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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Canoo Pick-up: Um elétrico para explorar o mundo

A Canoo, marca americana que já lançou um veículo de entrega para frotas como Walmart, NASA e o Exército norte americano, apresenta agora a Canoo Pick Up que chega ao mercado para permitir explorar o mundo em modo elétrico.

O design parte da utilização de uma plataforma que vai servir dois modelos da marca, um mais utilitário e outro mais comercial e tem uma abordagem diferente do Cybertruck da Tesla, ou mesmo das propostas de pick-ups elétricas como as da Rivian, Ford e outros, mas diferencia-se por ser um veículo bem mais versátil e acima de tudo muito funcional.

O presidente executivo Tony Aquila afirmou em comunicado que este camião “é tão forte quanto os camiões mais resistentes e foi projetado para ser exponencialmente mais produtivo”.

A pick-up da Canoo destaca-se pela possibilidade de ter bancadas de trabalho, local para armazenar ferramentas e ainda uma traseira extensível que permite aumentar o espaço de carga, entre muitas outras características que tornam este veículo muito versátil. 

Ainda segundo Tony Aquila, “Esta Pick Up trabalha para si. Fizemos acessórios para pessoas que utilizem o veículo para trabalhar, para passar fins-de-semana ou para a aventura”. 

A caixa mede 1,80 metros e pode estender-se até um máximo de 2,50 metros. Na parte da frente, no local onde estaria o motor, há também espaço para arrumação.

Na parte lateral, tem mesas rebatíveis com fontes de alimentação multifuncionais que podem ser utilizadas como bancadas de trabalho. Ainda na lateral do veículo, há um degrau oculto que permite um acesso mais fácil ao espaço de carga. 

Nesta Canoo Pick Up será ainda possível colocar uma tenda no tejadilho e utilizar divisórias na caixa aberta, tornando este espaço modular, e é ainda possível ter iluminação em toda a área de caixa. 

A autonomia anunciada é de 320 km, 600 cavalos de potência e 746 Nm de binário numa configuração de duplo motor e uma capacidade de carga útil de 816 kg. 

De acordo com a informação disponibilizada, a Canoo investiu 47 milhões de dólares em investigação e desenvolvimento em 2018, 137 milhões de dólares em 2019 e 52 milhões de dólares nos primeiros três trimestres de 2020 para idealizar este veículo extremamente versátil e funcional.

Nos Estados Unidos é possível reservar uma Canoo Pick Up por 100 dólares. As primeiras entregas destes veículos estão previstas para 2023 e o preço estimado de venda 35.000 a 50.000 dólares. 

Mini lança Cooper elétrico descapotável em série limitada

A Mini anunciou o lançamento do Mini Cooper SE Cabrio, o primeiro descapotável 100% elétrico do segmento premium, numa série limitada a 999 unidades, apenas disponível na Europa. Portugal recebe 13 unidades.

A marca britânica explica que as reações positivas ao périplo que o Mini Cooper SE Cabrio – concebido inicialmente como concept car – realizou pela Europa no último verão, motivaram-na a avançar para a comercialização desta edição limitada do descapotável elétrico.

“Há três anos lançámos o Mini Cooper SE 3 portas totalmente elétrico. Hoje, um em cada cinco Mini vendidos na Europa é totalmente elétrico. Este sucesso estimulou-nos a implementar esta inovadora série do Mini Cooper SE Cabrio em apenas alguns meses. Estou encantada por podermos oferecer aos clientes de 999 Mini uma extraordinária e exclusiva sensação de condução ao ar livre”, declarou Stefanie Wurst, diretora global da Mini no BMW Group.

O Mini Cooper SE Cabrio está disponível em duas cores – Enigmatic Black Metalizado e White Silver Metalizado –, com detalhes em Resolute Bronze: a moldura da grelha, os puxadores das portas, o puxador da porta da bagageira e as molduras dos faróis e dos farolins.

O caráter limitado da série está patente na inscrição 1/999 presente nas side scuttles – as estruturas onde estão montados os ‘piscas’ laterais –, também em Resolute Bronze; e na parte inferior da moldura das portas.

Este novo Mini elétrico descapotável conta com a mesma unidade motriz do Cooper SE de 3 portas, registando 135 kW (184 cv) de potência e uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 8,2 segundos. A autonomia máxima atinge 201 km.

As 999 unidades do novo modelo serão produzidas nos Países Baixos, com a entrega das primeiras unidades agendada para o mês de abril. Portugal deverá receber as primeiras unidades dois meses mais tarde.

No futuro, o interior do seu carro pode ser feito de arroz ou casca de ovo

A Callum, empresa britânica de design e engenharia, desenvolveu um estudo sobre materiais sustentáveis para interiores de automóveis, no qual identifica elementos como cascas de ovos, arroz e polpa de café, entre outros, como materiais viáveis para construir o interior de um carro em 2030.

A Callum foi fundada em 2019 por Ian Callum, designer escocês que trabalhou em marcas como Ford, Aston Martin e Jaguar, e que liderou este estudo com a diretora de materiais e sustentabilidade da empresa, Charlotte Jones.

A equipa da Callum utilizou o interior de um Porsche 911 como base para a investigação, com o objetivo de identificar novas opções sustentáveis que possam ser utilizadas pelos clientes da empresa, no futuro.

Entre as soluções identificadas, destaque para alguns resíduos alimentares que servem de base a materiais capazes de cumprir as especificações de temperatura e desgaste. Cascas de ovo misturadas com resina, por exemplo, permitem criar um material liso e opaco, que pode apresentar uma superfície brilhante ou mate, e ser utilizado como guarnição dos interruptores das janelas. Se forem adicionadas cascas de nozes às cascas de ovos, o conteúdo reciclado do material aumenta de 78% para 84%.

Arroz e lentilhas podem ser transformados num material translúcido liso, ideal para coberturas de lâmpadas ou interruptores iluminados. A polpa de café pode ser utilizada para acabamentos decorativos brilhantes em substituição dos plásticos tradicionais; e as folhas das árvores podem ser recicladas para criar superfícies escuras e lisas, oferecendo um acabamento natural alternativo aos folheados de madeira presentes nas consolas centrais e painéis de vários modelos.

Para demonstrar que materiais sustentáveis podem também dar origem a cores vivas, a Callum identificou que a cenoura roxa pode produzir uma cor semelhante à amora para acabamento de peças.

Também os resíduos têxteis têm potencial para dar origem a materiais interessantes para o interior dos automóveis. “Em todo o mundo, consumimos cerca de 62 milhões de toneladas de têxteis por ano e cerca de 87% da totalidade das fibras usadas para roupas acaba num aterro ou é incinerada”, explica Charlotte Jones. “Empresas como a Planq pegam em jeans, rasgam-nos e pressionam-nos com amido de batata ou milho para criar um verniz rígido que pode ser usado para estruturas de assentos ou painéis”.

Os revestimentos dos assentos do Porsche 911 modificado pela Callum utilizam Camira, um tecido feito a partir de resíduos plásticos marinhos, e revestimentos com Féline FeltEach, um material macio obtido a partir de garrafas PET. Os dois materiais não acarretam penalizações em termos de peso e podem ser novamente reciclados, se necessário. Para os tapetes, Jones propõe Econyl, um material que usa tapetes de nylon ou redes de pesca recicladas para criar um novo tecido resistente.

Para este estudo , a Callum selecionou materiais que respondem ou têm potencial para responder aos requisitos da indústria automóvel e serem viáveis para produção até 2030. O próximo passo passa por testar os materiais em futuros trabalhos da empresa, à semelhança do tecido de cânhamo e linho que pode ser encontrado no seu mais recente projeto, a scooter elétrica Barq.

Mercedes-Maybach lança o seu primeiro híbrido plug-in

A Maybach, a submarca ‘ultraluxuosa’ da Mercedes-Benz, iniciou o seu percurso de eletrificação com o lançamento do seu primeiro automóvel híbrido plug-in, o Mercedes-Maybach S 580.

Como seria de esperar, o Maybach S 580 partilha o bloco híbrido com o Mercedes-Benz S 580 e, combinando um motor de seis cilindros de 270 kW (370 cv) de potência e binário de 500 Nm, com um motor elétrico de 110 kW (150 cv) e 440 Nm, para uma potência combinada de 375 kW (510 cv) e binário de 750 Nm. Acelera dos 0 aos 100 km/h em 5,1 segundos e atinge uma velocidade máxima de 250 km/h.

Equipado com uma bateria de 28 kWh, o Maybach S 580 tem uma autonomia elétrica de 100 km (WLTP), podendo, neste modo, atingir uma velocidade máxima de 140 km/h.

O Maybach S 580 está equipado de série com um carregador de 11 kW para o carregamento trifásico a partir de uma tomada elétrica AC. Como opção, está também disponível um carregador DC de 60 kW para carregamento rápido, capaz de carregar totalmente a bateria (0-100%) em cerca de 30 minutos.

“Com o nosso primeiro modelo híbrido plug-in, estamos a combinar a habitual experiência de luxo da Maybach com a condução urbana sem emissões em modo elétrico”, comenta Daniel Lescow, diretor da Mercedes‑Maybach, projetando de seguida os próximos passos da marca na senda da eletrificação: “O Mercedes‑Maybach S 580 e representa um passo decisivo na transformação da nossa marca histórica para um futuro elétrico. Iremos apresentar o nosso modelo totalmente elétrico já em 2023”.

O Maybach S 580 e será lançado inicialmente na China, seguindo-se a Europa e a Tailândia, antes de avançar para outros países.

Galp e IKEA criam maior rede de carregamento privada em Portugal

A Galp e a IKEA uniram-se numa parceria para criar a maior rede de carregamento em espaços privados para veículos elétricos em Portugal. O acordo abrange a instalação de 278 pontos de carregamento da Galp nos parques de estacionamento de lojas IKEA em Alfragide, Loures, Loulé, Matosinhos e Braga, e nos centros comerciais Marshopping Matosinhos e Algarve. Todos estes pontos de carregamento estão já operacionais.

A estratégia desenvolvida no âmbito desta parceria inclui soluções de carregamento para os parques de clientes IKEA e nos centros comerciais MarShopping, bem como nos parques privados para colaboradores IKEA e nos parques privados para carrinhas de distribuição.

A infraestrutura de carregamento implementada dotou todos os espaços comerciais com carregadores de 7,4kW e 22kW, e 60kW DC, o que permite dar resposta a todos os perfis de consumidor e respetivas necessidades de carregamento.

“Com esta parceria entre a Galp e a IKEA juntamos duas marcas fortemente empenhadas na descarbonização da economia”, diz a COO da Galp Teresa Abecasis. “A Galp é líder de mercado na oferta de pontos de carregamento elétricos em Portugal, com cerca de 2 mil pontos já operacionais, e ambiciona chegar a 2025 com 10 mil pontos na Península Ibérica. Esta é a resposta que o mercado pede – face à tendência irreversível da eletrificação da mobilidade – e são parcerias como esta que honram o compromisso que assumimos no nosso propósito: queremos regenerar o futuro juntos”.

“Esta parceria com a Galp está alinhada com a visão da IKEA e com a nossa estratégia de sustentabilidade, em criar um dia a dia mais saudável e mais sustentável para a maioria das pessoas. Para nós, trata-se de equilibrar o crescimento económico com o impacto positivo no planeta e nas pessoas. Queremos continuar a trabalhar para inspirar hábitos mais sustentáveis no estilo de vida e no consumo, promovendo a transição para a mobilidade elétrica dos nossos colaboradores, clientes e parceiros.”, afirma Ana Barbosa, responsável de sustentabilidade da IKEA Portugal.

Até ao final do mês de fevereiro, a Galp disponibiliza uma oferta inicial que permite o carregamento nos parques de estacionamento IKEA com oferta da parcela OPC – que corresponde ao serviço de disponibilização do posto de carregamento –, com exceção da tarifa EGME.

Luís Simões junta mais dois ‘gigaliners’ à sua frota

A empresa de logística Luís Simões reforçou a sua frota com a aquisição de dois novos gigaliners para ligar os seus centros logísticos nas regiões de Porto e Lisboa durante as 24 horas do dia.

Ao permitirem transportar um maior volume de carga com menos recursos, os gigaliners reduzem o impacto ambiental das operações logísticas. A Luís Simões adquiriu as primeiras unidades em 2014, sendo pioneira na sua utilização na Península Ibérica. A empresa tem vindo a ampliar esta frota – conta atualmente com 17 unidades – e a generalizar a sua utilização, o que permitiu à empresa reduzir em 25% a emissão de gases poluentes por tonelada transportada.

Os dois novos veículos vão ligar os centros logísticos da Luís Simões nas duas maiores cidades do país e estão afetos ao serviço de distribuição de produtos alimentares e outras mercadorias. Espera-se que os novos veículos venham a percorrer mais de um milhão de quilómetros.

As unidades têm um comprimento total de 25.25 metros e são compostas por uma unidade de tração, um reboque de ligação e um semirreboque. A superfície de carga está organizada em duas alturas, o que permite otimizar o aproveitamento de todo o espaço. Para além disso, o reboque de ligação e o semirreboque de uma das unidades possuem sistema de temperatura controlada, garantindo a cadeia de frio durante o transporte. No total, cada uma destas viaturas tem capacidade para uma carga de 38 toneladas e 102 europaletes.

“Um gigaliner é uma opção logística interessante para muitos clientes e serviços. Primeiro, porque permite reduzir o número de viagens, ao ter uma capacidade de carga muito superior, aumentando também a eficiência da operação. Depois, porque os ajuda a cumprir os objetivos de sustentabilidade”, explica José Luís Lourenço, diretor de Distribuição da Luís Simões para Portugal.

Indústria automóvel em risco de esgotar ‘plafond’ de emissões em 2035

Os fabricantes de veículos elétricos Polestar e Rivian colaboraram com a empresa de consultoria de gestão Kearney num ‘Pathway Report’ que conclui que a indústria automóvel corre o risco de ultrapassar grandemente os objetivos de emissões necessários para limitar o aquecimento global a 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais, de acordo com as recomendações do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) das Nações Unidas.

O relatório utiliza dados publicamente acessíveis para modelar a trajetória de emissões decorrentes da indústria automóvel até 2050. Assumindo que os veículos de passageiros continuarão a representar cerca de 15% das emissões globais de gases de efeitos de estufa (GEE), a indústria tem um limite máximo de cerca de 75 a 80 mil milhões de toneladas de CO2 que poderá emitir antes de ‘infringir’ as recomendações do IPCC.

O modelo aponta para que, na trajetória atual, este limite seja ultrapassado em 2035, com a indústria a falhar os objetivos de 2050 por larga margem. Mesmo nos cenários mais otimistas, que prevém uma eletrificação agressiva do parque automóvel e o recurso exclusivo a energia de fontes renováveis, os níveis de emissões nessa data serão superiores aos aceitáveis em cerca de 75%.

Os fabricantes automóveis têm, de acordo com o relatório, três vias fundamentais para atingir a redução das emissões. Além da substituição de automóveis a combustão por veículos elétricos, deverão aumentar a utilização de energia obtida a partir de fontes renováveis e reduzir as emissões nas cadeias de fornecimento e produção.

Apesar das perspetivas sombrias, o relatório sugere que a indústria automóvel ainda tem a possibilidade de conseguir atingir os objetivos do Acordo de Paris mas, para o conseguir, será necessário um esforço coletivo e global, por parte dos fabricantes, em paralelo nas três vertentes.

Em primeiro lugar, a indústria deve acelerar a transição para veículos elétricos investindo em capacidades de produção, bem como definir uma data para o fim da comercialização de automóveis movidos a combustíveis fósseis, a nível global.

Em segundo lugar, construir uma sistema energético baseado em fontes renováveis, que permita que os automóveis elétricos alcancem todo o seu potencial de descarbonização através de carregamentos ‘verdes’.

Finalmente, descarbonizar as cadeias de fornecimento e de produção destes veículos, optando por materiais de baixo teor em carbono e investindo em soluções de energia renovável.

Fredrika Klarén, diretora de sustentabilidade da Polestar, afirma que “as empresas de automóveis podem estar em caminhos diferentes quando se trata de marca, design e estratégias de negócio, e algumas nem admitem que o caminho para o futuro é elétrico. Eu acredito que sim, e que a crise climática é uma responsabilidade partilhada, e devemos olhar além das emissões de escape. Este relatório deixa clara a importância de agir agora e em conjunto. Há um custo claro para a inação, mas também há uma oportunidade financeira para os inovadores que encontrem novas respostas para os desafios que enfrentamos”.

A sua homóloga na Rivian, Anisa Costa, acrescenta por sua vez: “As conclusões do relatório são preocupantes. A nossa esperança é que este relatório estabeleça as bases para que a indústria automóvel colabore na promoção do progresso, no ritmo e na escala que precisamos – e que, idealmente, inspire outras indústrias a fazerem o mesmo”.

O relatório de Kearney foi partilhado com alguns dos principais fabricantes de automóveis do mundo, juntamente com um convite para uma mesa redonda, realizada no final de janeiro, para discutir propostas de ação coletiva. De acordo com a Polestar e a Rivian, o objetivo passa por encontrar um caminho para uma ação climática coletiva, relevante e sem precedentes na indústria automóvel.

Ficou sem bateria no seu VE? A estação de carregamento vai até si

A empresa britânica L-Charge lançou, em Amesterdão, o primeiro serviço comercial de carregamento móvel de veículos elétricos do mundo, ultrarrápido e fora da rede.

A L-Charge utiliza um pequeno camião equipado com um gerador que produz eletricidade a partir de gás natural liquefeito (GNL), hidrogénio ou uma combinação dos dois combustíveis. Atráves de uma aplicação, os clientes podem requisitar o serviço e o camião desloca-se até a um local conveniente para carregar o veículo elétrico, sendo capaz de fornecer a energia necessária para carregar a bateria de um VE até 80% da capacidade num intervalo de 15 a 25 minutos.

“Os utilizadores de veículos elétricos dos Países Baixos deparam-se com o mesmo problema que em outros países: os atuais pontos de carregamento de VE são lentos e escassos em áreas remotas. Considerando esses obstáculos, a infraestrutura de veículos elétricos necessita de supercarregadores fora da rede, que ainda usarão combustíveis limpos e ajudarão a facilitar a transição para o transporte elétrico”, observou um representante da L-Charge.

A L-Charge tem testado a sua solução de carregamento móvel desde 2021, tenho concluído, no verão passado, um roteiro de exibição pela Europa que levou o seu camião a cidades como Tallinn, Riga, Praga, Varsóvia, Frankfurt e Londres.

Agora, os utilizadores de Amersterdão serão os primeiros a ter a oportunidade de usufruir plenamente do serviço, podendo usar as funcionalidades da aplicação para efetuar reservas para locais e horários específicos.

principal diferença do trabalho do L-Charge na Holanda será o pleno funcionamento do serviço: os cidadãos de Amsterdã serão os primeiros a testar a funcionalidade do aplicativo e poderão reservar horários e locais convenientes.

“As soluções da empresa eliminam o principal obstáculo para os proprietários de veículos elétricos em Amesterdão – a falta de uma infraestrutura de carregamento rápido – e oferecem às empresas de setores-chave, incluindo lazer e hospitalidade, retalho, produção de automóveis, aluguer de veículos e gestão de frotas, vantagens únicas de ingressarem no novo mercado de carregamento ultrarrápido, promovendo a sua eficiência, resiliência e a capacidade de elevarem significativamente as suas credenciais de sustentabilidade”, concluiu o representante da L-Charge.

Netflix e GM dão palco aos veículos elétricos

A Netflix e a General Motors anunciaram uma parceria estratégica para acelerar a adoção de veículos elétricos. O serviço de streaming vai juntar-se à campanha Everybody In da GM, aumentando a presença de automóveis elétricos nas séries e filmes que produz, ao longo do próximo ano, comprometendo-se também a desenvolver ações que tornem as suas produções mais sustentáveis.

“O entretenimento tem um impacto enorme na cultura. Queremos tornar os veículos elétricos famosos em [plataformas de] streaming, televisão e cinema, para construir uma cultura de EV através de narrativas que incorporem as experiências de conduzir e possuir um veículo elétrico”, explicou Deborah Wahl, diretora de marketing global da GM.

Em virtude da parceria, a Netflix vai promover os veículos elétricos junto dos criadores de conteúdos, ajudando-os a entender como aqueles “podem complementar e aperfeiçoar suas histórias”. Ao longo do próximo ano, os automóveis elétricos da General Motors estarão presentes em séries e filmes selecionados da Netflix, incluindo o Chevrolet Volt EUV na série Love is Blind, o GMC Hummer EV em Queer Eye, e o Cadillac Lyric em Unstable.

O arranque da parceria entre a Netflix e a GM será marcado por um anúncio comercial, exibido no intervalo do Super Bowl – jogo que decide o vencedor da liga de futebol americano, agendado para 12 de fevereiro –, no qual o ator Will Ferrell ‘entrará’ em séries populares da Netflix, como Army of the Dead e Squid Game, a bordo de veículos elétricos da GM.

“Na Netflix, criamos programas e filmes que podem influenciar a cultura e desencadear conversas relevantes”, afirmou Marian Lee, diretora de marketing da Netflix. “Desde as tendências de dança do TikTok inspiradas na [série] Wednesday até discussões sérias sobre as mudanças climáticas com [o filme] Don’t Look Up, sabemos que o entretenimento pode influenciar a comunidade de fãs e inspirar ligações”.

Além da incluir veículos elétricos nas suas produções, a Netflix afirma que irá também torná-las mais sustentáveis, através de estratégias de eletrificação, otimização energética e descarbonização.

Elétricos a bateria começam o ano ‘a abrir’

O início de 2023 continua a trazer boas notícias para o mercado dos veículos eletrificados em Portugal. De acordo com dados da ACAP, as vendas de ligeiros de passageiros e ligeiros de mercadorias registaram, em janeiro, crescimentos homólgos superiores a 50%, com especial destaque para os automóveis elétricos a bateria.

A Associação Automóvel de Portugal regista 6.270 novas matrículas de automóveis ligeiros de passageiros no primeiro mês do novo ano, um crescimento de 58,4% face a janeiro de 2022 – ainda antes da invasão da Ucrânia –, sustentado, em grande medida, pelo crescimento de 134,7% dos elétricos a bateria (BEV), com 2.258 novas matrículas.

As vendas de híbridos plug-in (PHEV) ascenderam a 1.575 unidades (mais 23,5% do que em janeiro de 2022). Os híbridos convencionais (HEV) registaram 2.437 novas matrículas (crescimento de 41,5%), mantendo-se ainda, por uma pequena margem, como a opção mais popular entre os veículos eletrificados.

No segmento dos ligeiros de mercadorias, 165 das 166 novas matrículas registadas em janeiro são de veículos elétricos a bateria, um crescimento de 57,1% relativamente ao mesmo mês do ano anterior.

Finalmente, foram matriculados 3 pesados elétricos a bateria, uma quebra de 70% face a janeiro de 2022.