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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

admin

Minuto AutoMagazine - Volkswagen ID.3

Minuto AutoMagazine: Volkswagen ID.3 1st


O Green Future AutoMagazine foi ao 4º Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico testar o novo 100% elétrico da Volkswagen.

Especificações:

Bateria: 48 kWh

Autonomia WLTP: 330 km

Transmissão:  automática; tração traseira

Potência: 150 kW (204 cv)

Velocidade Máxima: 150 km/h

Aceleração 0-100 km/h: 7.3 segundos

Bagageira: 341 l

Preço: a partir de 38 017€

Voz ao Utilizador - Telmo Azevedo

Voz ao Utilizador: Telmo Azevedo (Parte I)

O Green Future AutoMagazine esteve à conversa com Telmo Azevedo, um engenheiro que optou pela mobilidade elétrica há já muito tempo.
Nesta primeira parte, fique a conhecer como a mobilidade sustentável surgiu na vida do nosso convidado.

Toyota RAV4 Hybrid - Minuto AutoMagazine

Minuto AutoMagazine: Toyota RAV4 Hybrid FWD

Ensaiámos a versão híbrida, de tração dianteira, do novo Toyota RAV4.

Especificações

Consumo (combinado): 5,6 l/100 km

Transmissão: Transmissão Variável Contínua Controlada Eletronicamente (e-CVT)

Motorização: 2.5 l; 4 cilindros em linha; gasolina + motor elétrico 88 kW

Potência (combinada): 160 kW (218 cv)

Binário máximo: 221 Nm (3 600 – 5 200 rpm)

Velocidade máxima: 180 km/h

Aceleração 0-100 km/h: 8,4 segundos

Emissões CO2 (combinado, WLTP): 126 g/km

Tração: FWD

Bagageira: 580 l (mín.); 733 l (máx.)

Preço: a partir de 41 000 €

Novo Mercedes EQS

Mercedes EQS chega em 2021

O EQS, o modelo totalmente elétrico da mais recente gama da família Classe S, chegará ao mercado durante o próximo ano. É o primeiro automóvel a utilizar o novo sistema concebido para os veículos elétricos do segmento de luxo e executivos da Mercedes-Benz.

A nova geração de veículos elétricos do segmento de luxo é baseada numa arquitetura especificamente desenvolvida, que é escalável em todas as vertentes e pode ser utilizada em várias séries de modelos. Desta forma, o conceito do veículo é otimizado para cumprir todos os requisitos de uma família de modelos elétricos que a Mercedes-Benz pretende expandir no futuro. Esta arquitetura de veículo permite construir veículos elétricos de diferentes tipologias, desde limousines até grandes SUV.

O EQS encontra-se atualmente nas últimas fases de testes, antes do início da etapa de produção, incluindo a realização de testes no Centro de Testes e Tecnologia em Immendingen. O processo inclui testes de inverno na Escandinávia, testes ao chassis e à cadeia cinemática em pistas de ensaios, estradas públicas e no circuito de testes de alta velocidade de Nardo, bem como os testes integrados de todo o veículo no calor do sul da Europa. Atualmente estão também a ser realizados testes de estrada na China e nos Estados Unidos.

No âmbito da sua iniciativa ‘Ambition 2039’, a Mercedes-Benz tem como objetivo oferecer um portfólio de novos modelos de veículos neutros em emissões de CO2 num período de menos de 20 anos. A empresa pretende que os veículos equipados com propulsão elétrica, incluindo veículos totalmente elétricos e híbridos plug-in, representem mais de metade das suas vendas em 2030.

Prémio Galp

Galp conquista prémio para melhor Investor Relations no setor energético europeu

A equipa de Investor Relations da Galp venceu o prémio de melhor IR Team do setor energético na Europa em 2020. Esta distinção foi atribuída pela Investor Relations Magazine, que há mais de 20 anos celebra a excelência e as melhores práticas nas relações com investidores. 

A distinção teve por base uma análise aprofundada às principais empresas e profissionais, e um estudo de perceção conduzido anualmente junto de profissionais de referência no mercado de capitais: o Investor Perception Study – Europe 2020, que se realizou durante a primeira metade do ano e compreendeu um universo de mais de 500 instituições de investimento. 

“Num ano como este, ver a equipa da Galp destacada como líder entre os seus pares no relacionamento com o mercado tem um significado ainda mais especial”, refere Otelo Ruivo, Diretor de Relações com Investidores da Galp. “É uma distinção que reflete, por um lado, o esforço contínuo e a dedicação desta equipa para manter a dinâmica e a qualidade informativa junto dos mercados, mesmo nos momentos mais difíceis. Por outro lado, é o reconhecimento de que as soluções encontradas permitiram colocar a Galp como uma referência mesmo quando comparadas com empresas de muito maior dimensão”. 

A equipa de Investor Relations arrecadou o prémio pela quinta vez, após as distinções nas edições de 2014, 2015, 2016 e 2018.

Fonte: Galp

Entrevista com João Rocha, Engenheiro de Condução Autónoma na NEVS

Entrevista: João Rocha, Engenheiro de Condução Autónoma na NEVS

Por Carolina Caixinha

Após concluir o Duplo Mestrado em Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico em Lisboa e na TU Delft na Holanda, João Rocha mudou-se para a Suécia em 2016, onde começou a trabalhar na antiga SAAB, agora NEVS, como engenheiro de software.

Entre 2017 e 2018 foi destacado para um projeto na China, tendo coordenado a equipa responsável pelo desenvolvimento do software de controlo de um veículo elétrico. Após essa passagem pelo país asiático, regressou à Suécia, encontrando-se, atualmente, a trabalhar na área da condução autónoma. 

A carreira Internacional foi a sua primeira opção?

Quando terminei o mestrado em Engenharia Aeroespacial considerei várias opções, tanto em Portugal como fora. Nessa altura, a NEVS apresentou-me um projeto ambicioso com o objetivo de desenvolver veículos elétricos e autónomos. Esta era uma das áreas que mais me interessava e que eu via que tinha um grande potencial no futuro.

Como qualifica o conhecimento dos jovens portugueses face ao resto da Europa, e à Suécia em particular?

Na Suécia, a indústria automóvel tem uma relevância que em Portugal não tem. Tendo isso em mente, há competências e conhecimento que foram desenvolvidos e partilhados durante décadas e que estão bem patentes na cultura sueca. Por exemplo, os automóveis suecos como os Volvos e SAAB sempre foram reconhecidos como sendo dos mais seguros do mundo. Isso não acontece por acaso e nota-se que os engenheiros suecos têm competências a esse nível que no fim fazem a diferença.

Mas isso não significa que os jovens do resto da Europa, e de Portugal em particular, tenham menos ou mais conhecimento que os suecos. Nos últimos anos tem havido um grande crescimento dentro da indústria de novas áreas como a condução autónoma, tecnologia das baterias, conectividade de veículos à nuvem, entre outras, em que jovens de diferentes países podem contribuir com o seu conhecimento e capacidade de inovar.

Posto isto, eu penso que um dos aspetos fundamentais que se deve procurar numa equipa de engenheiros é a diversidade, pois isso incentiva a discussão de várias alternativas que não iríamos ter de outra forma. 

Quem gosta de automóveis certamente tem como referência a SAAB, no entanto o nome NEVS poderá não ser familiar a alguns dos nossos leitores. Pode ilustrar a relação em estes duas marcas e o peso que a NEVS poderá representar na indústria dos carros eléctricos ? 

A SAAB é uma empresa do ramo aeroespacial e que criou o ramo automóvel SAAB Automobile em 1945. Depois de alguns problemas financeiros, a SAAB Automobile faliu em 2012 e foi aí que a NEVS entrou, ao adquirir os ativos da SAAB. Ainda houve um período entre 2012 e 2016 em que se usou o nome SAAB mas, por diversas razões, a partir de 2017 passou simplesmente a ser NEVS. Ainda assim, o legado da SAAB está bem presente, pois muito do pessoal que trabalhava na SAAB está empregado na NEVS.

A NEVS é uma empresa relativamente recente e que desenvolve veículos puramente elétricos. Este é apenas um dos aspetos que a NEVS considera importante para tornar sustentável o futuro da mobilidade. Condução autónoma, eletrificação e a conectividade de veículos à nuvem são também tópicos que estão a transformar a indústria automóvel e em que a NEVS quer ter um papel relevante.  

Quando falamos em veículos elétricos, obviamente projetamos o futuro da industria automóvel e o futuro das cidades. De facto, muitos países acreditam cada vez mais nas vantagens deste tipo de soluções, adotando, inclusive, programas de incentivo à compra de veículos elétricos. Esta é uma das principais tendências da indústria automóvel, componente-chave que atrai o interesse de todos. Na sua opinião, qual a maior importância e vantagens em veículos elétricos ?

Atualmente, é indiscutível que o veículo elétrico apresenta maiores benefícios para a sustentabilidade do futuro do que qualquer outra alternativa. A sustentabilidade tem de ser o principal objetivo, e é importante não esquecer isso.

Quanto aos programas de incentivo de compra de veículos elétricos, acho que seja uma boa ideia até um certo ponto. Acredito que haja ideias interessantes que põem em questão a necessidade de ter um carro privado, principalmente para uma pessoa que viva numa cidade. Um exemplo clássico envolve refletir sobre o número de horas por dia que um veículo privado está a não ser utilizado, parado num parque de estacionamento. Em média, um carro está parado 95% do tempo. Acredito que o crescimento dos veículos elétricos e autónomos vai potenciar uma solução mais sustentável onde exista a maximização da utilização do veículo.

Isto teria implicações que vão para além da indústria automóvel. Por exemplo, ao implementar uma solução desse género, haveria desde logo uma redução no número de veículos, o que faria com que fossem necessários menos parques de estacionamento no centro da cidade e isso iria alterar o próprio desenho urbano, possivelmente com mais espaços verdes e pedonais.

A manutenção dos carros elétricos também é um aspeto muitas vezes referido como uma das principais vantagens. Enquanto que um veículo a combustão costuma ter mais de duzentas peças móveis que se desgastam, um veículo elétrico tem cerca de vinte.

Um dos principais desafios dos fabricantes de automóveis interessados em carros elétricos é a pesquisa e desenvolvimento de baterias que permitam uma elevada autonomia e um carregamento rápido. Que desafios, em termos de inovação, estes vetores apresentam e que obstáculos são ainda necessários ultrapassar ?

Nos últimos anos tem havido desenvolvimentos promissores ao nível da autonomia das baterias, que era um dos fatores que mais limitava. Com valores atualmente à volta dos 300 e 400 quilómetros e com tendência a aumentar, acredito que esta autonomia seja suficiente para o dia-a-dia de grande parte das pessoas. Ainda recentemente, a Tesla começou a aceitar pré-encomendas dum carro com autonomia superior a 840 quilómetros.

A questão dos carregadores também é importante. Não só são precisos mais carregadores em lugares estratégicos, como também é preciso desenvolver a infraestrutura de modo a tornar possível carregamentos mais rápidos.

Da mesma maneira que a Fórmula 1 é conhecida como um importante contribuidor no que diz respeito à inovação tecnológica, a Formula E, onde os carros são exclusivamente elétricos, também tem tido a sua contribuição no desenvolvimento das baterias e de carregadores ultra-rápidos.

É verdade que ainda se está muito longe de conseguir o equivalente a encher um depósito de gasolina em termos de velocidade. No entanto, acho que é importante ponderar se isso é realmente uma necessidade ou se é possível adaptar-se sem comprometer, por exemplo, deixando o carro a carregar durante a noite em casa, ou no local de trabalho durante o dia.

Certamente a realidade da Suécia é bem diferente da realidade de Portugal. Pode identificar as mais relevantes? Pensa voltar para Portugal ou a NEVS e a Suécia já são a sua primeira casa?

Noto que aqui na Suécia há uma maior consciencialização do impacto das nossas ações no equilíbrio ambiental do que em Portugal. Há uma maior preocupação em comprar produtos locais e ecológicos, evitar objetos feitos de plástico e até há quem tenha o cuidado de, antes duma viagem, decidir a forma de transporte baseando-se na pegada de carbono, mesmo que isso implique que a viagem seja mais demorada e cara.

Os países escandinavos desde cedo também começaram a substituir os seus veículos a combustão por carros elétricos, com particular destaque na Noruega. É verdade que aqui há um maior poder de compra, mas os incentivos não monetários foram também factores que contribuíram. Em Oslo, por exemplo, um dos primeiros incentivos foi permitir aos veículos elétricos usar a faixa dos táxis e autocarros para circular dentro da cidade. Em Portugal, os incentivos chegaram um pouco mais tarde, mas nos últimos anos tem-se visto um grande aumento dos carros elétricos nas estradas portuguesas.

Quanto à segunda questão, penso que este momento é o ideal para explorar e desenvolver a minha carreira profissional no estrangeiro. Não tinha planeado especificamente vir para a Suécia, mas foi uma excelente oportunidade que surgiu e eu tive de a aproveitar. É um bom lugar onde sinto que há reconhecimento pelo valor que tenho, e trabalho numa área que me interessa muito, condução autónoma, o que também é cativante. O futuro ninguém sabe, depende muito das oportunidades que aparecerem, mas para já estou bem aqui. É claro que sinto saudades da minha família e amigos em Portugal, mas a tecnologia de hoje em dia ajuda a minimizar a distância.

Minuto AutoMagazine - Vespa Elletrica

Minuto AutoMagazine: Vespa Elettrica 70KM/H

Esta semana experimentámos a versão elétrica de um clássico italiano: a Vespa Elettrica 70KM/H

Especificações

Autonomia: 100 km (modo Eco); 70 km (modo Power)

Bateria: 4,2 kWh; 48 V; 86 A

Potência máxima: 4 kW 

Velocidade máxima: 45 km/h (modo Eco); 70 km/h (modo Power)

Binário: 200 Nm

Carregamento: 4h (220 V); 1000 ciclos

Suspensão dianteira: Monobraço com mola helicoidal e amortecedor hidráulico

Suspensão traseira: Mola helicoidal (regulação em 4 posições) e amortecedor hidráulico

Travão dianteiro: Disco de ø200 mm (hidráulico)

Travão traseiro: Tambor de ø140 mm (mecânico)

Preço: 6.590€

Minuto Auto Magazine - Hyundai Ioniq Hybrid PLug-in

Minuto AutoMagazine: Hyundai Ioniq Hybrid Plug-in

Ensaiámos a versão híbrida plug-in do Hyundai Ioniq.

Especificações

Autonomia em modo elétrico (WLTP): 66 km 

Potência (combinada): 104 kW (141 cv)

Velocidade Máxima: 178 km/h

Transmissão: Automática de 6 velocidades, dupla embraiagem

Motorização: 1.6 l gasolina, 4 cil. + motor elétrico 44,5 kW

Tração: FWD

Desempenho (0-100 km/h): 10,6 segundos

Consumo (combinado WLTP): 1,1 l/100km

Emissões CO2: 26 g/km

Bagageira: 341 l (min.)

Preço (versão base): a partir de 38 500 €