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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Tevva 7.5t Electric Truck: o camião elétrico que está a conquistar as empresas

Texto de Joana Prista

Nos últimos anos tem havido um interesse crescente por camiões elétricos, que oferecem uma alternativa mais sustentável aos camiões movidos por motores a combustão no transporte de mercadorias pesadas. O Tevva 7.5t Electric Truck, produzido pela empresa britânica Tevva Motors, é exemplo de um destes camiões ‘de nova geração’ que tem sido alvo de curiosidade no setor.

Como o próprio nome indica, o Tevva 7.5t Electric Truck tem uma capacidade de carga de 7,5 toneladas. É alimentado por uma bateria de ião-lítio de 105 kWh, que oferece uma autonomia de aproximadamente 227 km com uma carga completa. Porém, existe ainda a possibilidade de estender esta autonomia até 300 km com o auxílio de um gerador a diesel incorporado no veículo.  

Uma das principais vantagens do Tevva 7.5t Electric Truck é a sua capacidade de circulação em áreas com restrições de emissão de poluentes, como é o caso de alguns centros urbanos. Mesmo quando o gerador a diesel está a ser utilizado, o veículo emite significativamente menos CO2 do que um camião equivalente movido a combustíveis fósseis.

“Sabemos em primeira mão que a procura por camiões elétricos está a crescer rapidamente, pois fomos inundados com pedidos do nosso Tevva 7,5t Electric Truck desde que entramos em produção total no mês passado”, afirmou o fundador e CEO da Tevva, Asher Bennett.

Embora o preço do Tevva 7.5t Electric Truck possa ser superior ao de um camião com motor a combustão, a empresa britânica garante que, a longo prazo, o investimento é amplamente compensado pelos custos de consumos e manutenção garantidamente inferiores. Além disso, e com o fim dos motores a combustão em 2035, é uma excelente oportunidade para a renovação da frota ao abrigo da transição para a mobilidade sustentável.

O Tevva 7.5t Electric Truck é o único veículo de um fabricante britânico a qualificar-se para o PITrG, o subsídio oferecido pelo governo britânico para camiões plug-in – e apenas o terceiro camião a constar desta lista. O apoio cobre até 20% do valor de aquisição, até um máximo de 16.000 libras, reduzindo o custo total de propriedade (TCO).

Para serem abrangidos pelo subsídio, os veículos N2 (camiões que pesam entre 5 e 12 toneladas) devem ter pelo menos metade das emissões de CO2 do que um veículo equivalente convencional com a mesma capacidade de carga, e que possa viajar pelo menos 95 km sem quaisquer emissões de escape. 

Depois 7.5t Electric Truck, a Tevva Motors prepara um novo camião elétrico, também com capacidade de carga de 7,5 toneladas, desta feita movido a pilha de combustível de hidrogénio. O modelo completou recentemente uma viagem de teste entre a sede da Tevva em Londres e a fronteira escocesa, em Berwick-on-Tweed, num total de 997 km. No regresso, o camião percorreu quase 563 km sem uma única paragem para abastecimento.

Investigadores portugueses descobrem que vulcão extinto poderá armazenar até 125 anos de emissões de CO2

Investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa e investigador da Universidade de Aveiro, acabam de publicar um estudo na Geology, publicação revista por pares, que apresenta a possibilidade de um vulcão extinto – neste caso o exemplar estudado foi um vulcão a oeste de Portugal – poder armazenar até 125 anos de emissões de CO2.

A descoberta poderá representar uma oportunidade única para a redução das emissões de dióxido de carbono dentro e fora de Portugal, dado que estes vulcões extintos localizados nas margens continentais em todo o mundo podem capturar de forma segura e permanente centenas (a milhares) de giga toneladas de dióxido de carbono em minerais recém-formados.

Basicamente, estas estruturas vulcânicas armazenam o CO2 através de um processo de carbonatação mineral na própria localização do vulcão.  “Este processo ocorre naturalmente em basaltos e peridotitos (por exemplo, o ofiólito de Semail em Omã) e foi replicado com sucesso como um método industrial na Islândia, no projeto de injeção Carbfix”, explica o resumo da investigação. Este processo é considerado mais seguro do que o armazenamento em rochas porosas na subsuperfície (método mais comum atualmente). Esta nova abordagem permite estimar os volumes de CO2 captados neste vulcão e noutros semelhantes: “Este único edifício vulcânico pode ser responsável por armazenar até 125 anos de emissões industriais anuais em Portugal.”

A investigação, liderada por Ricardo Pereira, investigador da FCT NOVA e por David Gamboa, da Universidade de Aveiro, durou aproximadamente dois anos desde o início do conceito até à data de publicação e resulta de um projeto de investigação anterior, desenvolvido com a colaboração da indústria de petróleos e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

“Os primeiros trabalhos conhecidos que consideram o armazenamento de CO2 em vulcões extintos são de Holford et al (2021), porém a nível conceptual e não estão diretamente relacionados”, explica Ricardo Pereira, investigador da FCT NOVA e um dos responsáveis pela investigação. “Este estudo, agora publicado, apresenta pela primeira vez uma abordagem especifica para vulcões extintos, tomando como exemplo um vulcão do cretácico superior em Portugal, com uma abordagem de quantificação de volumes de armazenamento para estes casos e aplicável a nível mundial.”

ECar Show leva mais de quinze mil à FIL

A quinta edição do ECar Show – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, que teve lugar no passado fim de semana (12 a 14 de maio) na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, recebeu mais de 15.000 visitantes – a maior edição de sempre.

O balanço avançado pela organização do evento revela que o Pavilhão 1 da FIL acolheu um total de 15.136 pessoas durante os três dias do ECar Show, que ali se deslocaram para conhecerem, ao vivo, as principais novidades do mercado a nível de mobilidade descarbonizada e suave.

Além do recorde no número de visitantes – um crescimento de quase 50% relativamente à edição anterior –, esta foi também a maior edição de sempre do ECar Show em termos de área de exposição, com mais de 10.000 m2, e do número de veículos presentes – mais de duas centenas –, refletindo o crescimento da oferta de opções de mobilidade de baixas ou zero emissões no mercado, e também o interesse crescente dos consumidores portugueses.

Estas tendências são confirmadas pelo diretor do Salão, José Oliveira: “Este ano optámos pela FIL, pois necessitámos de mais espaço para realizar o ECar Show. A oferta que o mercado disponibiliza não pára de crescer, acompanhando a tendência de aumento constante de procura, por parte do consumidor, os números confirmam-no e por isso tivemos de mudar. Olhando agora para os números, tenho a certeza de termos tomado a decisão certa”.

Entre as principais novidades que marcaram a edição deste ano, os visitantes do ECar Show puderam ver, pela primeira vez em Portugal, os três modelos da marca chinesa de mobilidade elétrica BYD, recém-chegada ao mercado nacional, a primeira aparição nacional do novo Hyundai Ioniq 6, ou a estreia absoluta do Aiways U6.

Durante os três dias do ECar Show, foram ainda realizados mais de mil test drives no percurso definido para o efeito nas imediações do pavilhão. O evento acolheu também mais de uma dezena de conferências especializadas e apresentações de produto.

Concluída a quinta edição  do ECar Show, a organização dirige agora as suas atenções para o evento de mobilidade que organiza no norte do país: o Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, na Alfândega do Porto, que celebra em outubro a sua sétima edição.

Será que estaremos prontos até 2035?

A União Europeia e a Alemanha chegaram a acordo para permitir que o motor de combustão continue após 2035, desde que utilize combustíveis sintéticos neutros em carbono.

São tempos conturbados e polémicos de uma estratégia europeia que afeta todo um setor – das OEM (Fabricantes Originais de Equipamento) a todo o cluster de fabricantes de componentes e equipamentos – e até mesmo o futuro do retalho automóvel, tal como o conhecemos hoje.

Como gosto muito do modelo de factos, opiniões, implicações e mudança, recomendo vivamente a visita a estes artigos para reflexão prévia:

O carro elétrico – o paradigma da Perceção vs. Realidade

A mobilidade elétrica e a transição energética podem jogar na mesma equipa?

Será a eletrificação o único caminho para baixar emissões?

O denominador comum a todas as questões é só um: energia limpa. Sobre isto, julgo que não restam dúvidas. Os caminhos é que podem ser vários e não apenas aquele a que os tecnocratas europeus, iluminados senhores da razão, tentam impor.

Temos de resolver o problema da energia (a “limpa”), que é a base de qualquer mobilidade sustentável de futuro – embora a eletrificação de veículos não vá resolver todos os problemas. Essa é, provavelmente, e quase de forma doentia e obsessiva, uma das grandes falácias de toda a estratégia europeia.

Quanto a emissões, e na ‘urgência’ em reduzir emissões de CO2 – mantendo abaixo de 1,5 ºC o aquecimento global nas próximas décadas –, encontrou-se um culpado: os veículos movidos a combustíveis fósseis (ou a utilização dessa tipologia de combustível).

Proponho que o(a) leitor(a) verifique o peso de quatro blocos económicos na emissão de CO2 (China, Europa, India e Estados Unidos da América). Acredito que fique impressionado quando souber que só a China emite 4 vezes mais do que a Europa a 27. E que a China e India juntos são reponsáveis por 50% das emissões. Será que o problema está na Europa?

Julgo que temos de procurar caminhos novos (e complementares) para ultrapassar alguns obstáculos, de hoje, que damos como garantidos. E serão as formas de pensar e as escolhas que fizermos, assim como algumas alternativas a adotar, que provocarão, eventualmente, mudanças em algumas políticas fatalistas e extremistas no que toca ao combate à emissão de CO2. 

E a autonomia, acessibilidade e preço de compra? Para preços mais competitivos, a tecnologia tem de ficar mais disponível e barata; ou, no limite, novos players mais baratos a entrar no mercado europeu. Como é o caso dos elétricos de origem chinesa. Se os políticos europeus não apoiarem a indústria automóvel europeia, a concorrência asiática vai ser forte, pois a diferença de preço entre os modelos europeus e chineses é significativa. Estou certo de que os consumidores europeus da classe média vão comprar cada vez mais modelos chineses. Eles andam aí!

Como adicional, a infraestrutura (de carregamento) tem de ser suficientemente densa para acabar com a “ansiedade de autonomia” (uma das principais barreiras à compra). As soluções não podem ser as mesmas para sítios e realidades distintos. Sítios diferentes, rural e urbano, pedem soluções diferentes. A necessidade individual de um utilizador urbano é muito diferente da de um rural.

O que realmente precisamos é de uma mobilidade segura, limpa e acessível. O futuro logo nos irá dizer se encontrámos, ou não, a solução para a acessibilidade. Pois, se não for acessível, para quê este caminho? A solução para uma mobilidade limpa existe se a energia for renovável, embora a acessibilidade ainda tenha de ser demonstrada, muito também por culpa da escassez das matérias-primas.

Vamos precisar de muito lítio para substituir 420 milhões de automóveis a circular atualmente na Europa com um motor de combustão interna. Já alguém pensou que não só o lítio pode não ser suficiente, como também a concentração de mineração de lítio pode vir a criar problemas geoeconómicos, ou mesmo geopolíticos, no acesso ao mesmo? (O Chile e a Austrália dominam a extração de lítio, enquanto a China domina a sua transformação… A China, sempre a China!)

Fará sentido decidir, antecipadamente, impor uma tecnologia única? Não faria mais sentido adotar regras neutras, em termos tecnológicos, que ajudariam a criar uma competição mais saudável?

José Carlos Pereira é engenheiro do ambiente, com MBA Executivo em Gestão Empresarial. É business expert, consultor, formador e speaker na área comercial e de negócios internacionais.

Honda apresenta o e:Ny1

A Honda revelou seu segundo veículo elétrico a bateria, denominado e:Ny1. Depois do compacto urbano Honda e, lançado em 2021, este é o segundo elétrico puro da marca japonesa a chegar à Europa, tendo sido “projetado para atender à crescente procura dos clientes por SUV totalmente elétricos do segmento B”.

O Honda e:Ny1 é também o primeiro automóvel construído com base na arquitetura e:N F do fabricante nipónico, uma plataforma para veículos de tração frontal focada em três atributos fundamentais: estrutura de carroçaria dedicada de elevada rigidez, baixo centro de gravidade e uma aerodinâmica inferior (sob o piso) “cuidadosamente gerida” para garantir que o automóvel proporciona “uma condução divertida e inspiradora de confiança”.

O e:Ny1 apresenta-se com uma potência máxima de 150 kW (204 cv) e 310 Nm de binário, tendo sido projetado, segundo a Honda, para disponibilizar “acelerações e desacelerações suaves e confortáveis”. A bateria de ião-lítio de 68,8 kWh garante uma autonomia máxima (WLTP) de 412 km, com capacidade de carregamento rápido DC que lhe permite carregar de 10% a 80% em cerca de 45 minutos.

Em termos de dinâmica de condução, a Honda explica que o chassis totalmente novo, desenvolvido especificamente para veículos elétricos a bateria, garante elevada rigidez torcional, graças ao aço de alta resistência, utilizado em 47% do corpo do e:Ny1.

A Honda destaca a “arrojada e sofisticada” estética exterior do e:Ny1, resultado de uma frente curta, rodas grandes e grande distância entre eixos. No interior, a marca japonesa garante “espaço interno e conforto notáveis”, chamando ainda a atenção para o sistema de infoentretenimento com ecrã tátil de 15,1 polegadas, orientado verticalmente, bem como para “várias opções de armazenamento”, o carregamento sem fio de smartphones, a iluminação ambiente e o teto solar panorâmico.

“O e:Ny1 é o próximo passo lógico na nossa viagem de eletrificação na Europa. A nossa filosofia de desenvolvimento combina tecnologia inteligente e centrada no cliente, com um design belo e uma dinâmica de condução divertida. Este último SUV exemplifica o compromisso da Honda com a eletrificação e é o último passo na viagem de eletrificação da Honda”, afirmou Tom Gardner, vice-presidente sénior da Honda Motor Europe.

A Honda não revelou ainda a agenda de lançamento do e:Ny1, mas espera-se que o novo SUV esteja disponível ainda este ano.

e-Burger King: cadeia de restauração vai ter entregas 100% elétricas

O Burger King Portugal anunciou a implementação de um plano de eletrificação da sua frota, com o objetivo de a tornar 100% elétrica até ao final do próximo ano. Através de um investimento total de 1,8 milhões de euros, a empresa irá substituir progressivamente a atual frota própria de entregas ao domicílio por alternativas elétricas, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental das suas atividades.

A frota de motas atual do Burger King Portugal – que serve os 99 restaurantes que têm serviço de entrega ao domicílio – é composta por cerca de 500 veículos, 100 dos quais são elétricos. Serão agora distribuídas mais 120 motas elétricas por 15 restaurantes da zona norte e sul do país, e progressivamente a eletrificação da frota será alargada a todos os restaurantes com serviço de Home Delivery.

A frota elétrica do Burger King será composta por motas modelo Ciklo P 2.0, concebidas para serviços profissionais de distribuição, que alcançam uma velocidade máxima de 45 km/h e têm uma autonomia de 80 km. A cadeia de restauração explica que o custo por quilómetro é 75% inferior ao dos combustíveis fósseis e não emite qualquer tipo de gás poluente ou ruído excessivo, evitando assim também a poluição sonora.

Prevê-se que seja possível poupar 54 toneladas de CO2 durante a vida útil de cada veículo, perfazendo assim um total de 450 toneladas para as 120 motas, o equivalente à plantação de cerca de 2.600 árvores.

Sobre esta transição para uma frota de entregas 100% elétrica, o diretor geral do Burger King Portugal, António Marques, comenta: “No Burger King trabalhamos todos os dias para transformar o nosso modelo de negócio e torná-lo mais sustentável e respeitando com o meio ambiente. Substituir a nossa frota de motos por alternativas elétricas é um grande passo para reduzir a nossa pegada ambiental. Queremos estar próximos dos nossos clientes, mas também queremos cuidar do planeta. Por isso, enquanto empresa ambientalmente responsável, procuramos continuamente novas iniciativas que nos tornem uma empresa cada vez mais sustentável”.

Aiways U6 em estreia absoluta no ECar Show

O novo Aiways U6 vai mostrar-se pela primeira vez ao público português durante a quinta edição do ECar Show – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, que tem lugar na FIL – Feira Internacional de Lisboa, entre hoje e o próximo domingo..

Com as primeiras entregas previstas para o segundo semestre deste ano, o novo Aiways U6, que chega a Portugal pela mão da Astara, foi concebido de raiz para ser um coupé de carroçaria ampla. Nas palavras da marca, apresenta linhas desportivas e musculadas, com uma linha de tejadilho ao estilo fastback e um teto panorâmico que é um dos maiores disponibilizados atualmente no mercado.

Com um coeficiente aerodinâmico de apenas 0,248, a Aiways afirma que o U6 é um dos mais eficientes veículos da sua classe, e com 1.790 kg, apresenta-se com o peso mais baixo do seu segmento, fatores preponderantes para atingir uma autonomia de 405 km (norma WLTP). O U6 integra um motor desenvolvido pela Aiways, “significativamente melhorado em termos de gestão da energia”, com 160 kW de potência máxima e um binário máximo de 315 Nm.

O estilo desportivo do exterior tem correspondência no “ambiente sofisticado e tecnológico, inspirado na tendência lightweight” do habitáculo de linhas minimialistas, que incorpora materiais sustentáveis. A Aiways destaca também o desenho do volante desportivo multifunções, bem como para o conceito de grip shift, localizado onde normalmente se encontram os tradicionais comandos da caixa de velocidades, inspirado nas manetes de acelerador dos iates.

A Astara no ECar Show

A Astara vai estar presente no ECar Show com quatro das marcas que representa em Portugal, cada uma com um stand próprio. Para além da Aiways, a Astara leva aos pavilhões da FIL as marcas Kia, Mitsubishi e Maxus.

O público vai poder ver de perto e, em alguns casos, ensaiar modelos como o Kia Niro EV, Kia XCeed PHEV e os recém-chegados Kia EV6 GT e GT-Line. No stand da Mitsubishi, os destaques incidem no lançamento da nova geração do ASX, que no ECar Show se apresenta na versão PHEV, bem como o Eclipse Cross PHEV.

Com a Maxus, a Astara leva ao ECar Show as suas propostas eletrificadas na área do transporte de mercadorias. A marca mostra os modelos eDeliver 3 e eDeliver 9, comerciais 100% elétricos “que se destacam pela eficiência na relação entre capacidade de carga e autonomia”.

O diretor-geral da Kia Portugal, João Seabra, será ainda um dos intervenientes da mesa-redonda “Que pensam as marcas do acordo da UE sobre a venda de carros novos a partir de 2035?”, incluída no ciclo de conferências do certame.

BYD faz primeira aparição pública em Portugal no ECar Show

A BYD prepara-se para fazer a primeira aparição pública em Portugal no ECar Show – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, que decorre entre amanhã (12 maio) e domingo, (14 de maio), na FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações.

No ECar Show, a BYD contará com a presença dos três modelos 100% elétricos que estarão em comercialização em Portuga: BYD Atto 3, BYD Tang e BYD Han ,sendo possível aos visitantes do Salão conhecer, em primeira mão, os veículos da marca chinesa. O BYD Atto 3 estará também disponível para test drive.

A BYD está, ainda, a oferecer convites para o evento nas redes sociais da marca (@byd.portugal, no Instagram e Facebook), para que todos os interessados possam marcar presença no certame e conhecer os modelos da marca em primeira mão.

O ECar Show será assim o primeiro evento oficial em que a BYD estará presente, após a recente chegada a Portugal, pela mão do Grupo Salvador Caetano, que é representante oficial, distribuidor e responsável pela comercialização e serviços de após-venda em território nacional.

Gama disponível em Portugal este mês

A BYD aproveitou o anúncio da sua presença no ECar Show para fornecer mais detalhes sobre a gama que estará disponível para os consumidores portugueses ainda durante o mês de maio, constituída pelos três modelos que estarão em exposição no certame: o C-SUV BYD Atto 3, o SUV de 7 lugares com tração integral BYD Tang, e o sedan BYD Han.

O BYD Atto 3, que o fabricante chinês desenvolveu expressamente para os clientes europeus, apresenta-se com 4,5 metros de comprimento e está equipado com um motor de 204 cv e com a BYD Blade Battery de 60,48 kWh, que permite uma autonomia até 565 km (ciclo urbano WLTP) e carregamento dos 30 aos 80% em 29 minutos.

Em Portugal, o Atto 3 estará disponível com dois níveis de equipamento, ‘Comfort’ e ‘Design’, sendo este último o primeiro a chegar ao mercado nacional.

O BYD Tang oferece, de acordo com a marca, uma proposta única no mercado: um SUV 100% elétrico de 7 lugares com 4,88 metros de comprimento, e dois motores que asseguram tração integral e uma potência de 516 cv. Acelera dos 0 aos 100 km/h em 4,6 segundos e é capaz de percorrer até 528 km em cidade (WLTP). A BYD destaca o habitáculo espaçoso, a tecnologia e o “equipamento premium” de série, bem como o portefólio de sistemas de segurança, como trunfos do modelo que “revoluciona o conceito dos veículos familiares de zero emissões”.

Os consumidores portugueses terão também acesso ao BYD Han, o sedan desportivo que é o pináculo da gama de carros elétricos de alto desempenho da marca – a BYD garante que o modelo oferece um elevado desempenho na condução 4×4, graças a um coeficiente de resistência aerodinâmica de 0.233, que contribui também para a autonomia de 662 km (ciclo urbano WLTP). O BYD Han terá apenas uma única versão “com equipamento de série topo de gama”.

Galp e TES avaliam reciclagem de baterias na Península Ibérica

A Galp anunciou que, conjuntamente com a TES, multinacional especializada na reciclagem de baterias e na gestão do ciclo de vida de ativos informáticos, vai avaliar em conjunto o desenvolvimento de um negócio sustentável de reciclagem de baterias na Península Ibérica.

As duas empresas assinaram um Memorando de Entendimento para darem os passos necessários no estudo de viabilidade das operações de reciclagem de baterias de iões de lítio – que podem envolver processos químicos e mecânicos – na Península Ibérica. A reciclagem de baterias é encarada como uma parte fundamental da circularidade na cadeia de valor de baterias.

A Galp e a TES vão sondar e envolver neste projeto os produtores de baterias, fabricantes de automóveis, proprietários de frotas de veículos elétricos e outras atividades que possam ser fonte de abastecimento de matéria-prima ou de baterias em fim de vida. Irão igualmente realizar estudos de engenharia com o objetivo de conceber um processo de conversão da matéria-prima em produto reciclado que seja competitivo e sustentável, e que cumpra os requisitos dos clientes.

Este projeto insere-se nos objetivos da Galp, que pretende transformar-se numa empresa neutra em carbono até 2050. A energética explica que, atualmente, aloca mais de metade dos seus investimentos líquidos a energias renováveis, hidrogénio verde, combustíveis de baixo carbono e mobilidade elétrica. A empresa está também a criar uma unidade de conversão de lítio em Portugal, em parceria com um produtor europeu “pioneiro no mercado”, naquilo que será o arranque de uma cadeia de valor de baterias nacional.

A TES, por sua vez, está envolvida em todos os aspetos da gestão do ciclo de vida das baterias, incluindo as dos automóveis elétricos, e opera instalações de reciclagem na Europa, Sudeste Asiático e China.

“As baterias de iões de lítio são vitais para a eletrificação da mobilidade, para a penetração das energias renováveis nos sistemas elétricos e para uma vasta gama de aplicações. Temos de garantir a disponibilidade a longo prazo dos principais materiais das baterias e, para isso, a circularidade é essencial”, afirma Georgios Papadimitriou, vice-presidente executivo de Renováveis e Novos Negócios da Galp. “A reciclagem desempenhará um papel fundamental na sustentabilidade da cadeia de valor das baterias no futuro e isso só acontecerá se colocarmos as competências e conhecimentos necessários a funcionar no presente. É isso que a Galp e a TES estão a fazer”, acrescenta.

“Estamos muito entusiasmados com este projeto. A Galp tem demonstrado a seriedade com que está a fazer a transição que a posiciona como líder na sustentabilidade”, refere Thomas Holberg, vice-presidente global da TES Sustainable Battery Solutions. “É uma honra contribuir para este caminho invejável”, conclui.

Stellantis leva sete marcas ao ECar Show

A Stellantis anunciou que estará novamente presente no ECar Show – Salão do automóvel Híbrido e Elétrico, fazendo-se representar por sete marcas: Alfa Romeo, Citroën, DS Automobiles, FIAT, Jeep, Opel e Peugeot. O evento tem lugar em Lisboa, na FIL (Parque das Nações), de 12 a 14 de maio (sexta-feira a domingo).

A Stellantis declara que a presença das diferentes marcas no ECar Show, todas elas “totalmente empenhadas” na transição para a mobilidade elétrica, “espelha a forte aposta que o Grupo está a fazer em Portugal em matéria de eletrificação, nas diferentes vertentes híbridas e 100% elétrica”, de acordo com os objetivos do seu plano estratégico ‘Dare Forward 2030’.

As sete marcas da Stellantis presentes no Salão mostrarão a sua oferta de veículos elétricos e híbridos, de passageiros e comerciais ligeiros, promovendo a realização de testdrives e de passatempos, associando ainda condições especiais de aquisição aos potenciais contratos que venham ali a ter início.

Alfa Romeo

O grande destaque na Alfa Romeo será o novo Tonale, o primeiro C-SUV eletrificado e “símbolo da metamorfose” da marca, fazendo-se representar pela nova motorização híbrida Plug-In Q4: um bloco a gasolina 1,3 litros MultiAir, com turbocompressor, de 180 cv, associado a um motor elétrico de 90 kW, estrutura mecânica que, combinada, oferece uma potência total de 280 cv. A bateria de 306 Volts e 15,5 kWh, permite uma autonomia elétrica superior a 80 km em ciclo urbano.

Citroën

A Citroën terá em exposição no seu espaço os novos ë-C4 elétrico e ë-C4 X elétrico, a sua dupla 100% elétrica do segmento médio, bem como o pequeno quadriciclo elétrico AMI. No extremo oposto da gama, estará o novo C5 Aircross híbrido plug-in.

A marca irá promover um passatempo no seu stand, submetendo os participantes a um quiz sobre o novo ë-C4 X elétrico. O vencedor será premiado com um voucher de uma estadia dupla, para uma noite de fim de semana no Cocoon Eco Design Lodges, na Comporta. Os participantes classificados do 2º ao 5º lugar irão receber um Citroën 2CV da Playmobil.


DS Automobiles

São três as propostas com assinatura E-Tense que a DS Automobiles terá expostas no ECar Show: o novo DS 3 E-Tense 100% elétrico, o DS 4 E-Tense 225 cv e o DS 7 4×4 360 cv.

Lançado em fevereiro último no mercado nacional, como “sucessor natural” do DS 3 Crossback, o novo DS 3, que estreia o novo motor elétrico de 115 kW (156 cv) e uma nova bateria de 54 kWh de capacidade, para uma autonomia de 404 km (ciclo WLTP).

Na gama DS 4, a marca franesa destaca a versão E-Tense 225 cv, um bloco que inclui “um conjunto de inovações técnicas que lhe permitiram um aumento em 13% na autonomia”, para um máximo de 62 km em modo 100% elétrico. A versão exposta será um Performance Line, “com muita personalidade e equipamento”.

Quanto ao novo DS 7 E-Tense, a proposta em exposição no stand da DS Automobiles será a versão 4×4 360 Ópera, disponível para test drive.

Fiat

No espaço da Fiat, o lugar central será ocupado pelo Novo 500, mostrando-se ao público visitante nas carroçarias Berlina e Cabrio, este último um dos pouco modelos elétricos descapotáveis do mercado.

Disponível com duas combinações de bateria/motor elétrico, de 23,8 kWh/95 cv e 42 kWh/118 cv – e com uma diferença de preço de cerca de 4.000 euros – a gama do 100% elétrico da Fiat apresenta-se com autonomias máximas (em ciclo combinado) de 190 e 320 km, respetivamente.

O modelo estará também disponível para test drive durante os três dias do ECar Show.

Jeep

Com o objetivo de se tornar a marcar líder global no segmento de SUV com zero emissões, a Jeep pretende que 100% das suas vendas na Europa sejam exclusivamente de modelos BEV, elétricos alimentados a bateria em 2030. O seu primeiro modelo puramente elétrico, o novo Avenger, estará em posição de destaque no espaço da Jeep na FIL, destacando-se “pelo seu design arrojado, excelente capacidade todo-o-terreno, e por ser “um compromisso com o futuro que os clientes apreciarão”, nas palavras da marca.

O Jeep Compass estará, também, em exposição no stand da marca, bem como disponível para a realização de test drives na sua variante híbrida plug-in 4xe. Também a Jeep irá promover a realização de passatempos no seu espaço, ficando os participantes habilitados a ganhar um fim de semana ao volante de um Jeep.

Opel

O novo Astra GSe – exposto em avant-première – estará no centro das atenções na área de exposição da Opel, partilhando o espaço com o novo Grandland GSe, bem como com o 100% elétrico Mokka Electric.

Os novos modelos eletrificados Opel GSe com tecnologia híbrida plug-in combinam uma condução desportiva com eficiência, de acordo com o comunicado. Já o Mokka Electric “sublinha a abordagem da Opel à mobilidade inovadora, emocionante e virada para o futuro”: foi o primeiro modelo Opel a usar a nova identidade da marca, o Opel Vizor, e também o o primeiro Opel equipado com o cockpit totalmente digital Pure Panel. No ECar Show, os três modelos estarão disponíveis para a realização de test drives, consoante a disponibilidade.

A Opel irá igualmente propor condições especiais de aquisição em exclusivo para os clientes que adquiriram uma viatura eletrificada durante os três dias do evento: cartão de carregamento EDP e, adicionalmente no Mokka Electric, a oferta de Wall Box.

Peugeot

O novo 408 Plug-In Hybrid será o elemento central da exposição da gama da Peugeot. Ao seu lado, estarão expostos outros três elementos da oferta eletrificada da marca, o e-2008, 100% elétrico, bem como as versões híbridas plug-in dos modelos 308 e 3008.

A Peugeot está a promover uma campanha especial para o e-2008 oferecendo a Easy Wallbox. Já para o novo 408 Plug-In Hybrid, a marca propõe a oferta do Plano de Revisões 24 meses ou 40.000 km para negócios fechados durante o certame lisboeta.

Tal como os seus pares do Grupo Stellantis, a Peugeot irá propor aos visitantes do Salão a realização de test drives, convidando-os a experimentar o e-2008, o 3008 Plug-In Hybrid e ainda o novo 408 Plug-In Hybrid.