural vão estar na ordem do dia nos próximos tempos. Seja pela neutralidade carbónica, pela concretização do Plano Nacional de Energia e Clima e suas metas para 2030, seja devido ao alinhamento de vários planos (alterações climáticas e economia circular) com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu. 

Para o leitor mais atento, não gostaria de terminar deixando uma ancoragem na negatividade do movimento (bem pelo contrário), mas sim nos seus benefícios em geral. Não quero é que nos seja imposto como uma doutrina, mas sim como uma consciencialização e compromisso para a mudança. 

José Carlos Pereira é engenheiro do ambiente, com MBA Executivo em Gestão Empresarial. É business expert, consultor, formador e speaker na área comercial e de negócios internacionais.

EDP e UVE estabelecem parceria

A EDP Comercial acaba de se tornar o parceiro de referência da UVE, a associação que representa e aconselha os utilizadores de veículos elétricos em Portugal. Esta parceria reforça a aposta da EDP Comercial na informação e esclarecimento dos utilizadores de veículos elétricos sobre a mobilidade elétrica, procurando potenciar meios e recursos para apoiá-los, e aos consumidores no geral, a tomarem decisões mais conscientes e sustentáveis no que toca à mobilidade.

Como parceiro estratégico exclusivo da UVE no setor da energia e mobilidade elétrica, a EDP Comercial vai lançar brevemente campanhas e benefícios no que toca às soluções de energia dentro e fora de casa, para os associados UVE. Desta forma, pretende-se facilitar, por exemplo, o carregamento de veículos, dentro e fora de casa, assim como apoiar na transição para uma condução a combustão, para uma experiência mais eficiente e amiga do ambiente.

“Esta parceria pretende dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver no âmbito da mobilidade elétrica e no apoio da transição energética dos nossos clientes, e tem como objetivo o apoio ao crescimento e desenvolvimento do setor no ponto de vista do cliente. Enquanto empresa que quer liderar a transição para a mobilidade elétrica no nosso país, faz-nos todo o sentido sermos parceiros da UVE para que, juntos, possamos acelerar este caminho elétrico e descarbonizado”, destaca António Coutinho, administrador da EDP Comercial.

Neste ano de 2020 em que vamos comemorar cinco anos de atividade, era um dos objetivos da nossa Associação a realização de uma Parceria Estratégica que nos permitisse consolidar a UVE, criar melhores condições para podermos trabalhar e receber os nossos associados, facilitar a realização de reuniões com as várias entidades ligadas à mobilidade elétrica, assim como atingir os objetivos que definimos para este ano de 2020, e, muito importante, oferecer a todos os nossos associados um conjunto de vantagens e benefícios, no carregamento dos seus veículos elétricos fora de casa, no consumo de energia elétrica nas suas casas, na aquisição de equipamentos de carregamento em casa ou no condomínio, assim como um conjunto de inovações em que iremos colaborar com o nosso novo parceiro estratégico, a EDP Comercial“, refere Henrique Sánchez, presidente do conselho diretivo da UVE.

Fonte: EDP e UVE