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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Chocolate branco sueco

Nesta edição, testamos o Polestar 2 Long Range Dual motor perfomance. Pelo nome sabemos que se trata da melhor versão do modelo 2, que tem 472 cavalos e os 0 aos 100 km/h são feitos em 4.2 segundos!!! Vamos ver quais são os argumentos deste chocolate branco sueco, que promete muito!

Em 2019, foi quando a Polestar decidiu entrar no jogo dos elétricos, com o seu segundo modelo, o Polestar 2, um carro 100% elétrico. Um carro versátil, de 4 portas e uma mala. Este foi o primeiro carro da Polestar a ter uma produção em massa. O segundo foi o primeiro carro elétrico da marca de Gotemburgo e também o primeiro carro a ser fabricado em Luqiao, na China. Este Polestar só chegou a Portugal a meio de 2022, devido à estratégia da marca que queria lançar os seus modelos gradualmente nos mercados, mas nos mercados mais importantes foi lançado em 2021.Quando saiu, foi dos primeiros carros a ter um sistema Android, o que nessa altura era uma novidade na indústria automóvel, agora parece uma coisa muito normal, mas em 2021 não era comum.

Em 2024, tivemos um facelift com poucas mudanças: na frente deixamos de ter uma grelha e passamos a ter uma peça de plástico, a que a Polestar chama a smart zone. Esta zona agrega todos os sensores da frente do carro. Na minha opinião, esta frente ficou mais bonita que a anterior, pois dá-lhe um design mais clean. Outra alteração que tivemos, foi a tração que passou para trás, ao contrário do modelo de 2021 que tinha tração à frente. Mas a maior novidade não está visível, são as baterias. Estas tiveram um aumento na sua capacidade, pois no passado, tínhamos baterias de 63 kWh e de 78 kWh, temos agora 72 kWh e de 82 kWh, consequentemente, as potências também aumentaram. Antes começavam nos 163 kW, agora começam nos 200kW. As autonomias também aumentaram. Continuando nas mudanças, temos novas cores, novas jantes e com nomes novos, No interior também há novidades.

Exterior

O exterior do carro é muito bem conseguido. Temos um automóvel mais alto que os seus concorrentes, pois a Polestar, sabendo que o mercado gosta de carros altos, decidiu tentar agradar a gregos e a troianos. Na frente, continuamos a ter o mesmo formato de faróis do Polestar 1, temos uns vincos nas partes laterais do capot que lhe dão um design de robustez. Uma das imagens de marca do Polestar é o sítio onde coloca a denominação do modelo/capacidade da bateira e potência em quilowatts que é no fundo das portas da frente, é um sítio bastante diferente para colocar, mas destaca-se pela diferença. Temos uns vincos nas cavas das rodas que lhe dão um certo charme e vinco muito pronunciado nas partes inferiores das portas. Um detalhe muito polémico é o puxador de porta! Acredito que o leitor está a pensar, mas o que é que o puxador de porta tem assim de tão polémico? Como sabemos um carro elétrico tem que ser hiper eficiente, tudo num carro elétrico tem de ser otimizado para ser eficiente e os puxadores de porta são uma peça chave para essa eficiência. Vejamos, então, os seus concorrentes: Tesla Model 3, puxadores “escondidos” na porta; Bmw I4, estão embutidos na porta; Byd Seal, estão “escondidos”, mas o 2 tem-nos para fora. Até o Polestar 3 tem os puxadores “escondidos”, sem falar do Polestar 4 que segue a mesma filosofia. O que é certo é que os puxadores de porta ajudam a ter eficiência.

Na mala, temos 405 litros de capacidade, é um espaço amplo. Na frente, temos um frunk de 41 litros ideal para colocar os cabos. Rebatendo os bancos, temos 1049 litros. Podemos abrir a mala de quatro

formas: chave, botão no interior, pé e da maneira convencional.

Interior

Nos bancos traseiros, temos um espaço q.b.. Eu, com o meu humilde 1,74m, não tive problemas no que toca ao espaço para as pernas, quanto ao espaço para a cabeça, podia ser melhor, pois, como temos um teto panorâmico, a habitabilidade da cabeça sai um bocadinho prejudicada, mas, durante os dias que tive o 2. andei com um ocupante com 1,85m e ele não teve problemas. Temos saídas de ar traseiras e podemos ter bancos aquecidos. Na frente, somos brindados com uma qualidade de construção muito boa e um requinte a bordo. A começar pelo bater de porta (e se há coisa a que eu dou muita importância é ao bater de porta), é sólido, muito sólido. O carro é bem construído, é um carro sueco. Todas as zonas onde tocamos têm um ótimo material, ou é tecido ou é material emborrachado, ou então é pele, só nas zonas inferiores do interior é que plástico duro. Todos os compartimentos para guardar as coisas têm uma borracha, os das portas são revestidos com veludo. Consola central, não mexe um milímetro, é bem montada! Mas também há críticas, nomeadamente as saídas de ar do tabliê não fazem jus às saídas de ar do lado do passageiro e do condutor; enquanto estas últimas são feitas de um material muitíssimo bom e com um design de carro de segmento superior, as saídas de ar do tabliê são de plástico e têm uma qualidade discutível, além de darem uma impressão de serem “frágeis”… outra critica é a bolsa do airbag do volante que é em plástico… que não faz jus ao resto do interior que é muito bem montado e sólido. Nesta versão, os quatro cintos são em amarelo.

Tecnologia e carregamentos

Na parte tecnológica, temos um sistema feito pela Google (mais uma vez). É um sistema fácil e intuitivo de usar, bons grafismos. Temos Apple car play e android auto, mas com fio. Sendo um sistema feito pela Google, escusado será dizer que temos google Maps e que este nos dá uma ajuda muito grande no que toca a programar as viagens, pois informa onde vamos ter que parar. Temos um painel digital que peca por

ser muito simples, pois não podemos personalizar ao nosso gosto. As personalizações são: com mapa ou sem mapa, nada mais, mas os gráficos do painel são muito bons.

No tema dos carregamentos, também há novidades: temos velocidades de carregamento mais rápidas que a versão de 2021! Isso é uma ótima novidade, em corrente alternada, todas as versões carregam a 11kW, agora em corrente contínua, as potencias de carregamento podem chegar aos 205 kW, para as versões de 82kWh, para versão de 70kWh temos uma velocidade 135 kHw.

Chocolate na estrada

A posição de condução é boa, temos uns bons ajustes, tanto no banco com no volante. Temos três modos da dureza da direção: leve, standart e firme. O carro tem uma direção comunicativa, sabemos sempre o que se passa nas rodas da frente. Para concluir, temos o one pedal drive que pode ser ajustado em três níveis: off, leve, standard. Estes três modos mexem com o nível de regeneração da bateria. A insonorização do carro é muito boa, pois não ouvimos muitos barulhos do exterior.

Dispomos de dois modos de condução, o Standard e o dynamic, mas verdade seja dita que não há grande diferença entre eles. O carro tem um curvar muito linear, temos sempre o carro na mão, e um dos fatores que contribui para isso é a tração integral. O controlo de estabilidade é bastante permissivo, e não gosta muito de se meter na condução, mesmo quando estamos a abusar, um ponto muito positivo. As transferências de massa são percetíveis, nomeadamente quando temos curva, contra curva. O carro é muito confortável, embora seja um bocadinho saltitão em alguns pisos, mas consegue absorver as irregularidades do piso muito bem. Temos uns discos ventilados à frente, o carro trava bem com as pinças em amarelo a dizer Polestar, e tem uma travagem muito competente.

O 2 promete uma autonomia de 430km, quando está carregado a 100 por cento, se os faz? Não… o valor mais aproximado que fizemos foram 370km, em circuito misto. Diga-se de passagem que é um valor bastante aceitável. Em cidade, acredito que se consiga fazer 420km sem problemas. No campo dos consumos, não baixei dos 18.8 kWh/h e o máximo foram 22.3 kWh/h. C o m o j á foi informado, esta versão é a top do 2, temos uma tração integral, uma bateria de 82 kWh, mas só 78 kHw úteis, que produzem 472 cavalos e 740NM de binário, que, como sabemos, é instantâneo, e sim, ficamos colados ao banco com o poder da aceleração. Os 0 aos 100Km/h são feitos em 4.6 segundos e o top speed é de 206 km/h.

Concluindo, o Polestar é um excelente carro, e temos que dar os parabéns à marca sueca. O 2 é uma proposta muito interessante para quem quer ter um elétrico! Agora, a versão pela qual deve optar é aLong Range Single motor, pois tem uma autonomia de 530km e consegue fazer 410 km sem ter que pensar em carregamentos!

Nissan revela tecnologia avançada de condução autónoma

A Nissan Motor Co., Ltd. apresentou a sua mais recente tecnologia de condução autónoma (AD) na área de Mianto Mirai, em Yokohama, Japão. Pela primeira vez no país, um veículo de teste sem condutor movimentou-se numa via pública, num ambiente urbano complexo*1. A Nissan desenvolveu esta tecnologia proprietária para um serviço de mobilidade que planeia lançar no Japão.

Este é um passo importante para capacitar a mobilidade, resolvendo desafios nos serviços de transporte em comunidades locais, como a falta de condutores devido ao envelhecimento da população. Ao aproveitar a sua tecnologia, a Nissan irá fornecer uma vasta gama de novos serviços que permitem a liberdade de mobilidade.

A Nissan está a maximizar os seus esforços para estabelecer e verificar os níveis de segurança da tecnologia de condução autónoma adaptada a diferentes condições de tráfego em todo o mundo. Para isso, está a utilizar conhecimentos e tecnologias obtidos através de investigação no Japão, investigação em Silicon Valley levada a cabo pelo Centro de Tecnologia Avançada da Nissan, e participação no projeto evolvAD do Reino Unido.

Os veículos de teste mais recentes são baseados no Serena – a carrinha mais vendida no Japão – e incorporam 14 câmaras, nove radares e seis sensores LiDAR. Os sensores montados no tejadilho oferecem uma perceção significativamente aumentada, aproveitando a altura do Serena e permitindo uma identificação mais precisa do seu ambiente em comparação com veículos usados em testes anteriores. Além disso, o uso de IA melhorou o reconhecimento, a previsão comportamental e a capacidade de avaliação, bem como o controlo, proporcionando um funcionamento suave numa variedade de cenários complexos. Para garantir a máxima segurança na demonstração do veículo de teste, os engenheiros da Nissan verificaram um extenso número de cenários possíveis ao longo da rota de condução, adicionaram uma função de paragem imediata para emergências e introduziram redundâncias intencionais.

Desde o ano fiscal*2 de 2017, a Nissan tem vindo a demonstrar e testar tecnologia de condução autónoma. Atualmente, a Nissan está a planear testes de demonstração de serviços com

aproximadamente 20 veículos a decorrer em Yokohama nos anos fiscais de 2025 a 2026 e está a construir uma estrutura operacional e um ecossistema de serviços com as partes interessadas. Aproveitando os resultados dos testes, no ano fiscal de 2027, a Nissan pretende fornecer serviços de mobilidade de condução autónoma, em colaboração com municípios e operadores de transporte, com monitorização remota.

Esta iniciativa será promovida em estreita cooperação com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão; o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo; outros ministérios governamentais e a Cidade de Yokohama. Os ministérios também promoverão iniciativas para criar novos serviços de mobilidade autónoma através do Comité de Aceleração da Mobilidade de Nível 4.

A Nissan continuará a avançar com a sua tecnologia enquanto estabelece serviços em Yokohama com base nos resultados de desenvolvimento e verificação tanto no Japão como no estrangeiro.

Novo Citroën C3 eleito “Carro do Ano 2025” em Portugal

O novo Citroën C3 foi eleito “Carro do Ano 2025” em Portugal pelos dezoito jornalistas especializados na área automóvel, e respetivos órgãos de comunicação social, que compõem o painel de jurados do Seguro Directo Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2025. Para além de ter conquistado o prémio mais prestigiado atribuído a um automóvel no país, o novo Citroën ë-C3 Max, 100% elétrico, complementou uma noite de sucessos ao ser também distinguido com o prémio “Citadino do Ano”.

A edição de 2025 do Seguro Directo Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2025 foi a mais concorrida de sempre, tendo contado com um total de 72 candidaturas com os automóveis divididos por oito classes distintas, com diferentes modelos e versões, dos quais 43 eram candidatos ao título de “Carro do Ano 2025”.

O Citroën C3 foi o modelo mais votado devido a argumentos como o seu design moderno, a versatilidade de utilização, a qualidade de construção, a gama abrangente e o preço competitivo. O novo C3 impôs-se perante uma lista de finalistas que incluía os seguintes modelos: BYD Sealion 7, Cupra Terramar, Dacia Duster, Kia EV3, Peugeot 3008 e Renault 5 E-Tech.

Nuno Coutinho, Diretor da Citroën em Portugal e Espanha, afirmou: “Em nome de todos aqueles que compõem as equipas da Citroën e da Stellantis em Portugal, quero agradecer esta importante distinção atribuída ao nosso novo C3. Este duplo sucesso do novo Citroën C3 e ë-C3 no ‘Carro do Ano 2025’ é um enorme motivo de orgulho para nós. O modelo mais popular da Citroën revelou-se, desde o primeiro momento, um caso de sucesso em Portugal. É um automóvel revolucionário: não só é o veículo elétrico mais acessível fabricado na Europa, como tem toda uma oferta multienergias, é fácil de utilizar e versátil, tem um estilo atraente, equipamento adequado e proporciona uma experiência muito confortável a bordo. Agradeço aos jurados estes prémios que atestam a capacidade da Citroën de responder às atuais expectativas dos automobilistas.” 

NOVOS CITROËN ë-C3 e C3 REVOLUCIONAM A OFERTA ENTRE OS COMPACTOS

O lançamento dos novos ë-C3 e C3 representou o início de novo capítulo para a Citroën. A marca reinventou-se e apresentou o novo ë-C3 para dar resposta ao desafio de tornar a mobilidade elétrica acessível a todos, com o primeiro hatchback do segmento B 100% elétrico, concebido e construído na Europa para os clientes que procuram usufruir dos benefícios da mobilidade com emissões zero a um preço acessível, sem comprometer o conforto e a qualidade.

Complementando a versão puramente elétrica, a Citroën introduziu no C3 uma gama multienergias com uma eficiente motorização 1.2 Turbo, a gasolina, e o C3 Hybrid 100, que propõe um segundo patamar de eletrificação, com tecnologia Hybrid 48 V, capaz de realizar até 50% das deslocações em cidade em modo elétrico, sem necessidade de carregamentos. 

Tendo chegado aos Concessionários Citroën no mês de outubro, o novo Citroën C3 e ë-C3 já conquistou perto de 5.000 clientes em Portugal. 

Hyundai IONIQ 5 N com dupla conquista nos prémios Carro do Ano 2025 em Portugal

O Hyundai IONIQ 5 N, recolhe a preferência dos jurados e conquista o “Prémio Desportivo/Lazer do Ano 2025” e o “Prémio Tecnologia e Inovação 2025” com o sistema N e-Shift, na cerimónia dos Prémios “Carro do Ano 2025”, que decorreram no dia 11 de março em Lisboa.

Os prémios “Carro do Ano 2025” são votados por um conjunto de 18 jornalistas especializados do setor automóvel e a dupla vitória do Hyundai IONIQ 5 N com a obtenção do “Prémio Desportivo/Lazer do Ano 2025” e “Tecnologia e Inovação 2025” atribuído ao sistema N e-Shift, é mais um reconhecimento da excelência do modelo que já conquistou mais de duas dezenas de prémios a nível internacional.

O Hyundai IONIQ 5 N, que possui 650cv, acelera dos 0-100km/h em 3,4seg, atinge a velocidade máxima de 260km/h e apresenta autonomia elétrica até 448km, tem recebido excelentes críticas a nível mundial graças a uma experiência de condução que é a fusão perfeita entre o desempenho elétrico moderno e o charme de um desportivo.

Disponível em Portugal desde o primeiro trimestre de 2024, o Hyundai IONIQ 5 N tem colecionado prémios desde o seu lançamento, um pouco por todo o mundo, e junta agora o “Prémio Desportivo/Lazer do Ano 2025” à vitória em absoluto nos TopGear Awards 2023, Prémio Carro Desportivo Mundial 2024 nos World Car Awards (WCOTY), Prémio “Melhor EV desportivo Compacto” pela TopGear, prémio “Melhor EV de alta performance” atribuído pela Car Magazine e “EV of the Year 2024” da Car and Driver, e “Best Performance Car” nos UK COTY Awards, entre muitos outros.

As avançadas e inovadoras características técnicas do Hyundai IONIQ 5 N, 100% elétrico, colocam-no como uma nova referência em termos de alta performance. A inovadora tecnologia N e-Shift, simula a transmissão de dupla embraiagem de oito velocidades dos modelos desportivos a combustão da gama N, vence o “Prémio Tecnologia e Inovação” dos prémios “Carro do Ano 2025”. Este sistema é complementado por um sistema áudio que replica o motor de combustão um automóvel desportivo, graças à tecnologia inteligente N Active Sound+.

O Hyundai IONIQ 5 N está disponível em Portugal a partir de 79.900 euros e, para empresas, está disponível com enquadramento fiscal.

Líderes do setor energético adiam as previsões para alcançar a neutralidade carbónica, devido ao aumento dos custos e aos desafios de investimento

Os investimentos em energia limpa atingiram níveis recorde no ano passado, mas os líderes das empresas responsáveis pela transição tornaram-se menos otimistas sobre quando o mundo alcançará a neutralidade carbónica. Esta é uma das conclusões do estudo 2025 Energy & Natural Resources Executive Survey lançado pela Bain & Company.

Cerca de 44% dos executivos de energia e recursos naturais estimam que o mundo alcançará a neutralidade carbónica apenas em 2070 ou mais tarde, um aumento significativo em relação aos 31% que apontavam para esta data no inquérito realizado pela Bain em 2024. Da mesma forma, apenas 32% acreditam que a meta será possível até 2050 – invertendo as tendências dos estudos anteriores, em que cerca de 40% a 50% previam a neutralidade carbónica até 2050.

Em média, os executivos de Oil&Gas preveem o pico do petróleo por volta de 2038, sinalizando claramente que os ativos tradicionais desempenharão um papel crucial na resposta à procura energética no futuro próximo.

A pesquisa anual da Bain, que abrangeu mais de 700 executivos das áreas Oil&Gas, Renováveis, Eletricidade, Químicos, Mineração e Agronegócio, oferece uma visão geral das opiniões dos líderes sobre os desafios e oportunidades da transição energética, destacando como equilibram esses investimentos com outras prioridades empresariais.

“As nossas conclusões deixam claro que o que tem sido descrito como a transição energética é visto como o duplo desafio de fornecer volumes crescentes de energia em simultâneo com um esforço para descarbonizar”, afirmou Alessandro Cadei, líder da prática de Energia na Europa da Bain & Company. “Os executivos continuam otimistas de que uma descarbonização significativa está no horizonte, mas talvez não tão rapidamente quanto imaginavam inicialmente. A indústria está a passar por um período de grande inovação e transformação, e as agendas dos executivos nunca estiveram tão preenchidas. Aqueles que se mantiverem hiper focados na concretização das suas prioridades, no meio de todos estes desafios, vão liderar a próxima era da energia.”

Eduardo Ferreira de Lemos, líder da prática de Energia em Portugal, considera que “na edição deste ano da nossa pesquisa, nota-se um maior conservadorismo dos decisores do sector quanto aos prazos que estavam estabelecidos para a descarbonização. Isso deve-se, em parte, a um maior pragmatismo nas discussões em torno dos objetivos de ESG. Depois de uma vaga de enorme entusiasmo, confrontam-se agora com a necessidade de responder a um retorno do investimento e de fazer face a orçamentos e balanços limitados e a um rápido aumento dos custos de capital”.

Viabilidade financeira: um grande obstáculo para a transição energética

Os executivos continuam a apontar a dificuldade em encontrar clientes dispostos a pagar preços mais altos para gerar ROI suficiente como o maior entrave ao crescimento dos negócios orientados para a transição energética. Além disso, este ano regista-se um número crescente de executivos a destacar a falta de apoio dos acionistas como um grande constrangimento. Outros obstáculos incluem políticas e regulamentações governamentais, bem como falta de liquidez ou capital.

Custos de projetos de capital continuam a subir

Mais de três quartos dos executivos afirmam que os custos dos seus projetos de capital aumentaram nos últimos 12 meses, sendo que um em cada dez enfrentou aumentos extremos superiores a 20%. Para melhorar a execução dos projetos, os executivos pretendem alocar melhor o capital nos seus portfólios, definir projetos de forma mais específica e otimizar o valor e desenho das iniciativas. Cerca de metade planeia usar tecnologias, como a inteligência artificial, para melhorar os resultados.

Otimismo em torno da IA e outras tecnologias emergentes

Embora o otimismo com os prazos para atingir a neutralidade carbónica tenha diminuído, os executivos estão cada vez mais confiantes no potencial de tecnologias emergentes ajudarem no processo de transição energética. O entusiasmo pela IA e ferramentas digitais está a crescer, com 72% dos executivos a verem estas tecnologias de forma positiva para os próximos 5 a 10 anos. A modernização de sistemas ERP também está em destaque, com mais de 60% a planear transformações nos próximos três anos, reconhecendo que essas mudanças podem desbloquear novos recursos empresariais e ferramentas tecnológicas, como a previsão de procura com base em IA, para impulsionar a eficiência e o crescimento.

“Os líderes do setor em melhor posição no atual cenário estão a aproveitar tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, para obter uma vantagem competitiva,” acrescentou Eduardo Ferreira de Lemos. “Para muitos, a transformação do ERP deixou de ser apenas uma atualização tecnológica – tornou-se um imperativo estratégico.”

Os executivos estão também mais otimistas em relação ao potencial comercial para armazenamento de energia (47% têm uma visão positiva sobre este negócio), energias renováveis (45%), circularidade (39%) e captura, utilização e armazenamento de carbono (43%).

Confiança cautelosa das Utilities na procura energética impulsionada pela IA

A Bain estima que o consumo energético anual de centros de dados a nível global poderá mais do que duplicar até 2027, representando 2,6% do consumo global e um custo superior a 2 biliões de dólares em novos recursos de geração de energia.

Apesar do desafio, a maioria dos executivos de Utilities acredita que conseguirá gerir este aumento de procura. As soluções mais mencionadas incluem o investimento em energias renováveis, a extensão da vida útil de ativos existentes e a adição de mais ativos de gás natural. Na América do Norte, a energia nuclear é vista como um recurso potencialmente importante, embora outras regiões não a considerem da mesma forma.

BYD e DJI lançam o primeiro sistema de drones integrado em veículos do Mundo

A BYD, fabricante líder mundial de veículos movidos a novas energias (EV e PHEV) e baterias elétricas, uniu forças com a especialista em drones DJI para criar um sistema inovador que demonstra a integração perfeita da tecnologia de drones com automóveis.

O sistema inteligente de drones para automóveis Lingyuan foi apresentado na sede da BYD em Shenzhen. Atualmente, esta tecnologia está disponível apenas na China continental. No entanto, esta está preparada para impulsionar a industrialização e a adoção em larga escala de sistemas inteligentes de drones para automóveis.

O sistema Lingyuan consegue uma integração total entre o veículo e o drone e pode ser implementado tanto nos modelos BYD, como nas suas submarcas. O mesmo está disponível em duas versões, a LingYuan Battery Swap Edition, concebida principalmente para os modelos YANGWANG e que inclui um drone DJI Mavic 3, e a Lingyuan Fast Charging Edition, que utiliza um drone DJI AIR 3S personalizado e está presente nos modelos DENZA e em alguns modelos da BYD.

A nova tecnologia inclui a primeira solução de plataforma de aterragem inteligente do mundo, juntamente com módulos de posicionamento de drones, câmaras montadas no tejadilho e pegas personalizadas de dupla utilização. Isto significa que o sistema Lingyuan pode suportar descolagens e aterragens dinâmicas a velocidades de até 25 km/h e inclui um comando de um único botão para o drone regressar ao veículo a partir de uma distância de até dois quilómetros, dispondo ainda de uma funcionalidade inteligente “Follow-me” que funciona até 54 km/h. Conta também com carregamento rápido automático que pode levar a bateria do drone de 20% a 80% em apenas 30 minutos.

O sistema também oferece 30 modelos de filmagem predefinidos e algoritmos inteligentes, permitindo aos utilizadores captarem facilmente imagens de alta qualidade das

suas aventuras com o veículo com apenas um comando, evitando a necessidade de uma operação manual extensa. A aplicação Lingyuan, desenvolvida pela própria BYD, tem uma interface fácil de utilizar, reduzindo drasticamente as barreiras à utilização de drones, e está altamente integrada nos sistemas do veículo.

Uma estrutura retrátil ultracompacta (“helipad”) fica embutida no tejadilho (carros maiores) ou suspensa mesmo por cima (modelos mais pequenos) e foi pensada de forma a garantir que o veículo não excede os 2,05 metros de altura, pelo que continua a cumprir as restrições de dimensões. Este helipad incorpora também uma câmara grande angular 4K que funciona juntamente com a câmara 4K do drone para criar filmagens de dupla visão, todas disponíveis para serem editadas na aplicação Lingyuan.

No evento de lançamento, o Presidente do Conselho de Administração e Presidente da BYD, Wang Chuanfu, comentou: “A colaboração entre a BYD e a DJI é muito mais do que simplesmente colocar um drone num automóvel. Em vez disso, desenvolvemos todo o sistema de integração desde o início, concebendo-o e desenvolvendo-o de raiz para conseguir uma fusão profunda entre o veículo e o drone. Este avanço resulta numa sinergia em que o todo é maior do que a soma das suas partes.”

Sendo ela própria pioneira em tecnologia, a BYD estabeleceu parcerias estratégicas com várias empresas de classe mundial, promovendo um ecossistema aberto e colaborativo com líderes do sector. Comprometida com o avanço da mobilidade através da inovação, a BYD continua a impulsionar o futuro dos veículos inteligentes, melhorando a conveniência, a segurança e a experiência do utilizador.

Novo Hyundai SANTA FE vence prémio Carro do Ano 2025 WWCOTY

O novo Hyundai SANTA FE é o grande vencedor do Carro do Ano 2025 nos Women’s Worldwide Car Of The Year (WWCOTY), superando os 6 finalistas selecionados de um lote de 81 candidatos iniciais.

O novo Hyundai SANTA FE acumula assim o Prémio de Carro do Ano 2025 WWCOTY, com o Prémio Grande SUV WWCOTY 2025 que já tinha vencido em janeiro deste ano.

Na 15a edição dos prémios Women’s Worldwide Car Of The Year 2025, o novo Hyundai SANTA FE surpreendeu pela forma como pretende expandir as experiências quotidianas, conectando as atividades urbanas dos clientes aos ambientes naturais e pela facilidade e suavidade de condução.

O novo Hyundai SANTA FE destacou-se ainda pela excelência em termos de segurança, condução, tecnologia, conforto, eficiência, impacte ambiental, relação qualidade/preço e igualdade de género.

No total, 81 modelos candidatos estavam na corrida para vencer o Carro do Ano 2025 WWCOTY, e,ganhar uma das categorias dos WWCOTY: Modelo Urbano, SUV Compacto, Carro Grande/Executivo, Melhor Grande SUV (prémio que o novo Hyundai SANTA Fe também conquistou), 4×4 e Pick-up, e Performance e Luxo.

Os Prémios WWCOTY, criados em 2009, são votados por uma organização de 88 mulheres jornalistas especializadas de automóveis de 55 países dos cinco continentes. É o único júri exclusivamente feminino na indústria automóvel especializada a nível mundial. Em Portugal, conta com a jornalista Carla Ribeiro (Jornal Público) como jurada.

Novo Hyundai SANTA FE é o preferido pela imprensa especializada em todo o mundo

O prémio Carro do Ano 2025 e o Prémio Melhor Grande SUV atribuído nos WWCOTY ao novo Hyundai SANTA FE é o mais recente reconhecimento e galardão atribuído pela imprensa a nível mundial, que já conta, entre outros, com os prémios: SUV do Ano – TopGear, Carro do Ano – Carwow, Midsize SUV – J.D. Power U.S. APEAL, International Design Excellence Awards, iF Design Awards e Red Dot Design Awards.

Sob o conceito “Open for More”, o novo Hyundai SANTA FE renovou-se recentemente como o SUV topo de gama de excelência da Hyundai e está disponível em Portugal em duas versões, híbrida com turbocompressor e híbrida plug-in.

O sucesso do Hyundai SANTA FE nos Prémios WWCOTY 2025 como Carro do Ano 2025 e o Melhor Grande SUV WWCOTY 2025 reflete a dedicação da Hyundai Motor Company em desenvolver veículos adaptados aos desejos dos clientes, apelando a uma vasta gama de necessidades, perspetivas e preferências. Estes prémios demonstram o forte apelo global do novo Hyundai SANTA FE e o seu impacto e ressonância junto das mulheres de todo o mundo.

Uma classe à parte! O novo Volvo ES90 100% elétrico

O ES90 combina a elegância refinada de um sedan, a adaptabilidade de um fastback e o interior espaçoso e a maior distância ao solo típica dos SUVs.
Um automóvel versátil que não compromete nem conforto, nem espaço. 
Para aventureiros e para famílias, equilibrando perfeitamente a vida profissional e a privada, e permitindo aproveitar os momentos especiais da vida. 

O ES90 foi projetado para evoluir com o tempo. Equipado por computadores de última geração que representam uma melhoria de desempenho oito vezes em relação à geração anterior, é o primeiro Volvo com tecnologia de 800V, oferecendo uma autonomia maior e um carregamento mais rápido do que qualquer outro Volvo elétrico anterior. Foi projetado com a nossa tecnologia de segurança pioneira, e apresenta-se numa forma sublime, arriscando-se a ser mais um clássico do design escandinavo da Volvo Cars. 

Com o livro de encomendas aberto em mercados selecionados, incluindo Portugal, o ES90 é a mais recente adição ao nosso portfólio equilibrado de automóveis premium. É o nosso sexto modelo totalmente elétrico, juntando-se aos EX90, EX40, EC40 e EX30 na nossa jornada rumo à eletrificação total. 


Confiante, distinto e funcional. 
Olhando para o ES90 de perfil, destaca-se imediatamente a sua postura confiante e distinta, a posição de condução ligeiramente elevada proporciona ao condutor uma visão imponente da estrada. A linha de teto fluida equilibra um aspeto elegante com o espaço interior e contribui para uma excelente aerodinâmica, aumentando a eficiência geral e a autonomia elétrica. 

A frente apresenta o design das luzes em forma de Martelo de Thor, expressando uma identidade Volvo moderna e familiar. A traseira é igualmente distinta, com novas lâmpadas traseiras em LED em forma de C, complementadas com LEDs na janela traseira, criando uma sequência única de luz de boas-vindas e despedida. Ao escolher o seu ES90, os clientes podem optar por sete cores exteriores e quatro opções de jantes, com tamanhos que variam entre 20 e 22 polegadas. 

O grande e largo portão traseiro facilita carregar e descarregar a bagagem da família ou o equipamento para uma viagem de esqui, ou de mergulho. A bagageira oferece até 424 litros de espaço de carga. Ao baixar os três bancos traseiros – todos os quais podem ser rebatidos individualmente – o espaço de carga expande-se para 733 litros. O frunk de 22 litros na parte da frente é perfeito para os cabos de carregamento. 

“O Volvo ES90 combina as nossas tecnologias mais avançadas com o design escandinavo e o conforto superior, criando um verdadeiro automóvel premium, projetado para melhorar a qualidade de vida. Ele junta-se ao EX90 como mais um dos nossos modelos de topo e solidifica a nossa posição como líder da indústria em automóveis definidos por software que aproveitam o poder da computação central.” Jim Rowan – CEO Volvo Cars. 

Conforto e funcionalidade por toda a cabine 
No interior, o foco está no conforto premium, materiais autênticos e design orientado para a funcionalidade, alinhado com a identidade e princípios de design escandinavo, a marca de um verdadeiro Volvo. Graças à sua distância entre eixos de 3,1 metros, o ES90 proporciona um espaço generoso para as pernas dos passageiros da segunda fila, tornando-o um lugar excecionalmente confortável para viajar, tanto para adultos como para crianças. Seis temas de luz ambiente interior para o bem-estar sensorial e uma variedade de opções de estofos permitem personalizar, ainda mais, o ES90. 

O teto panorâmico oferece proteção UV de até 99,9%. E se escolher a versão electrocrómica, pode até ajustar a transparência do vidro. Assim, se viajar num dia quente de verão e quiser “reduzir” um pouco o sol para diminuir o brilho e aumentar a privacidade, pode fazê-lo com o toque num botão. 

O apoio adicional vem de um sistema de climatização de quatro zonas com um purificador de ar avançado, e certificado, protegendo de asma e alergias, que pode impedir até 95% das partículas PM 2.5 de entrar na cabine e remover 99,9% dos alérgenos da relva, árvores e pólen. 

O ES90 é ainda dono de um conforto acústico superior. Os níveis de ruído no interior são muito baixos, tornando-o uma das nossas cabinas mais silenciosas de sempre e elevando ainda mais uma experiência de condução já suave e serena, o que por sua vez, permite aproveitar ainda mais o sistema de som. 

Existem três níveis disponíveis, liderados por um sistema de som Bowers & Wilkins de topo, com 25 altifalantes separados de alta-fidelidade espalhados por toda a cabine, incluindo altifalantes nos apoios de cabeça e no teto. O sistema também apresenta áudio espacial realista Dolby Atmos®, que proporciona uma experiência sonora imersiva, bem como um modo especial que replica os sons dos lendários Abbey Road Studios, em Londres. 

Naturalmente, equipamos o ES90 com o nosso sistema de infotainment de última geração com o Google integrado, que inclui serviços como Google Maps, Google Assistant e mais apps do Google Play. O sistema, compatível com 5G, é contínuo e responsivo, e alimentado pela plataforma Snapdragon® Cockpit da Qualcomm Technologies, que fornece todas as informações críticas para a condução quando precisar delas, através do visor de 9 polegadas do condutor e do display head-up. 

O visor central de 14,5 polegadas, por sua vez, dá-lhe acesso à navegação, entretenimento, climatização, telefone e muito mais. E para o ajudar a navegar por espaços de estacionamento apertados, uma nova vista 3D suportada por uma câmara de 360° está disponível para apoiar o condutor, sempre que necessário.

Melhoria contínua como padrão
O ES90 é construído sobre a nossa arquitetura SPA2 e, tal como o EX90, baseia-se na tecnologia Superset da Volvo Cars. Isto consiste num único conjunto de módulos de hardware e software que suportará todos os nossos próximos automóveis elétricos. Permite-nos melhorar o desempenho geral e a tecnologia de segurança ao longo do ciclo de vida do automóvel e implementá-las rapidamente por meio de atualizações over-the-air em todos os modelos baseados no Superset. 

“O Superset é possibilitado pela computação central, e o ES90 é o primeiro Volvo a ser alimentado por uma configuração dual NVIDIA DRIVE AGX Orin. Isso torna-o o automóvel mais poderoso que já criámos em termos de capacidade de computação central”, afirma Anders Bell, diretor de engenharia e tecnologia. “Elevamos ainda mais a fasquia em segurança e desempenho geral através de dados, software e IA.” 

O ES90 também representa o mais recente em termos de sistemas elétricos e tecnologia de baterias. A nossa nova tecnologia de 800 volts faz a sua estreia no ES90, ajudando a desbloquear um carregamento mais rápido, um melhor desempenho geral e maior eficiência. O resultado é um automóvel que vai mais longe e carrega mais rápido do que qualquer outro Volvo elétrico anterior. O ES90 pode adicionar 300 quilómetros de autonomia em apenas 10 minutos em estações de carregamento rápido de 350 kW e oferece uma autonomia de até 700 quilómetros no ciclo de testes WLTP. 

As proporções ousadas do ES90 também contribuem para a eficiência e traduzem-se num coeficiente de arrasto de 0,25. Isto ilustra a eficiência com que um automóvel “corta” o ar e é o mais baixo de qualquer Volvo já construído. Quanto mais baixo for o valor, mais eficiente é o automóvel, o que significa, para os clientes, menor consumo de energia e maior autonomia de condução. 

Tecnologia Safe Space dentro e fora
Sendo um Volvo, o ES90 foi projetado para ajudar a proteger todos, dentro e fora do automóvel. Desenvolvemos o ES90 para atender aos rigorosos padrões de segurança da Volvo Cars, que se baseiam em 55 anos de pesquisa em segurança no mundo real e excedem os requisitos de testes oficiais. 

Este padrão ambicioso foi estabelecido para nos ajudar a desenvolver automóveis mais seguros para vários cenários, que podem ser muito mais complicados do que os dos testes padronizados. Juntamente com os seus poderosos computadores centrais, o ES90 continua a nossa nova era de segurança inaugurada com o EX90. 

O ES90 vem com uma estrutura de segurança robusta, sistemas de retenção de última geração e zonas de deformação otimizadas. Os sistemas de segurança ativa são alimentados por um avançado conjunto de sensores, incluindo um lidar, cinco radares, sete câmaras e doze sensores ultrassónicos. 

Este conjunto de sensores permite visão além do alcance humano para ajudar a evitar colisões e perigos na estrada. O ES90 também tem o nosso sistema pioneiro de compreensão do condutor (D.U.S.) como padrão, que pode detetar quando a atenção do condutor já não está focada na estrada e intervir para ajudar. 

A nossa tecnologia Safe Space não só o apoia enquanto conduz, mas também quando está estacionado. O alerta de abertura de portas no ES90 ajuda a vigiar e proteger ciclistas ou peões que possam passar quando abrir as portas. E quando está prestes a sair do automóvel, o sistema de deteção de ocupantes da cabine do ES90 está lá para ajudar a evitar que deixe os seus entes queridos para trás. Ele pode detetar movimentos em escala submilimétrica, como a respiração suave de um bebé. 

Preços e Versões em Portugal
Em Portugal, o novo ES90, está disponível em três motorizações distintas (Single Motor Extended Range, Twin Motor e Twin Motor Performance) sendo possível também escolher três níveis de equipamento diferenciado (Core, Plus e Ultra). 

Os preços iniciam-se nos 72.950€, com destaque ainda para uma campanha de oferta para empresas a partir dos 62.500€ + IVA

Kia Apresenta Ofensiva Eléctrica: EV4, PV5 e Concept EV2

A Kia apresentou a sua visão para o futuro da mobilidade elétrica no Kia EV Day 2025, destacando a sua ambição de se tornar líder mundial no segmento dos veículos elétricos (VE). Durante o evento, a marca revelou três novos modelos e reforçou o seu papel pioneiro no conceito PBV (Platform Beyond Vehicle).

Um dos destaques foi o Kia EV4, o primeiro modelo da marca a combinar as caraterísticas de um sedan e de um hatchback 100% elétrico. Além disso, a Kia apresentou o Concept EV2, um protótipo que antecipa o primeiro SUV-B EV da montadora.

Com esta estratégia arrojada, a Kia reafirma o seu compromisso com a inovação e a mobilidade sustentável, estabelecendo-se como uma referência no mercado global de veículos eléctricos.

Carros híbridos plug-in, PHEV, sob escrutínio por elevada poluição

A discrepância entre as emissões e os consumos homologados dos veículos híbridos plug-in (PHEV) e os valores reais em condições de utilização foi alvo de vários estudos e investigações. Organizações como o Conselho Internacional para o Transporte Limpo (ICCT) e a Transport & Environment (T&E) realizaram análises que revelam que, na prática, as emissões de CO₂ dos PHEV podem ser até 3,5 vezes superiores às declaradas pelos fabricantes.

Estas investigações mostraram que muitos condutores não carregam os seus veículos com a frequência necessária, o que leva a um aumento do uso do motor de combustão interna e, consequentemente, a maiores emissões e consumos de combustível.

A Comissão Europeia, ao analisar dados de consumo de milhares de PHEV, constatou que uma proporção significativa de utilizadores não tira pleno proveito da capacidade elétrica dos seus veículos, contribuindo para esta discrepância.

Porquê é que muitos condutores não carregam as baterias?

A eficiência dos veículos híbridos plug-in (PHEV) depende em grande medida da frequência com que as baterias são carregadas. No entanto, diversos estudos apontaram que muitos condutores não realizam esta recarga de forma regular. As razões por detrás deste comportamento são variadas e incluem:

Falta de infraestrutura de recarga

Em muitas regiões, a infraestrutura de recarga é insuficiente ou pouco acessível. Por exemplo, em Baleares, a preferência por veículos híbridos tem aumentado face aos elétricos devido às limitações na infraestrutura de carga. A escassez de pontos de recarga e a sua limitada manutenção dificultam que os proprietários de PHEV encontrem locais convenientes para carregar os seus veículos, desencorajando a recarga regular.

Conveniência e hábitos de condução

Ao contrário dos veículos 100% elétricos, os PHEV podem funcionar exclusivamente com gasolina, o que por vezes resulta mais conveniente para os condutores. Esta dualidade permite que alguns proprietários optem por não recarregar as baterias, dependendo exclusivamente do motor de combustão interna, especialmente se considerarem que a autonomia elétrica não é suficiente para as suas necessidades diárias.

Desconhecimento ou falta de sensibilização

Alguns condutores não estão plenamente conscientes da importância de recarregar os seus veículos para manter a eficiência e reduzir as emissões. A falta de informação adequada sobre o funcionamento ideal dos PHEV pode levar a uma utilização inadequada, em que a recarga da bateria não é vista como uma prioridade.

Perceção de suficiência com a recarga regenerativa

Existe a crença errada de que a recarga obtida durante a condução, como a regeneração de energia ao travar, é suficiente para manter a bateria em níveis ótimos. No entanto, essa energia recuperada é mínima e não substitui a necessidade de uma recarga completa através de uma fonte externa.

Que medidas tomou a União Europeia?

Normativa Euro 6e-bis: um novo padrão para os híbridos plug-in

A União Europeia implementou a normativa Euro 6e-bis com o objetivo de obter medições mais precisas e representativas das emissões dos veículos híbridos plug-in (PHEV). Esta normativa, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2025 para novas homologações, introduz alterações significativas nos procedimentos de teste e cálculo de emissões.

Contexto e necessidade da Euro 6e-bis

Os ciclos de homologação anteriores, como o NEDC e posteriormente o WLTP, foram criticados por não refletirem com exatidão as condições reais de condução dos PHEV. Isso permitiu que alguns veículos homologassem consumos e emissões significativamente baixos, que na prática são difíceis de alcançar. A Euro 6e-bis visa corrigir estas discrepâncias, proporcionando dados mais realistas e confiáveis.

Principais mudanças introduzidas

Uma das alterações mais significativas é a ampliação da distância de teste nos ciclos de homologação. Anteriormente, os testes eram realizados numa distância de 800 km; com a Euro 6e-bis, esta distância foi aumentada para 2.200 km. Este ajuste permite avaliar de forma mais precisa o comportamento do veículo quando a bateria está descarregada, refletindo melhor as emissões e o consumo em condições reais de condução.

Impacto nas emissões e no consumo

A implementação da Euro 6e-bis resultará num aumento dos valores oficiais de emissões e consumo para os PHEV. Por exemplo, um modelo que atualmente homologa emissões de 45 g/km de CO₂ poderá ver este valor aumentado para aproximadamente 96 g/km sob a nova normativa. Este ajuste procura oferecer aos consumidores uma visão mais realista do desempenho ambiental destes veículos e incentivar práticas de utilização mais responsáveis.

Implicações para fabricantes e consumidores

Para os fabricantes, a Euro 6e-bis representa um desafio em termos de design e comercialização de PHEV. Os novos valores de emissões poderão afetar a elegibilidade de certos modelos para incentivos fiscais e benefícios associados a veículos de baixas emissões. Além disso, é provável que alguns modelos de PHEV percam determinados incentivos fiscais ao não cumprirem os limites de emissões mais rigorosos, o que também poderá afetar o seu preço no mercado.

Conclusão

A normativa Euro 6e-bis marca um passo significativo rumo à transparência e precisão na medição de emissões dos veículos híbridos plug-in. Ao refletir de forma mais fiel as condições reais de utilização, espera-se que tanto fabricantes como consumidores adotem práticas mais sustentáveis e responsáveis, contribuindo assim para os objetivos ambientais da União Europeia.