fbpx

Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Minuto AutoMagazine: Škoda Octavia

Minuto AutoMagazine: Škoda Octavia

Esta semana, destacamos a versão híbrida plug-in da Škoda Octavia, o modelo Break 1.4 TSI.

ESPECIFICAÇÕES

Potência (Combinada): 204 cv 

Autonomia (modo elétrico; WLTP): 60 km

Aceleração (0-100 km/h): 7,7 segundos

Velocidade máxima: 220 km/h

Bagageira: 490l

Consumo: 1.1l /100km

Preço: desde 23.400€

Será este o futuro da mobilidade urbana?

A Citroën, a Accor e a JCDecaux juntaram-se num colaboração criativa, denominada The Urban Collëctif, para desenvolverem um novo conceito de mobilidade, que tem como objetivo último descongestionar as cidades. 

Este novo conceito assenta num modelo do tipo open source denominado Citroën Autonomous Mobility Vision e baseia-se numa plataforma de mobilidade autónoma e elétrica – The Citroën Skate – e em Pods dedicados a diferentes serviços e utilizações.

Segundo o coletivo, trata-se de um modelo revolucionário de mobilidade open source, coletiva e partilhada, oferecendo a mobilidade autónoma que se adapta à procura. Este modelo de mobilidade baseia-se numa frota de The Citroën Skate, robôs de transporte que se deslocam continuamente pelas cidades, acoplados a Pods. O The Citroën Skate é o suporte, o transportador que oferece a mobilidade. O Pod, acoplado ao The Citroën Skate, permite que os seus utilizadores beneficiem de serviços à sua escolha, sempre que desejarem.

The Citroën Skate

Esta solução tecnológica, que oferece uma multiplicidade de utilizações, baseia-se numa frota de veículos sem condutor, autónomos e interligados, possibilitando a agilização do tráfego em pelo menos 35%. Para tal, estes veículos destinados a circular em vias dedicadas estão equipados com tecnologias autónomas de nível 5. Para tornar esta mobilidade acessível, apesar do elevado custo de implementação de tecnologias autónomas, o sistema baseia-se numa gestão inteligente da frota com uma utilização ultra-flexível e maximizada, a pedido.

Sobre a plataforma, existem diversos Pods que podem ser acoplados. O primeiro, Sofitel En Voyage, nascido da colaboração entre a Accor e a Citroën, oferece deslocações urbanas, em condições excecionais de conforto e de serviços, com vistas panorâmicas da cidade, já que é um paralelepípedo arquitetónico em vidro e marchetaria. Equipado com portas deslizantes automatizadas, o Pod permitiria que dois a três passageiros se sentassem a bordo, onde um ecrã interior em LED progressivo mostraria informações em tempo real: mensagens pessoais, notícias, o estado do tempo, hora de chegada, tempo de viagem. Tudo foi projetado para se adaptar aos gostos pessoais de cada um, incluindo um bar oferecendo bebidas e doces, revistas, flores frescas, um sistema de som, carregadores por indução e iluminação ambiente configurável. 

Sofitel en Voyage

O segundo Pod, Pullman Power Fitness, nascido da parceria entre a Accor e a Citroën, proporcionaria uma experiência atlética das salas de fitness Pullman, onde o utilizador único poderia fazer desporto de uma forma independente, com o remo de um lado e a bicicleta do outro, enquanto se desloca dentro das cidades.

Outro Pod é o JCDecaux City Provider, que se apresenta como uma solução de transporte urbano capaz de embarcar de forma simples e ergonómica todos aqueles que se deslocam acompanhados de bagagem, carrinhos de bebé, cadeira de rodas, sozinhos ou na companhia de outros.

Pullman Power Fitness

O conceito The Citroën Skate é uma solução de mobilidade urbana, apta a circular em todos os centros urbanos, em faixas dedicadas e protegidas. É autónomo, elétrico e recarregável por indução e pode operar, quase continuamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana, carregando automaticamente sempre que necessário, em bases de carregamento dedicadas.

O The Citroën Skate é a plataforma de mobilidade que permite que os Pods se movam de acordo com as necessidades: está posicionado abaixo dos Pods solicitados, para gerar as deslocações e ativar os serviços. A manobra de posicionamento dos Pods faz-se em menos de 10 segundos. O The Citroën Skate é uma plataforma de mobilidade universal que pode ser usada para a deslocação de todos os tipos de Pods, reforçando, assim, a utilização da tecnologia, no quotidiano.

A sua velocidade máxima está limitada aos 25 km/h ou mesmo aos 5 km/h, dependendo da zona, de modo a garantir a segurança de todos os utilizadores. A velocidade é configurável de acordo com as utilizações dos Pods, de forma a melhor responder à procura.

JCDecaux City Provider

De dimensões minimalistas, o The Citroën Skate mede 2,60 m de comprimento, 1,60 m de largura e 51 cm de altura, de forma a não ocupar em demasia o espaço público.

Com a tecnologia do The Citroën Skate, tudo se torna possível pelo conceito de open source que permite a qualquer decisor desenvolver um Pod compatível, tendo em conta as especificações técnicas do The Citroën Skate.

As autoridades locais, entidades públicas ou empresas poderão beneficiar da tecnologia do The Citroën Skate através do desenvolvimento dos seus próprios Pods para o transporte de pessoas, oferta de serviços ou bens de consumo, no recinto de um local privado ou público, num aeroporto, numa fábrica ou num centro de congressos.

Avião 100% elétrico da Rolls-Royce completa o primeiro voo

A aeronave totalmente elétrica Spirit of Innovation, da Rolls-Royce, completou o seu primeiro voo. Descolou de Boscombe Down, base de testes da Royal Air Force do Reino Unido e voou por aproximadamente 15 minutos.

O voo marca o início de uma intensa fase de testes de voo para recolher dados de desempenho no sistema de energia elétrica e propulsão da aeronave. A aeronave tem motorização elétrica que, segundo a Rolls-Royce, é a bateria com maior densidade de energia já produzida para uma aeronave. 

Metade do financiamento do projeto é fornecido pelo Instituto de Tecnologia Aeroespacial, em parceria com o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial e Innovate UK. Na corrida até à COP26, o programa ACCEL é mais uma prova da posição do Reino Unido na vanguarda da revolução das aeronaves com emissão zero.

Segundo Gary Elliott, CEO do Instituto de Tecnologia Aeroespacial, estão a ser financiados projetos como o ACCEL para “ajudar o Reino Unido a desenvolver novas capacidades e garantir a liderança nas tecnologias que irão descarbonizar a aviação”.

A Rolls-Royce tem como objetivo oferecer um sistema completo de propulsão elétrica, seja uma aeronave elétrica de descolagem e aterragem vertical (eVTOL) ou de transporte regional.

A tecnologia do projeto ACCEL será aplicada nesse tipo de veículos (eVTOL), já que a empresa garante que as características que os ’táxis aéreos’ exigem das baterias são muito semelhantes ao que está a ser desenvolvido para o Spirit of Innovation para que possa atingir velocidades de 480 km/h.

Além disso, a Rolls-Royce e a airframer Tecnam estão, atualmente, a trabalhar com a Widerøe, a maior companhia aérea regional da Escandinávia, para entregar um avião de passageiros totalmente elétrico, com entrada ao serviço prevista para 2026.

E agora, Europa… com estes preços, como viabilizar o famoso “Green Deal”?

E agora, Europa… com estes preços, como viabilizar o famoso ‘Green Deal’?

Opinião de José Carlos Pereira

Com o seu ‘Green Deal’ – seja lá o que isso for na cabeça de quem governa –, a UE (União Europeia) estabeleceu para si própria uma meta: até 2050, tornar-se neutra em carbono. 

E não é um modelo a 5 anos; é, sim, uma estratégia com um horizonte temporal de 30 anos para ‘modernizar’ a Europa num formato sustentável e social – podendo ler-se, na minha opinião, ‘perder competitividade’ relativamente a outros blocos económicos. Mas, para mim, a questão não é ele existir – o que só por si é discutível –, mas sim como vai ser financiado. E saber… até sei: será via impostos a aplicar aos contribuintes europeus. Porém, a questão é: faz sentido esta estratégia? E (registem!) tudo vai servir para criar ‘impostos e taxas verdes’. 

Basicamente, será a adoção (leia-se: imposição, custe o que custar) de tecnologias verdes, onde também se incluem a corrida desenfreada aos carros elétricos e os consumos moderados dos recursos naturais disponíveis. O objetivo é dissociar o crescimento económico da exploração desses recursos e, ao mesmo tempo, criar novos empregos. Mentes brilhantes de quem comanda os destinos europeus! Este modelo será exequível? Os contribuintes “aguentar… aguentam” – como já dizia o outro, “que remédio!” –, mas a que preço? 

A base de tudo são as ‘famosas’ alterações climáticas e a degradação do ambiente, que representam uma ameaça existencial para a Europa e o resto do mundo (será?). E a frase não é minha, mas do tal green deal. Segundo a forma como nos apresentam este compromisso, estamos perante um holocausto planetário em termos ambientais. Ou melhor, é assim que nos querem vender o assunto: muita gente compra… embora vos peça, neste breve artigo, que pensem comigo.

Quanto nos custam e vão custar as renováveis? Por aqui, os investimentos em renováveis nas últimas décadas (essencialmente eólica e solar) foram feitos com a contrapartida dada aos promotores de que toda a eletricidade que produzissem, durante um certo tempo, lhes era paga a preços acima do mercado. Esta tipologia de ajuda seria paga pelos consumidores, sob a forma de taxas, na sua fatura mensal. Ou seja, quanto mais renováveis subsidiadas existirem, maior é o peso das taxas. A principal questão é que, na sua natureza, são imprevisíveis, intermitentes e voláteis. E, preparem-se, pois sou vosso amigo e aviso em antecipação: o novo ‘monstro-papão’ de impostos será o hidrogénio (o verde!). Eles sabem o que fazem… perdoa-lhes, Senhor!

Então, se estamos cada vez mais movidos a renováveis, porque é que o preço da eletricidade por cá disparou e vai continuar a aumentar? O mesmo está a acontecer por toda a Europa. O valor dos preços grossistas continua a subir, e isso, no limite, acaba na conta mensal de eletricidade, seja doméstica ou industrial. O custo da energia elétrica, que em abril passado rondava os 60,00 euros o MWh (megawatt hora), oscilou na última semana entre os 150,00 euros e os 188,00 euros (quase que triplicou em apenas 3 meses!). 

Por outro lado, as tarifas do gás natural batem recordes e não só limitam a competitividade dos consumidores como ameaçam a sobrevivência dos pequenos fornecedores em Portugal. Em Inglaterra, por exemplo, há fábricas de fertilizantes paradas devido ao preço do gás natural (assim como a produção de aço); e alguns pequenos comercializadores de energia já abriram falência ou estão numa situação-limite.

As reservas de gás natural diminuíram durante o último inverno, que foi muito frio (os stocks de gás natural são reabastecidos e verificados a pensar no próximo inverno). A Rússia não aceitou aumentar o fornecimento de gás e as ‘amigas’ renováveis falharam mais uma vez. O efeito direto no preço da eletricidade verifica-se porque 23% dessa produção, na União Europeia, é gerada por gás natural.

Andamos até a acelerar o encerramento de fábricas de carvão, e a cada vez maior dependência de fontes renováveis está a expor o problema nesta fase crítica que estamos a viver (é a tal frase: “O rei vai nu!”). A energia renovável está dependente do próprio clima, podendo gerar em determinadas alturas mais eletricidade e noutras “nem por isso”. No Reino Unido, por exemplo, as renováveis, que fornecem 18% do mix elétrico, caíram para uns incríveis 2%. Estamos então em agonia com falta de CO2… um paradoxo!

Num horizonte próximo, podem mesmo acontecer apagões de eletricidade. E é quase certo que a eletricidade, no futuro, possa vir a ser racionada nos períodos em que as renováveis falhem por ausência de vento ou vento a mais, assim como pela falta de sol. De uma coisa tenho a certeza: os preços da eletricidade financiam muitas mais coisas do que só apenas a própria eletricidade.

De uma forma direta ou indireta, quais serão as consequências destas políticas energéticas? E quem serão os responsáveis? Os governantes decidem e os contribuintes suportam estes devaneios ‘verdes’ carregados de ideologia e não de racionalidade. E é isto… Não quero que pensem como eu, mas, por favor, pensem!

CUPRA inicia produção do Born; primeiras entregas em novembro

A CUPRA iniciou a produção em série do seu primeiro modelo 100% elétrico, o CUPRA Born, na fábrica de Zwickau, na Alemanha.

Segundo a CUPRA, a producción do Born marca o início de uma nova era, numa ofensiva elétrica em que se pretende transformar numa marca totalmente elétrica até 2030.

O CUPRA Born é um elemento chave na expansão internacional da CUPRA. Com este novo veículo, a marca pretende incrementar em 20% as vendas totais e chegar a novos mercados internacionais, especialmente aos países em que a mobilidade elétrica está mais desenvolvida.

A marca afirma também que o lançamento deste modelo, que estará no mercado a partir de novembro, inaugura uma nova estratégia de distribuição, para estabelecer uma relação “diferente” com o cliente. Por exemplo, os clientes terão a opção de conduzir o CUPRA Born através de um modelo de subscrição mensal.

O CUPRA Born é ainda o primeiro modelo da marca produzido de acordo com um conceito de neutralidade carbónica, através da utilização de energia de fontes renováveis na cadeia de fornecimento. O modelo conta também com assentos fabricados com materais sustentáveis provenientes do mar Mediterrâneo.

De acordo com a marca, o novo CUPRA Born contribuirá, desta forma, para a redução das emissões de CO2 e o cumprimento dos objetivos europeus. Graças à colaboração com a Seaqual Initiative, contribuirá também para a promoção da economia circular e a preservação do Mediterrâneo.

A fábrica de Zwickau é a principal fábrica do Grupo Volkswagen para a produção de veículos 100% elétricos, considerada a maior e mais eficiente fábrica ‘elétrica’ da Europa. Com uma produção diária máxima de 1.400 veículos, a fábrica alemã tem uma capacidade de produção anual de cerca de 330.000 carros elétricos. Além do CUPRA Born, são produzidos em Zwickau outros quatro modelos: os Volkswagen ID.3 e ID.4, e os Audi Q4 e-tron e Q4 Sportback e-tron.

“Produzir o nosso primeiro modelo 100% elétrico na maior fábrica de veículos elétricos da Europa proporcionará aprendizagens valiosas enquanto procuramos construir veículos eléctricos em Martorell [Espanha] a partir de 2025. A nossa ambição é produzir mais de 500.000 veículos elétricos urbanos por ano em Espanha para diferentes marcas do Grupo”, afirmou Wayne Griffiths, CEO da CUPRA.

A empresa destacou uma equipa de engenheiros para Zwickau com o objetivo de monitorizar a produção do CUPRA Born e recolher dados para a futura produção de veículos elétricos na fábrica de Martorell.

Stellantis e TotalEnergies acolhem Mercedes-Benz como novo sócio da Automotive Cells Company

A Stellantis, a TotalEnergies e a Mercedes-Benz concluíram um acordo com vista à integração da Mercedes-Benz como novo sócio da Automotive Cells Company (ACC). Na sequência desta entrada, os parceiros comprometeram-se a aumentar a capacidade industrial da ACC para um mínimo de 120 GWh até 2030. A operação está sujeita à finalização dos acordos definitivos, bem como às condições habituais de conclusão e aprovação por parte das autoridades competentes.

A ACC resulta da iniciativa levada a cabo em 2020 pela Stellantis e pela TotalEnergies, em conjunto com a sua subsidiária Saft, e que conta com os apoios das autoridades francesas, alemãs e europeias, com vista à criação de um ‘campeão’ europeu de baterias para veículos elétricos. A chegada da Mercedes-Benz à ACC demonstra os méritos desta iniciativa e os progressos industriais alcançados desde o ano passado, que serão, assim, reforçados.

A ACC tem como objetivo desenvolver e produzir baterias e módulos para veículos elétricos com um foco na segurança, desempenho e competitividade, garantindo, ao mesmo tempo, o mais elevado nível de qualidade e a menor pegada de carbono. O novo objetivo em termos de capacidade da ACC mobilizará um investimento superior a 7 mil milhões de euros, que será apoiado por subvenções públicas e financiado por capitais próprios e empréstimos.

A criação deste ‘campeão’ europeu de baterias irá ajudar a Europa a enfrentar os desafios da transição energética na mobilidade e a garantir a segurança do aprovisionamento de um componente fundamental para a indústria automóvel de veículos elétricos.

De acordo com o comunicado, a ACC contará com o apoio de três parceiros de eleição, conjugando a experiência tecnológica no desenvolvimento de baterias da Saft, subsidiária da TotalEnergies, a liderança mundial na mobilidade da Stellantis e a experiência em investigação e desenvolvimento e padrões de qualidade da Mercedes-Benz.

“A Mercedes-Benz está a implementar um plano de transformação muito ambicioso e este investimento marca um passo estratégico no nosso caminho rumo à neutralidade carbónica. Com a ACC, iremos desenvolver e produzir, de modo eficiente e na Europa, módulos e baterias que estejam perfeitamente adaptados às exigências dos nossos modelos”, referiu Ola Källenius, presidente da Daimler AG e Mercedes-Benz AG. “Esta nova parceria permite-nos garantir os nossos aprovisionamentos, alavancar economias de escala e fornecer aos nossos clientes uma tecnologia de baterias de nível superior. Além disso, podemos ajudar a assegurar que a Europa continue no centro da indústria automóvel, incluindo na era da mobilidade elétrica. Com a Mercedes-Benz como novo parceiro, a ACC visa pelo menos duplicar a capacidade das suas instalações europeias, de forma a apoiar a competitividade industrial da Europa na conceção e fabrico de baterias.”

Novo Audi Q4 Sportback e-tron já chegou a Portugal

O novo Audi Q4 Sportback e-tron junta-se ao Audi Q4 e-tron na categoria dos primeiros SUV 100% elétricos a chegar ao mercado e os primeiros modelos desenvolvidos com base na plataforma modular MEB do Grupo Volkswagen.

Este novo modelo da Audi, que já está disponível em Portugal, tem uma aparência desportiva e, segundo o fabricante alemão, o seu design tem tanto de funcional quanto de aerodinâmico. 

Está equipado com óticas dianteiras LED Matrix, que introduzem quatro assinaturas luminosas distintas, possíveis de escolher pelo condutor através do ecrã do sistema de infoentretenimento. Na secção traseira, uma faixa, já familiar noutros modelos Audi, liga as unidades de luz.

A nova plataforma Volkswagen beneficia o interior, pelo que não só os ocupantes da frente, como os passageiros do banco traseiro têm bastante espaço e, ainda, graças à posição mais elevada dos bancos traseiros relativamente aos dianteiros, os respetivos ocupantes podem usufruir de uma ampla visibilidade.

A capacidade do porta-bagagem varia entre 535 e 1460 litros (banco rebatível na proporção 40/20/40) e tem uma capacidade de reboque de até 1.000 kg (1.200 kg nas variantes quattro).

Sendo um automóvel familiar, o Audi Q4 Sportback e-tron oferece ainda outras soluções de arrumação, fornecendo um volume total de 24,8 litros, incluindo o porta-luvas.

O painel de instrumentos está direcionado para o condutor e dividido em áreas separadas. Além do head-up display com realidade aumentada, destaque para o sistema de infoentretenimento MMI com ecrã tátil de 10,1 polegadas, e que estará brevemente disponível com 11,6 polegadas.

Os SUV 100% elétricos da Audi são propostos com quatro versões, com três níveis de potência e duas capacidades de bateria: o Q4 35 Sportback e-tron está equipado com um motor traseiro de 170 cv e 310 Nm de binário, possui uma bateria com 55 kWh, para uma autonomia de 349 km na norma WLTP. A velocidade máxima está limitada a 160 km/h e acelera dos 0-100 km/h em 9 segundos.

Já o Q4 40 Sportback e-tron tem, também, um motor traseiro com uma potência de 204 cv, recorrendo a uma bateria de 82 kWh para 534 km de autonomia.

Finalmente, o Audi Q4 45 Sportback e-tron quattro e o Audi Q4 50 Sportback e-tron quattro, com baterias de 55 kWh e de 82 kWh têm uma autonomia máxima de 534 km (WLTP).

As baterias de alta tensão estão montadas sob o piso do veículo, entre os dois eixos, o que garante um baixo centro de gravidade e maior eficácia dinâmica.

Este modelo pode ser carregado com saídas diferentes usando corrente alternada (AC) e corrente contínua (DC), dependendo da bateria. A bateria compacta pode atingir até 7,2 kW com carga CA e até 100 kW com carga HPC (carga de alta potência) com corrente contínua. A bateria maior permite até 11 kW com CA e até 125 kW com HPC.

Este SUV elétrico compacto disponibiliza vários sistemas de assistência à condução, incluindo a assistência de eficiência preditiva, o adaptive cruise assist e as câmaras de visão 360º para auxiliar o condutor especialmente em zonas urbanas estreitas e ao estacionar.

Os valores do Audo Q4 Sportback e-tron começam, em Portugal, nos 46.920€ (Q4 35 Sportback e-tron 55 kWh) e podem chegar aos 59.452€ na versão Q4 50 Sportback e-tron quattro 82 kWh.

EUREKATHON 2021: competição procura soluções para cidades sustentáveis

A NOS, a LTPLabs e a Porto Business School estão a promover a 3ª edição da EUREKATHON, uma maratona de geração de ideias, que desafia estudantes e profissionais das áreas de Engenharia e Ciências, Business Analytics e Data Science a encontrar soluções inovadoras que respondam a problemas reais, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O objetivo é que os projetos arquitetados pelos participantes contribuam diretamente para o desenvolvimento da sociedade, e lhes permitam reforçar competências críticas no novo paradigma da digitalização.

A edição deste ano tem por tema ‘Challenging Data for Sustainable Cities’. Os participantes deverão fazer uma minuciosa análise dos dados disponíveis para, depois, apresentarem soluções de otimização dos espaços urbanos, de modo a promover cidades mais inteligentes e mais sustentáveis.

Esta terceira edição da iniciativa EUREKATHON pretende encontrar soluções inovadoras que possam dar resposta às problemáticas urbanas do futuro e melhorar a vida das pessoas.

Ao longo da competição, todas as equipas vão contar com o acompanhamento de mentores destacados e terão acesso a uma diversidade de dados de comportamento humano, de fontes privadas e públicas, para criar análises, modelos e ferramentas, com vista à resolução do desafio.

Os concorrentes poderão, ainda, participar em atividades complementares, que incluem momentos de interação entre participantes e especialistas em Data Science e Smart cities, bem como momentos de entretenimento online, que promovem networking.

A competição vai decorrer virtualmente entre os dias 12 e 14 novembro, através de uma plataforma especialmente desenvolvida para o evento. No dia 20 de novembro, os finalistas terão oportunidade de apresentar presencialmente os seus projetos, que serão sujeitos à avaliação de um júri. O painel vai premiar três equipas e os resultados dos seus projetos serão partilhados e discutidos com a Câmara Municipal de Matosinhos.

As inscrições estão abertas até dia 3 de novembro, através do site da EUREKATHON

Projeto CIRVE acelera eletrificação das autoestradas ibéricas

A Mobilize, empresa do Grupo Renault que oferece soluções de mobilidade flexível e promove uma transição para soluções energéticas sustentáveis, é parceira do projeto europeu CIRVE, que promove a e-mobilidade em toda a Península Ibérica, graças à instalação de 40 estações de carregamento rápido localizadas estrategicamente ao longo das principais vias rodoviárias.

O objetivo na base do CIRVE passa por ligar a Península Ibérica a outros países da União Europeia. O projeto reúne operadores de carregamento como a IBIL (líder do projeto e parceiro da Mobilize Power Solutions em Espanha), a EDP, a Endesa, a GIC e a Iberdrola, juntamente com a AEDIVE (a Associação Espanhola para o Desenvolvimento da Mobilidade Elétrica), o Centro Português para a Excelência e Inovação, o CEIIA, e o Grupo Renault, através da marca Mobilize. O projeto é cofinanciado pela Comissão Europeia.

Como demonstração da interoperabilidade – incluindo interoperabilidade transfronteiriça – e para inaugurar o projeto CIRVE, os parceiros conduziram um Renault ZOE E-Tech elétrico através da Península Ibérica, desde Lisboa até Irún (no País Basco, já perto da fronteira francesa).

Para Clotilde Delbos, CEO da Mobilize, esta iniciativa “prova que os automóveis elétricos não se destinam apenas às cidades, mas também podem ser utilizados em viagens mais longas através das fronteiras nacionais”.  

A Mobilize reconhece a importância deste projeto, bem como da instalação de infraestruturas de carregamento, ao longo das autoestradas e vias principais como parte essencial da implantação, em larga escala, da mobilidade elétrica e da consequente redução da pegada de carbono do sector automóvel. 

Volvo elimina couro de todos os seus automóveis

A Volvo anunciou que todos os seus novos modelos 100% elétricos não terão qualquer componente em couro, em linha com a sua política de sustentabilidade rumo à economia circular. 

Com efeito, o interior do novo C40 é constituído por têxteis provenientes de materiais reciclados (como por exemplo garrafas PET), por material biológico oriundo de florestas da Suécia e da Finlândia e por rolhas recicladas da indústria do vinho. 

A Volvo anunciou ainda o objetivo de ter 25% do material que compõe os seus novos modelos constituídos com uma base biológica ou reciclada, sendo que está empenhada em encontrar fontes sustentáveis e de qualidade que sejam alternativas a muitos dos materiais utilizados atualmente na indústria automóvel. Esta exigência será extensível aos seus fornecedores imediatos.

Stuart Templar, director de Global Sustainability da Volvo Cars, reconhece que não basta reduzir as emissões de CO2 para qualquer marca se afirmar como sustentável. Nas suas palavras, “o abastecimento responsável é uma parte muito importante desse trabalho onde se inclui o respeito pelo bem-estar animal. Deixar de usar couro nos nossos automóveis 100% elétricos é um passo importante para resolver esse problema”. 

O fabricante sueco continuará a oferecer opções de misturas de lãs, mas somente de fornecedores certificados, uma vez que a empresa irá rastrear a origem e o bem-estar animal associado a toda esta cadeia de fornecimento. Por outro lado, a marca está ainda a exigir a redução do uso de produtos residuais provenientes da produção de gado que muitas vezes se utilizam em plásticos, borrachas, lubrificantes ou adesivos, seja como parte do material ou como um produto químico do processo de produção ou de tratamento dos materiais. O objetivo: fazer o possível para ajudar a impedir os danos à vida animal, contribuindo para uma procura reduzida por todos os materiais que contenham produtos de origem animal.

Para Stuart Templar, “[t]er uma mentalidade verdadeiramente progressiva e sustentável significa que precisamos fazer perguntas difíceis e tentar encontrar respostas de uma forma ativa”, e é com este pensamento que a Volvo, até 2025, lutará para que 25% do material dos seus novos modelos seja constituído por uma base biológica ou reciclada.