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Green Future-AutoMagazine

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World Car Awards: Volvo EX90 conquista título de World Luxury Car

O novo Volvo EX90 reivindica o título de World Luxury Car pelos World Car Awards, tornando-se no carro de luxo mais impressionante lançado nos últimos 12 meses. O SUV familiar de sete lugares destacou-se pela sua combinação de conforto refinado, tecnologia de segurança avançada e design escandinavo distinto. 

O anúncio foi feito ontem, em Manhattan, momentos antes da abertura do Salão Internacional do Automóvel de Nova Iorque. A competir com diversos outros modelos, o EX90 conquistou o reconhecimento do exigente júri dos World Car Awards, composto por 96 jornalistas especializados de 30 países. Durante extensos test drives, os jurados puderam comprovar a condução potente e silenciosa proporcionada pelo motor duplo de 510 cavalos, bem como o ambiente ergonómico e luxuoso do interior, pensado para oferecer o máximo conforto em longas viagens.

“Estamos muito satisfeitos por ver o EX90 receber o reconhecimento que merece verdadeiramente. Enfrentou uma concorrência de peso, mas este prémio demonstra que o EX90 está inequivocamente a conquistar alguns dos clientes mais exigentes em todo o mundo.” afirma Håkan Samuelsson, CEO da Volvo Cars.

O design do EX90 segue uma abordagem escandinava depurada, onde a forma acompanha a função. A dianteira transmite confiança, com linhas suavemente arredondadas que favorecem o fluxo de ar, enquanto elementos como os vidros laterais nivelados contribuem para uma aerodinâmica mais eficiente. 

A integração do sistema LiDAR – em combinação com câmaras, radares e sensores ultrassónicos – foi um dos maiores desafios de design, mas também uma das maiores conquistas. O resultado é uma perceção alargada e precisa do que acontece em redor do veículo. Para otimizar o desempenho do sistema e minimizar o arrasto aerodinâmico, o LiDAR foi integrado de forma discreta no centro do tejadilho, sob uma cobertura de perfil baixo.

No interior, um dos mais silenciosos do segmento, o EX90 incorpora materiais progressivos que refletem a visão da Volvo sobre o luxo moderno. É o caso do Nordico, um sofisticado material livre de couro, produzido com materiais reciclados e matéria-prima bioatribuída proveniente de florestas suecas e finlandesas. A tecnologia de iluminação LED interior, que reproduz o espectro da luz solar natural, e os detalhes em madeira retro iluminada elevam ainda mais a experiência a bordo. 

Graças à verdadeira configuração de sete lugares, o EX90 oferece uma vantagem rara no seu segmento: ampla capacidade de bagagem. Mesmo com todos os sete lugares ocupados, disponibiliza 324 litros atrás da terceira fila. Com essa fila rebatida, a capacidade de carga aumenta para 697 litros – um número que o destaca claramente entre os seus concorrentes diretos. 

Com esta distinção, a Volvo Cars soma agora três títulos nos World Car Awards: Carro Mundial do Ano 2018 com o Volvo XC60, World Urban Car 2024 com o Volvo EX30 e, agora, World Luxury Car 2024 com o EX90. Em 2018, Håkan Samuelsson foi ainda distinguido com o prémio inaugural World Car Person of the Year.

Kia EV3 é “Carro do Ano Mundial” 2025

O Kia EV3 foi o grande vencedor dos World Car Awards 2025 ao conquistar o título de “World Car of the Year” (“Carro do Ano Mundial”). O prémio foi anunciado durante o Salão Internacional do Automóvel de Nova Iorque e representa a sexta vitória da Kia nos World Car Awards desde 2020.

“A atribuição do título de World Car of Year 2025 ao EV3 é uma enorme honra para todos nós na Kia. É uma distinção que destaca a liderança global da marca no fornecimento de soluções de mobilidade sustentáveis, tecnologicamente avançadas e orientadas para o design. Mas é também um reconhecimento da excelência do EV3, que lhe confere uma posição de liderança no seu segmento e vem redefinir a experiência de utilização para os clientes em todo o mundo”, afirmou Ho Sung Song, Presidente e CEO da Kia.

O painel de jurados dos 2025 World Car Awards foi composto por 96 jornalistas especializados no setor automóvel, de um total de 30 países, incluindo Portugal.

Tecnologia e versatilidade

O EV3 leva as características inovadoras do emblemático Kia EV9 a um público mais vasto, estabelecendo novos padrões no segmento dos SUV elétricos compactos. O novo SUV compacto da Kia apresenta um design exterior arrojado e progressivo e um habitáculo prático e inovador que maximiza o espaço, a funcionalidade e o conforto.

O EV3 oferece uma autonomia líder no segmento de até 605 km e pode carregar a bateria de tração de 10 a 80 por cento em 31 minutos*, o que lhe permite oferecer uma elevada versatilidade. O Assistente de IA da Kia, os sistemas avançados de assistência ao condutor (ADAS) e as atualizações Over-the-Air (OTA) contribuem para melhorar a experiência de utilização, através da incorporação de tecnologia de última geração.

Mais informações sobre o Kia EV3 disponíveis aqui.

Títulos anteriores conquistados pela Kia nos World Car Awards:

  • Kia EV9 – 2024 World Car of the Year
  • Kia EV9 – 2024 World Electric Vehicle
  • Kia EV6 GT – 2023 World Performance Car
  • Kia Telluride – 2020 World Car of the Year
  • Kia Soul EV – 2020 World Urban CarNota do editor:
    *A autonomia de 605 km e o tempo de carregamento de 31 minutos aplicam-se à versão de 81,4 kWh do EV3 e baseiam-se na avaliação normalizada WLTP.

Novo Hyundai INSTER eleito Veículo Elétrico do Mundo de 2025

O novo Hyundai INSTER foi distinguido com o título de 2025 World Electric Vehicle – “Veículo Elétrico do Mundo de 2025”. Esta prestigiada distinção foi anunciada hoje na mundialmente famosa cerimónia dos 2025 World Car Awards, realizada durante o Salão Internacional do Automóvel de Nova Iorque (NYIAS).

Este importante feito marca o quarto ano consecutivo em que um modelo da Hyundai Motor Company liderou uma ou mais categorias nos World Car Awards.

“O Hyundai INSTER tem sido um vencedor entre os clientes desde que o apresentámos. É muito gratificante que os especialistas do prestigiado júri dos World Car Awards pensem da mesma forma. A combinação de design atraente, autonomia, caraterísticas de condução agradáveis, infoentretenimento intuitivo e tecnologia que os clientes apreciam é emblemática da abordagem da Hyundai de proporcionar um valor excecional aos nossos clientes. O facto de o nosso portfólio global ser bem-sucedido, tanto em termos comerciais como em termos de crítica, é o resultado do trabalho árduo dos profissionais que, ao longo de toda a cadeia de valor da Hyundai, produzemalguns dos melhores veículos que circulam atualmente nas estradas. Obrigado a todos os jurados pelo vosso serviço a esta grande indústria,” disse José Muñoz, Presidente e CEO da Hyundai Motor Company.

Novo Hyundai INSTER reconhecido pelo design, inovação e valor
O prémio “Veículo Elétrico do Mundo de 2025”, reconhece o extraordinário valor do novo Hyundai INSTER no segmento dos EV compactos e sublinha a dedicação da Hyundai Motor ao avanço da tecnologia e sustentabilidade dos EV.

Caraterísticas do novo Hyundai INSTER
Equipado com uma bateria de 42 kWh ou de 49 kWh (Long-Range), o novo Hyundai INSTER é alimentado por um motor que debita 71,1 kW (97 cv) na variante base, e 84,5 kW (115 cv) na versão Long-Range. Ambas as versões disponibilizam 147 Nm de binário. O novo Hyundai INSTER redefine o que é possível num veículo elétrico urbano compacto, proporcionando uma flexibilidade impressionante com um consumo de energia estimado a partir de 14,3 kWh/100 km (em ciclo WLTP). Com um pack tecnológico e sofisticado, que ajuda a proporcionar uma condução segura e refinada, o novo Hyundai INSTER oferece carregamento rápido, com a possibilidade de carregar de 10% a 80% em cerca de 30 minutos, em condições ideias, numa estação de carregamento de corrente contínua (DC) de 120 kW. O modelo vem igualmente equipado com um carregador de bordo de 11 kW. o novo Hyundai INSTER, agora aclamado como “Veículo Elétrico do Mundo de 2025” já está disponível no mercado nacional a partir de 19.250* euros (ver condições abaixo). Descubra mais em Hyundai.pt.

Vitórias anteriores da Hyundai Motor nos World Car Awards A Hyundai tem tido um desempenho consistentemente forte nos últimos três anos nos World Car Awards. Em 2024, o Hyundai IONIQ 5 N foi coroado World Performance Car, enquanto o Hyundai IONIQ 6 e o Hyundai IONIQ 5 obtiveram um hattrick de títulos em 2023 e 2022, respetivamente, obtendo vitórias nas categorias “Veículo Elétrico do Mundo”, “Design de Automóvel Mundial do Ano” e a coroação à geral como “Carro Mundial do Ano”, para ambos os modelos.

Novo citroën ë-c3 comercial oferece conforto, agilidade e versatilidade aos profissionais urbanos

A Citroën apresenta o ë-C3 Van, um veículo comercial compacto com a homologação europeia para veículo de mercadorias N1 com transformação de fábrica, que alarga o leque de aplicações do bem-sucedido ë-C3. 

Com a configuração de um veículo de dois lugares, o novo comercial elétrico conta com uma generosa capacidade de carga até 1.220 litros. O Citroën ë-C3 Van tem como base o ë-C3 no nível de equipamento PLUS, sendo animado por um motor elétrico de 83 kW (113 cv). 

Proposto em seis cores de carroçaria, incluindo a cor especial Azul Montecarlo, o ë-C3 Van constitui uma proposta rara no segmento e abre agora as suas encomendas em Portugal por um preço de 25.500 euros na versão equipada com um motor elétrico de 83 kW (113 cv) e bateria de 44 kWh.

DIMENSÕES COMPACTAS E MUITO ESPAÇO

À semelhança do ë-C3 de passageiros, o compacto ë-C3 Van apresenta um comprimento de 4.015 mm, 1.813 mm de largura (com os retrovisores exteriores rebatidos) e 1.577 mm de altura (incluindo as barras de tejadilho). Em lugar da segunda fila de bancos, o ë-C3 Van disponibiliza uma extensão do espaço de carga em configuração permanentemente, incluindo uma divisória e um separador de bagagem atrás dos bancos dianteiros. Esta configuração Van cria uma área de carga com 1.130 mm de comprimento, 1.006 mm de largura e 935 mm de altura imediatamente atrás dos lugares da frente, dividida por um prático compartimento de armazenamento horizontal. Esta engenhosa configuração resulta num volume de espaço de carga de 730 litros sob a chapeleira e de até 1.220 litros do piso ao tejadilho, ou seja, uma generosidade de espaço perfeitamente adaptada ao transporte de todo o tipo de volumes, sejam embalagens ou utensílios de trabalho, por exemplo. O novíssimo ë-C3 Van tem capacidade para transportar até 300 kg de carga útil. O peso bruto é de 1.745 kg. 

MOTOR ELÉTRICO: TECNOLOGIA E DESEMPENHO

O novo Citroën ë-C3 Van está equipado com um motor elétrico de 83 kW (113 cv) para utilização no dia-a-dia. A bateria de 44 kWh oferece uma autonomia WTLP de até 323 km, podendo alcançar 453 km em percursos urbanos, números que permitem enfrentar jornadas de trabalho em todo o tipo de contextos sem a preocupação de fazer paragens para carregamento. A função de carregamento rápido de 100 kW CC (Corrente Contínua) permite carregar entre 20% e 80% da sua capacidade em apenas 26 minutos. Por sua vez, o carregamento em CA (Corrente Alternada) de série, para 20% a 80% da carga, demora cerca de 4 horas com uma potência de carregamento de 7 kW, reduzindo para 2 horas e 50 minutos com o carregador de bordo de 11 kW mais rápido (opcional). 

Com o motor elétrico de 83 kW (113 cv) e a transmissão automática, o modelo acelera de 0 aos 100 km/h em cerca de 11 segundos e, com uma velocidade máxima de 135 km/h, permite uma condução flexível e ágil na utilização profissional diária, especialmente no trânsito urbano e suburbano. O consumo de energia é de 17,3 kWh/100 km. 

EQUIPAMENTO GENEROSO

O novo Citroën ë-C3 Van baseia-se na generosa versão de equipamento PLUS e apresenta-se, por conseguinte, extremamente bem dotado de série. Assim, o seu equipamento de série inclui: 

• Luzes diurnas LED 

• Faróis dianteiros LED 

• Controlo de velocidade com limitador 

• Ligações USB-C frontais (para carregamento de dispositivos eletrónicos e digitais) 

• Travão de estacionamento elétrico

• Barras de tejadilho

• Ajuda ao estacionamento traseiro

• Sensor de Chuva e Sensor de Luz

• “My Citroën Play Plus” com ecrã tátil de 10,25”

• Carregador de bordo de 7,4 kW (monofásico) 

• Jantes de aço de 17 polegadas (43,18 cm) com tampões “Azurite” 

De forma a proporcionar uma condução tranquila, o novo Citroën ë-C3 Van oferece um pack de equipamento de segurança de série, que inclui travagem de emergência ativa, assistência ativa de manutenção na faixa, reconhecimento de sinais de trânsito e assistente de atenção do condutor. 

O novo Citroën ë-C3 Van apresenta-se na cor especial Azul Montecarlo, que confere ao veículo um visual moderno e atraente. Além desta tonalidade, estão disponíveis as cores Preto Perla Nera, Branco Polar, Cinza Mercure, Vermelho Elixir e Azul Bright. De série, o teto apresenta a mesma cor da carroçaria, mas, em opção pode receber as cores Branco Opala ou Preto Perla Nera. O visual sofisticado é complementado por Colorclips em vermelho, amarelo ou branco.

CONECTIVIDADE PERFEITA

O head-up display da Citroën está disponível de série no novo Citroën ë-C3 Van. Esta solução inteligente permite ao condutor aceder facilmente a todas as informações importantes sem desviar o seu olhar da estrada. O ë-C3 Van está também equipado de série com o MyCitroën Play Plus, o qual integra um touchscreen de 10,25 polegadas (25,4 cm), rádio com receção digital DAB e DAB+, ligações wireless Android Auto™ e Apple CarPlay™, sistema Bluetooth® e comandos no volante. 

O pack MyCitroën Drive2 está disponível como opcional e inclui o Connect Box (sistema de assistência e chamada de emergência), o sistema de navegação 3D, um mapa integrado da Europa e função de pesquisa local (pontos de interesse).

CONFORTO DE PRIMEIRA CLASSE A BORDO

O interior espaçoso foi projetado com materiais e revestimentos sofisticados de modo a proporcionar um ambiente tipo lounge. A inovadora suspensão Citroën Advanced Comfort® integra igualmente o equipamento de série do ë-C3 Van. 

Além disso, os bancos Citroën Advanced Comfort® do ë-C3 Van possuem uma espuma especial que garante o melhor conforto, principalmente em viagens mais longas. O ë-C3 Van beneficia de uma generosa distância ao solo, o que facilita o acesso e saída do habitáculo e proporciona um comportamento mais seguro em pisos irregulares. Além disso, existem diversos espaços de arrumação versáteis e engenhosos nos painéis das portas, na consola central e sob o apoio de braço central. 

Repensar a Indústria Automóvel: Tecnologia, Tarifas e China

A indústria automóvel enfrenta uma enorme pressão por vários motivos, como a tecnologia, geopolítica, concorrência chinesa, modelos operacionais e a regionalização das necessidades dos clientes. Estes desafios profundos colocam a indústria automóvel europeia e norte-americana em risco. Além disso, expõem as economias destas regiões, dado o peso do setor nos seus PIBs — cerca de 7% na Europa (14 milhões de empregos) e 5% nos EUA (10 milhões de empregos). Acresce o efeito multiplicador significativo do setor automóvel noutros setores, como o do aço e dos serviços, bem como noutras economias através das cadeias de fornecimento globais.

Responder a estes desafios simultaneamente requer capital significativo. No entanto, a rentabilidade dos fabricantes de equipamento original (OEMs) está a ser afetada, uma vez que o mercado chinês deixou de ser uma fonte de lucro e passou a representar uma drenagem financeira para vários intervenientes. As expectativas de crescimento dos veículos elétricos (VE) não se concretizaram e os mercados europeu e norte-americano continuam abaixo dos níveis pré-Covid.

Que desafios enfrentam estas regiões, qual o seu impacto na indústria automóvel europeia e americana, e como poderão OEMs, fornecedores e outros intervenientes responder-lhes?


Disrupções Tecnológicas em Várias Frentes

A disrupção tecnológica mais profunda vem, provavelmente, da transição energética, que afeta o setor automóvel tal como muitos outros. As suas consequências são visíveis não apenas no design de novos veículos, mas também a montante (por exemplo, baterias, eletrónica de potência) e a jusante (reciclagem), nas infraestruturas energéticas que passam do abastecimento para o carregamento, e nos serviços.

A transição de veículos com motor de combustão interna (ICE) para veículos elétricos (VE) não tem sido linear, obrigando os OEMs a relançar programas de desenvolvimento de ICE e a investir em novas arquiteturas como os VEs com extensor de autonomia baseado em ICE.

A omnipresença do software está também a transformar profundamente a forma como os veículos são concebidos, produzidos, utilizados e assistidos. A mudança para veículos definidos por software (SDV) implica uma profunda remodelação da arquitetura elétrica/eletrónica, com alguns computadores de alto desempenho a substituir dezenas de unidades de controlo eletrónicas (ECUs) fechadas e específicas. Esta disrupção baseada em software é também visível na crescente implementação de sistemas avançados de assistência à condução (ADAS) e na emergência da condução autónoma.

A inteligência artificial oferece muitos benefícios potenciais ao longo de toda a cadeia de valor — desde a extração de minerais, passando pelo design e engenharia, até à produção, vendas, experiência do utilizador e serviços. Vários OEMs já implementaram IA generativa nos seus assistentes digitais, e a maioria dos intervenientes na indústria está a testar IA para avaliar possíveis ganhos de eficiência. Veja o meu artigo de fevereiro de 2025 “O Futuro da Indústria Automóvel Impulsionado pela IA” para uma análise mais aprofundada.

As empresas não têm alternativa senão abraçar estas disrupções tecnológicas em paralelo, o que pode exigir muitos recursos. Para o fazer de forma mais eficiente, os intervenientes da indústria podem formar parcerias em tecnologias não diferenciadoras (por exemplo, sistemas operativos, baterias, hardware de computação, ou infraestrutura de carregamento). Devem também reforçar capacidades regionais para cobrir toda a cadeia de fornecimento das baterias. Por fim, é essencial alavancar a IA sempre que possível para aumentar a eficiência.


Geopolítica e Macroeconomia em Turbulência

A crise da Covid causou uma enorme disrupção nas cadeias de fornecimento da indústria, o que levou a esforços para dissociar economias regionais e relocalizar (ou aproximar) algumas fontes de fornecimento. A crise provocou também uma queda acentuada nos volumes de produção, que ainda não recuperaram para os níveis de 2019 na Europa ou nos EUA, acentuando a pressão para reduzir os custos fixos.

Além disso, o crescimento dos VEs sofreu um abrandamento em ambas as regiões em 2024, após vários anos de crescimento anual entre 30 e 50%, deixando capacidade por utilizar e custos de I&D por absorver. O caminho para a mobilidade elétrica continuará atribulado nos próximos anos, apesar de a tendência ser clara e irreversível.

O recente bombardeamento de tarifas — contra toda a lógica económica — imposto pela nova administração norte-americana é, de longe, o evento mais disruptivo que a indústria enfrenta atualmente. De momento, todos os veículos importados para os EUA estão sujeitos a uma taxa de importação de 25%, exceto os provenientes do México e do Canadá, desde que cumpram os critérios do USMCA. À data em que escrevo este artigo, algumas peças importadas também passarão a ser tarifadas a partir de maio, afetando o custo dos veículos produzidos nos EUA. Os preços ao consumidor irão subir!

A incerteza quanto à evolução futura destas tarifas está a levar muitas empresas a adiar grandes decisões de investimento numa postura de espera. Até que ponto devem as cadeias de fornecimento complexas e afinadas ao longo de décadas ser reconfiguradas? Quanto irão cair os mercados nos próximos meses à medida que as tarifas se reflitam nos preços finais?

Independentemente desta dor infligida pelo Governo dos EUA, as cadeias de abastecimento já estavam em transformação profunda para localizar a produção de baterias e as cadeias de fornecimento a montante tanto na Europa como nos EUA. Este movimento continua, embora vários projetos tenham sido cancelados ou adiados nos EUA devido às ações e discurso da nova administração. Contudo, a eletrificação está em marcha.

Estas forças geopolíticas e macroeconómicas implicam pelo menos três estratégias: em primeiro lugar, a agilidade tem de estar no centro das cadeias de abastecimento da indústria, apesar de isso ser mais fácil de dizer do que de fazer. Em segundo, os esforços para baixar o ponto de equilíbrio industrial devem continuar, de modo a resistir a grandes variações de volume. Por último, é essencial aumentar a flexibilidade do mix de motorização entre BEV, PHEV, EREV, HEV e ICE.


A China Tornou-se Uma Potência Automóvel

A China era, em tempos, uma enorme fonte de lucro para os OEMs estrangeiros. Já não é o caso! Várias marcas ocidentais tiveram recentemente de subsidiar os seus concessionários chineses para os manter à tona, devido à queda nos volumes. As marcas locais absorveram mais de 60% do mercado chinês em 2024, face a menos de 40% em 2020.

Dezenas de OEMs privados surgiram na China na última década, embora apenas alguns tenham conseguido tornar-se intervenientes relevantes, para além dos incumbentes estatais como a SAIC (dona da MG). A BYD e a Geely não são apenas líderes em volume (4,3 e 3,4 milhões de unidades em 2024, respetivamente), mas também potências tecnológicas com elevada integração vertical. A BYD é o segundo maior produtor de baterias, com 17% do mercado global em 2024, e líder mundial em BEV com 1,8 milhões de unidades vendidas no último ano.

O ganho de quota de mercado doméstico resulta em grande parte do salto tecnológico. Os OEMs chineses desenvolveram uma vantagem em tecnologia de baterias, software, experiência do utilizador, ciclos de desenvolvimento e mais. Um exemplo interessante é o SU7 da Xiaomi, com a sua UX integrada líder de segmento: 135 mil unidades vendidas em 2024, apesar de ter sido lançado apenas em maio e ser o primeiro carro da marca.

O impacto desta aceleração chinesa sente-se fortemente no estrangeiro. A China é agora o maior exportador de automóveis, com quase 6 milhões de veículos exportados em 2024, face a 1 milhão em 2020. Domina também a cadeia de fornecimento global de baterias — desde a mineração (alguns minerais), processamento, até à produção de eletrodos e baterias (mais de 70% de quota de mercado global). A sobrecapacidade crónica levou a uma guerra de preços que limita a capacidade dos intervenientes não chineses de tornar viáveis os seus projetos.

Os OEMs estrangeiros reconhecem esta lacuna tecnológica e pretendem colmatá-la. O Grupo VW irá utilizar tecnologia SDV da Xpeng para o mercado local, e uma joint venture liderada pela Stellantis distribui veículos da Leapmotor fora da China — ambos os OEMs também investiram nos seus parceiros chineses. O mais recente Renault Twingo EV foi desenvolvido por uma empresa de engenharia chinesa. A Toyota, a Mercedes e a Nissan fizeram parcerias com a Momenta para tecnologia ADAS.

Estes OEMs não só devem colher benefícios operacionais das suas parcerias a curto prazo, como também aprender com elas para acelerar a sua própria transformação. Além disso, é essencial acelerar a redução de custos dos produtos para aumentar a competitividade. Consulte o meu artigo de fevereiro de 2025 para uma análise mais detalhada sobre a transformação chinesa.


O Modelo Operacional e a Força de Trabalho Devem Evoluir

Com o surgimento de tecnologias disruptivas em várias frentes, OEMs e fornecedores perceberam que, em muitos casos, a forma mais eficaz de levar novas tecnologias ao mercado é através de parcerias com startups. A estrutura clássica de fornecimento por níveis foi parcialmente substituída por desenvolvimentos conjuntos, por vezes com empresas de apenas algumas dezenas de colaboradores. A agilidade aqui é crucial para maximizar a criação de valor para todas as partes.

Como referido acima, os intervenientes do setor podem também formar parcerias com concorrentes para industrializar tecnologias não diferenciadoras, de modo a minimizar o risco e o investimento de capital. Isto aplica-se tanto a novas tecnologias (baterias, hardware de computação) como a tecnologias maduras, como motores de combustão interna e transmissões. A joint venture de motorização entre a Renault, a Geely e a Aramco — a Horse Powertrain — é um excelente exemplo, pois reduz a diversidade, partilha os custos de desenvolvimento e consolida a capacidade.

A força de trabalho da indústria automóvel é fortemente influenciada pelas disrupções referidas. O impacto reflete-se na localização dos trabalhadores à medida que as cadeias de abastecimento migram, nas competências exigidas pelas novas tecnologias e na própria dimensão da força de trabalho, à medida que a IA permite ganhos de eficiência. A reconversão e requalificação de certas categorias de trabalhadores é fundamental. Devem ser desenvolvidos programas alargados, não apenas no setor automóvel, mas em toda a economia, para lidar com esta questão.

Pode ainda acrescentar-se a esta lista de transformações a crescente regionalização das expectativas dos clientes — desde o infotainment e a integração perfeita entre dispositivos, personalização, preferência por VEs, tamanhos de veículos e mais. Por isso, os intervenientes da indústria devem reforçar as capacidades regionais para desenvolver experiências específicas por região em plataformas globais e aumentar a agilidade com maior descentralização da tomada de decisões.


A era atual apresenta um conjunto único de desafios e oportunidades para a indústria automóvel a nível global. Os riscos são elevados. Podemos esperar uma vaga de consolidações, pois nem todos os intervenientes conseguirão enfrentar este enorme desafio. Tal será provavelmente necessário para garantir a força da indústria automóvel no futuro.

Marc Amblard
Diretor-Geral, Orsay Consulting

BYD SEAL U DM-i Comfort já disponível com autonomia 100% elétrica de até 125 km

A BYD, fabricante líder mundial de veículos movidos a novas energias (EV e PHEV) e baterias elétricas, disponibiliza agora, no mercado nacional, a versão Comfort do BYD SEAL U DM-i,com uma autonomia 100% elétrica de até 125 quilómetros, com o preço a partir de 44.490 euros(1) ou em campanha por 495€/mês(2).

O BYD SEAL U DM-i Comfort é um modelo híbrido plug-in (PHEV) que recorre à inovadora Tecnologia Super DM – Dual Mode – combinando os benefícios da condução 100% elétrica (eficiência energética, baixo consumo de combustível, desempenho e conforto) com uma inteligente gestão do sistema elétrico e de combustão, que permite proporcionar uma autonomia total combinada de até 1.125 quilómetros.

O BYD SEAL U DM-i Comfort possui uma potência máxima de 160 kW (218 cv), conta com uma BYD Blade Battery (LFP) com 26,6 kWh de capacidade, acelera dos 0 aos 100 km/h em 8,9 segundos e alcança uma velocidade máxima de 170 km/h.

O novo elemento da gama SEAL U DM-i apresenta um consumo elétrico combinado de 17,9 kWh/100 km (ciclo WLTP) e, graças à Tecnologia Super DM, inteligente e híbrida plug-in, que dá prioridade ao uso do motor elétrico, diminuindo a dependência de combustível,

apresenta um consumo de combustível combinado de 5,6 l/100 km, e ainda um consumo de combustível em modo ponderado combinado incrivelmente baixo de apenas de 0,4 l/100 km.

A nova versão disponível do modelo conta com um nível de equipamento de série bastante elevado. No exterior, destaca-se a presença de faróis automáticos e luzes de circulação diurna em LED, teto de abrir panorâmico com cortina ajustável e jantes de 19 polegadas. No interior do modelo é possível encontrar um volante multifunções, bancos (ventilados e com ajuste elétrico) em pele vegan com aquecimento e ar condicionado bi-zona.

Tal como nas versões Boost e Design, o BYD SEAL U DM-i Comfort conta, para além de um painel de instrumentos LCD TF de 12,3”, com um avançado e intuitivo sistema de infoentretenimento com o exclusivo ecrã tátil rotativo de 15,6” e sistema de som de alta- fidelidade Infinity com 10 colunas. Presente está igualmente o controlo por voz inteligente e assistente pessoal a bordo “Hi, BYD”, bem como 4 entradas USB no habitáculo, carregador sem fios para dois smartphones e compatibilidade com Android Auto e Apple Car Play.

No vasto equipamento de assistência à condução do BYD SEAL U DM-i Comfort, destaca- se o Cruise Control Adaptativo (ACC) e Cruise Control Inteligente (ICC), Assistente de Manutenção à Faixa de Rodagem (LKA), Assistente de Mudança de Faixa de Rodagem (LCA), Controlo de Velocidade Máxima Inteligente (ISLC), Sistema de Prevenção de Colisão de Cruzamento na dianteira do veículo (FCTA) com função de Travagem Automática de Segurança (RCTB), Alerta de Colisão Dianteira (FCW) e Traseiro (RCW), Distribuição de Travagem Elétrica (EPB), entre muitos outros.

A nova versão do BYD SEAL U DM-i inclui carregador de bordo (OBC) de 11 kW, que permite um carregamento em modo trifásico dos 15% à carga total em 192 minutos, ou, em modo DC, um carregamento rápido de 18 kW que permite carregar entre os 30 e 80% em apenas 55 minutos.

A gama BYD SEAL U DM-i está assim completa com a versão Boost por 41.990 €(1), Comfort por 44.490 €(1) e Design AWD por 48.990€(1). A versão Comfort está ainda disponível com uma oferta comercial de preço de campanha de 495€/mês(2), com tudo incluído por 60 mil kms/72 meses.

Rede Mobi.E atinge valores recorde em março: melhor mês de sempre

A rede Mobi.E registou, em março, o melhor mês de sempre em todos os indicadores –carregamentos, número de utilizadores, energia consumida e número de postos utilizados. Foram realizados mais de 660 mil carregamentos, o que representa um aumento de 48% face ao mesmo mês do ano passado, efetuados por mais de 108.000 utilizadores distintos, uma subida de 44% em comparação com o período homólogo. Foram consumidos cerca de 14,6 GWh, mais 61% em relação a fevereiro de 2024.

Em média, foram efetuados 21.419 carregamentos por dia, um aumento face a fevereiro, quando a média tinha sido de 20.708 carregamentos. 

No primeiro trimestre deste ano, o número de carregamentos já ultrapassou 1,7 milhões de carregamentos, um aumento de 47% em comparação com o mesmo período de 2024.

A infraestrutura tem acompanhado o crescimento da procura. No final de março, a rede de carregamento pública disponibilizava 6.091 postos, o que corresponde a 11.319 pontos (tomadas que podem estar a carregar em simultâneo). Destes, mais de 2330 eram de carregamento rápido ou ultrarrápido (com potência superior a 22 kW), representando 38,3% do total da rede. 

Outro dado importante é o facto de, a 31 de março, a rede Mobi.E disponibilizar mais de 377.000 kW de potência, ultrapassando o exigido pelo regulamento europeu para a criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos (AFIR), que determina que deve existir uma potência de 1,3 kW por cada veículo 100% elétrico e 0,8 kW por cada veículo híbrido plug-in.

Em termos de poupança ambiental, no terceiro mês de 2025, a utilização da rede Mobi.E evitou que fossem emitidas para a atmosfera mais de 11.700 toneladas de dióxido de carbono. Seriam necessárias mais de 193 mil árvores, em ambiente urbano, com 10 anos, para reter o mesmo CO2. Fazendo as contas ao trimestre, já foram poupadas mais de 30.700 toneladas de CO2.  

Em média, existem atualmente 92 tomadas por 100 quilómetros de estrada e 125 tomadas por 100 mil habitantes.

Factos e números num relance

Rede Mobi.E: A rede Mobi.E integra atualmente 32 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e 100 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC). A Mobi.E foi criada para participar na crescente expansão da mobilidade elétrica como a primeira rede de carregamento de nível nacional do mundo. Oferece uma estrutura de mercado baseada na concorrência, atuando como facilitador entre os vários fornecedores e parceiros de roaming, ao mesmo tempo que assegura a completa interoperabilidade e integração de todos os participantes.

MOBI.E: A MOBI.E, S.A. é uma empresa pública desde 2015, e assumiu a responsabilidade no mercado regulado da mobilidade elétrica pela gestão e monitorização da rede de postos de carregamento elétrico, nomeadamente em termos de fluxos energéticos e financeiros, como Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME). A MOBI.E tem um papel de facilitador no processo de transição para a mobilidade elétrica em Portugal, agindo como um instrumento público para o desenvolvimento da mobilidade sustentável. 

Para saber mais sobre a MOBI.E, consulte o site https://www.mobie.pt/  

Mazda lidera indústria norte-americana nos galardões ‘TOP SAFETY PICK+ 2025’da IIHS

O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) acaba de anunciar os vencedores dos prémios ‘TOP SAFETY PICK+ 2025’, orgulhando-se a Mazda de se ver distinguida com nada menos do que oito destes troféus de excelência, volume superior ao de qualquer outra marca. Os modelos agora distinguidos são o Mazda3, nas versões de carroçaria Hatchback e Sedan, os SUVs compactos CX-30 e CX-50 e os SUVs grandes CX-70 e CX-70 PHEV, CX-90 e CX-90 PHEV, cada um alvo de análises independentes. 

Esta organização independente e não governamental de testes de segurança atribui os mais altos galardões no domínio da segurança automóvel. Para os alcançar, os veículos têm de obter as melhores classificações nos testes de colisão frontal e lateral, nas avaliações de prevenção de colisão com peões e têm de estar dotados de bons sistemas de iluminação de série. Recorde-se que o IIHS reforça, a cada ano, os seus critérios de avaliação, sendo este programa referente a 2025 o mais exigente de sempre.

“O sucesso do nosso programa depende do compromisso dos fabricantes de automóveis para com a segurança”, afirmou David Harkey, Presidente do IIHS. “Parabéns à Mazda por enfrentar este desafio com oito vencedores do ‘TOP SAFETY PICK+’, o máximo de qualquer marca.”

“A dedicação da Mazda em manter os nossos clientes e os seus passageiros em segurança, com o objectivo de eliminar as mortes nas estradas, é evidenciada por estes mais recentes troféus do IIHS”, sublinhou Tom Donnelly, Presidente e CEO da Mazda North American Operations. “Apreciamos, profundamente, o facto de o IIHS desafiar continuamente a indústria com metas sempre em movimento e com os seus rigorosos testes de colisão que reflectem cenários de colisão do mundo real.”

Acrescente-se que as soluções de segurança da Mazda, empregues quase transversalmente, nos modelos que comercializa nos diferentes mercados tem o seu reflexo em idênticas operações de análise aí realizadas. No mercado europeu o processo está a cargo do consórcio Euro NCAP, entidade independente cujas avaliações se têm tornado cada vez mais exigentes e pormenorizadas, mas onde a Mazda tem continuado a alcançar resultados de excelência. 

O mais recente elevou o recém-lançado Mazda CX-80 ao estatuto de ‘Best in Class’, com a Euro NCAP a considerá-lo como o ‘Melhor Grande SUV do Segmento’, sublinhando os resultados avaliados não só nos testes de impacto, sob diferentes vertentes e situações, como os da análise aos sistemas de apoio à condução e de segurança de série integrados naquele que é o maior e mais luxuoso SUV do catálogo europeu da Mazda.

Novo Hyundai INSTER o inovador compacto urbano 100% elétrico foi revelado

O novo Hyundai INSTER é um modelo 100% elétrico compacto com um design único, tecnologia avançada, mobilidade inteligente, muita versatilidade e autonomia líder no segmento, com autonomia de até 360 quilómetros (ciclo combinado WLTP).

Apresentado hoje, dia 10 de abril, em Lisboa, à imprensa nacional, criadores de conteúdos e vários convidados da marca, o novo Hyundai INSTER está disponível no mercado nacional a partir de 19.250* euros (ver condições abaixo).

Equipado com uma bateria de 42 kWh ou de 49 kWh (Long-Range), o novo Hyundai INSTER é alimentado por um motor que debita 71,1 kW (97 cv) na variante base, e 84,5 kW (115 cv) na versão Long-Range. Ambas as versões disponibilizam 147 Nm de binário. O novo Hyundai INSTER redefine o que é possível num veículo elétrico urbano compacto, proporcionando uma flexibilidade impressionante com um consumo de energia estimado a partir de 14,3 kWh/100 km (em ciclo WLTP).

O design arrojado, robusto e compacto do novo Hyundai INSTER combina uma imagem futurista e inovadora, com um interior espaçoso e muito versátil numa carroçaria compacta SUV e urbana, com destaque para os guarda-lamas fortes, para-choques com elementos de alta tecnologia e proteção inferior que conferem uma imagem distinta ao modelo. A personalidade do novo Hyundai INSTER revela-se também na assinatura de luzes diurnas LED, nos indicadores de mudança de direção, faróis traseiros e para-choques pixelizados.

No interior, o novo Hyundai INSTER oferece um nível de versatilidade e espaço único no segmento, com os bancos da fila da frente a proporcionarem acesso direto e a possibilidade de todos os bancos rebaterem.

A tecnologia a bordo do novo representante da Hyundai no mundo dos EV representa o topo do segmento dispondo de um painel de instrumentos digital de 10,25”, ecrã tátil de infoentretenimento de 10,25” com navegação e base de carregamento wireless integrada na compacta consola central.

Com um pack tecnológico e sofisticado, que ajuda a proporcionar uma condução segura e refinada, o novo Hyundai INSTER oferece carregamento rápido, com a possibilidade de carregar de 10% a 80% em cerca de 30 minutos, em condições ideias, numa estação de carregamento de corrente contínua (DC) de 120 kW. O modelo vem igualmente equipado com um carregador de bordo de 11 kW.

O novo 100% elétrico urbano compacto de segmento A da Hyundai oferece o pacote tecnológico mais completo do segmento, contando o novo Hyundai INSTER com funcionalidades do Sistema Avançado de Assistência ao Condutor (ADAS), tais como Assistência de Prevenção de Colisão Frontal 1.5 (FCA 1.5), Câmara de Auxílio ao Estacionamento Traseiro (RVM) e Sensores de Auxílio ao estacionamento Traseiros e Frontais.

O Sistema de Manutenção à Faixa de Rodagem (LKA) e o Sistema de Acompanhamento à Faixa de Rodagem (LFA) são também disponibilizados no novo Hyundai INSTER, bem como o Cruise Control Inteligente (SCC) com Stop and Go, Assistência de Condução em Autoestrada 1.5 (HDA 1.5), Assistência Inteligente de Limite de Velocidade (ISLA), Aviso de Atenção ao Condutor (DAW), Controlo Automático dos Máximos (HBA), Alerta de Saída do Veículo da Frente (LVDA) e Alerta de Ocupantes Traseiros (ROA).

Mercados de E-Mobilidade

A eletromobilidade é a única tecnologia de propulsão que merece ser mencionada para o futuro. O hidrogénio, os e-combustíveis ou até os motores de combustão já não são uma opção para os automóveis de passageiros. A única questão agora é a velocidade com que a transformação vai avançar. Quais mercados estão a progredir e quais estão a ficar para trás. Esta não é apenas uma questão para a indústria automóvel, mas está também a tornar-se cada vez mais importante à luz da capacidade inovadora geral das economias nacionais.

Na Europa, em particular, os países estão a impulsionar a transição dos transportes com uma grande variedade de estratégias.

A Escandinávia estabelece padrões no que diz respeito à eletromobilidade

Os países escandinavos são o padrão de ouro na Europa quando se trata de eletromobilidade. Estão a liderar a mudança com uma visão clara, incentivos de longo prazo e medidas inovadoras. E não hesitam em aplicar regulamentações claras. Em Oslo, por exemplo, apenas táxis elétricos são agora permitidos nas estradas. Esta regulamentação foi adotada em setembro de 2020 e entrou oficialmente em vigor após um período de transição de pouco mais de quatro anos. As exceções aplicam-se apenas a viagens de táxi que ultrapassem os limites da cidade.

  • Em geral, os carros elétricos dominam o mercado na Noruega como em nenhum outro lugar. Em 2024, quase 9 em cada 10 novas matrículas (89%) foram exclusivamente elétricas. De um total de 128.691 novos veículos, 114.400 foram carros elétricos — um recorde mundial. O governo norueguês tem como objetivo ambicioso registar apenas veículos elétricos novos a partir de 2025.
  • Na Suécia, os carros elétricos representaram cerca de 34% das novas matrículas em 2024. O país está a planear uma inovação única a nível mundial: a primeira estrada permanentemente eletrificada onde os veículos elétricos podem carregar enquanto conduzem.
  • A Dinamarca também está a fazer progressos impressionantes: os carros elétricos representaram mais de metade das novas matrículas em 2024.
  • Na Finlândia, a quota de mercado dos carros elétricos em 2024 foi de pouco menos de 29%.

O sucesso dos países escandinavos baseia-se menos em prémios generosos de compra, uma vez que estes foram em grande parte descontinuados há alguns anos. Em vez disso, deve-se à elevada tributação dos carros de combustão. Outro fator é o caráter de longo prazo: todas as medidas (ou a sua abolição) são anunciadas com antecedência e mantidas mesmo após mudanças de governo, proporcionando aos cidadãos uma base fiável para o planeamento.

França

Em França, as vendas de carros elétricos registaram um crescimento sólido no ano passado. Quase 250.000 veículos elétricos foram registados na primeira metade do ano — um aumento de 7% em relação ao ano anterior.

Os carros totalmente elétricos alcançaram uma quota de mercado de 17,3%. No primeiro trimestre, chegaram mesmo a representar 18,9% de todas as novas matrículas. O Peugeot e-208 foi particularmente popular, liderando a lista dos carros elétricos mais vendidos em França com 17.341 unidades vendidas, seguido de perto pelo Tesla Model Y e o Renault Megane E-Tech.

Além disso, um programa de leasing subsidiado será reintroduzido a partir de 2025 para baixar ainda mais as barreiras de entrada.

Apesar destes desenvolvimentos positivos, o caminho para um futuro elétrico não está isento de obstáculos. O orçamento para financiamentos de 2025 foi reduzido em um terço (de 1,5 para 1 mil milhões de euros), o que está a diminuir os incentivos financeiros. O aumento dos preços da eletricidade e uma infraestrutura de carregamento inadequada, especialmente nas regiões rurais, também estão a diminuir o entusiasmo.

Alemanha e Europa de Leste estão a ficar para trás

A Alemanha carece de uma estratégia clara e ainda está presa a uma indústria interna vacilante que ainda não parece ser capaz de colocar bons carros elétricos no mercado.

Em 2024, um total de 2.817.331 novos carros de passageiros foram registados, ligeiramente menos do que no ano anterior (-1%). Desses, 380.609 foram BEVs (14%). O número de novas matrículas de carros elétricos caiu significativamente em relação ao ano anterior (-27%).

O número total de carros elétricos na Alemanha cresceu para cerca de 1,79 milhões, o que corresponde a 3,6% de todos os carros de passageiros registados. O declínio nas novas matrículas de carros elétricos a bateria deve-se principalmente à relutância dos consumidores privados em comprar, que pediram 39% menos carros elétricos em comparação com o ano anterior.

Embora o Tesla Model Y tenha estado no topo da lista de modelos BEV recém-matriculados, tal como no ano anterior, o número de novas matrículas da Tesla na Alemanha caiu 41% no total.

Em comparação com o Norte e Oeste da Europa, a transição para a mobilidade no leste do continente também é bastante lenta e hesitante. Seja na Polónia, Hungria ou Roménia, a quota de e-cars nas novas matrículas é relativamente baixa.

Um dos principais obstáculos é a infraestrutura de carregamento ainda muito fragmentada. No entanto, estão a acontecer desenvolvimentos importantes: por exemplo, um moderno parque de carregamento rápido com 24 pontos foi inaugurado em Kaunas, na Lituânia, no final de 2024 — o maior centro de carregamento nos Estados Bálticos.

Portugal

Em termos de números de vendas, 2024 foi um ano recorde para Portugal: quase 42.000 veículos exclusivamente elétricos (BEVs) e mais de 28.000 híbridos plug-in (PHEVs) circularam nas estradas.

Isto significa que Portugal atingiu um verdadeiro marco em dezembro, quando mais de 10.000 carros elétricos foram matriculados num único mês pela primeira vez. A Tesla lidera as tabelas e demonstra que a fascinação pelo pioneiro elétrico continua forte, mesmo no Atlântico.

Mas por trás dos números impressionantes, existe um sistema que ainda tem lacunas. A rede pública de carregamento pode ser expandida. Mais de 100 municípios ainda estão à procura de operadores para as primeiras estações de carregamento rápido.

E se quiser carregar fora da sua própria garagem, terá que abrir os cordões à bolsa — os preços nas estações públicas são frequentemente o dobro dos preços em casa. A razão? Pouca concorrência e falta de apoio à expansão.

Espanha

2024 foi um ano de sentimentos mistos para a eletromobilidade em Espanha. As vendas totais de veículos elétricos e híbridos plug-in caíram ligeiramente para 125.185 unidades — uma queda de 0,4% em relação ao ano anterior.

Com uma quota de mercado de 5,4%, os e-cars ficaram muito atrás de outros grandes países da UE. No entanto, em novembro, representaram 11,4% do mercado total, mostrando que há definitivamente interesse na mobilidade eletrificada em Espanha — ainda que de forma cautelosa.

Uma luz de esperança foi o programa de subsídios MOVES III, que expirou a meio do ano. Este ofereceu subsídios para compra de até 7.000 euros, ajudando muitas famílias espanholas a iniciarem-se na e-mobilidade.

Os compradores também podem contar com benefícios fiscais até ao final de 2025: 15% das despesas com um e-carro, até um máximo de 20.000 euros, podem ser deduzidas do IRS. Para o período após o MOVES III, o governo já está a preparar um novo programa para impulsionar ainda mais o mercado.

No entanto, tal como noutros países do sul da Europa, a procura por carros elétricos não está a atingir as expectativas. Uma das principais razões é a infraestrutura de carregamento mal desenvolvida. As estações de carregamento são escassas, especialmente em regiões menos povoadas — e quando existem, muitas vezes não são rentáveis, pois ainda há poucos veículos elétricos nas estradas.

Eletromobilidade mundial: um olhar além do horizonte

A eletromobilidade já não é uma questão apenas europeia ou norte-americana — e na Ásia também não está limitada à China. Cada vez mais países à volta do mundo estão a adotar a transição verde, com abordagens variadas e sucessos impressionantes.

Na Turquia, por exemplo, a eletromobilidade está a ser impulsionada com enorme ambição. Até 2035, um total impressionante de 4,2 milhões de veículos elétricos deverá estar nas estradas, e o país pretende produzir localmente 75% desses veículos. Uma parceria ambiciosa com o fabricante chinês BYD deverá ajudar a aumentar a produção anual para 1 milhão de veículos até 2030.

Na Tailândia, os e-cars também se tornaram uma prioridade, com a BYD a desempenhar um papel central. O governo tailandês está a atrair investimentos, mas enfrenta obstáculos: o excesso de oferta de veículos elétricos levou recentemente a armazéns cheios, o que está a abrandar temporariamente o mercado.

Mesmo assim, a Hyundai tem grandes planos para começar a produzir carros elétricos e baterias no país em 2026.

Os EUA desempenham um papel central no mercado da eletromobilidade, tanto como importante mercado de vendas como através de medidas políticas para promover esta tecnologia. A rápida expansão da infraestrutura de carregamento e programas como o Inflation Reduction Act e o Bipartisan Infrastructure Law apoiam tanto a produção como a compra de veículos elétricos.

Fabricantes norte-americanos como Tesla, GM e Ford são fundamentais para o desenvolvimento e expansão dos veículos elétricos nos EUA e no resto do mundo.

Conclusão

A mobilidade elétrica é importante na maioria dos países do mundo para reduzir as emissões de CO₂ e combater as alterações climáticas. Os avanços tecnológicos, os subsídios estatais e a crescente consciência ambiental desempenham um papel essencial neste processo.