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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Kia apresenta nova identidade e revela pormenores da nova gama nacional do EV6

Kia apresenta nova identidade e revela pormenores da gama nacional do EV6

A Kia revelou na semana passada, em Portugal, a sua nova identidade e estratégia orientada para a mobilidade sustentável, anunciando ainda o primeiro veículo elétrico da marca com plataforma específica, o EV6.

A nova estratégia da fabricante sul-coreana passa pela criação de soluções de mobilidade sustentável para os clientes, “numa altura em que o mundo procura modelos de desenvolvimento mais sustentáveis, em que os consumidores estão a mudar e a relacionar-se com a mobilidade de forma cada vez mais consciente, a Kia aposta em liderar esta transformação”, explica João Seabra, Diretor-Geral da Kia em Portugal.

O primeiro grande sinal visível da mudança em Portugal é a estreia do EV6, cujo lançamento está previsto para o mês de outubro, mas as pré-reservas iniciam-se já este mês.

A gama do EV6 será constituída por três versões: Concept (com bateria de 58 kWh), GT-Line (77,4 kWh) e GT (AWD, 77,4 kWh). Os preços começam nos 43 950€ do Concept, enquanto o GT-Line será lançado por 49 950€ e o topo de gama GT por 64 950€. Para clientes empresariais, a Kia preparou uma oferta de gama especial, constituída pelo Concept, por 35 950€ + IVA.

O EV6, movido exclusivamente a energia elétrica, oferece um leque diversificado de configurações de motorização com grande autonomia e zero emissões. A capacidade de carregamento de 800 V permite à bateria passar dos 10 para os 80% de carga em apenas 18 minutos, enquanto a versão GT, projetada para inspirar os entusiastas da condução desportiva, oferece uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,5 segundos e uma velocidade máxima de 260 km/h. O EV6 é o primeiro veículo totalmente elétrico da Kia a usar a nova Plataforma Modular Global Elétrica (E-GMP).

Os primeiros modelos com o novo logo estão previstos chegarem já no terceiro trimestre. A gama de elétricos será reforçada com 11 novos modelos até 2026. Já em 2022, a marca irá revelar o seu primeiro Veículo para Fins Específicos (PBV), enquanto os serviços de mobilidade vão ganhar expressão a partir de 2023, focando-se em áreas-chave: no B2C, a Kia irá expandir os serviços já existentes, enquanto no B2G (Business to Government) e no B2B, lançará um serviço baseado nos veículos elétricos, que combina as assinaturas com o car-sharing.

A marca, que detém já hoje uma das gamas ecológicas (VE, PHEV e HEV) mais abrangentes do mercado, pretende chegar a 2024 no Top 5 das marcas eletrificadas em Portugal, estimando que este tipo de motorizações venha a representar, nesse ano, 43% das suas vendas.

Nestlé com frota 100% elétrica até 2024

Nestlé com frota 100% elétrica até 2024

A Nestlé deu início ao projeto de transformação de toda a sua frota automóvel para veículos elétricos e híbridos, uma iniciativa pioneira que está inserida no compromisso de atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Esta é a primeira etapa de um projeto que estará concluído até finais de 2024 com uma frota automóvel, comercial e não-comercial, elétrica/híbrida.  Desta forma, até dezembro de 2024, as viaturas que atualmente possuem com motor de combustão interna, serão progressivamente substituídas por veículos  elétricos ou híbridos  plug-in. 

Este projeto dará um relevante contributo para o objetivo global de redução do impacto ambiental das operações da companhia, com uma redução estimada de, aproximadamente, 1800 toneladas de CO2 por ano.

Mario Lopes Pereira. Linda-a-Velha, 20 de Abril de 2021. Entrega de Viaturas Eléctricas aos Colaboradores da Nestlé

De acordo com Alexis Pinheiro, Manager da Nestlé Portugal, “somos o exemplo de que é possível tirar partido da tecnologia já existente e colocá-la ao serviço da sustentabilidade das operações das empresas e, com isso, reduzir substancialmente os seus impactos ambientais”.

Nos últimos anos, a Nestlé tem reforçado o seu caminho para atingir a neutralidade carbónica em 2050 de várias formas, nomeadamente pela redução dos consumos de energia em 22%, de água em 69% e de emissões de CO2 em 39%. A empresa encontra-se também a operar uma transformação ao nível dos seus materiais de embalagens, com vista a torná-los totalmente recicláveis ou reutilizáveis até 2025. 

2ª vida para as baterias elétricas da Volvo

2ª vida para as baterias elétricas da Volvo

A Volvo Cars anunciou, recentemente, que pretende tornar-se uma economia circular até 2040. Nesse sentido, as peças serão desenvolvidas de modo a poderem ser reutilizadas, minimizando assim a necessidade de produzir novos materiais e de extrair recursos finitos com vista à eliminação do desperdício.

A novidade da empresa sueca passa agora pela intenção de dar uma 2ª vida às baterias dos automóveis elétricos, que ao serem usadas em aplicações de armazenamento de energia fora dos automóveis, acreditam ser possível obter novos fluxos de receita e economias de custos ao mesmo tempo que se estende o ciclo de vida das mesmas.

Para isso, a Volvo Cars aliou-se a parceiros, para investigar o potencial das aplicações de 2ª vida para as suas baterias de alta voltagem. 

Um destes exemplos é a colaboração com a BatteryLoop que, em conjunto com a Volvo usam baterias de automóveis elétricos Volvo para um sistema de armazenamento de energia movido a energia solar. Esse sistema irá alimentar, a partir deste mês, estações de carregamento para automóveis e bicicletas elétricas no centro de negócios da Essity, uma empresa do ramo da higiene e saúde.

Por outro lado, a Volvo Cars, a Comsys AB (empresa sueca de tecnologia limpa) e a Fortum (empresa europeia de energia) estão envolvidas num projeto, em que as baterias dos automóveis híbridos plug-in da Volvo servirão como uma unidade de armazenamento de energia estacionária, ajudando a fornecer os chamados serviços de “balanceamento rápido” para o sistema de energia.

Através destes e de outros projetos, a Volvo Cars está a investigar a forma como as baterias envelhecem quando reutilizadas em utilizações menos agressivas. Estes projetos permitem obter também mais conhecimento sobre o valor comercial das baterias após a sua utilização nos automóveis identificando possíveis fontes de receita futuras.

Todos Os Passos Contam: Galp desafia portugueses a andarem a pé ou de bicicleta para oferecer um milhão de refeições

Uma caminhada, uma corrida com amigos ou um passeio de bicicleta em família podem permitir a todos os portugueses ajudar uma família. É esse o objetivo do movimento ‘Todos Os Passos Contam’, lançado pela Galp com o apoio da TVI e da Rádio Comercial, e que pretende transformar os quilómetros percorridos pelos portugueses num gesto de solidariedade. A meta está situada na oferta de um milhão de refeições a famílias impactadas pela pandemia através da Rede de Emergência Alimentar.

A participação é simples: por cada quilómetro percorrido a andar a pé, a correr ou de bicicleta – tanto na rua, como em casa, com passadeira ou bicicleta estática –, a Galp, a TVI e a Rádio Comercial oferecem uma refeição; e para que cada passo conte, quem quiser aderir ao movimento só precisa de enviar um print screen do seu telemóvel com a distância percorrida para todosospassoscontam.galp.com.

O movimento foi lançado inicialmente pela Galp como desafio aos seus colaboradores em março com o objetivo de atingir os dois mil quilómetros – e as duas mil refeições. Mas a adesão dos colaboradores da Galp, primeiro, e dos portugueses, depois, ultrapassou largamente este objetivo: antes das duas semanas previstas para a duração da iniciativa foram reunidos quilómetros suficientes para doar 10 mil refeições.

Tendo em conta o impacto inicial desta iniciativa, a Galp, a TVI e a Rádio Comercial decidiram agora recuperar o espírito de colaboração que em 2020 as uniu no projeto ‘Camião da Esperança‘ e elevar a fasquia deste novo desafio lançado aos portugueses: alcançar um milhão de quilómetros para um milhão de refeições.

“Os primeiros resultados da iniciativa ‘Todos os Passos Contam’ foram um espelho da alma dos portugueses: quando somos chamados a apoiar os que mais precisam, mobilizamo-nos de forma inexcedível”, diz Joana Garoupa, Diretora de Marketing e Comunicação da Galp, sublinhando que, face ao sucesso inicial do movimento, “o passo lógico seguinte para a Galp” foi “retomar a parceria de sucesso que tivemos com a TVI e a Comercial no Camião da Esperança para massificar este novo desafio”, concluiu a responsável da Galp.

“Faz parte do ADN da TVI e da Rádio Comercial associarem-se a ações solidárias que impactam de forma positiva todos os portugueses. Depois do sucesso da parceria que realizámos no ano passado com a Galp, estamos orgulhosos e satisfeitos por podermos, uma vez mais, contribuir para ajudar quem precisa” afirma Mafalda Costa Pereira, Diretora de Comunicação do Grupo Media Capital, sublinhando que “tanto a Rádio Comercial como a TVI são a companhia diária de milhares de portugueses e é com eles que pretendemos continuar, lado a lado, nesta caminhada”.

Recorde-se que além do já referido projeto Camião da Esperança que levou testes à Covid-19 ao interior do país, nos últimos meses a Galp desenvolveu um vasto conjunto de iniciativas de apoio aos portugueses mais impactados pela pandemia de Covid-19 e de apoio ao Serviço Nacional de Saúde e à comunidade médica, como por exemplo a doação de mais de 100 toneladas de bens alimentares ou a oferta de mais de 1.300 computadores para ensino à distância.

IVECO, Nikola e OGE aceleram implantação de soluções de abastecimento de hidrogénio

A IVECO, a Nikola Corporation e a OGE anunciam colaboração para aumentar a disponibilidade de veículos elétricos com tecnologia de célula de combustível, bem como a obrigatória infraestrutura necessária para suportar a utilização de camiões alimentados a hidrogénio.

A IVECO, marca que tem apostado na comercialização e produção de veículos alimentados a combustíveis alternativos, e a OGE, proprietária e operadora de uma rede de pipeline para distribuição de gás natural com 12.000 quilómetros, na Alemanha, irão juntar-se à Nikola, marca destacada no desenvolvimento e produção de veículos elétricos pesados alimentados a bateria, veículos elétricos com tecnologia de célula de combustível e outras soluções de infraestruturas energéticas, com vista a desenvolverem soluções de abastecimento de hidrogénio na Alemanha. De forma a suportar o sistema de transportes comerciais europeu, trabalharão com parceiros industriais na instalação de soluções de armazenamento e de abastecimento seguras, fiáveis e de custos contidos, para veículos elétricos com tecnologia de célula de combustível.

Espera-se que esta colaboração permita obter uma distribuição de hidrogénio com custos contidos desde a sua produção até ao seu armazenamento e locais de abastecimento na Alemanha, de forma a responder às necessidades da indústria.

Gerrit Marx, Presidente do Departamento Comercial e de Veículos Especializados na CNH Industrial, prevê uma transformação no “ecossistema de transportes (…) e os atuais modelos de negócio ao longo da cadeia de valor vão mudar com a introdução do hidrogénio e de camiões pesados alimentados a bateria” e, por essa razão, vê esta colaboração como “um enorme primeiro passo para desenvolver uma plataforma crescente de parcerias que tornará este processo numa realidade na Europa”. 

Esta iniciativa também terá um impacto ambiental positivo, pois tal como afirma Thomas Hüwener, Diretor Técnico da OGE, este é um passo dado no sentido de se “trabalhar para a descarbonização da economia”. 

Presidência portuguesa do Conselho e Parlamento Europeu chegam a acordo para legislação climática

O Conselho Europeu, atualmente presidido por Portugal, e o Parlamento Europeu atingiram um acordo provisório para o enquadramento legislativo dos objetivos da União para alcançar a neutralidade climática em 2050. A redução coletiva das emissões de gases com efeitos de estufa também terá de diminuir em pelo menos 55%, até 2030. 

Tornando-se uma urgência cada vez maior, a luta contra a crise climática parece ter chegado a bom porto com este acordo, ainda que provisório. O ministro português do Ambiente e da Ação Climática referiu que estão “satisfeitos com o acordo (…) [e que] a Lei Europeia do Clima é a ‘lei das leis’”. 

Os objetivos estabelecidos pelos membros do Conselho Europeu e do Parlamento Europeu são ambiciosos, admite o João Pedro Matos Fernandes, mas necessários para que se consiga efetivamente a redução das emissões de carbono – uma prioridade até 2030.

Além disto, ficou igualmente acordado que a União Europeia deve aumentar o volume de sumidouros de carbono até 2030.  

O acordo provisório inclui ainda a formação de um Conselho Científico Consultivo Europeu para as Alterações Climáticas, composto por 15 especialistas científicos seniores de diferentes nacionalidades. O principal objetivo deste conselho independente é “fornecer aconselhamento científico e reportar as medidas da EU, as metas climáticas e os valores indicativos para os gases com efeito de estufa, bem como a sua consonância com a Lei Europeia do Clima e os compromissos internacionais da UE à luz do Acordo de Paris”, pode ler-se no comunicado.

Após 2050, a UE deve alcançar “o patamar das emissões negativas”, tornando-se esta outra medida ambiciosa estabelecida no acordo provisório, que aguarda a validação do Conselho e do Parlamento Europeu. 

Esta lei permite que a UE se apresente como um dos líderes durante a Cimeira do Clima, que está a ser organizada pelos Estados Unidos, a realizar-se no dia 22 de abril.

Mobilidade elétrica: é fundamental que o consumidor esteja no centro das atenções

Mobilidade elétrica: é fundamental que o consumidor esteja no centro das atenções

Cristina Portugal
Presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Onde e como carrego o meu carro? Talvez seja esta a principal pergunta de um utilizador de veículo elétrico, atual ou futuro. As opções podem agrupar-se em dois grupos: 

  • Em pontos de carregamento integrados na rede de mobilidade elétrica, gerida pela MobiE.
  • Em pontos de carregamento não integrados na rede de mobilidade elétrica, em locais de acesso privados, como sejam garagens particulares. Incluiu-se neste grupo o carregamento com recurso a uma normal tomada elétrica, respeitando regras técnicas e de segurança.

Todas as opções são importantes e complementares. Quando mais confiança o utilizador tiver na facilidade de carregamento do seu carro, mais rapidamente a mobilidade elétrica fará o seu caminho, contribuindo para a descarbonização. 

Para além das responsabilidades mais gerais de um regulador do setor energético, a ERSE tem competências específicas relativas à rede de mobilidade elétrica. 

Nesta rede, os utilizadores de veículo elétrico (UVE) fazem contratos com os comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME) para o serviço de carregamento, devendo a entidade gestora (MobiE) garantir o fluxo de dados para a faturação desses contratos. 

Depois de fazer um contrato com um comercializador, um UVE dirige-se a um qualquer ponto de carregamento e identifica-se (com um cartão ou uma App), o que permitirá que o carregamento lhe seja faturado pelo seu CEME ao preço que contratou. 

O preço pago pelo UVE reflete diversos custos, designadamente: i) eletricidade, redes de energia elétrica e comercialização (parcela CEME) e ii) a utilização dos pontos de carregamento (apesar de ser cobrado pelo CEME será para pagar aos respetivos operadores de ponto de carregamento onde o UVE carregou o seu veículo). 

O utilizador escolhe assim o seu CEME e o ponto de carregamento, tendo em conta diversos fatores, como localização e preço para utilização do ponto.

A ERSE elaborou o Regulamento da Mobilidade Elétrica e, muito recentemente, publicou as tarifas a pagar pelos CEME e operadores dos pontos de carregamento à MobiE a partir de 1 de maio de 2021. Para promover o conhecimento sobre a mobilidade elétrica, a ERSE lançou um módulo pedagógico que retrata a estrutura do setor e os seus principais agentes.

Apesar da complexidade do funcionamento da rede de mobilidade elétrica, é fundamental que o serviço prestado ao utilizador seja simples e de fácil utilização. Quem precisa de carregar o seu carro procura um serviço eficaz e, de preferência, a um preço aceitável. Cabe em especial aos CEME, mas também aos operadores de pontos de carregamento, este serviço de simplificação e de criação de confiança junto do utilizador.

Depois de um longo projeto piloto, iniciado em novembro de 2018 , avançou-se  progressivamente com a fase comercial. O pleno funcionamento do regime legal e regulamentar verifica-se desde julho de 2020, quando todos os carregamentos na rede de mobilidade elétrica passaram a ser pagos. Depois de alguns percalços, as normais “dores de crescimento”, o caminho quer-se agora tranquilo. 

Também fora do carregamento na rede de mobilidade elétrica, designadamente nos circuitos elétricos comuns das garagens particulares e dos condomínios, importa que o mercado ofereça soluções simples e confiáveis. Os condomínios são organizações de gestão complexa e necessitam de opções deste tipo. Caso contrário, há o risco de surgirem soluções que coloquem em causa a segurança e sejam fatores de conflitos entre vizinhos, dificultando o crescimento da mobilidade elétrica.

O consumo de eletricidade para a mobilidade elétrica pode vir a ter um peso significativo com o crescimento da quota de veículos elétricos. É desejável que este consumo seja um consumo favorável ao setor elétrico, contribuindo para uma melhor utilização das redes e, como tal, aumentando a eficiência global, no sentido de uma diminuição do custo unitário da energia. Devemos também tirar partido da produção solar descentralizada, em regime de autoconsumo, procurando “abastecer” os nossos carros a partir de energia solar.

Por último, realço que a mobilidade elétrica vai muito para além do carro elétrico. A tração elétrica ferroviária, em especial num país com forte incorporação de energias renováveis na eletricidade, desempenha também um importante papel na descarbonização e mitigação de outros problemas ambientais. Todas as soluções de mobilidade suave, onde se incluem as bicicletas elétricas, são também opções para a mobilidade urbana do futuro.

Vivem-se tempos de mudança na maneira como nos deslocamos, como vemos e vivemos a cidade. A mobilidade elétrica faz parte dessa mudança, que tem de ser feita com os consumidores, com os cidadãos.

Minuto AutoMagazine: Nissan Leaf

Minuto AutoMagazine: Nissan Leaf

A equipa do Green Future AutoMagazine ensaiou o Nissan Leaf, um dos pioneiros da mobilidade elétrica. Em Portugal, já foram vendidas mais 5.000 unidades deste icónico modelo.

Nissan Leaf

Bateria: 40 kWh

Autonomia (WLTP): Até 270 km

Motorização: 110 kW (150 cv)

Binário: 320 Nm

Aceleração (0-100 km/h): 7,9 segundos

Velocidade máxima: 144 km/h

Carregamento:   
AC: 7h30
DC: 1h (80%)

Preço: desde 26.400 €

Volvo poupa milhões de euros e toneladas de emissões de carbono

A Volvo Cars pretende, através da aplicação dos princípios da economia circular, conseguir atingir uma poupança anual de cerca de 98 milhões de euros e uma redução de 2,5 milhões de toneladas nas emissões de carbono a partir de 2025.

Com um dos planos ambientais mais ambiciosos da indústria automóvel, Anders Kärrberg – Head of Global Sustainability – Volvo Cars, afirma que estão inteiramente focados na integração da sustentabilidade na forma como pensam e como trabalham enquanto empresa.

Para se tornar uma empresa circular até 2040, como pretendido, a Volvo Cars criará não só circuitos fechados para os materiais que emitem maiores emissões (como o aço e o alumínio, por exemplo), como também programas de reaproveitamento, reparação, reutilização e recondicionamento de peças. 

É neste sentido que cada peça será desenhada, desenvolvida e fabricada de modo a poder ser utilizada e posteriormente reutilizada, pela empresa ou pelos seus fornecedores.

Ao focar-se na eficiência de recursos, e tentando reter o valor criado em materiais e componentes pelo maior tempo possível durante o ciclo de vida, a Volvo Cars deseja otimizar o seu uso eliminando o desperdício no processo. Isso levará não só a poupanças significativas, mas também a novas fontes de receita, o que reduzirá significativamente o seu impacto ambiental.

  A empresa tem em vigor, há vários anos, um programa de reaproveitamento de peças, que permite obter importantes ganhos ambientais e financeiros, reutilizando materiais e reduzindo emissões – estima-se que uma peça reaproveitada necessite até menos 85% de matérias primas e consuma até menos 80% de energia, em comparação com uma peça nova.

Em 2020, cerca de 40.000 peças foram reaproveitadas o que permitiu uma redução na emissão de dióxido de carbono de cerca de 3.000 toneladas. Em 2025, a Volvo pretende duplicar a capacidade deste programa. Para assegurar a circulação do material, a empresa reciclou 95% do seu lixo de produção em 2020. Isso incluiu 176.000 toneladas de aço e uma redução de cerca de 640.000 toneladas de CO2.

A Volvo Cars tornou-se membro da Ellen MacArthur Foundation, a maior rede mundial para a economia circular, em 2020. “É com agrado que acolhemos o compromisso da Volvo Cars em desenhar, desenvolver e produzir os seus produtos para serem usados e reutilizados”, elogia Joe Murphy – Network Lead – Ellen MacArthur Foundation. Murphy acrescenta ainda que “a economia circular oferece às empresas uma ferramenta para avaliarem a viabilidade do seu crescimento a longo prazo que seja capaz de beneficiar também a sociedade e o meio ambiente.”