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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Jeep Wrangler 4xe disponível para encomenda

As encomendas para a versão Híbrida Plug-in 4xe do ícone da Jeep, o Wrangler, já se encontram abertas no mercado nacional.

De acordo com a Jeep, esta é a “mais potente, eficiente, ecológica e tecnologicamente avançada versão do Wrangler” e representa um marco na evolução rumo à eletrificação de toda a gama. A marca pretende introduzir no mercado pelo menos uma versão elétrica ou eletrificada de cada modelo Jeep nos próximos anos. 

Tecnologicamente mais avançado do que as versões com motor de combustão interna (ICE), o 4xe Híbrido Plug-in é o Wrangler “mais capaz” até agora lançado na Europa. Oferece potência combinada máxima de 380 cavalos, graças ao acoplamento de dois motores elétricos, um pacote de baterias de alta tensão, um motor a gasolina de 2 litros sobrealimentado e transmissão automática de oito velocidades TorqueFlite. O grupo motopropulsor híbrido plug-in oferece opção de condução em modo 100% elétrico com autonomia até 50 quilómetros. Com um consumo de combustível de cerca de 3,5 litros/100 km em modo híbrido, o modelo consegue acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 6,4 segundos.

A tecnologia 4xe abre novas possibilidades off-road, com tração integral em modo exclusivamente elétrico e conteúdos técnicos ‘Trail Rated’ que, dependendo do nível de equipamento, incluem dois sistemas de tração integral permanente, ativa e selecionável, com Command-Trac e Rock Trac, eixos Dana de última geração, bloqueio elétrico dos eixos dianteiro e traseiro Tru-Lock, diferencial autoblocante Trac-Lok e desconexão eletrónica da barra estabilizadora dianteira.

O equipamento tecnológico de série inclui sistema UconnectTM NAV com ecrã tátil de 8,4”, integração de smartphone com Apple CarPlay e Android Auto para conectividade a bordo (como monitorização no smartphone de parâmetros do veículo por meio da app MY Uconnect) e visor TFT de 7”.

Os conteúdos de segurança de série incluem Monitorização do Ângulo Morto com Deteção de Veículos em Aproximação Posterior, Câmara de Marcha Atrás, Controlo de Estabilidade Eletrónico (ESC) com Sistema Reboque com Anticapotamento (ERM), Assistente de Estacionamento dianteiro e traseiro e Keyless Enter ‘N Go™. Os conteúdos opcionais incluem Cruise Control Adaptativo, Prevenção de Colisão Frontal Plus e nova câmara dianteira (de série no Rubicon). 

Uma plataforma digital específica, que oferecia aos primeiros clientes de mercados europeus selecionados a oportunidade de manifestarem antecipadamente o seu interesse na versão exclusiva ‘First Edition’, viu cerca de dois mil clientes europeus efetuarem a pré-reserva da versão de lançamento do Jeep Wrangler 4xe Híbrido Plug-in.

O modelo está disponível em três níveis de equipamento – Sahara 4xe e Rubicon 4xe, além da exclusiva edição ’80th Anniversary’–, com novos modos de condução eletrificados (Hybrid, Electric e E-Save) e soluções para carregamento público e doméstico com easyWallbox. No preço do Jeep Wrangler 4xe Híbrido Plug-in está ainda incluído o ‘Jeep Wave’, o novo programa de fidelização e apoio ao cliente que oferece uma série de serviços e benefícios, incluindo as quatro primeiras intervenções de manutenção programada nos concessionários Jeep e assistência em viagem 24/7.

Uber, Nissan e LeasePlan juntam forças para acelerar mobilidade sustentável

A Uber anunciou mais uma iniciativa do seu programa de sustentabilidade, permitindo agora aos motoristas parceiros de Portugal terem a possibilidade de aceder a veículos elétricos a preços mais vantajosos, através das soluções leasing da Nissan e de renting da LeasePlan.

Em 2020, a Uber anunciou o compromisso global de tornar-se numa plataforma de mobilidade de zero emissões até 2040, em 10.000 cidades e seis continentes, com 100% das viagens a serem realizadas através de Veículos Zero Emissões (VZE), transportes públicos e micromobilidade. Até 2025, 50% do total dos quilómetros percorridos na plataforma da Uber em sete capitais europeias (Lisboa, Amsterdão, Berlim, Bruxelas, Londres, Madrid e Paris) serão realizados em VZE.

Desde julho de 2020 que a Uber apenas aceita novos operadores que utilizem veículos elétricos nas maiores cidades do país, como é o caso das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, e distritos de Braga e Faro.

Em 2016 a Uber lançou pela primeira vez o produto Uber Green, com veículos 100% elétricos, e escolheu Portugal para a sua estreia. A empresa irá continuar a expansão do Uber Green em toda a Europa, crescendo das atuais 37 cidades para 60 cidades até ao final de 2021. Atualmente, o Uber Green está disponível nas cidades de Lisboa, Porto, Algarve, Coimbra, Braga e Aveiro. Esta opção oferece aos passageiros viagens 100% elétricas, serviço que apresenta o mesmo preço de um UberX.

Em Portugal, já foram realizadas mais de 7 milhões de viagens 100% elétricas através do Uber Green e a empresa estima que as viagens feitas por veículos elétricos através da aplicação já pouparam 9 mil toneladas de emissões CO2, o que equivale a 37 mil viagens de avião entre Lisboa e Nova Iorque.

Agora, em parceria com a Nissan e a LeasePlan, com o objetivo de acelerar a mobilidade sustentável em Portugal, o novo programa irá permitir aos motoristas parceiros de todo o país acederem de a veículos elétricos, como o Nissan Leaf, em condições mais vantajosas, através das soluções leasing da Nissan e de renting da LeasePlan, com todos os serviços incluídos e ainda a oferta de um pacote de 1.700 minutos grátis nos postos de carregamento da startup portuguesa Power Dot.

A Uber oferecerá também incentivos até 850 euros por cada veículo elétrico adicionado na plataforma. Este incentivo está disponível para a substituição de veículos a combustão por qualquer modelo de veículo elétrico.

Schneider Electric luta contra a perda de biodiversidade

A Schneider Electric, empresa líder global na transformação digital da gestão de energia e automação, anunciou recentemente um conjunto de ações destinadas a proteger e a restaurar a biodiversidade, ameaçada em muitas zonas do planeta.

No ano passado, o Grupo comprometeu-se a lutar contra a perda de biodiversidade, tendo sido reconhecida pela Corporate Knights como a empresa mais sustentável do mundo. Agora, no âmbito do Dia Internacional da Biodiversidade, apresentou os passos concretos que pretende tomar relativamente a esse compromisso, nomeadamente alcançar uma perda líquida nula de biodiversidade nas suas operações até 2030, bem como a implementar programas de preservação e reparação da biodiversidade nas várias instalações da empresa.

O ritmo preocupante a que ocorre a perda de biodiversidade e degradação do meio ambiente, juntamente com as alterações climáticas, têm-se tornado temas cada vez mais urgentes – que não só prejudicam ecossistemas locais e espécies em particular, como também, em última análise, pode levar a graves problemas a nível de segurança alimentar e a outros desafios para as sociedades, economias e empresas de todo o mundo.

De acordo com a Schneider Electric, enfrentar este tema requer uma ação concertada – e as empresas têm a responsabilidade de assumir um papel nela. Na perspetiva de Oliver Blum, Chief Strategy and Sustainability Officer da empresa, é urgente “fazer um balanço do impacto que temos na natureza e na biodiversidade, mas será preciso muito mais do que isso para preservar e recuperar o nosso ecossistema”. Blum acrescenta que também é “fundamental quantificar a utilização de recursos e estabelecer metas ambiciosas, mas o sucesso virá de ações concretas e imediatas que não comprometam as nossas necessidades nem as das gerações futuras”.

Assim, a Schneider Electric compromete-se a quantificar e publicar regularmente o seu impacto na biodiversidade; alcançar uma perda de biodiversidade nula nas suas operações diretas até 2030, e alinhar os objetivos de biodiversidade com a ciência e desenvolver soluções e tecnologias que contribuam para a preservação da biodiversidade, otimizando a utilização de recursos ao longo de todo o seu ciclo de vida.

Além disto, estão dispostos a estabelecer parcerias com fornecedores para eliminar os plásticos de utilização única das embalagens, promover o recurso a cartão reciclado e ajudá-los a reduzir significativamente as suas emissões de CO2 e, ainda, estabelecer parcerias com ONGs e fundos de investimento, bem como envolver colaboradores e parceiros em iniciativas locais – tais como assegurar que todas as suas infraestruturas implementam programas de preservação e restauração da biodiversidade, e que as instalações localizadas em áreas com escassez de água implementam planos de conservação de água.

Desafios da mobilidade elétrica – uma resenha mais GREEN! - Opinião de José Carlos Pereira

Desafios da mobilidade elétrica – uma resenha mais GREEN!

Opinião de José Carlos Pereira

A Greenfuture assume-se hoje como um dos maiores ‘veículos’ de conteúdo da mobilidade elétrica e de um futuro mais verde em Portugal. E eu tento, no que sei, simplificar o complicado nestas temáticas; e isso é servir. Na brincadeira, digo muitas vezes que são os meus “3 cêntimos de contributo”!

Acima de tudo, tento que pensemos um pouco mais sobre estes temas – seja em termos de conceitos seja de comportamentos. Quais são realmente os drivers desta transformação? É a esta pergunta que tento dar resposta nos meus artigos de opinião.

Ora, vejamos: nada acontece por acaso. Mais do que uma ‘era de mudança’, será que estamos a atravessar uma ‘mudança de era’? Eu julgo que sim! Daí que, neste artigo, faça esta resenha dos meus contributos (se me permitem!). Já dizia Henry Ford: “Pensar é capaz de ser o trabalho mais difícil que existe, talvez por isso tão poucos o façam”.

Claro que ninguém se distingue dos outros por saber ou pensar, mas sim por fazer. É na ação e na execução que estão o valor e os resultados. Vamos a isto?

Não ser um ‘ecoxiita’: ‘Sustentabilidade’ implica deixar o planeta e os seus recursos a um nível que não comprometa a sua utilização pelas gerações vindouras. E eu, desde que me cruzei com este conceito há 30 anos, inverto sempre esta frase para: “deixem pessoas melhores e, de certeza, deixarão um mundo melhor”.

Mobilidade e criatividade: Há muito a fazer no que diz respeito à sustentabilidade, e quem identificar e conseguir ler as tendências poderá ter grandes oportunidades para aproveitar (as melhores oportunidades surgem da resolução de grandes problemas). A falta de espaço nas cidades é um problema; a mobilidade elétrica não é suficiente como solução, mas a mobilidade partilhada e os transportes públicos podem ser um caminho nesse sentido. Os tempos que estamos a viver podem fazer com que utilizemos os nossos recursos de forma mais racional, além de que há soluções que a tecnologia já nos faculta, mas que não estamos ainda a vislumbrar.

A maturidade da mobilidade elétrica: Uma vez que tenho uma veia ligada à formação e qualificação, diagnostico uma carência (logo, oportunidade) na formação de recursos humanos altamente qualificados nesta área da ME (Mobilidade Elétrica), e este recurso será extremamente importante para o sucesso do setor em Portugal. Assim, torna-se necessário que o país tenha a capacidade de, nas várias modalidades formativas, efetuar ajustes que permitam capacitar e formar recursos humanos que respondam às atuais exigências. 

Os automóveis e o mundo pós-pandémico: O excesso de pessoas a conduzir o seu automóvel privado, evitando o transporte público, pode significar mais do que apenas impactos ambientais e de infraestrutura. No limite, pode até ser mais uma barreira à recuperação de economias. Será, por isso, fundamental encontrar, em 2021, formas de incentivar a utilização mais ativa do transporte público. Poderemos, então, afirmar que esta pandemia afetou diretamente a forma como utilizamos os automóveis: a tendência será aumentar a circulação de veículos individuais devido a questões de distanciamento físico, ignorando, assim, a mobilidade e a sustentabilidade.

Como vender automóveis no ‘novo hoje’?: Temos de ter um novo modelo de abordagem comercial. Novos canais de venda. A transformação digital terá de ser abrupta. O estar em vários canais e no online é um caminho – trabalhar o virtual selling e o social selling. E nada de lentidão: a velocidade de adaptação é muito importante. O que não fizermos na reformulação de processos comerciais, hoje, pode provocar resultados dramáticos amanhã, pois estes tempos incertos e voláteis vão continuar por muitos meses. Existe, então, uma clara oportunidade para repensar a estrutura, o controlo da operação, o que gera fluxos de caixa e liquidez (modelos, marcas, equilíbrio entre novos, combustão, elétricos, usados e seminovos); reestruturar a oferta por segmento ou rentabilidade; adaptar as condições comerciais… alterar o modelo de abordagem.

O ‘carro elétrico’ é rei e ‘menos energia’ é rainha: Antes mesmo de uma eletrificação massiva, convém colocar a questão: de onde virá toda a energia para alimentar os VE (Veículos Elétricos)? Eles são, efetivamente, mais verdes no seu modelo atual de cadeia de consumo de energia, mas a adoção massiva que se pretende só pode fazer sentido como parte de uma reformulação de todo o sistema de energia. Porque estudei (muito lá atrás!) termodinâmica, relembro de forma simples a sua segunda lei: para cada unidade de energia térmica que realmente se coloca em operação de algum equipamento, aproximadamente outras duas unidades acabam por ser desperdiçadas (perdidas) na forma de calor. Logo, a forma como não utilizamos energia é quase tão importante como a forma como a utilizamos. Já tinha pensado nisto?

Qual é a questão: veículos elétricos, ou utilização de veículos?: Nem uma coisa nem outra. O desafio – que prefiro não chamar ‘problema’, para ser mais soft – são mesmo as pessoas e os seus comportamentos. E o comportamento humano, no que diz respeito à necessidade de posse e de utilização intensiva de veículos individuais, é difícil de explicar. A libertação da cultura do carro requer pensar a mobilidade, das bicicletas ao pedonal, com ênfase muito maior no transporte público. E, acima de tudo, um reconhecimento de que o espaço das cidades mais inteligentes (smart cities) deve pertencer às pessoas, não aos veículos. Ou seja, políticas que reduzam a quantidade de veículos em certas zonas podem ser mais eficazes do que políticas que incentivem a adoção dos VE. E não estou a ser cínico nem a tentar colocar em causa a estratégia dos fabricantes e das grandes marcas automóveis. Bem pelo contrário: sei que têm investido umas centenas de milhares de milhões de euros para criar um futuro mais elétrico e, para os próximos anos, têm em plano lançar centenas de novos modelos elétricos. 

Faz sentido? Se fizer, vamos então juntos nesta viagem em segurança, confortáveis e, preferencialmente, com uma mobilidade mais green. A decisão é sempre sua, porque, como diz António Damásio, “somos máquinas de sentimentos que pensam, e não máquinas racionais que se emocionam”.

Minuto AutoMagazine: DS 7 Crossback E-tense 4x4 plug-in

Minuto AutoMagazine: DS 7 Crossback E-tense 4×4 plug-in

Ensaiámos o DS 7 Crossback E-tense 4×4 plug-in. Esta é a segunda aposta eletrificada da marca francesa e o seu primeiro modelo híbrido.

DS 7 Crossback E-tense 4×4 plug-in:

Potência (Combinada): 300 cv 

Bateria: 13.2 kWh

Autonomia (modo elétrico; WLTP): 58 km

Aceleração (0-100 km/h): 5,9 segundos

Velocidade máxima: 235 km/h

Tração: integral

Emissões CO2: menos de 30 g/km

Consumo: 1,4l /100km

Preço: desde 57.950€

Vilamoura na corrida para a descarbonização da mobilidade automóvel

A Inframoura, empresa de infraestruturas, pretende promover a ampliação da rede atual de postos de carregamento de veículos elétricos no município de Vilamoura, no âmbito da Estratégia Municipal de Mitigação e Adaptação às Alterações Climáticas do Concelho de Loulé (EMAAC).

A empresa tenciona criar uma “rede coerente, fiável e de elevada qualidade de serviço ao cidadão”, através do estabelecimento de postos de carregamento em regime de exclusividade na via pública, por um período de 15 anos, devidamente integrada na rede nacional Mobi.e. O objetivo é proporcionar aos utilizadores uma melhor qualidade de serviço e facilitar, em simultâneo, a transição tecnológica e energética na mobilidade local.

Desde agosto de 2018, a Inframoura disponibiliza um conjunto de seis postos de carregamento no centro de Vilamoura e Vila Sol – cinco de carregamento normal e um de carregamento rápido –, encontrando-se neste momento em fase final a implementação do sétimo posto de carregamento na alameda da praia de Vilamoura.

Adicionalmente, projeta-se a ampliação da rede no âmbito do contrato de concessão, a contar com um mínimo de 16 postos de carregamento e um máximo de 23 postos de carregamento no espaço público pelo qual a Inframoura é responsável.

Este projeto está em consonância com o crescimento do número de veículos elétricos a circular nas estradas algarvias, exigindo um aumento da infraestrutura para que a sua utilização seja viável. 

BMW Definition CE 04 ‘apanhada’ em Barcelona

A BMW Definition CE 04 é a mais recente mota elétrica do fabricante alemão e todos os sinais apontam para que esta scooter entre em produção brevemente. 

Revelada pela primeira vez como protótipo em novembro de 2020, a BMW Definition CE 04 destaca-se pela sua aparência marcante, uma atualização do design da scooter BMW C Evolution.

Ainda que a marca não se tenha pronunciado sobre este novo modelo, a verdade é que a sua scooter elétrica foi vista em fase de testes na cidade de Barcelona, em Espanha. Foi possível verificar que o design se manteve fiel ao protótipo original, ainda que se notem algumas atualizações de carácter mais prático e desportivo.

O para-choques traseiro em forma de barbatana de tubarão foi substituído por um para-choques de scooter mais realista, onde está colocada a matrícula. Foram também adicionados novos piscas e novas luzes, bem como um novo par de espelhos. Um ecrã de 10,25 polegadas parece ter entrado no modelo de produção.

A BMW ainda não mencionou preços nem outras especificações técnicas ou de design, mas prevê-se que o seu lançamento esteja para breve.

Volvo leva os primeiros autocarros elétricos a norte do Círculo Polar

Os autocarros elétricos da Volvo serão os primeiros a operar a norte do Círculo Polar Ártico, já a partir deste verão setentrional.

Agendada para começar a operar na cidade norueguesa de Bodø, situada a mais de 16 horas a norte da capital, Oslo, a nova frota elétrica de transporte público da cidade consistirá em 31 autocarros elétricos, que servirão uma população de aproximadamente 50.000 habitantes.

A frota será constituída por 17 modelos Volvo 7900 Eletric de 12 metros e 14 autocarros articulados elétricos, que podem transportar até 120 passageiros.

A Volvo aproveitou a oportunidade para sublinhar os esforços da empresa para testar sua linha de autocarros elétricos. Marie Carlsson, diretora de desenvolvimento de negócios da Volvo Buses afirmou que enquanto “um dos principais fornecedores globais de soluções para mobilidade elétrica, devemos ser capazes de atender aos requisitos e expectativas de nossos clientes, independentemente de onde operam”. 

Por isso mesmo, para além dos seus testes em clima frio, a Volvo também testou o seu Volvo 7900 totalmente elétrico nas cidades espanholas de Saragoça, Santander e Madrid em julho de 2020, com a temperatura ambiente durante o período de teste a exceder por vezes os 40°C. Na Cidade do México também está a ser testado um Volvo 7900 totalmente elétrico, que circulará nas estradas da capital mexicana durante seis meses.

Além dos testes às condições ambientais – que garantem à empresa entregar as melhores soluções para uma gama de requisitos diferentes –, a Volvo também está comprometida com o “conforto e segurança dos passageiros” acrescentou Marie.

A infraestrutura de carregamento para o projeto será entregue pelo conglomerado sueco-suíço de eletrificação e automação ABB, que dispõe de uma gama de carregadores elétricos de autocarros, que podem ser instalados em itinerários ou em depósitos de autocarros.

Opel Vívaro-e HYDROGEN: elétrico plug-in com pilha de combustível

A Opel revelou o seu novo veículo comercial elétrico que permite reabastecimentos rápidos: o Opel Vivaro-e HYDROGEN.

Este é um veículo elétrico plug-in equipado com pilha de combustível, que garante capacidade máxima de transporte de 6,1 metros cúbicos (a mesma das versões com motor diesel ou motorização elétrica a bateria), permitindo o reabastecimento com hidrogénio feito em apenas três minutos, sensivelmente o mesmo tempo necessário para abastecer um veículo convencional com motor de combustão. A autonomia é superior a 400 quilómetros (WLTP1). O Vivaro-e HYDROGEN estará disponível em dois comprimentos de carroçaria: 4,95 e 5,30 metros e conta com duas portas deslizantes.

Michael Lohscheller, CEO da Opel, defende que “o hidrogénio pode vir a ser o elemento central de um futuro sistema energético integrado e eficiente, livre de combustíveis fósseis”.

Com a pilha de combustível capaz de debitar uma potência de 45 kW, o Opel Vivaro-e HYDROGEN consegue assegurar uma condução contínua em autoestrada, enquanto a bateria de iões de lítio de 10,5 kWh, colocada debaixo dos bancos dianteiros, disponibiliza a potência máxima quando esta é necessária, por exemplo, nos arranques e durante as fases de aceleração.

O conceito plug-in com pilha de combustível do Vivaro-e HYDROGEN permite a integração do pack das células de combustível junto com o motor elétrico de tração no compartimento sob o capô dianteiro do veículo de produção. Para além disso, a bateria do Vivaro-e BEV (Battery Electric Vehicle) é substituída por três depósitos de hidrogénio de 700 bar de pressão. Graças a uma eficiente utilização do espaço, a versão elétrica alimentada a bateria transforma-se num veículo comercial ligeiro elétrico, com pilha de combustível, sem ser necessário realizar quaisquer modificações na carroçaria e sem qualquer influência no volume de carga disponível, que é de 5,3 a 6,1 m3, ao mesmo tempo que a capacidade de carga útil sobe para 1100 kg.

A bateria recebe, igualmente, energia proveniente da travagem regenerativa, enquanto a tecnologia plug-in oferece a possibilidade de carregar a bateria externamente se necessário, por exemplo, numa estação de carregamento, providenciando 50 quilómetros de autonomia.

O Vivaro-e HYDROGEN vai ser produzido pela Opel Special Vehicles, em Rüsselsheim. A entrega das primeiras unidades a clientes de frota está agendada para o próximo outono.

Equipa de Harvard projeta bateria de lítio de estado sólido estável e duradoura

Uma equipa da Universidade de Harvard desenvolveu uma bateria de estado sólido que permite alcançar uma densidade de corrente ultra-alta sem penetração de dendrites de lítio. O estudo foi publicado na revista Nature.

Um grande desafio com as baterias de lítio é a formação de dendrites, ou pequenos filamentos de fibra de lítio, na superfície do ânodo. Estas estruturas semelhantes a agulhas formam-se no eletrólito e perfuram o separador, provocando o curto-circuito da bateria e até mesmo incêndios.

Embora se espere que os eletrólitos de estado sólido suprimam a formação de dendrites, fissuras microscópicas podem frequentemente ocorrer durante a montagem das baterias ou ciclos de longa duração. Uma vez formadas as fissuras, a penetração de dendrites de lítio é inevitável, segundo os investigadores.

Para superar este desafio, a equipa, concebeu uma bateria multicamadas, como uma sanduiche de diferentes materiais e diferentes estabilidades entre o ânodo e o cátodo. Esta bateria multicamadas e multimateriais impede a penetração de dendrites de lítio – não pára completamente o fenómeno, mas controla-o.

O primeiro eletrólito é mais estável com lítio, mas propenso à penetração de dendrites. O segundo eletrólito é menos estável, mas parece imune às dendrites. Neste desenho, as dendrites podem crescer através do grafite e do primeiro eletrólito, mas são parados quando atingem o segundo.

A bateria tem ainda capacidade de se ‘curar’, uma vez que a sua química permite-lhe preencher as fendas criados pelas dendrites, e tem uma vida útil mínima de 10.000 ciclos.

Um dos investigadores salienta que “este projeto mostra que as baterias de estado sólido de metal de lítio podem ser competitivas com as baterias de iões de lítio. E a flexibilidade e versatilidade de nosso design multicamadas torna-o potencialmente compatível com os procedimentos de produção em massa na indústria de baterias”.