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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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As energias alternativas estão a ganhar terreno: Mais registos em 2023 do que veículos de combustão interna

Em 2023, as energias alternativas conquistaram o coração dos condutores portugueses, ultrapassando os motores de combustão interna no segmento dos veículos ligeiros de passageiros. De acordo com os dados mais recentes da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), 51% das matrículas deste tipo de veículos correspondem a energias alternativas, destacando-se os carros 100% eléctricos, os híbridos, os híbridos plug-in e os que utilizam GPL/GNV. Entre estes, os automóveis eléctricos representaram quase 20% dos novos registos, com uma quota significativa de 18,2%.

Os dados revelam uma mudança significativa nos padrões de escolha dos consumidores, uma vez que o gasóleo representou apenas 12% dos registos de automóveis de passageiros em 2023. Esta tendência positiva também se reflecte nas vendas online de automóveis usados.

Além disso, 2023 registou um aumento notável nos registos de automóveis de passageiros em Portugal, com um total de mais 43.373 novos registos do que em 2022, representando uma variação positiva de 26,9%. Os veículos comerciais ligeiros também contribuíram para este crescimento, com um aumento de 20,7% nas matrículas face ao ano anterior, totalizando 28.523 unidades.

Considerando todos os automóveis matriculados no país, incluindo veículos de passageiros e de mercadorias, registou-se um crescimento global de 26,1% no número de matrículas face a 2022. Estes números indicam uma clara tendência para veículos mais sustentáveis e amigos do ambiente, marcando um balanço positivo para o setor automóvel em Portugal.

Os carros elétricos chineses, a micromobilidade e as dúvidas que me assistem!

Para além da autonomia, da infraestrutura disponível de carregamento e das emissões zero, um dos principais desafios dos veículos elétricos (EV) é o seu preço, ou seja, a facilidade de acesso à compra pela generalidade da população, mesmo com benefícios fiscais e outros que atualmente existem.

E os dados das vendas mundiais, embora em crescimento em 2023, não são tão “simpáticos” como era a expetativa de alguns, até dos próprios fabricantes. 

A maturidade de algumas tecnologias disponíveis (das baterias e das matérias-primas) não estão, ainda, a convidar a explosões de compra, embora alguns estudos apontem para uma queda significativa dos preços já neste ano de 2024 (sugiro a visita ao Goldman Sachs Research). O valor atual das baterias ronda os 160 EUR/kW/h e deverá cair para os 120 EUR/kW/h. Será que isto vai mudar o paradigma da sua adoção em massa? Não sei!

Convém notar que este valor, segundo a Goldman Sachs, é atribuído ao conjunto de células (baterias) e não às células individuais. Cada fabricante constrói as suas baterias de forma diferente (o que implica preços diferentes). Assim, poderá haver fabricantes com preços de armazenamento de energia mais baixos. O que este estudo mostra é a tendência de descida acentuada nos próximos dois anos.

Uma entrada forte, pelo preço, no mercado português é a dos chineses da BYD (Build Your Dreams, sigla pomposa) – à qual fiz referência no artigo de agosto aqui na Revista. A marca BYD, que chegou a Portugal em 2023, já está em oito distritos, nos Açores e na Madeira, e terminou o ano próximo das 500 unidades vendidas (pelos dados a que tive acesso). O modelo mais barato – dos cinco que já tem disponíveis no mercado nacional – começa nos 29 990 euros, um dos mais acessíveis no segmento dos carros elétricos, posicionando-se como produto substituto de alguns carros comparáveis de motores a combustão.

Note-se – para os mais distraídos – que a BYD está a vender, a nível mundial, números muito próximos da TESLA, na ordem de 1,9 milhões de carros, entre híbridos e elétricos (900 mil são elétricos). A TESLA vendeu cerca de 1,3 milhões em 2022 (apenas elétricos).

Contando, hoje em dia, com um dos maiores investidores mundiais (Warren Buffett), a BYD era uma empresa que fabricava baterias de telemóvel para empresas como a Nokia e a Motorola. Entretanto, cresceu e diversificou o seu negócio nos últimos 28 anos. Hoje fabrica automóveis, veículos elétricos, autocarros e, note-se, também baterias, o que lhe permite maior competitividade no preço. 

Os números são estes: 600 mil colaboradores, com 70 mil em R&D (engenheiros). Investe, prioritariamente, em Inovação Tecnológica e Segurança; fabrica as próprias baterias, os motores elétricos, as unidades de controlo e os semicondutores. Esta cadeia verticalizada representa uma menor dependência de fornecedores externos, com menor exposição às falhas das cadeias de distribuição internacionais e maior disponibilidade de stock (veículos).

É um dos exemplos do posicionamento da China no chamado ecossistema dos EV: pretende alterar a sua indústria, passando de fornecedora de marcas ocidentais a vendedora de marcas próprias, presentes no mercado mundial. E fiquemos bem atentos, pois, desde os metais raros até à sua transformação e produção de células de baterias, os chineses dominam cerca de 80% de toda a cadeia de valor (sugiro a leitura deste artigo).

A China e as empresas chinesas deram um grande salto tecnológico nos últimos 20 anos, estando atualmente a competir – de igual para igual e mesmo a superar –, em avanços tecnológicos, com países anteriormente líderes em tecnologia automóvel, como era a Europa. Fico com a sensação de que a Europa – e mesmo os EUA – deve estar a “dormir” nesta dita de “transição energética”.

E mudando a agulha da China para a micromobilidade, sabia que as bicicletas (e ciclomotores) elétricas reduzem mais a procura de petróleo que os carros elétricos?

O estudo da Bloomberg Energy Finance relata que poucos têm reparado no impacto dos ciclomotores e bicicletas elétricas no objetivo da descarbonização. Nesse mesmo estudo, pode ler-se que em 2022 havia pouco mais de 20 milhões de automóveis e 1,3 milhões de veículos comerciais (incluindo pesados) elétricos no mundo. Contudo, os ciclomotores e motas elétricas (duas e três rodas), no mesmo ano, acumulavam globalmente mais de 280 milhões de unidades (neste valor não está incluído o número de bicicletas elétricas).

Se fizermos contas, estes mais de 280 milhões de veículos elétricos de duas e três rodas têm um impacto global quatro vezes superior na procura por combustíveis fósseis do que os poucos mais de 20 milhões de carros elétricos.

O crescimento rápido em popularidade, sobretudo dos ciclomotores elétricos, está a acontecer em regiões do mundo onde os seus equivalentes a combustão já eram muito populares, como na Ásia e, especialmente, na China.

As bicicletas e ciclomotores elétricos usam, naturalmente, menos energia, pelo que podem ser uma solução interessante para a mobilidade de curtas distâncias e até um incentivo à utilização de transportes públicos, pois podem servir as chamadas “distâncias inconvenientes”. Reconheço, no entanto, que só é vantajoso em deslocações de curta distância e para o transporte de um ou dois passageiros.

A sua atenção vai continuar nos automóveis elétricos para reduzir o consumo dos combustíveis fósseis? Ou as alternativas de micromobilidade elétrica terá potencial para um impacto maior e mais rápido?

Sinceramente, não sei! Entre regulações, total devaneio de loucura de descarbonização, metas irrealistas de transição energética acelerada, há até quem fale de “ebulição do planeta” em termos de temperatura, seja lá o que isso for para os mais entendidos ou detentores da razão! 

Um dia ainda me vou questionar sobre a ligação do pântano à ebulição, mas não será para já…

Ps: já com números da ACAP de 2023 deixo estas pequenas notas: os portugueses compraram no ano passado mais 50 mil veículos do que em 2022 (número ainda abaixo das vendas de 2019); a TESLA vendeu 3,5 vezes mais carros em Portugal do que em 2022 (uma disrupção com impacto no mercado após alteração nos preços); as energias alternativas (elétricos, híbridos recarregáveis e convencionais, GPL e outros) já são mais de metade das novas matrículas;  o crescimento mundial da BYD em 2023 foi colossal (62,3%), com 3,02 milhões de carros elétricos e híbridos plug-in vendidos.

José Carlos Pereira é engenheiro do ambiente, com MBA Executivo em Gestão Empresarial. É business expert, consultor, formador e speaker na área comercial e de negócios internacionais.

Peugeot anuncia abertura de encomendas e preços dos novos 3008 e e-3008 em portugal

A PEUGEOT dá mais um passo em direção à eletrificação, anunciando a abertura de encomendas e preços para os tão aguardados modelos 3008 e E-3008 em Portugal. Com o compromisso de oferecer a mais ampla gama de veículos eléctricos entre as principais marcas europeias, o construtor automóvel revela detalhes interessantes para os entusiastas da mobilidade sustentável.

O destaque vai para o novo PEUGEOT E-3008, um SUV 100% elétrico que promete revolucionar a experiência de condução. Equipado com a inovadora plataforma STLA-MEDIUM ‘BEV by Design’ da Stellantis, este veículo apresenta duas opções de propulsão: um motor elétrico de 210 cv com uma bateria de alta voltagem, proporcionando uma impressionante autonomia de até 527 km (ciclo combinado WLTP). Por outro lado, a versão híbrida dispõe de um bloco térmico de 136 cv, que integra a avançada tecnologia 48V HYBRID.

A gama 3008 promete também uma evolução notável em 2024, com a introdução de um PHEV de 195 cv que oferece uma autonomia 100% eléctrica até 85 km (ciclo combinado WLTP), seguido no ano seguinte por duas novas versões 100% eléctricas, elevando ainda mais a fasquia.

Os modelos 3008 e E-3008 propõem dois níveis de equipamento de série – ALLURE e GT – com opcionais organizados em três grandes packs, que permitem ao cliente uma personalização completa em função das suas preferências.

Para os clientes particulares, a PEUGEOT propõe preços de lançamento atractivos, a partir de 34.650 euros para o novo 3008 Hybrid 136 cv e-DCS6, e a partir de 46.150 euros para o E-3008 Electric 210 cv (157 kW; bateria de 73 kWh). Além disso, as versões eléctricas beneficiam da campanha “Tranquilidade 100% Eléctrica”, que inclui a oferta easyWallbox e 4 anos de manutenção e garantia (48 meses / 50.000 km; para clientes particulares).

Para os clientes B2B, a PEUGEOT propõe os novos 3008 e E-3008 a partir de 33.505 ¤ sem IVA para a motorização híbrida de 136 cv e a partir de 36.034 ¤ sem IVA para a motorização 100% eléctrica, consolidando a sua aposta na expansão da mobilidade eléctrica a preços acessíveis.

BYD encerra 2023 como líder do mercado global de veículos movidos a novas energias com recorde de 3 milhões de vendas anuais

A BYD termina 2023 como líder indiscutível no mercado global de veículos de energia nova (NEV), atingindo um impressionante recorde de 3 milhões de vendas anuais. Ao ultrapassar o seu ambicioso objetivo, a BYD consolida a sua posição de líder global pelo segundo ano consecutivo e conquista um lugar de destaque no top 10 mundial de vendas de automóveis.

O final do ano revela resultados extraordinários, com as vendas anuais da BYD a excederem os 3 milhões de unidades. Em dezembro, a empresa registou vendas de 341.043 unidades, o que representa um aumento significativo de 45%. Ao longo do ano, as vendas totalizaram 3.024.417 veículos, um aumento substancial de 61,9% em comparação com o ano anterior.

Para além do sucesso no mercado interno chinês, onde a BYD manteve a sua posição de marca e construtor automóvel mais vendido, a empresa registou um salto notável nas exportações e na globalização. As exportações cresceram uns impressionantes 334,2% para 242.765 unidades, chegando a mais de 70 países em seis continentes.

O ano de 2023 assistiu também à expansão significativa da presença internacional da BYD, impulsionada pelas suas capacidades tecnológicas inovadoras e pelo seu compromisso com soluções de mobilidade sustentável. As séries Dynasty e Ocean, juntamente com outras marcas como DENZA, FANGCHENGBAO e YANGWANG, contribuíram para um portfólio abrangente no sector global de novas energias.

Em particular, o DENZA D9 tornou-se o campeão anual de vendas de MPV, enquanto a BYD continua a liderar a tecnologia de veículos inteligentes, como evidenciado pela próxima atualização remota (OTA) do DENZA N7.

Desde a sua liderança no mercado chinês de NEV até se tornar o maior vendedor mundial de veículos eléctricos, a BYD reforça o seu compromisso com as “inovações tecnológicas para uma vida melhor”. A empresa tem como objetivo acelerar a transição para um futuro mais verde, contribuindo para a sua visão de “Ajudar a arrefecer a Terra até 1°C”.

Honda surpreende com nova gama de veículos eléctricos no CES 2024

A Honda prepara-se para eletrificar o mundo com o lançamento global da sua mais recente gama de veículos elétricos no Consumer Electronics Show (CES) 2024, em Las Vegas. Com o objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até 2050, a marca japonesa apresentará os seus novos produtos no palco mundial a 9 de janeiro.

A conferência de imprensa, agendada para terça-feira, contará com a presença de Toshihiro Mibe, CEO mundial, e Shinji Aoyama, EVP mundial. A visão da Honda de uma sociedade baseada em veículos elétricos será partilhada, destacando o compromisso da empresa em ultrapassar barreiras e expandir possibilidades.

O tema global “The Power of Dreams – How we move you” orienta a Honda, refletindo o seu compromisso com o avanço da sociedade através de produtos e serviços de mobilidade inovadores. A empresa tem como objetivo alcançar a eletrificação total, com 100% de vendas de veículos elétricos (EV) e veículos elétricos de célula de combustível (FCEV) até 2040.

Para além de novos veículos, a Honda apresentará tecnologias-chave no seu stand e website dedicado no CES 2024, destacando a transformação significativa para a eletrificação. O evento promete ser um marco na jornada da Honda em direção a um futuro sustentável e eletrificado.

A Xiaomi revoluciona a indústria automóvel com o lançamento global do Xiaomi SU7, o primeiro carro elétrico da marca e cinco tecnologias inovadoras

A Xiaomi deu um passo arrojado no mercado automóvel ao apresentar o seu primeiro carro elétrico, o Xiaomi SU7, equipado com tecnologias revolucionárias que prometem redefinir a indústria dos veículos eléctricos. O anúncio foi feito pelo fundador, presidente e diretor executivo da Xiaomi Corporation, Lei Jun, durante uma conferência realizada hoje em Lisboa.

A tecnologia Xiaomi EV (Electric Vehicle) é composta por cinco elementos principais: motor elétrico, bateria, Xiaomi Die-Casting, Xiaomi Pilot Autonomous Driving e Smart Cabin. Estas inovações, desenvolvidas a partir do zero, visam não só fornecer um veículo elétrico eficiente, mas também redefinir o futuro da tecnologia automóvel.

O Xiaomi SU7, o primeiro produto da gama Xiaomi EV, foi apresentado com destaque para o seu design, desempenho e autonomia. Anunciado como um “sedan de tamanho normal, de alto desempenho e amigo do ambiente”, o SU7 promete ultrapassar os limites do desempenho, do ecossistema e do espaço móvel inteligente. Com uma aceleração dos zero aos 100 km/h em incríveis 2,78 segundos e uma velocidade máxima de 265 km/h, o veículo demonstra a ambição da Xiaomi de criar um automóvel excecional.

Lei Jun sublinhou que a incursão da Xiaomi na indústria automóvel é um passo crucial para fechar o círculo do ecossistema inteligente “Homem x Carro x Casa”. Ele disse: “A Xiaomi decidiu investir dez vezes mais, comprometendo-se a construir um veículo excecional. Com um esforço de 15 a 20 anos, a Xiaomi pretende tornar-se um dos cinco maiores fabricantes de automóveis do mundo”.

O Xiaomi SU7 é alimentado pelo motor elétrico HyperEngine da própria empresa, uma tecnologia de bateria CTB integrada e inovações como a estrutura da carroçaria Xiaomi Die-Casting T9100. Com estas características, o veículo atinge marcas de desempenho impressionantes, consolidando a posição da Xiaomi no panorama automóvel global.

Ao anunciar a conclusão oficial do ecossistema inteligente “Homem x Carro x Casa” com a adição do Xiaomi EV, Lei Jun reforçou o compromisso da empresa em oferecer uma integração completa de cenários envolvendo pessoas, carros e casas. Com os automóveis a desempenharem agora um papel crucial, a Xiaomi está preparada para moldar o futuro da mobilidade inteligente.

Honda e Isuzu iniciam testes de camiões a hidrogénio em estradas públicas japonesas

A Honda e a Isuzu iniciaram hoje testes de demonstração em estradas públicas no Japão do revolucionário GIGA FUEL CELL, um camião pesado de 25 toneladas movido a células de combustível (FC). Os testes, desenvolvidos em colaboração entre os dois gigantes do sector automóvel, decorrerão até setembro de 2024.

Durante este período, as empresas pretendem recolher dados, acumular conhecimentos e identificar questões técnicas cruciais para preparar a tão esperada entrada no mercado em 2027. O modelo protótipo utilizado nos testes é o mesmo que se encontra no stand do Grupo Isuzu no JAPAN MOBILITY SHOW 2023.

Em cooperação com a Honda Logistics Inc. e a Isuzu Logistics Co., Ltd., as empresas de logística dos respetivos grupos iniciarão testes de demonstração do GIGA FUEL CELL nas estradas públicas japonesas. O objetivo é verificar o potencial do hidrogénio como combustível e a viabilidade prática dos camiões com células de combustível.

Desde a assinatura do acordo, em janeiro de 2020, para a investigação conjunta de camiões pesados com motor FC, a Honda e a Isuzu têm trabalhado na verificação da compatibilidade do sistema FC em camiões pesados e no desenvolvimento de tecnologias essenciais, como o controlo do veículo.

Convencidas de que a tecnologia FC sem emissões de CO2 será crucial para alcançar a neutralidade carbónica em camiões pesados de elevada eficiência, as empresas planeiam introduzir o modelo de produção no mercado em 2027, capitalizando as tecnologias e os conhecimentos adquiridos durante a investigação conjunta.

Os testes começarão com um veículo em 22 de dezembro de 2023, abrangendo a região de Kanto, que inclui os distritos de Tochigi, Saitama, Tóquio e Kanagawa, e deverão continuar até setembro de 2024.

A BYD anuncia a construção de uma nova fábrica de veículos eléctricos na Hungria para produção localizada na Europa

A BYD, líder mundial no fabrico de veículos eléctricos, revelou o próximo passo na sua estratégia europeia com a construção de uma fábrica de última geração em Szeged, na Hungria. Esta unidade de última geração será a primeira do género a ser construída por um fabricante de automóveis chinês na Europa e contará com uma linha de produção automóvel avançada.

A fábrica será construída em fases e espera-se que crie milhares de postos de trabalho locais, impulsionando a economia regional e reforçando as cadeias de abastecimento locais. A BYD, conhecida pela sua cadeia de abastecimento verticalmente integrada, tem como objetivo estabelecer um “ecossistema” verde local que apoie a sua missão sustentável.

Localizada no coração da Europa, a Hungria é um importante centro de transportes com uma rica história de experiência na indústria automóvel. A escolha do país como local de produção reflecte a sua infraestrutura madura e a sua base industrial consolidada, sendo preferida por vários fabricantes europeus de renome.

No primeiro ano de operações com veículos de passageiros na Europa, a BYD estabeleceu 230 lojas em 19 países, lançou cinco novos modelos e planeia introduzir mais três nos próximos 12 meses. Orientada pela visão global de arrefecer a Terra em 1°C, a BYD pretende acelerar a penetração dos veículos eléctricos no mercado europeu e promover ativamente a transformação ecológica da estrutura energética global.

Novo Citroën ë-C3 Conquista o Prémio “Ecobest 2024” da Autobest

Em 21 de dezembro de 2023, o recém-lançado Citroën ë-C3 foi galardoado com o prestigiado prémio Ecobest 2024 da Autobest, o que faz dele o automóvel elétrico mais importante a entrar no mercado no próximo ano. Este reconhecimento sublinha o empenhamento da Citroën na mobilidade sustentável e no desenvolvimento de veículos que minimizem o impacto ambiental.

O júri, composto por 31 jornalistas especializados de países europeus, escolheu o ë-C3 com base em critérios como a eficiência energética, a autonomia, a tecnologia de carregamento e o custo de propriedade. Este prémio vem reforçar o posicionamento do ë-C3 como uma solução acessível e inovadora, sendo o primeiro veículo elétrico produzido na Europa a fazer uma abordagem concreta à acessibilidade da mobilidade eléctrica, com um preço de venda a partir de 23.300 euros.

Para além de ser reconhecido pela sua abordagem amiga do ambiente, o ë-C3 destaca-se pela sua versatilidade e conforto líderes na sua classe. Concebido para responder às necessidades das famílias, oferece uma condução suave e silenciosa, combinada com um habitáculo “C-Zen lounge” que reforça o bem-estar dos ocupantes. As suspensões Citroën Advanced Comfort proporcionam um conforto excecional, caraterístico da marca.

Equipado com um motor elétrico de 83 kW (113 cv) e uma bateria de 44 kWh, o ë-C3 oferece uma impressionante autonomia de até 320 km no ciclo WLTP. O carregamento rápido de 100 kW DC permite que a bateria seja recarregada de 20% a 80% em apenas 26 minutos, tornando as viagens mais longas mais acessíveis. Com um design moderno e uma posição de condução elevada, o ë-C3 responde à evolução das necessidades dos clientes, oferecendo uma vasta gama de equipamentos e tecnologias de assistência à condução.

Este reconhecimento do ë-C3 como “Ecobest 2024” surge na sequência da reação positiva dos clientes, com mais de 10.000 reservas online para as versões “You” e “Max”. A Citroën reafirma o seu empenho em ultrapassar os limites da mobilidade, propondo um veículo elétrico que não só respeita as normas ambientais, como também responde de forma inovadora aos desafios da acessibilidade.

Rali Dakar 2024: Equipa Audi Sport preparada para enfrentar desafios extremos

A equipa Audi Sport está pronta para enfrentar o Rali Dakar 2024 com o seu protótipo inovador, o Audi RS Q e-tron. O veículo elétrico, equipado com um grupo motopropulsor elétrico, uma bateria de alta tensão e um conversor de energia, irá enfrentar uma dura competição nas terras desérticas da Arábia Saudita em janeiro.

Depois de uma meticulosa otimização do RS Q e-tron, a equipa, composta pelos pilotos Mattias Ekström, Stéphane Peterhansel e Carlos Sainz, aguarda com expetativa os desafios das 12 etapas distribuídas por 14 dias, num total de 7.891 quilómetros.

A Audi, pioneira na categoria T1U do Rali Dakar com o seu modelo de tração eléctrica, pretende provar que a tecnologia limpa pode ser competitiva nas mais duras provas do desporto motorizado. O diretor da Audi Motorsport, Rolf Michl, sublinha: “O Audi RS Q e-tron já causou sensação nas suas duas primeiras participações no Dakar.

Para além do veículo, a equipa de desenvolvimento liderada pelo Dr. Leonardo Pascali melhorou o RS Q e-tron em várias áreas, garantindo conforto, eficiência e segurança. O desafio estratégico incluirá uma etapa de 48 horas, que promete emoções intensas e um teste de resistência.

Com 343 participantes na 46ª edição do Rali Dakar, a equipa Audi Sport reconhece a força da competição, que inclui nomes como Nasser Al-Attiyah e Sébastien Loeb. A confiança na experiência combinada dos pilotos e da equipa coordenada é a chave para enfrentar o ambiente complexo e stressante do Dakar.

A expetativa é clara: “Queremos estar no Rali Dakar tão bem quanto possível para mostrar o que podemos fazer”, diz Rolf Michl, mantendo a confiança no desempenho do Audi RS Q e-tron e na capacidade da equipa.