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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Índice de Mobilidade Inteligente da Microsoft: Lisboa bem no desempenho ambiental, pior nas infraestruturas

A Microsoft realizou um índice com dados de 29 cidades europeias, incluindo Lisboa, para avaliar o nível de desenvolvimento e penetração de medidas de mobilidade urbana inteligentes e os resultados da implementação destas medidas. Lisboa é a 4ª cidade com melhor retorno nas medidas de mobilidade urbana, mas surge em 22º lugar quanto ao nível de desenvolvimento das mesmas.

A maturidade na utilização de tecnologias de comunicação e informação como o 4G, a penetração de smartphones na sociedade e o nível de conhecimentos na área de cibersegurança permitem uma melhor gestão de tráfego e comutação entre transportes, atingindo melhores resultados de eficiência e satisfação dos seus cidadãos.

A mobilidade é vital para o bom funcionamento das cidades e são muitos os desafios que estas enfrentam, seja na rapidez às respostas ao desenvolvimento urbano, quer nas métricas acordadas para uma sociedade mais ecologicamente sustentável.

Lisboa posiciona-se no topo do ranking no que diz respeito ao uso de transportes com recurso a energias renováveis (6º lugar) e à penetração de carros elétricos no parque rodoviário da cidade (5º lugar). Nesta mesma análise, a capital é considerada a segunda melhor cidade com as estradas de melhor qualidade, e sétima cidade com melhor nível de adequação face ao volume de tráfego.

A boa posição que Lisboa ocupa na aposta em meios de locomoção mais verdes, posiciona a cidade a meio da tabela (13º lugar) no nível de redução de emissões de CO2 neste setor. Este fator, aliado à definição de zonas de emissão reduzida (ZER), permite que Lisboa tenha uma performance de 36% acima da média (5º lugar) no nível de concentração de partículas finas no ar.

Ainda assim, Lisboa surge penalizada no tempo despendido nos meios de transporte da cidade e na adoção variada às alternativas de locomoção. As alternativas existem, no entanto, o volume de utilização continua a centrar-se nos serviços de trotinetes elétricas (5º lugar). Relativamente aos investimentos públicos nas infraestruturas de mobilidade urbana, Lisboa apresenta-se no último lugar da tabela, demonstrando um baixo nível de digitalização das instituições do Estado comparativamente às restantes cidades europeias.

Verifica-se ainda uma relação direta entre a performance das cidades nestes indicadores e o nível de satisfação dos seus residentes. Como resultado, Lisboa e Atenas encontram-se empatadas no fundo da tabela como cidades com pior nível de satisfação por parte dos seus residentes.

A utilização de dados de forma mais integrada entre as várias infraestruturas do sistema de mobilidade urbana resulta a que cidades como Copenhaga atinjam uma melhor classificação na qualidade de vida e na eficiência do sistema de mobilidade. Lisboa posiciona-se abaixo da média das 29 cidades no que diz respeito a estas métricas, o que abre espaço ao desenvolvimento e investimento numa área que pode oferecer à cidade um retorno positivo na gestão eficiente dos seus transportes.

Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft Portugal, afirma: “Resolver os desafios complexos de mobilidade irá exigir inovação capacitada pela colaboração entre a autarquia, serviços de mobilidade, transportadores públicos e privados e tecnológicas. O conceito de mobilidade está a caminhar para um sistema mais inteligente, impulsionado pela conectividade, dados em tempo real e Inteligência Artificial”.

Fonte: Microsoft

O pioneiro Opel Ampera faz 10 anos

Eleito carro do ano em 2012, o Opel Ampera foi o primeiro automóvel elétrico de uma marca europeia dotado de extensor de autonomia, fazendo do fabricante alemão um pioneiro na mobilidade elétrica. Revolucionário, o Ampera foi o primeiro veículo elétrico europeu a permitir “chegar a qualquer lado, em qualquer altura”, tendo criado um segmento automºovel completamente novo quando foi colocado à venda, no final de 2011.

O Ampera foi um automóvel bem recebido. Mais de 5.000 ‘e-pioneiros’ registaram-se como potenciais clientes, mesmo antes de o modelo estar à venda. 

Os especialistas da imprensa também se mostraram bem impressionados: o Opel Ampera –e, por inerência, o seu ‘irmão’ Chevrolet Volt – foi o ‘Carro do Ano 2012’, título atribuído por um painel de jornalistas internacionais das principais publicações do setor automóvel. Num teste de longa duração, iniciado nesse mesmo ano pelo clube automóvel alemão ADAC, o Ampera demonstrou robustez, tendo cumprido mais de 200.000 quilómetros em oito anos. 

O Ampera comprovou também as suas valências na competição. Em 2012, o EREV da Opel venceu o 13º Rali de Monte Carlo para automóveis elétricos e sistemas de propulsão alternativos. O Ampera vencedor foi conduzido pelo antigo piloto de ralis francês Bernard Darniche, acompanhado por Joseph Lambert. Outros três Ampera terminaram a prova entre os dez primeiros classificados.

2Se queremos alcançar os objetivos traçados em matéria de clima, a quota de veículos elétricos terá de aumentar consideravelmente”, afirma o CEO da Opel, Michael Lohscheller. Até ao final do presente ano, a Opel terá nove veículos eletrificados no mercado, dos atuais Corsa-e, Mokka-e, Zafira-e Life e Grandland X híbrido plug-in, até à próxima geração Astra, incluindo, também, os veículos comerciais Combo-e, Vívaro-e e Movano-e. Até 2024, a marca terá uma versão eletrificada em cada modelo da sua gama.

Fonte: Opel

Quando o “carro elétrico” é rei e “menos energia” é rainha - Opinião de José Carlos Pereira

Quando o ‘carro elétrico’ é rei e ‘menos energia’ é rainha

Opinião de José Carlos Pereira

O xadrez voltou a estar na moda – daí o título em tom de brincadeira –, seja pela estratégia seja pela relevância que a série ‘O Gambito da Rainha/Dama’ [The Queen’s Gambit] da Netflix lhe deu nos últimos meses (ou voltou a dar, pois a vida são ciclos). O que eu realmente sei é que, no jogo de xadrez, o rei é importante, mas a rainha manda um pouco mais do que ele, quer em estratégia, importância e movimentos, quer em flexibilidade…

E agora perguntam: o que é que isto tem a ver com o artigo? Tem tudo! Mas vamos aos números, factos e comentários.

Veja-se, por exemplo, a nova administração Biden: dando um sinal de mudança (não faço juízos de valor, se boa ou má), assumiu publicamente, há uns dias, que deseja eletrificar toda a frota de veículos do governo federal. Outro exemplo é a Tesla, que vendeu em 2020 quase meio milhão de carros elétricos e espera aumentar esse número em 50% ao ano. Quase todos os fabricantes estão na luta por uma ‘fatia’ de mercado do ‘bolo’ chamado ‘mundo elétrico’ da mobilidade no transporte. 

Antes mesmo de uma eletrificação massiva, convém colocar a questão: de onde virá toda a energia para alimentar os VE (Veículos Elétricos)? Eles são, efetivamente, mais verdes no seu modelo atual de cadeia de consumo de energia, mas a adoção massiva que se pretende só pode fazer sentido como parte de uma reformulação de todo o sistema de energia.

Note-se que os últimos estudos (Estados Unidos e Europa) apontam para que eletrificar totalmente a frota atual ‘engole’, em termos de necessidade, o equivalente a toda a procura de energia. Eles movem-se a energia elétrica, mas convém questionar de onde vem toda essa energia, pois em algum momento ela terá de estar disponível para a procura futura.

Porque estudei (muito lá atrás!) termodinâmica, relembro de forma simples a sua segunda lei: para cada unidade de energia térmica que realmente se coloca em operação de algum equipamento, aproximadamente outras duas unidades acabam por ser desperdiçadas (perdidas) na forma de calor. Logo, a forma como não utilizamos energia é quase tão importante como a forma como a utilizamos. Já tinha pensado nisto?

Dos dados que recolhi, em termos macro no mundo, conclui-se que, em última análise, dois terços do consumo de energia primária são realmente desperdiçados, e cerca de um terço desse valor está relacionado com a indústria do transporte. São realmente números impactantes que nos passam despercebidos.

A queima de combustíveis fósseis dá origem a elevadas emissões de carbono, sendo a energia desperdiçada um possível indicador de danos colaterais no ambiente. Em contraste, as energias renováveis, ​​como a eólica, a solar e a hidroelétrica, acabam por absorver energia diretamente de fontes inesgotáveis. Embora uma pequena quantidade seja perdida na transformação, a grande maioria é utilizada. Deixo esta simples reflexão para futuros aprofundamentos de experts na matéria e em função de modelos matemáticos para simulação: se toda a frota de veículos atuais fosse eletrificada até 2030 e expandíssemos a geração eólica e solar a um ritmo acelerado, eliminando a energia do carvão como fonte primária, como ficaríamos? Quais seriam as consequências disso? 

O resultado poderia ser uma queda significativa nas emissões de carbono e, ao mesmo tempo, um sistema de balanço energético muito mais eficiente, embora deixe essas simulações e previsões para os especialistas. Uma das simulações a que tive acesso aponta, como hipótese, para um sistema com menos 13% de necessidade de entrada de energia, ou, por outras palavras, maior eficiência (ver ‘Lawrence Livermore National Laboratory, Otherlab and U.S. Department of Energy’).

Os custos da tecnologia baseados em fontes de energia renovável caíram bastante na última década, projetando-se uma queda adicional de 40% e 20% para as energias solar e eólica, respetivamente, até 2030. Além disso, tanto a energia eólica como a solar podem crescer mais rapidamente do que o que se projeta hoje, pois os preços continuam a cair. Outro dado relevante a adicionar ao ‘jogo’ é que os custos das baterias de iões de lítio caíram quase 90% desde 2010, podendo cair ainda mais 60% até 2030, com a massificação da tecnologia e a sua utilização.

Neste jogo do xadrez da energia, o principal dilema é que já existem, hoje, alternativas ao sistema de energia térmica que nos empurrou para emissões excessivas de carbono. E será que um novo modelo de disponibilidade e consumo de energia está em curso com a eletrificação massiva do transporte? A ‘rainha’ será ‘menos energia’ para as necessidades de consumo futuras? Existem, hoje, soluções para uma adoção mais rápida? Estaremos, na década que se iniciou em 2020, numa era de mudança ou numa ‘mudança de era’?

Vantagens de um veículo elétrico - UVE

Vantagens de um veículo elétrico

Por: UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Vantagens de um Veículo Elétrico

Se está a pensar mudar para um Veículo Elétrico, como meio de transporte próprio, pode considerar as várias vantagens que terá com essa mudança:

Desde 2015 que a atribuição de Incentivos de Aquisição de veículos 100% elétricos encontra-se previsto no Orçamento de Estado, através do Fundo Ambiental. O incentivo pode ser atribuído na aquisição de veículos ligeiros de passageiros, veículos ligeiros de mercadorias, ciclomotores, motociclos e bicicletas.
Saiba as condições em vigor para atribuição dos incentivos de 2020, terminados a 30 de novembro de 2021. Segundo o Orçamento de Estado aprovado para 2021, os Incentivos de Aquisição voltarão a estar disponíveis este ano.

Para as empresas, os Veículos Elétricos são isentos de Tributação Autónoma em sede de IRC e o IVA – Imposto de Valor Acrescentado é dedutível.

Os veículos ligeiros de passageiros e de mercadorias, 100% elétricos, são isentos de IUC – Imposto Único de Circulação e ISV – Imposto Sobre Veículos.

Se optar por carregar o seu Veículo Elétrico em casa, durante o período noturno, estará a armazenar energia produzida pelas centrais eólicas e hídricas, que funcionam durante a noite. Ao utilizar a energia produzida quando a procura é menor, evita o desperdício dessa energia, contribuindo para o equilibro da rede elétrica.

Existem vários municípios onde implementaram benefícios para os veículos elétricos, entre descontos ou isenção do valor de estacionamento na via pública.
Saiba quais os municípios e quais as regras para beneficiar dos benefícios, aqui.

Em várias cidades existem restrições de circulação de trânsito, de forma a diminuir a poluição atmosférica e sonora. Contudo, os veículos 100% elétricos são frequentemente permitidos, como exceção às restrições.
Em Lisboa, em 2021, serão aplicadas regras de restrição de circulação na zona da Baixa-Chiado e Avenida da Liberdade (chamada de ZER – Zona de Emissões Reduzidas), os veículos 100% elétricos são exceção e a sua circulação é permitida.

Estas são algumas das vantagens para mudar para um Veículo Elétrico, para além do benefício comprovado que os Veículos Elétricos trazem para o melhoramento da qualidade do ar nas cidades e centros urbanos.
De que está à espera?

Cada uma das nossas opções conta. Devemos efetuar as nossas escolhas, tendo sempre em vista o bem comum.
Não há Planeta B!

A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, é um organismo sem fins lucrativos, com a missão de promover a mobilidade elétrica. Conheça as Vantagens em ser nosso Associado.

Contactos
e-mail: geral@uve.pt
215 99 99 50 / 910 910 901
(dias úteis das 10:00 às 18:00)

IX. Odisseia TSB

IX. Odisseia TSB

Nas rubricas anteriores estivemos a explicar os vários sistemas integrados nos dois protótipos em desenvolvimento, o SR03, movido a energia solar, e o SM01, movido a hidrogénio. Nesta peça e na próxima rubrica vamos abordar dois dos eventos que ocorrem na temporada TSB: Odisseia TSB e ‘Monaco Solar & Energy Boat Challenge’.

O evento Odisseia TSB nasceu da vontade de mostrar o trabalho desenvolvido e todas as otimizações feitas ao longo da época 19/20 e da enorme vontade de promovermos as energias renováveis e a mobilidade elétrica e verde, uma vez que, devido à pandemia, não tivemos oportunidade de competir a nível internacional.

Desta forma, a primeira edição da Odisseia TSB , que decorreu no verão de 2020, consistiu no conjunto de travessias de Norte a Sul de Portugal que colocaram o protótipo SR02 em diversos ambientes. Começámos por descer as calmas águas do rio Douro, desde Entre-os-Rios até à cidade do Porto, num total de 24 milhas náuticas. Seguiu-se a etapa de Lisboa, saindo de Algés, passando pelo o Terreiro do Paço, de onde depois navegámos até à Marina de Cascais. Na terceira etapa, cruzámos o Parque Natural da Arrábida, numa travessia que se verificou mais difícil do que o esperado devido ao nevoeiro no início da etapa. Por fim, chegou o Algarve, onde enfrentamos águas agitadas mas que, mesmo assim, não nos impossibilitaram de navegar 16 milhas náuticas entre Lagos e Portimão.

A primeira edição foi um grande sucesso e neste momento encontramo-nos a planear a Odisseia 2021, mais ambiciosa e onde queremos testar e desafiar as nossas embarcações O evento terá o mesmo molde do seu antecessor, sendo composto por travessias em Portugal e/ou passará por uma travessia ou record internacional.

Técnico Solar Boat nas redes sociais:

Para onde nos leva o COVID -2019 em termos de mobilidade? - Opinião de Neli Valkanova

Para onde nos leva a COVID-19 em termos de mobilidade?

Neli Valkanova
Secretária-Geral da ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel

O ano de 2019 ano foi um ano muito importante para o setor automóvel, com muitas conquistas nas dimensões disruptivas da mobilidade, nomeadamente ao nível da condução autónoma, conectividade, eletrificação e mobilidade partilhada. 

As vendas de veículos elétricos (EV) estabeleceram um recorde global ao longo de 2019, e os EV tornaram-se muito mais relevantes na consciencialização do público dos principais mercados mundiais, entre os quais está incluída a Europa.

Diversas cidades europeias anunciaram e começaram a implementar regulamentos específicos de mobilidade, tendo o conceito da condução autónoma atingido novos patamares. A mobilidade partilhada entrou com força no mercado e a Uber e as aprovações de entregas feitas por drones foram pontos inovadores que criaram uma nova realidade com tendência sempre a evoluir. Até março de 2020.

A pandemia de COVID-19 atingiu o mundo como um terramoto, colocando vidas em perigo e desencadeando uma crise económica mundial. Na verdade, ainda estamos a sentir o seu efeito devastador nas nossas vidas. A pandemia de COVID-19 interrompeu a mobilidade e os seus efeitos perdurarão, com sorte, até ao próximo ano.

Importa refletir sobre o que se alterou e que tipo de mudanças podemos esperar.

De acordo com vários estudos, com quais estou de acordo,  podemos  apontar para três áreas que já estão e continuarão a sofrer mudanças: alterações nas preferências dos consumidores , digitalização e novas tecnologias e novas regulamentações (estes pontos moldarão o mercado em 2021).

Alterações nas preferências dos consumidores

Na era pandémica não precisamos de estudos específicos sobre o comportamento do consumidor para concluir que os consumidores estão intensamente focados na saúde e alteraram muitos hábitos e preferências de longa data para evitar contágios. Algo completamente natural e compreensível. Em termos práticos no setor de mobilidade, isso significa que muitos passageiros preferem meios de transporte considerados mais seguros e higiénicos. A utilização de carros particulares aumentou e a mobilidade partilhada quase desapareceu. Trabalhar em casa tornou-se a nova realidade, novamente com o objetivo de preservar a segurança, enquanto as viagens de negócios e todos os serviços de mobilidade associados a ela – voos, táxis, etc. – estão em clara diminuição.

Os consumidores fazem as suas escolhas de meio de transporte em função da saúde e esta tendência vai continuar no futuro; até diria que ficará na subconsciência do consumidor para futuras escolhas por tempo indeterminado ou para sempre.

Além da segurança, os consumidores estão cada vez mais focados nos canais digitais e nas questões de sustentabilidade. Sobretudo, a consciência de utilização de veículos elétricos aumentou e o resultado é o crescimento do número de vendas de EV. O acesso às opções de micromobilidade – mobilidade em meio urbano e entre curtas distâncias e os transportes utilizados de pequenas dimensões – bicicletas, e-scooters, etc. – torna-se parte das novas soluções encontradas.

Além de explorar novos produtos e opções de mobilidade, os consumidores estão interessados em novos serviços. Embora os consumidores ainda valorizem as visitas ao concessionário e as considerem como o principal fator que influencia as decisões de compra, os canais digitais estão a tornar-se mais importantes. Este dado é confirmado por uma pesquisa recente, que aponta que mais de 80% dos entrevistados usaram canais online durante o período de consideração de compra, e mais de 60% disseram que seria atraente ou muito atraente ter canais digitais para reserva, pagamento e revisão.

Digitalização e novas tecnologias

A digitalização e as novas tecnologias são um ponto positivo da pandemia, demonstrando que em cada crise há uma oportunidade, pois impulsionaram uma rapidíssima digitalização de qualquer negócio.

A ARAN representa mais de 2.300 empresas do setor automóvel, muitas delas oficinas de pequena e média dimensão. Confesso que nunca pensei que a digitalização pudesse ter acontecido com esta velocidade. As circunstâncias obrigaram e o futuro será esse. Novas tecnologias vão continuar a entrar com força em todas as áreas de mobilidade. Todos conhecemos os conceitos dos stands virtuais, os novos patamares de conectividade de veículos, construção de novos veículos; o que era antes ficção agora torna-se a realidade.

Sem dúvida que o ritmo da mudança continuará a acelerar em todas as áreas, incluindo a conectividade, a condução autónoma e o transporte urbano.

Novas regulamentações

Novas regras definidas pelas cidades mostram um caminho bem diferente para uma futura mobilidade. Alguns desenvolvimentos recentes confirmam que as cidades redefiniram as regras de mobilidade – criaram faixas de rodagem para conseguir mais espaço para bicicletas e scooters. Muitos, por exemplo, estão a endurecer as regulamentações de CO2 para veículos na tentativa de reduzir as mudanças climáticas.

A pandemia levou as cidades a redefinir conceitos de urbanismo. O desafio de olhar para a ideia de cidade em 15 minutos. É um conceito que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida criando cidades onde tudo o que um morador precisa pode ser alcançado em 15 minutos a pé ou de bicicleta. A cidade de 15 minutos requer viagens mínimas entre as casas, escritórios, restaurantes, parques, hospitais e espaços culturais. Paris é um exemplo de início de implementação deste conceito e não tenho dúvidas que outras cidades irão segui-la.

As perspetivas para 2021 e além

Certamente, ninguém poderia imaginar como o mundo mudaria em 2020. O próximo ano também trará muitas incertezas, mas uma coisa é certa: a mobilidade continuará a evoluir de maneiras emocionantes. Aqui estão os principais desenvolvimentos que esperamos:

Preferências expandidas do consumidor e um foco maior na sustentabilidade

Quando a pandemia de COVID-19 for controlada – é de se esperar em algum momento de 2021 –, os consumidores estarão mais dispostos a usar o transporte público e outras formas de mobilidade partilhada. Esperamos que a sustentabilidade continue a ser uma consideração importante, com mais consumidores optando por soluções elétricas e de micromobilidade, especialmente nas cidades. As vendas de carros podem continuar a diminuir desde o pico de 2019, à medida que mais consumidores consideram alternativas à propriedade de carros.

Interrupções de tecnologia contínuas e inovações amplamente disponíveis

A tecnologia automotiva continuará a evoluir em 2021 e os consumidores terão maior acesso às inovações.

O futuro está cheio de desafios e oportunidades; torna-se pois importante termos consciência de que a pandemia só veio acelerar a maior parte deles.

Jaguar será totalmente elétrica em 2025

A Jaguar Land Rover anunciou um novo plano estratégico global, Reimagine, centrado na eletrificação das duas marcas em arquiteturas distintas. A Jaguar será uma marca totalmente elétrica já em 2025. Em 2030, além de 100% das vendas da Jaguar, o grupo britânico pretende que 60% dos Land Rover vendidos sejam veículos de zero emissões.

A Jaguar passará, até meados da década, “por um renascimento, para emergir como uma marca de luxo elétrico puro”, com uma gama renovada e “tecnologias pioneiras”, de acordo com o grupo britânico. Consequentemente, os futuros modelos Jaguar serão construídos exclusivamente sobre uma arquitetura elétrica pura. O XJ deixará de fazer parte da oferta da marca.

Por seu turno, nos próximos cinco anos, a Land Rover irá desenvolver e lançar seis versões puramente elétricas, nas suas três gamas, Range Rover, Discovery e Defender. A primeira variante totalmente elétrica chegará ao mercado em 2024.

A Land Rover usará a plataforma Modular Longitudinal Architecture (MLA), que será utilizada simultaneamente para desenvolver automóveis 100% elétricos e eletrificar grupos propulsores com motores de combustão. Ao mesmo tempo, a marca utilizará também a plataforma Electric Modular Architecture (EMA), orientada para veículos elétricos puros, para implementar projetos de eletrificação avançada de motores de combustão interna.

Segundo a Jaguar Land Rover, esta nova estratégia a nível de arquiteturas permitirá o estabelecimento de personalidades distintas para as duas marcas.

No plano Reimagine encontra-se também inscrito o objetivo de atingir a neutralidade de emissões de carbono na cadeia de fornecimento, produtos e operações até 2039. Como parte desta meta, a Jaguar Land Rover prepara-se para adotar também soluções de célula de combustível a hidrogénio. Os primeiros protótipos estarão nas estradas do Reino Unido nos próximos doze meses.

De acordo com a Jaguar Land Rover, a estratégia permitir-lhe-á tornar-se um criador mais ágil de veículos e serviços de luxo, ao mesmo tempo que se torna “uma nova referência em impacto ambiental, social e comunitário para um negócio de luxo”. Para atingir este objetivo, uma equipa centralizada terá autonomia para desenvolver e acelerar inovações pioneiras em matéria de engenharia, produção, serviços e investimentos em economia circular.

Os compromissos anuais de cerca de 2,5 mil milhões de libras incluirão investimentos em tecnologias de eletrificação e o desenvolvimento de serviços conectados para melhorar as viagens e experiências dos clientes. Alguns serviços, como o modelo flexível de assinatura Pivotal serão implementados noutros mercados, após o lançamento no Reino Unido.

O plano Reimagine aponta também para uma simplificação de processos, através da consolidação do número de plataformas e modelos produzidos por fábrica, uma abordagem que a Jaguar Land Rover acredita poder ajudar a racionalizar o abastecimento e acelerar os investimentos em cadeias locais de economia circular.

Thierry Bolloré, CEO da Jaguar Land Rover, afirma: “Como empresa centrada no ser humano, podemos e iremos mover-nos muito mais rapidamente e com o propósito claro de não apenas reimaginar o luxo moderno, mas defini-lo para duas marcas distintas. Marcas que apresentam designs emocionalmente únicos, peças de arte se preferir, mas todos com tecnologias conectadas e materiais responsáveis que definem coletivamente novos padrões. Estamos a reimaginar um novo luxo moderno by design“.

Naquilo que pode ser visto como uma resposta ao Brexit, o plano reitera a manutenção das instalações de produção e montagem no mercado doméstico do Reino Unido, mas a empresa reduzirá substancialmente e racionalizará a sua infraestrutura não produtiva no país.

A Jaguar Land Rover também colaborará de forma mais estreita e com as empresas do Grupo Tata, da qual é subsidiária desde 2008, para reduzir os custos de desenvolvimento e melhorar a sustentabilidade, nomeadamente a nível de partilha de práticas em tecnologia de próxima geração, dados e desenvolvimento de software.

ZERO demonstra que veículos 100% elétricos compensam pelas emissões e custos de manutenção

O projeto MobZERO, dedicado à mobilidade sustentável, foi lançado ontem, 16 de fevereiro, com o apoio do Green Future Automagazine. Uma parceria da ZERO com a EDP, LeasePlan e CEiiA, tem como objetivos principais contribuir para a mudança de paradigma da mobilidade em Portugal e para o desenvolvimento de cidades e vilas portuguesas mais saudáveis, informar e esclarecer os cidadãos e empresas sobre a mobilidade elétrica, e contribuir para acelerar da descarbonização do setor dos transportes.

Tendo em conta que o sector é dos que mais contribui para a emissão de gases com efeito de estufa em Portugal – em 2018 representava cerca de 25% das emissões de dióxido de carbono equivalente do país –, a ZERO considera que a atuação deve ser realizada a diversos níveis, desde uma transição para uma mobilidade mais suave e uma maior utilização dos transportes coletivos em detrimento do transporte individual, a uma maior eletrificação dos modos de transporte, sejam eles individuais ou coletivos. A mobilidade elétrica é, assim, uma componente fundamental na transição para uma sociedade de baixo carbono e para a descarbonização do setor dos transportes.

Os compromissos que Portugal assumiu no Acordo de Paris e, consequentemente a nível Europeu e nacional, com um objetivo de neutralidade carbónica em 2050, fazem com que a atuação neste setor deva ser realizada de forma concreta e integrada para uma redução efetiva do seu peso nas emissões de gases com efeito de estufa, sendo essencial uma transição rápida e urgente para uma mobilidade menos poluente e menos dependente do petróleo. Para a ZERO, torna-se assim fundamental informar os cidadãos e as empresas sobre formas de atuação mais sustentáveis e económicas, nomeadamente com uma mobilidade mais partilhada,mais elétrica.

Especificamente, o projeto pretende divulgar formas de mobilidade mais sustentáveis, divulgar os veículos elétricos existentes no mercado nacional, em termos das suas características e vantagens ambientais e económicas, possibilitar que os cidadãos e as empresas façam escolhas informadas e tomem decisões baseadas em informação independente, e desmistificar mitos ainda existentes sobre a tecnologia elétrica.

Para alcançar estes objetivos, o projeto disponibiliza um conjunto de ferramentas, nomeadamente o site MobZERO.pt, com informação sobre modos suaves de mobilidade, transportes coletivos e mobilidade elétrica; um simulador comparativo de veículo 100% elétrico com veículos de combustão interna (gasolina e gasóleo), em termos de custos de aquisição e utilização, bem como das emissões de dióxido de carbono (CO2) e óxidos de azoto (NOx) – os principais poluentes atmosféricos.

O projeto MobZERO promoverá ainda várias atividades, como ações sobre mobilidade sustentável e mobilidade elétrica nas escolas e ações no quadro da Semana Europeia da Mobilidade, marcando também presença em outros eventos relacionados com esta área.

Um simulador que integra emissões e custos de manutenção.

O site MobZERO.pt disponibiliza um simulador que efetua uma comparação entre um veículo 100% elétrico disponível no mercado nacional e os veículos de combustão interna, a gasolina e a gasóleo, do mesmo segmento e subsegmento mais vendidos, também no mercado nacional (segundo dados oficiais da Associação Automóvel de Portugal, ACAP), no ano ou semestre anterior.

Os resultados do simulador permitem comparar várias componentes financeiras associadas à aquisição e utilização de um veículo automóvel, assim como as emissões de gases poluentes, para o tempo de retenção do mesmo, de acordo com o tipo de cliente, particular ou empresarial.

Os números mostram que, para a grande maioria dos modelos, os veículos 100% elétricos são mais vantajosos, quer em termos de emissões de gases poluentes, quer em relação aos custos totais de aquisição e utilização, que são comparáveis ou mesmo inferiores aos dos veículos a gasolina e gasóleo.

Por exemplo, considerando uma quilometragem anual de 10.000 quilómetros, um tempo de retenção do veículo de dez anos, valores oficiais de consumos de eletricidade e combustível das marcas e o incentivo do Estado à aquisição de veículo 100% elétrico, uma berlina 100% elétrica do segmento C (Compacto/Familiar Médio), que efetue os carregamentos em ambiente residencial ou empresarial, o simulador MobZERO apresenta um total de emissões de CO2 de 1 tonelada, e emissões de NOx de 2 quilogramas. Comparativamente, os veículos similares a gasolina e gasóleo apresentam respetivamente valores de 13 e 12 toneladas de CO2 e de 3 e 5 quilogramas de NOx.

No caso de se tratar de um cliente particular, os custos totais de aquisição e utilização ascendem a cerca de 39, 41 e 39 mil euros, para os veículos 100% elétrico, a gasolina e a gasóleo, respetivamente. Para um cliente empresarial, esses custos rondam os 26, 40 e 38 mil euros. Entre os custos totais, a componente dos custos de manutenção ronda os 1.200, 3.800 e 2.700 euros, respetivamente. Quanto à componente dos custos de eletricidade ou combustível, esta situa-se nos 3.000, 8.000 e 5.500 euros, para as três tipologias de veículos. Se o carregamento selecionado para o veículo 100% elétrico for carregamento Rápido na rede MOBI.E, o custo extra de eletricidade ronda os 1.000 euros.

No caso de um SUV 100% elétrico, também do segmento C, o mesmo comparativo de emissões de CO2 situa-se nas 1, 15 e 14 toneladas e de emissões de NOx nos 3, 3 e 5 quilogramas para os veículos 100% elétrico, a gasolina e a gasóleo, respetivamente. Os custos totais para clientes particulares situam-se nos 48, 44 e 43 mil euros, e em 32, 42 e 41 mil euros para os clientes empresariais.

Fonte: ZERO

BYD testa ‘shuttle’ autónomo em aeroporto de Tóquio

A BYD, em parceria com a maior companhia aérea do Japão, a All Nippon Airways (ANA), concluiu, no dia 12 de fevereiro, uma operação experimental de dez dias com um autocarro autónomo no Aeroporto Haneda, em Tóquio. Este é o primeiro autocarro autónomo da BYD testado e usado em cenários reais. O Aeroporto de Haneda torna-se também no primeiro aeroporto internacional do Japão a levar a cabo uma operação-piloto com veículos autónomos.

O autocarro, denominado BYD K9, pode transportar até 57 pessoas. Durante as operações de teste, a equipa do aeroporto realizou ensaios de condução autónoma próximos do Nível 3, numa área específica do aeroporto, para reúnir dados que os engenheiros utilizarão para melhorar as funções de condução autónoma e a eficiência operacional do veículo.

Realizado em conjunto pela ANA, BYD, BOLDLY e Advanced Smart Mobility, o projeto incluiu três fases de teste, entre 2018 a 2020. A ANA planeia iniciar as operações experimentais com passageiros ainda em 2021, e integrar o autocarro autónomo nas operações aeroportuárias diárias até 2025.

“Na ANA, estamos constantemente à procura de formas de aproveitar a tecnologia mais recente para melhorar as operações e a eficiência”, disse Masaki Yokai, vice-presidente sénior da ANA. “Além de representar um avanço significativo para os aeroportos, os autocarros autónomos totalmente elétricos levarão a menos emissões e à redução da pegada de carbono nos aeroportos. Estamos otimistas relativamente a estes testes, que nos darão as informações de que precisamos para continuar a melhorar estas tecnologias e permitirão à ANA manter a sua liderança em inovação autónoma”.

Liu Xueliang, diretor-geral de Vendas da BYD para a região Ásia-Pacífico, afirmou: “A BYD está muito honrada por se juntar à ANA na realização deste abrangente teste de condução autónoma no Aeroporto de Haneda. Acredito firmemente que esta cooperação quadripartida dará um excelente exemplo de uma aeroporto japonês inteligente e amigo do ambiente, para oferecer às pessoas uma experiência de viagem mais inteligente, segura e limpa, no futuro”.

A BYD tem vindo gradualmente a ganhar quota de mercado no Japão. Os autocarros BYD equipam as fortas de transportes públicos de várias cidades e territórios japoneses, como Quioto – a primeira cidade a receber autocarros da marca chinesa –, Tóquio, Nagasáqui, Okinawa, Fukushima, Iwate e Yamanashi.

Fonte: BYD

DS Automobiles lança em Portugal o topo de gama DS 9

A DS Automobiles lançou em Portugal o novo DS 9, uma berlina posicionada no topo da gama da marca francesa, comercializada exclusivamente na versão híbrida plug-in E-Tense.

O novo DS 9 E-Tense está equipado com um sistema de motorização que alia um motor a gasolina PureTech 1.6, sobrealimentado, a um motor elétrico, debitando uma potência combinada de 225 cavalos e disponibilizando 360 Nm de binário máximo.

Acoplado à caixa automática de oito velocidades, o motor elétrico desenvolve uma potência máxima de 80 kW (110 cavalos) e um binário máximo de 320 Nm. O sistema híbrido aciona o motor elétrico em várias ocasiões, nomeadamente no arranque do automóvel, quando o condutor pressiona mais o acelerador – por exemplo, nas ultrapassagens – e, evidentemente, no modo de condução elétrico de emissões zero, com velocidade limitada a 135 km/h. O modo Electric é sempre selecionado automaticamente no arranque, de forma a maximizar a eficiência

Este modo é complementado por um modo Hybrid, concebido para gerir automaticamente os diferentes tipos de energia: condução 100% elétrica, 100% a gasolina ou a combinação de ambos, se a situação o exigir. Já o modo E-Tense Sport aproveita ao máximo a potência disponível a partir da combinação do motor a combustão e do motor elétrico, ajustando o curso do pedal do acelerador, o regime de passagem da caixa de velocidades, a assistência da direção e a resposta da suspensão, controlada eletronicamente.

Naturalmente, o DS 9 E-Tense utiliza um sistema de regeneração de energia que recupera energia cinética para a bateria nas fases de desaceleração e travagem. O sistema possui uma função ‘B’ que aumenta o poder de desaceleração – e recuperação – do motor elétrico. Por seu turno, a função E-Save permite reservar níveis de energia na bateria, programáveis através do computador de bordo, para cumprir determinadas secções do percurso no modo puramente elétrico quando, por exemplo, o condutor sabe que vai entrar em zonas urbanas ou zonas de emissões reduzidas. 

Com uma bateria de 11,9 kWh, a autonomia do DS 9 E-Tense em modo puramente elétrico é de 56 quilómetros (WLTP). O consumo em ciclo misto é de 1,5 l/100 km, com emissões de 33-34 g/km de CO2. O carregador de bordo de 7,4 kW permite que a bateria seja carregada em 1h30, em pontos de carregamento domésticos ou públicos. Um cabo do tipo Modo 2, de 8 A, é fornecido de série.

Com 4,93 metros de comprimento, 1,85 metros de largura e jantes de 690 milímetros de diâmetro, o DS 9 assenta numa nova versão da arquitetura EMP2 (Efficient Modular Platform 2), com uma distância entre eixos inédita nesta plataforma, beneficiando os passageiros que viajam no banco traseiro, em matéria de espaço e conforto.

A oferta do novo híbrido plug-in DS 9 E-Tense no mercado português divide-se em dois níveis de equipamento, Performance Line + e Rivoli +. O equipamento de série é vasto: todos os DS 9 E-Tense possuem, por exemplo, a suspensão ativa DS Active Scan Suspension, alerta de desvio de trajetória com correção automática de direção, travagem automática de emergência, reconhecimento de sinais de trânsito, programador de velocidade com limitador, sensores de estacionamento e câmara traseira, sistema de faróis DS Active LED Vision, bancos dianteiros aquecidos com comando elétrico (memórias no do condutor), sistema de acesso e arranque sem chave, painel de instrumentos totalmente digital, sistema de informação e entretenimento com Mirror Link e navegação conectada, e jantes em liga leve de 19 polegadas.

O sistema DS Active Scan Suspension recorre a uma câmara dianteira para ‘ler’ da estrada, sensores de nível, acelerómetros e sensores do grupo motor/caixa para registar os movimentos e preparar o amortecimento de cada roda em função das imperfeições do piso. Esta ação combinada resulta, de acordo com a DS, em maior segurança e tranquilidade em andamento, propiciando maior conforto.

O DS Drive Assist do novo DS 9 E-Tense permite uma condução semiautónoma de Nível 2. A velocidade é controlada em função do tráfego, e o sistema utiliza vários sensores para posicionar o DS 9 no centro na sua faixa de rodagem. Utilizável até aos 180 km/h (dependendo da legislação de cada país), o sistema controla a velocidade e a direção, com a supervisão permanente do condutor. A gestão da velocidade é assumida pelo programador de velocidade adaptativo. Entre outras funções, o sistema controla automaticamente a condução em congestionamentos de tráfego, seguindo o veículo da frente no ‘pára-arranca’ sem necessidade de intervenção do condutor.

Por comparação com a Performance Line +, a versão Rivoli + oferece adicionalmente de série o sistema de alerta de cansaço do condutor DS Driver Attention Monitoring, sistema de posicionamento na faixa de rodagem, bancos dianteiros aquecidos, ventilados e com função de massagem, e sistema de climatização tri-zona, entre outros equipamentos.

A gama do novo DS 9 E-Tense em Portugal contempla ainda quatro interiores diversos. É comercializado com preços a partir de 59.100 euros.

Fonte: DS Automobiles