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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Hyundai anuncia grandes planos para o futuro no CES 2024

A Hyundai prepara-se para revelar a sua ambiciosa visão no Consumer Electronics Show (CES) 2024, marcando o início do ano com grandes anúncios relacionados com hidrogénio, software e inteligência artificial (IA). Numa conferência de imprensa agendada para 8 de janeiro de 2024 no Mandalay Bay Convention Center, em Las Vegas, o fabricante de automóveis sul-coreano partilhará a sua estratégia sob o lema “Ease every way”.

Hoje, a Hyundai fez uma antevisão emocionante, revelando uma imagem teaser e partilhando detalhes preliminares sobre o que os participantes podem esperar. O tema principal será a revelação de um ambicioso ecossistema energético baseado no hidrogénio, bem como informações sobre o papel crucial do software e da IA no futuro da empresa.

O Media Day, dedicado à imprensa, está agendado das 13:00 às 13:45 PST (21:00 – hora de Lisboa), e será transmitido em direto no canal global da Hyundai no YouTube. Durante este evento, a Hyundai revelará como a sua transição para o hidrogénio como fonte de energia não só impulsionará a mobilidade, mas também trará benefícios universais para a humanidade.

O fabricante de automóveis destacará o seu compromisso com inovações centradas no ser humano que ultrapassam o domínio da mobilidade para melhorar a qualidade da vida quotidiana das pessoas. Será apresentado um plano abrangente que combina as capacidades das várias subsidiárias do Hyundai Motor Group para acelerar a transição para uma sociedade movida a hidrogénio.

Será revelada a estratégia modular do hidrogénio, destinada a estabelecer eficazmente uma cadeia de valor para o hidrogénio limpo. Além disso, a Hyundai irá delinear a estratégia de software para todo o grupo, destacando a direção futura para construir um ecossistema totalmente optimizado e centrado no utilizador que ligue dispositivos, serviços e soluções.

Durante a feira CES, que se realiza de 9 a 12 de janeiro, a Hyundai impressionará os participantes com várias tecnologias de demonstração e futuros conceitos de mobilidade. A promessa é clara: uma transição para uma sociedade centrada no ser humano, impulsionada por um ecossistema de energia de hidrogénio e sustentada por avanços no software e na IA.

BYD DOLPHIN Eleito “Best Buy Car of Europe 2024” nos Prémios AUTOBEST

O BYD DOLPHIN conquistou o título de “Best Buy Car of Europe 2024” nos prestigiados Prémios AUTOBEST. Pela primeira vez, este modelo da BYD foi eleito o vencedor pela votação de 31 jornalistas provenientes de 31 países europeus, que compuseram o júri.

Com um impressionante total de 20.057 pontos, o BYD DOLPHIN assegurou a primeira posição, superando os outros três finalistas na corrida pelo cobiçado prêmio. Este reconhecimento destaca não apenas a qualidade do veículo, mas também o impacto positivo que o BYD DOLPHIN teve no mercado automóvel europeu.

Os Prémios AUTOBEST são conhecidos por destacar os veículos mais acessíveis e inovadores no mercado automóvel europeu, e o BYD DOLPHIN destacou-se como a escolha unânime entre os jornalistas especializados que compuseram o painel de jurados. Este prêmio reforça a posição da BYD como uma marca líder na indústria automóvel, oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis para os consumidores europeus.

Leasys Revoluciona a Mobilidade Elétrica com o Lançamento do myEVO

A Leasys, empresa líder no setor de aluguer de veículos, deu um passo significativo na evolução da mobilidade elétrica ao anunciar o lançamento do myEVO. Trata-se de uma solução integrada que promete transformar a forma como os clientes empresariais e particulares encaram o aluguer e carregamento de veículos elétricos (VE).

O myEVO é um produto diferenciador que oferece aos clientes um pacote completo de serviços, unindo o aluguer do VE a uma variedade de opções. Isso inclui desde a instalação de um carregador até o fornecimento de um cartão de carregamento para a rede pública. Além disso, a Leasys estabeleceu parceria com a EDP Comercial para disponibilizar relatórios com análises integradas, tornando esta oferta integrada uma verdadeira revolução na mobilidade elétrica.

A colaboração entre a Leasys e a EDP Comercial, ambas reconhecidas pela sua experiência nos setores de aluguer de veículos e energia, representa um marco na indústria. Ao unirem forças, as empresas desenvolveram uma solução robusta que visa proporcionar a melhor experiência possível aos condutores de veículos elétricos. O myEVO surge como resposta aos desafios do mercado, consolidando-se como uma opção conveniente e integrada para quem procura uma mobilidade mais sustentável.

Projeto EaVy Charging Vence 1º Prémio do Programa Colmeia, Impulsionando a Mobilidade Elétrica em Matosinhos

O projeto inovador EaVy Charging foi anunciado como o vencedor do 1º prémio do programa Colmeia IN.STARTUP, uma iniciativa colaborativa da Galp, Fundação Galp e Câmara Municipal de Matosinhos.

EaVy Charging, concebido para impulsionar a mobilidade elétrica ‘Made in Matosinhos’, conquistou um prémio de €50.000 euros, destinados ao desenvolvimento de um piloto de carregamentos elétricos automáticos, inteligentes e adaptados à conveniência dos utilizadores de veículos elétricos.

Os projetos WindCredible e Kumulus foram agraciados com o 2º e 3º prémios, recebendo apoios financeiros de €15.000 e €10.000, respetivamente. WindCredible apresenta um protótipo inovador na área de energia renovável, focando-se na produção de microturbinas eólicas para ambientes urbanos. Por outro lado, Kumulus é uma máquina capaz de extrair humidade do ar para produzir até 30 litros de água potável por dia.

Lançado oficialmente em junho deste ano durante a QSP Summit, o programa Colmeia IN.STARTUP atraiu mais de 50 candidaturas de start-ups nacionais e internacionais comprometidas com a transição energética em Matosinhos. O júri, composto por representantes da Galp, Fundação Galp, Câmara Municipal de Matosinhos, Yunus Social Innovation Center e iMatch – Innovation Collective, selecionou os cinco finalistas em novembro.

A comunidade teve a oportunidade de participar no processo de seleção, votando online durante duas semanas. Sandra Aparício da Fundação Galp expressou sua satisfação com os resultados, destacando que os projetos vencedores representam ideias inovadoras com potencial impacto direto na qualidade de vida da comunidade, acelerando a transição energética em Matosinhos.

Marta Pontes, da Câmara Municipal de Matosinhos, mostrou orgulho pelo trabalho desenvolvido e pela forte conexão entre setores público e privado. Ainda enfatizou que os vencedores já fazem parte da comunidade, demonstrando interesse na história, raízes, cultura e identidade local. O programa Colmeia IN.STARTUP visa fortalecer o desenvolvimento sustentável, promovendo a colaboração para um futuro mais verde e eficiente.

SUV Coupé Totalmente Elétrico Smart #3 Recebe Cinco Estrelas nos Testes de Segurança Euro NCAP

Após o sucesso do smart #1 no crash test do Programa Europeu de Avaliação de Automóveis Novos (Euro NCAP), a mais recente adição à família, o SUV coupé totalmente elétrico smart #3, também conquistou a cobiçada classificação de cinco estrelas. Este feito consolida a posição da marca como líder em segurança na sua classe.

O smart #3 destacou-se em todas as categorias, superando os rigorosos requisitos europeus para a classificação de cinco estrelas. Com pontuações impressionantes em áreas cruciais, como Adult Occupant (90%), Child Occupant (86%), Vulnerable Road Users (84%), e Safety Assist (85%), o veículo estabeleceu novos padrões de segurança.

A estrutura da carroçaria do smart #3, composta por 19% de aço termoformado e 74% de aço de alta resistência, foi concebida de acordo com os mais elevados padrões de segurança. Essa construção não apenas protege os ocupantes, mas também minimiza danos a outros veículos em caso de colisão.

A segurança da bateria é uma prioridade crucial para veículos elétricos, e as baterias do smart #3 utilizam tecnologia de propagação não térmica (NTP), garantindo múltiplas camadas de proteção.

O smart #3 destaca-se ainda mais no âmbito da segurança ativa, oferecendo um ambiente de software moderno com o smart Pilot Assist. Recursos como assistente de autoestrada (HWA), assistente ativo de mudança de faixa de rodagem (ALCA), e alerta de tráfego cruzado à frente e atrás tornam o veículo um verdadeiro companheiro inteligente na estrada.

Dirk Adelmann, CEO da smart Europa, comentou: “Estamos muito satisfeitos com a classificação de segurança de 5 estrelas do Euro NCAP. Isto não só confirma os excelentes padrões de segurança do nosso novo smart #3, mas também sublinha o compromisso consistente da smart com padrões de fabrico rigorosos e com a segurança como prioridade máxima para os nossos produtos.”

O smart #3 estará disponível para encomenda e entrega em Portugal a partir de março de 2024, oferecendo aos consumidores uma opção líder em segurança e desempenho no segmento de SUVs elétricos.

O papel decisivo das pessoas na transição energética: conclusões do World Energy Markets Observatory 2023

Recentemente publicado, o World Energy Markets Observatory 2023 da Capgemini fornece uma análise aprofundada do atual estado da transição energética global. Contra a trajetória ideal, o relatório destaca a necessidade urgente de acelerar a mudança para fontes de energia renováveis, sublinhando o papel fundamental das pessoas neste processo.

O documento sublinha que a proteção do fornecimento de energia face às incertezas geopolíticas exige que todos os países adotem as energias renováveis. O investimento recorde de 1,3 mil milhões de dólares em 2022, embora significativo, fica ainda aquém dos 5 mil milhões de dólares por ano necessários para atingir os objetivos de emissões líquidas nulas até 2050. É necessário triplicar a capacidade global de energias renováveis, com medidas flexíveis e adaptáveis às alterações climáticas.

Desafios e oportunidades:

1- Renováveis: O relatório salienta que a capacidade de energia renovável precisa de triplicar até 2050. Embora o investimento em 2022 tenha sido recorde, o crescimento atual está abaixo do necessário, com a energia solar fotovoltaica a atingir novos recordes, enquanto a energia eólica enfrenta desafios.
2- Consumo de eletricidade: Prevê-se que o consumo de eletricidade quadruplique até 2050, sendo mais de 75% proveniente da energia eólica e solar. O crescimento da eletrificação exige a expansão das redes eléctricas, tornando-as mais inteligentes e com maior capacidade de armazenamento estacionário.
3- Nuclear: É essencial um renascimento nuclear, triplicando a capacidade até 2050. O desenvolvimento de reactores modulares e o prolongamento da vida útil dos reactores existentes são cruciais para atingir os objectivos de emissões zero.

Recomendações para impulsionar a transição:

Colette Lewiner, da Capgemini, sublinha a necessidade de acelerar o desenvolvimento de tecnologias limpas. O financiamento e a adaptação económica são desafios cruciais, e todas as decisões de investimento devem ter em conta a sustentabilidade, a soberania energética e a acessibilidade dos preços.

Proteção e perceção pública:

A instabilidade geopolítica reforça a necessidade da transição para as energias renováveis. O programa IRA dos EUA ilustra o impacto positivo das políticas de apoio à produção de energia limpa.

Mudança da perceção pública:

É essencial uma mudança na perceção do público. A campanha “EcoMode” no Reino Unido demonstra que os esforços individuais podem alcançar resultados notáveis, reduzindo o consumo de energia em 12%. A aceitação do público é crucial para o êxito da transição energética.

Infra-estruturas adaptadas:

A adaptação das infra-estruturas é urgente devido aos efeitos do aquecimento global e dos fenómenos meteorológicos extremos. Os sistemas de refrigeração e as redes eléctricas têm de ser mais resistentes para garantir a continuidade do abastecimento.

Conclusões:

O World Energy Markets Observatory 2023 sublinha a urgência de tomar medidas concretas para acelerar a transição energética. A colaboração entre governos, empresas e cidadãos é crucial. A segurança do aprovisionamento e a atenuação das alterações climáticas dependem de um compromisso global. O poder das pessoas é, por conseguinte, a chave para mudar o rumo desta transição vital.

Estudo da Siemens revela que menos de 50% das organizações esperam cumprir os objetivos de descarbonização até 2030

No novo relatório “Siemens Infrastructure Transition Monitor 2023: The Great Divide on the Path to Net Zero“, a empresa divulgou conclusões importantes sobre a transição das infraestruturas. Os dados do relatório revelam que é bastante limitado o alinhamento entre as prioridades e a melhor forma de progredir em direção a um mundo descarbonizado e eficiente em termos de consumo de recursos.

Embora mais de metade das pessoas inquiridas acredite que, na sua região, a transição das infraestruturas está a ganhar velocidade, um quarto dos participantes afirmou que o progresso é “demasiado lento”, ao passo que 31% acham que está “dentro do prazo”. 

O objetivo do estudo era avaliar o atual estado da transição das infraestruturas[1], incluindo desenvolvimentos nos sistemas, serviços, edifícios e estruturas necessários para que as indústrias, cidades e países funcionem eficazmente. Os dados foram recolhidos através dum inquérito internacional feito a 1.400 gestores seniores de 22 países, incluindo Portugal, bem como de uma série de entrevistas abrangentes a líderes e especialistas.  

Os princípios orientadores subjacentes ao estudo, descrito no relatório, incluem a necessidade de a transição das infraestruturas ter um impacto positivo para além da descarbonização. Destacam ainda que uma integração mais inteligente das infraestruturas é mandatória para que se consiga alcançar as mudanças necessárias. E, por último, que é necessário agir com urgência e à máxima velocidade para impedir consequências desastrosas para o mundo.  

Matthias Rebellius, membro do Conselho de Administração da Siemens AG e CEO da Smart Infrastructure, afirmou: “A transição das infraestruturas está a acelerar, aumentando a pressão em sistemas no mundo inteiro – da energia, à mobilidade e aos edifícios. Fazer evoluir as infraestruturas a nível mundial é da maior importância para promover avanços rumo à descarbonização, à eficiência dos recursos e ao bem-estar social. A tecnologia e a digitalização são instrumentais para alcançar esta transição de uma forma inteligente e sustentável. Na Siemens já demos os primeiros passos, desenvolvendo produtos, sistemas, soluções e serviços inovadores para responder aos desafios atuais e futuros da urbanização e das alterações climáticas.” 

Este ano, apenas 40 por cento das organizações esperam atingir os objetivos de descarbonização

As empresas estão sob pressão para descarbonizar os seus modelos de negócio, ativos e infraestruturas. De acordo com o relatório, quase metade tem objetivos para as emissões de âmbito 1 e 2 (47%). Apenas 40% pensam que é provável que cumpram os seus objetivos para o próximo ano e somente 44% esperam cumprir os seus objetivos para 2030. Outra área chave para as empresas são os seus edifícios. Apenas 37% dos inquiridos classificaram a sua organização como sendo madura ou estando avançada na melhoria da eficiência energética das instalações e edifícios, e somente 30% referiram o mesmo no que se refere à eletrificação e/ou descarbonização dos sistemas de aquecimento e ar condicionado.  

A mudança não está a ser suficientemente rápida a nível regional

Ainda que a transição das infraestruturas tenha ganho velocidade, é preciso que os progressos sejam mais rápidos a nível regional (país) para alcançar um mundo com baixas emissões de carbono. A energia é uma prioridade, dado que quase três quartos das emissões globais de gases com efeito de estufa têm origem na produção, transporte e utilização da energia. De acordo com o relatório, menos de 10% dos inquiridos consideram que a sua região (ou país) está “avançada, totalmente integrada e à escala”, no que se refere aos principais objetivos energéticos da transição. De acordo com a consultora McKinsey[2], para descarbonizar o sistema energético mundial seriam necessários cerca de 275

trilhões de dólares para fazer mudanças profundas na produção, distribuição e consumo de energia elétrica. As autoridades reguladoras são vistas como tendo a maior responsabilidade nesta matéria (de acordo com 31% dos inquiridos), seguidas de perto pelos proprietários finais dos ativos, ou seja, os investidores e acionistas (25%). Considerou-se que também cabe alguma responsabilidade a empresas (17%), políticos (13%) e cidadãos (13%), mas significativamente menos.

“A descarbonização tem de ser o grande objetivo dos países e empresas, devendo a Europa manter uma posição de liderança global no processo de transição energética. Contudo, menos de metade dos executivos inquiridos acredita que o seu país tem uma estratégia eficaz de descarbonização. E isto é algo que urge mudar” disse Fernando Silva, CEO da Siemens Portugal, acrescentando que “acreditamos que Portugal pode ter um papel central a nível europeu e, ao longo dos últimos anos, temos desenvolvido diversos projetos que contribuem para a descarbonização e digitalização das infraestruturas portuguesas, em áreas como os edifícios inteligentes, a mobilidade elétrica, os sistemas distribuídos de energia, a otimização da rede elétrica e a modernização das indústrias. E assim continuaremos a fazer, contribuindo para criar infraestruturas mais sustentáveis, que utilizem eficientemente os recursos disponíveis”.

A descarbonização é uma vantagem competitiva para as cidades

Na luta contra as alterações climáticas, as cidades têm um papel importante a desempenhar. No estudo, metade dos inquiridos (51%) acredita que estar à frente na descarbonização é uma vantagem competitiva para as cidades. A descarbonização da mobilidade, incluindo as redes de transportes públicos e os veículos comerciais e privados, é uma prioridade para reduzir as emissões de carbono. 45% dos inquiridos consideram que as suas cidades fizeram progressos no incentivo à utilização dos transportes públicos. No entanto, de acordo com o relatório, 44% também acreditam que a privatização dos transportes públicos aceleraria a descarbonização. Em termos de políticas de mobilidade viáveis, 46% dos gestores acreditam que deveriam ser utilizados subsídios ou impostos para tornar os carros elétricos mais baratos do que os veículos com motor de combustão. Atualmente, a falta de infraestruturas de carregamento foi considerada o maior obstáculo à adoção generalizada de veículos elétricos.

Tecnologia e digitalização para acelerar a transição

O relatório indica que a tecnologia e a digitalização são as principais alavancas para uma transição bem-sucedida das infraestruturas e que, nos próximos três anos, terão o maior impacto na descarbonização, na eficiência dos recursos e no bem-estar. Algumas destas tecnologias são as previsões e a automação baseadas em Inteligência Artificial (IA), realidade virtual e aumentada e redes móveis 5G. De acordo com quase metade dos inquiridos, a digitalização tem um potencial significativo ou mesmo massivo para apoiar o progresso da eficiência energética (48%), da produtividade (46%) e da descarbonização (45%) nas suas organizações.


[1] A transição das infraestruturas descreve uma remodelação fundamental das estruturas e dos sistemas que mantêm o nosso mundo a funcionar, nas áreas da energia, dos edifícios, da mobilidade e da indústria. Esta transformação – que acontece entre 2020 e 2050 – é, sem dúvida, a maior, mais rápida e universal mudança na história do desenvolvimento das infraestruturas.

[2] https://www.mckinsey.com/featured-insights/sustainable-inclusive-growth/chart-of-the-day/the-cost-will-not-be-net-zero

O último teste do Audi RS Q e-tron

O último grande teste antes do Rali Dakar 2024: a equipa Audi Sport submeteu o Audi RS Q e-tron ao seu último teste no sul de França. As três equipas de pilotos da Audi, Mattias Ekström/Emil Bergkvist, Stéphane Peterhansel/Edouard Boulanger e Carlos Sainz/Lucas Cruz, realizaram a afinação final. Antes da terceira participação da Audi no Rali Dakar, a prioridade dos engenheiros era aumentar ainda mais a resistência de todos os componentes.

As três equipas de pilotos percorreram uma distância total de mais de 900 quilómetros durante os cinco dias de testes realizados no Château de Lastours. “Cumprimos, assim, as nossas tarefas de desenvolvimento e estamos agora a concentrar-nos no restante trabalho logístico antes de janeiro”, diz Rolf Michl, Diretor da Audi Motorsport. “Preparámo-nos tão bem quanto possível, mas o Rali Dakar continua a ser a tarefa mais ambiciosa e de longe a mais difícil do calendário. E nós abordamo-lo com grande respeito. Um grande obrigado também a toda a equipa, bem como aos nossos pilotos e co-pilotos pelo trabalho até agora realizado para este desafio tão exigente.”

Sob a liderança do Diretor Técnico Dr. Leonardo Pascali, os engenheiros focaram-se na confirmação dos padrões de qualidade. O inovador Audi RS Q e-tron demarca-se pelo seu sistema de tração elétrico com uma bateria de alta tensão. O sistema de bateria e outros componentes deste conceito altamente eficiente e de baixas emissões submeteram-se a exigentes testes finais de resistência entre Narbonne e Perpignan, na costa mediterrânica francesa. “Logisticamente, este local era ideal para nos deslocarmos e permitia tempos de reação curtos se precisássemos de algo da Alemanha”, resumiu Pascali. “Analisámos todas as montagens e sistemas, tanto as peças herdadas do modelo anterior como as desenvolvidas de novo. Tratava-se de cumprir os padrões de qualidade especificados para todas as áreas.” Ao mesmo tempo, os pilotos puderam confirmar mais uma vez a configuração do RS Q e-tron para o Rali Dakar que tinham já desenvolvido e apurado em diferentes condições de teste ao longo da época.

“Conseguimos trabalhar em todos os pontos necessários da nossa lista de verificação”, afirma Sven Quandt, Diretor de Equipa da Q Motorsport. “Os nossos pilotos e engenheiros puseram os carros à prova para o Rali Dakar. O Carlos, o Mattias e o Stéphane estão satisfeitos. Eles até testaram algumas das peças sobressalentes nos seus carros. Vamos para o Rali Dakar com entusiasmo, mas também com paz de espírito. Todos mostraram que são verdadeiros membros da equipa. Abordam as suas tarefas de forma objetiva e consistente. Isto aumenta a nossa confiança para o Rali Dakar”.

BYD DOLPHIN eleito Carro Elétrico Familiar do Ano de 2024 na Bélgica

O BYD DOLPHIN continua a brilhar no mundo automóvel e recebeu mais um prémio de prestígio. Desta vez, o veículo foi galardoado com o título de “Electric Family Car of the Year 2024” pelo VAB Flemish Automobile Club, o famoso clube automóvel da Bélgica.

O júri, composto por 17 jornalistas e especialistas em automóveis, bem como 43 juízes com experiência familiar, passou três dias intensos a avaliar 14 modelos diferentes de automóveis elétricos. Neste rigoroso processo de seleção, o BYD DOLPHIN ficou em primeiro lugar, batendo marcas de renome como a Volkswagen, Toyota, Cupra, Dacia, Fiat, Hyundai, Jeep, MG, Nissan, Opel, Renault, Smart e SsangYong.

A BYD venceu a categoria de carros elétricos familiares, demonstrando não só a sua eficiência energética, mas também a sua versatilidade às necessidades das famílias modernas. A vitória na competição, organizada anualmente pelo GVA Flemish Automobile Club, consolida a posição do BYD DOLPHIN como uma escolha líder e fiável no segmento dos veículos elétricos, reafirmando o compromisso da BYD em fornecer soluções inovadoras e sustentáveis para o mercado automóvel.

Detroit Inaugura Primeira Estrada de Carregamento Sem Fios para Carros Elétricos

Num avanço revolucionário, a cidade de Detroit tornou-se a primeira no país a implementar uma estrada de carregamento sem fios para veículos elétricos. Desenvolvida pela empresa Electreon, a tecnologia dispensa a necessidade de parar para recarregar, oferecendo um carregamento contínuo enquanto os carros transitam pela cidade.

Os pioneiros responsáveis pelo projeto destacam que, após ter sido a primeira cidade a instalar uma estrada pavimentada e um sinal de trânsito eletrónico no século XX, Detroit agora ostenta a primeira via de carregamento sem fios do país.

A Electreon estabeleceu um acordo com o Estado de Michigan para testar a inovadora tecnologia em Corktown. Stefan Tongur, Vice-Presidente de Desenvolvimento Comercial da Electreon, explicou que o sistema reconhece automaticamente os veículos e inicia o carregamento sem a necessidade de cabos.

O processo de carregamento ocorre através de bobinas instaladas sob a superfície da estrada, conectando-se a unidades de gestão. Os veículos elétricos estão equipados com recetores especiais que ativam as bobinas de estrada, permitindo um carregamento eficiente e sem fios.

Brad Wieferich, Diretor do MDOT, expressou a importância de compreender como o sistema funcionará na prática e quem serão os principais utilizadores. O objetivo final é reduzir o tamanho das baterias dos veículos elétricos, aumentar a autonomia e minimizar o impacto na rede elétrica.

Embora a extensão atual da estrada de carregamento sem fios seja de um quarto de milha (402,336 metros), Joshua Sirefman, CEO da Michigan Central, ressalta que este é um passo significativo para viabilizar a aplicação em larga escala. O sistema tem o potencial de transformar a indústria, permitindo um carregamento contínuo e eliminando a necessidade de baterias tão densas e pesadas nos veículos elétricos.