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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Salão Automóvel de Paris 2022

Saí da 89ª edição do Mondial de l’Automobile de Paris com quatro ideias-chave: 1) os fabricantes chineses estão a chegar à Europa; 2) existe um caminho para a mobilidade automóvel frugal; 3) os veículos elétricos movidos a hidrogénio são um caminho alternativo para a mobilidade limpa; e 4) o Salão Automóvel de Paris tem de se reinventar, à semelhança de outros em todo o mundo. De facto, este foi um evento bastante pequeno, em comparação com edições anteriores – tal como aconteceu em outros salões importantes –, com várias marcas locais e estreantes.

Antes de avançar em cada uma destas ideias e analisar o que se está a passar, vamos olhar rapidamente para aquilo que pareceu o novo normal, nesta era de eletrificação quase sistémica. Renault, Peugeot e DS promoveram essencialmente veículos híbridos plug-in, mas a primeira deu destaque a elétricos a bateria com um estilo retro: os Renault R5 e R4. Apesar do seu posicionamento original, entre os anos de 1960 e 1990, estes veículos destinam-se claramente ao importante mercado dos SUV pequenos. Serão produzidos no norte de França e lançados em 2025.

Na Stellantis, a Peugeot introduziu um 408 fastback. A Jeep, a única marca presente que não era francesa, chinesa ou vietnamita, estreou o seu primeiro elétrico a bateria. O Avenger será produzido na fábrica da Stellantis na Polónia e terá um preço-base inferior a 40.000 euros. Por último, enquanto a DS apresentou a sua gama atual, a Citröen esteve simplesmente ausente.

Os fabricantes chineses estão claramente a apostar na Europa

Se os Fabricantes de Equipamento Original [OEM] alemães, norte-americanos (além da Jeep), japoneses, sul-coreanos e britânicos estiveram ausentes, os chineses vieram em força, acompanhados pelo estreante vietnamita VinFast, focados no mercado dos elétricos a bateria (BEV). Estas empresas asiáticas estão claramente a apontar ao Velho Continente, uma vez que a China é a casa de muitos OEM exclusivamente ‘elétricos’. A Europa é o segundo maior mercado de BEV, à seguir à China, muito à frente dos Estados Unidos. Além disso, tornou-se muito mais difícil os BEV produzidos fora da América do Norte serem competitivos nos Estados Unidos – a Lei de Redução da Inflação (Inflation Reduction Act) recentemente aprovada, retira aos compradores um incentivo potencial de 7.500 dólares.

A BYD foi o OEM mais agressivo do Salão. O líder chinês de elétricos a bateria apresentou quatro veículos num grande stand, três dos quais definitivamente a caminho da Europa. Estes são o Atto 3, um SUV compacto que custa menos de 38.000 euros; o Tan, um SUV de tamanho médio; e o Han, um grande sedan com preço superior a 70.000 euros. Um sedan médio, o Seal, está também a ser considerado. Durante a sua conferência de imprensa, o representante da BYD mostrou-se muito ambicioso, no que diz respeito à Europa, com planos para estabelecer uma base de produção no Velho Continente.

Outras marcas chinesas presentes em Paris foram a Ora, do grupo Great Wall Motor, com o seu Funky Cat, que estará à venda na Alemanha no final de 2022; a Seres, do grupo Dongfeng Motor, com os crossovers elétricos 3 e 5; a Leapmotors; e a Wey, ainda com híbridos plug-in, nesta fase.

A VinFast, do Vietname, também teve uma presença significativa. O OEM emergente, que produziu os seus primeiros veículos em 2018 sob licenças da BMW e General Motors, introduziu a sua impressionante gama de cinco elétricos a bateria no CES, em janeiro último. Em Paris, estiveram em exposição os SUV e crossovers de média e grande dimensão (na Europa!) VF6, VF7, VF8 e VF9, desenhados pela Pininfarina, que vêm todos para o continente, bem como para os Estados Unidos, nos próximos meses. Este OEM alugará as baterias (a partir de 120 euros por mês, no lançamento) separadas do veículo, replicando um modelo introduzido pela Renault há dez anos. Será que a VinFast tem meios para levar a cabo este ambicioso plano?

A ambição demonstrada por estas novas empresas terá provavelmente um impacto positivo na democratização da mobilidade limpa. No entanto, isto irá acontecer essencialmente à custa da indústria europeia, uma vez que todos estes veículos serão importados da Ásia – pelo menos, inicialmente – a menos que sejam tomadas ações. A França está já a considerar restringir os incentivos aos veículos produzidos no país ou, pelo menos, na Europa.

Será que a Europa vai promulgar leis protecionistas, na esteira da legislação norte-americana? Sem se comprometer totalmente com uma posição protecionista, porque não alinhar qualquer inovação com o respeito pelas condições operacionais subjacentes, i.e. baixa intensidade de CO2 ao longo da cadeia de fornecimento, ausência de assistência financeira pública, ou condições de trabalho, para garantir, pelo menos, condições equitativas?

Mais opções de mobilidade urbana frugal em quatro rodas

O preço e o tamanho médio dos veículos tem vindo a aumentar na Europa, e ainda mais nos Estados Unidos – considere-se o absurdo Hummer EV, de 4,5 toneladas e um preço superior a 100.000 dólares. A eletrificação está presentemente a inflacionar este preço médio e continuará a fazê-lo até que o custo dos metais críticos (e.g. níquel, cobalto, lítio) volte a descer. Até lá, uma porção cada vez maior da população continuará a ver-se impossibilitada de adquirir um veículo elétrico, o que vai também atrasar a mudança para uma frota limpa. Podem, contudo, ter acesso a veículos elétricos ligeiros muito mais frugais para as suas deslocações urbanas.

A Renault introduziu o elétrico Twizy, de dois lugares, há cerca de dez anos. Mais recentemente, a Citroën lançou no mercado o Ami, com um custo de 7.800 euros, no mesmo segmento, com o seu motor de 8 cavalos e bateria de 5,5 kWh. Os dois carros podem ser conduzidos com uma licença para ciclomotores ligeiros. Em Paris, vimos a segunda iteração da Renault, o Duo, apresentado pela divisão de mobilidade deste OEM, a Mobilize, assim como, pelo menos, seis produtos equivalentes de outras empresas.

Provavelmente, o mais emblemático destes veículos é o suíço Microlino, construído em Itália. Com abertura de porta frontal, à semelhança do BMW Isetta dos anos 1950, este veículo de dois lugares com 2,4 metros de comprimento (similar ao Ami e 100 mm mais curto do que o primeiro Smart ForTwo) oferece opções de bateria de 6 e 14 kWh com autonomia máxima de 230 km, um motor de 16 cavalos e velocidade máxima de 90 km/h, com preços entre 15.000 e 22.000 euros.

Outros modelos no mesmo segmento incluem o Yoyo, da XEV, com a sua bateria intercambiável. O carro italiano, de 15 kWh e autonomia de 150 km, já é vendido em Itália e França por 16.000 euros. Também podemos referir o e-Go Mobile, o City Transformer (com largura dos eixos variável em função da velocidade), o Eco Motors, o La Bagnole da Kilow Auto, ou o Silence SO4 (também com bateria intercambiável). Alguns destes veículos oferecem simultaneamente versões que requerem uma carta de condução convencional, e outros que podem ser conduzidos com uma licença de ciclomotor (e.g. as versões de 14 kW e 6 kW do SO4). Esta dualidade pode ser uma resposta ao facto de cada vez menos adultos possuirem carta de condução. Provavelmente, também veremos estes veículos predominantemente em frotas partilhadas.

Será que veremos nos Estados Unidos – onde resido – uma reversão da tendência para veículos cada vez maiores e mais pesados? Será que os OEM se vão atrever a oferecer carros no extremo oposto do Hummer EV, com 10 kWh em vez dos 200 kWh deste último, para cidades como Nova Iorque e São Francisco? Será que veremos algum nível de razoabilidade na oferta de mobilidade, que seja verdadeiramente sustentável ao longo de todo o ciclo de vida? Espero sinceramente que sim.

Pilhas de combustível de hidrogénio como caminho alternativo para a mobilidade limpa

A maior parte da indústria está a mover-se rapidamente rumo aos veículos elétricos a bateria e, em concordância, a renovar detalhadamente as suas cadeias de fornecimento. No entanto, subsistem vozes – que parecem estar a ganhar força – a favor dos veículos elétricos a pilha de combustível (FCEV) para determinadas aplicações. Apenas dois OEM oferecem atualmente veículos de passageiros movidos a pilha de combustível (Toyota e Honda), enquanto o foco nos FCEV mudou quase totalmente para o transporte de bens, desde os furgões até aos camiões pesados.

Tanto a Stellantis como a Renault oferecem (ou fá-lo-ão em breve) furgões alimentados a pilha de combustível, que custam atualmente cerca de três vezes mais do que os seus equivalentes a diesel. A adaptação é desenvolvida em parceria com um ecossistema francês cada vez mais forte. Entidades domésticas trabalham em pilhas de combustível e tanques de alta pressão, assim como na produção e distribuição de hidrogénio.

Por exemplo, a Renault e a norte-americana Plug Power juntaram forças numa joint-venture 50-50 para desenvolverem uma solução completa, incluindo estações de distribuição de H2. A Symbio, detida conjuntamente pela Forvia e a Michelin, desenvolveu a sua própria pilha de combustível, utilizada nos furgões da Stellantis. A Plastic Omnium (PO) oferece tanques de alta pressão (700 bar) com base na sua liderança global em sistemas de alimentação de combustível, tendo estabelecido uma parceria com a ElringKlinger da Alemanha para as pilhas de combustível. Todas estas empresas anunciaram nova capacidade de produção em França – para dezenas de milhar de pilhas de combustível –, e também no estrangeiro, como é o caso da PO.

Enquanto apenas Toyota, Hyundai e BMW mantêm as pilhas de combustível no mix energético dos seus veículos de passageiros, duas start-ups francesas estão também a apostar na tecnologia. A NamX apresentou um SUV conceptual, alimentado por uma pilha de combustível, com 300 cavalos (tração frontal) ou 550 cavalos (tração integral). O seu tanque de H2 principal e seis cápsulas amovíveis (estranhamente colocadas no pára-choques traseiro) oferecem uma autonomia total de 800 km. O lançamento está agendado para 2025, em conjunto com estações de troca de cápsulas. Em paralelo, a Hopium mostrou o Machina, um bonito sedan conceptual com 10 kg de H2, oferecendo 1.000 km de autonomia, uma pilha de combustível de 200 kW e um motor de 500 cavalos. As reservas estão abertas por 120.000 euros para o lançamento em 2025. Contudo, as duas start-ups ainda terão de angariar os fundos necessários para avançarem para a fase de produção.

Apesar de tudo, permanecem vários desafios, além do custo das pilhas de combustível, antes de que a tecnologia conquiste uma quota significativa entre as opções energéticas. Estes incluem principalmente a disponibilidade e o custo do hidrogénio verde, e o número e localização das estações de abastecimento – cerca de 100 na Alemanha e 40 em França, no final de 2021. No entanto, confio que a pilha de combustível será uma opção competitiva quando o custo, peso e tempo de carregamento das baterias não são compatíveis com o tipo de utilização a que se destina o veículo.

O Mondial de l’Automobile tem de se reinventar para recuperar

Esta foi a 124ª edição do Salão Automóvel de Paris. Este ano, cerca de 400.000 pessoas visitaram o evento, contra um milhão na última edição, em 2018, e um pico histórico de 1,4 milhões. Conforme referi acima, houve muito menos expositores, espalhados por uma área mais pequena, de apenas três pavilhões. Surpreendentemente, a Mercedes foi a Paris revelar o novo SUV EQE, mas isso aconteceu no Museu Rodin, no domingo anterior à abertura do evento.

Este salão automóvel está longe de ser o único a sofrer deste desinteresse; todos o sentem. O conceito tem de ser reinventado, com a possível expansão para outros modos de mobilidade para pessoas e mercadorias, incluir talvez veículos elétricos ligeiros, distribuição last-mile ou eVTOL. Com sorte, os organizadores em todo o mundo vão conseguir encontrar uma nova fórmula ótima para que estes salões se coloquem a par do CES.

Marc Amblard é mestre em Engenharia pela Arts et Métiers ParisTech e possui um MBA pela Universidade do Michigan. Radicado atualmente em Silicon Valley, é diretor-executivo da Orsay Consulting, prestando serviços de consultoria a clientes empresariais e a start-ups sobre assuntos relacionados com a transformação do espaço de mobilidade, eletrificação autónoma, veículos partilhados e conectados.

Citroën ë-C4 X já pode ser encomendado em Portugal

A Citroën acaba de iniciar, em Portugal, o período de encomendas para o 100% elétrico ë-C4 X, anunciando a composição da gama e os respetivos preços.

A marca francesa posiciona o novo compacto familiar como alternativa às ofertas de dois volumes e aos SUV do segmento médio no mercado automóvel nacional, destacando o “design exterior inovador” que mistura diferentes estilos – uma silhueta fastback com a postura de um SUV, conjugados com a habitabilidade de uma berlina de quatro portas.

Na gama Citroën, o comprimento de 4.600 mm coloca o ë-C4 X entre o C4 de dois volumes (4.360 mm) e o C5 X (4.800 mm). A distância entre eixos de 2,67 metros é idêntica à do C4 de dois volumes, uma vez que os dois modelos são baseados na plataforma e-CMP.

No interior, a Citroën destaca a “sensação de espaço, conforto e serenidade” – aquilo que a marca francesa denomina ‘Advanced Comfort’. Os passageiros da segunda fila beneficiam de um espaço para joelhos de 198 mm e de um encosto de banco mais inclinado (27 graus). A largura exterior de 1.800 mm oferece uma largura total de 1.366 mm ao nível dos ombros e de 1.440 mm ao nível dos cotovelos aos três passageiros dos bancos traseiros.

A marca afirma ainda que o design do Citroën ë-C4 X permitiu também criar um compartimento de bagageira “extra grande”, com 510 litros de espaço útil. O piso plano oferece uma largura máxima de 1.010 mm entre os arcos das rodas e um comprimento máximo de 1.079 mm.

A nível de motorização, a unidade elétrica de 100 kW disponibiliza 136 cv e 260 Nm de binário, levando o ë-C4 X a acelerar dos 0 aos 100 km/h em 9,5 segundos (em modo Sport) e a atingir a velocidade máxima de 150 km/h.

A bateria de ião-lítio de 50 kWh e 400 V oferece uma autonomia máxima de 360 km no ciclo WLTP e inclui uma garantia de oito anos ou 160.000 km, para 70% da capacidade de carga.

O carregamento doméstico através de wall box de 7,4 kW / 32 A (modo 3) demora 7,5 horas com alimentação de uma fase; ou 5 horas com alimentação trifásica e o carregador de 11 kW, oferecido como opção. Já nas estações públicas, um carregador rápido de 100 kW DC (modo 4) permite atingir 80% da capacidade da bateria em 30 minutos – a Citroën reclama a velocidade de carregamento mais rápida do segmento: aproximadamente 10 km de autonomia por minuto.

“Estamos muito satisfeitos com a oportunidade de integrar este novo modelo elétrico na nossa gama. O ë-C4 X irá contribuir, significativamente, para o fortalecimento da Citroën e para a sua estratégia de eletrificação”, afirmou Vincent Cobée, diretor geral da Citroën. “Muitos clientes manifestaram-nos o desejo de pretender uma alternativa acessível, responsável e elegante às berlinas de dois volumes e aos SUV, já tão numerosos no segmento dos grandes compactos. Oferecemos-lhes a nossa melhor interpretação destas expectativas: um conceito que representa um cruzamento de propostas, distinto e virado para o futuro, que oferece todo o conforto, tecnologia, segurança e valor que se espera da Citroën, mas também um espaço excecional a bordo e uma grande versatilidade, com as vantagens de uma versão totalmente elétrica, sem quaisquer emissões”.

Em Portugal, a gama distribui-se por quatro níveis de equipamento. A versão de entrada Feel, com um preço recomendado de 39.747€, oferece ar condicionado automático de duas zonas, suspensão Citroën Advanced Comfort, o Pack Safety, travão de estacionamento elétrico automático, faróis LED com assinatura de luz em forma de V e faróis de nevoeiro em LED com iluminação estática de curva.

O Feel Pack (40.107€) acrescenta os bancos Advanced Comfort, o painel de instrumentos digital retro iluminado, retrovisores exteriores com rebatimento elétrico e câmara de marcha-atrás.

A versão Shine (42.447€) adiciona o head-up display a cores, retrovisor interior electrocromático, suporte Citroën Smart Pad, apoio de braços central traseiro com escotilha para esquis e volante forrado a couro com função de aquecimento. Está também equipada com a geração mais recente do sistema de navegação e serviços conectados My Citroën Drive Plus. Em termos de segurança, o nível Shine está equipado com o Pack Safety 2 e o Pack Drive Assist.

Finalmente, a versão Shine Pack (43,746€) é a mais equipada, incluindo a tecnologia Highway Driver Assist – assistente de condução semiautónoma de nível 2 –, duas tomadas USB na segunda fila (uma do tipo C e uma do tipo A) e o ambiente interior Alcantara com bancos dianteiros aquecidos.

Além dos quantro níveis de equipamento, os clientes podem optar entre seis cores exteriores, seis ambientes interiores e quatro Packs Color.

Bugatti Royale de volta em 2023 com uma hiperlimousine elétrica

A Bugatti, fabricante dos hipercarros mais rápidos e luxuosos do mundo, planeia expandir o seu portfólio já em 2023 com uma limousine elétrica que pode fazer renascer a Bugatti Royale.

Este renascimento será crucial para o novo rumo da marca de luxo francesa da Volkswagen, já que o presidente Stephan Winkelmann procura alargar a gama.

“Na estratégia de futuro da Bugatti, a velocidade máxima não desempenhará o papel principal”, diz Winkelmann. “A partir de agora, iremos dar ênfase à dinâmica geral do veículo, peso e luxo
sustentável.”

Sustentabilidade é a palavra-chave que molda o pensamento por trás do projeto Royale.

De acordo com um relatório do CAR, o plano para este hipercarro é usar uma versão alongada da plataforma J1 da Porsche, que sustentará o Taycan de emissões zero deste ano. Porém, enquanto o Porsche mede cerca de 4,8 m de comprimento, o Bugatti ultrapassará os cinco metros para dar a estatura do carro de luxo. Na construção, está prevista a utilização de fibra de carbono e metais exóticos com o objetivo de manter o peso baixo, apesar da pegada ecológica superdimensionada.

Limusine elétrica Bugatti: tecnologia de bateria de última geração

O e-Royale não é esperado antes de 2023, dando à Bugatti a esperança de que seja possível sangrar células de bateria em estado sólido. Estas células substituem o eletrólito líquido ou em gel usado nas baterias de iões de lítio atuais por um material condutor sólido, cujas propriedades de resistência superior ao calor ajudam a tornar as células mais compactas e mais potentes.

A velocidade não será uma prioridade para este veículo. No entanto, o desempenho esperado depende de três motores elétricos que produzirão um total de 870cv girando ambos os eixos para uma capacidade de tração nas quatro rodas.

Esta hiperlimousine elétrica foi inspirada em modelos de Bugattis recentes, como o Chiron, mas também tem alguns detalhes retro inspirados no Type 41 original construído durante o final dos anos 1920 e início dos anos 1930.

Embora o relatório fale principalmente sobre um sedan, o CAR também menciona que o Royale pode ser oferecido em vários estilos de carroceria.

Relativamente ao interior, não se sabe muito até agora, mas podemos esperar que seja altamente personalizável, assim como outras ofertas da marca. O PVP deste renascimento Royale rondará os €700.000.

Espera-se que o Royale seja igualmente equipado com tecnologia de ponta e com capacidade de condução autónoma – autonomia total de nível 4 em áreas com

Mazda anuncia plano de eletrificação

A Mazda divulgou um plano de investimentos, no valor de 10,2 mil milhões de euros, para eletrificar totalmente a sua gama de veículos até 2030. A marca japonesa está também a considerar investir na produção de baterias.

Com este anúncio, a Mazda revelou novas metas para a comercialização de veículos elétricos, que deverão agora representar entre 25% e 40% das vendas totais globais da empresa, até 2030. Os objetivos anteriores apontavam para uma quota de 25% como máximo, na mesma data.

“Vamos promover o lançamento completo de veículos elétricos a bateria e considerar investir na produção de baterias. Estimamos que a proporção de veículos elétricos da Mazda nas vendas globais aumente para uma faixa entre 25% e 40% a partir de 2030”, declara o comunicado da Mazda.

O plano da marca japonesa contempla três fases. Na primeira, a Mazda vai utilizar a sua capacidade atual, que compreende várias tecnologias de eletrificação, para “produzir produtos atrativos”, que se juntarão ao elétrico a bateria MX-30 e ao híbrido plug-in CX-60: o híbrido MX-30 R EV – um MX-30 em que a bateria é recarregada por um motor a combustão do tipo Wankel – e o SUV híbrido plug-in de sete lugares CX-80.

Numa segunda fase, a Mazda vai introduzir um novo sistema híbrido e, simultaneamente, novos veículos elétricos a bateria, primeiro na China – o mercado de veículos elétricos mais maduro – e posteriormente, entre 2025 e 2027, nos restantes mercados globais.

Finalmente, na última fase, quando tiver já desenvolvido novas capacidades tecnológicas próprias, a marca comprometer-se com o lançamento global de novos modelos elétricos a bateria, entre 2028 e 2030.

O investimento agora anunciado será utilizado para desenvolvimento e produção de novos grupos propulsores elétricos – motores, inversores e redutores –, em conjunto com sete parceiros distintos.

Uma série de joint-ventures juntam a Mazda às empresas Imasen Electric Industrial e ROHM para o desenvolvimento e produção de inversores de alta eficiência; e às empresas Fukuta Electric & Machinery, Ondo, Hiroshima Aluminium Industry, HIROTEC e Chuo Kaseihin, no domínio de motores e sistemas avançados de acionamento elétrico.

O diretor executivo da Mazda, Akira Koga, não forneceu um cronograma detalhado de investimento, explicando que este dependerá da rapidez com que os veículos elétricos se tornem populares. “Acreditamos que uma abordagem multi-solução será eficaz”, acrescentou.

Responsáveis da Mazda também disseram que a empresa estabeleceu um acordo de fornecimento com o fabricante de baterias Envision AESC, para um período limitado entre 2025 e 2027, mas abrem a porta a investimentos neste domínio: “Além disso, gostaríamos de desenvolver uma estratégia de aquisição e segurança, passo a passo”, afirmou Akira Koga.

Minuto AutoMagazine: Polestar 2

Nesta edição do Minuto AutoMagazine, testámos o segundo modelo lançado pela Polestar, a marca sueca de performance elétrica, que é também o seu primeiro elétrico a bateria.

Polestar 2 Long Range Dual Motor Performance Pack

Motorização: motores elétricos síncronos de ímanes permanentes

Tração: AWD

Potência combinada: 350 kW (475 cv)

Binário: 660 Nm

Aceleração 0-100 km/h: 4,7 segundos

Velocidade máxima: 205 km/h

Bateria: 78 kWh

Autonomia (WLTP): 500 km

Bagageira: 404 litros

Preço: a partir de 61.900 €

Automobili Pininfarina Battista hyper GT: o elétrico mais rápido do mundo?

O fabricante italiano Automobili Pininfarina revelou os dados de desempenho homologados do Battista hyper GT, o seu novo ‘hipercarro’ elétrico.

Os dados foram registradas e verificados em Nardò, Itália, como parte de programa global de testes e desenvolvimento que teve lugar no início deste ano, e revelados na estreia dinâmica do Battista, que aconteceu recentemente no Autódromo do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A Automobili Pininfarina declara que o Battista é automóvel mais potente projetado e construído em Itália, com um nível de desempenho inatingível para qualquer automóvel desportivo atual, equipado com motor de combustão interna.

Cada unidade do Battista hyper GT é construída artesanalmente no Battista Atelier, em Cambiano, Itália. Limitado a um máximo de 150 exemplares, integra uma bateria de 120 kWh que alimenta quatro motores elétricos – um em cada roda – com uma potência combinada de 1.900 cv e binário de 2.340 Nm. A autonomia WLTP é de 476 km – recorde para um hipercarro elétrico.

Os dados de desempenho agora revelados pela Automobili Pininfarina registam uma aceleração de 0 a 100 km/h em 1,86 segundos, e até 200 km/h em 4,75 segundos. A velocidade máxima é de 350 km/h.

Um carro tão rápido exige uma capacidade de travagem concomitante, de acordo com a marca italiana, que reivindica para o Battista o recorde de automóvel elétrico com melhor travagem: de 100 a 0 km/h em 31 metros.

Sobre o Battista, Paolo Dellacha, diretor de Engenharia da Automobili Pininfarina, afirma: “Estou orgulhoso de que o nosso novo hiper GT elétrico cumpra as promessas que fizemos quando estabelecemos o nosso plano de desenvolvimento. No Battista alcançámos um desempenho além das nossas metas originais.

Dellacha explica que o resultado se deve a uma distribuição de peso “perfeitamente otimizada” e um baixo centro de gravidade. A combinação do chassis personalizado e suspensão ajustável, pneus e vetorização de binário dos quatro motores permitem que o Battista seja o automóvel legalizado para circular em estradas públicas com a aceleração mais rápida do mundo.

“O incrível conjunto técnico do Battista inclui um sistema de travões de carbono e cerâmica, que ajudam o hiper GT italiano a tornar-se o carro elétrico com a travagem mais rápido do mundo. Os nossos clientes exigentes aqui nos Emirados Árabes Unidos ficaram impressionados com a experiência de condução do Battista, que é tão impressionante quanto o seu design premiado”, conclui o diretor de Engenharia da Automobili Pininfarina.

Cada Battista exige mais de 1.250 horas de trabalho artesanal. Os clientes podem escolher entre níveis quase ilimitados de esquemas de cores e acabamentos internos – mais de 128 milhões de combinações possíveis –, além das combinações de cores externas com detalhes personalizados.

O Battista também apresenta uma paisagem sonora única, Suono Puro, que complementa a experiência de condução, podendo ser personalizada através de um dos cinco modos de condução – Pura, Calma, Energica, Furiosa e Carattere –, de acordo com as preferências do condutor.

Com preços a começarem em 2,2 milhões de euros, excluindo impostos, a estreia dinâmica nos Emirados Árabes Unidos aconteceu depois da introdução do Battista na Arábia Saudita. A Automobili Pininfarina refere que trabalhou com parceiros locais para desenvolver as atividades em cada país.

Alfa Romeo introduz o topo de gama Tonale Plug-in Hybrid Q4

A Alfa Romeo apresentou o novo Tonale Plug-In Hybrid Q4, concluindo desta forma a introdução de veículos na gama Tonale, o modelo com o qual a marca iniciou o seu percurso de eletrificação.

O novo topo de gama Tonale Plug-In Hybrid Q4 é um marco no processo “from zero to zero” da Alfa Romeo, refere a marca italiana, que no início de 2022 não contava com qualquer modelo eletrificado no seu portefólio. A Alfa Romeo pretende ser totalmente eletrificada em 2027, impondo-se como a marca automóvel a atingir mais rapidamente a neutralidade carbónica.

O sistema Plug-In Hybrid Q4 do novo Tonale combina um motor de quatro cilindros 1.3 litros MultiAir, sobrealimentado, de 180 cv, acoplado a uma transmissão automática de seis velocidades, que proporciona tração ao eixo dianteiro, com um motor elétrico capaz de fornecer 90 kW de potência máxima de pico e 250 Nm de binário ao eixo traseiro.

Os 280 cv de potência total colocam-no no topo do segmento, acelerando de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos, sendo capaz de atingir os 135 km/h em modo totalmente elétrico e 206 km/h em modo híbrido.

Simultaneamente, a marca afirma que o sistema de tração integral Q4 – tração dianteira proporcionada pelo motor de combustão interna e tração traseira pelo motor elétrico – “proporciona o prazer de condução da marca Alfa Romeo, assegurando a melhor agilidade, leveza e dinâmica de condução da classe”.

A bateria de iões de lítio de 306 V e 15,5 kWh permite uma autonomia elétrica de cerca de 80 km no ciclo urbano e 600 km de autonomia total, o que leva a Alfa Romeo a garantir que este é um dos mais eficientes SUV híbridos plug-in do mercado.

O novo motor híbrido apresenta um nível de emissões de CO2 de 26 g/km, diminuindo as emissões totais da gama em 40%. Foi também conseguida uma redução no consumo de combustível, que desceu para 1,14 litros por cada 100 km no ciclo WLTP. Adicionalmente, são necessárias menos de 2,5 horas para recarregar completamente a bateria, utilizando o carregador de bordo de 7,4 kW.

Novas funcionalidades

No Tonale Plug-In Hybrid Q4, as funcionalidades do seletor dos modos de condução Alfa D.N.A. foram redefinidas, tendo em mente as especificações do veículo, sendo possível gerir a tração Q4 e os controlos eletrónicos, coordenar a ação do motor e da transmissão, bem como modificar a sensibilidade dos comandos, num único seletor.

O modo ‘Dynamic’ foi concebido para otimizar o desempenho do veículo com uma calibração específica do acelerador, gestão da transmissão e controlos de estabilidade que se combinam com uma resposta mais direta da direção. O modo ‘Natural’, por sua vez, define a propulsão híbrida para a tração integral, a de fim otimizar o desempenho. A utilização do motor de combustão interna e do motor elétrico é gerida automaticamente e permite poupanças de energia e de combustível, mantendo os níveis de performance.

Finalmente, o modo ‘Advance Efficiency’ foi calibrado para obter a máxima eficiência energética no modo de condução totalmente elétrico, sendo assim o modo de condução de eleição para viagens a centros urbanos, uma vez que permite respeitar plenamente as limitações de tráfego e de emissões. Quando se tira o pé do acelerador, o automóvel continua a progredir em modo Sailing e, nas descidas, a função eCoasting Descent Control permite manter uma velocidade constante de 50 km/h (ajustável através de um toque no acelerador ou no travão).

O novo sistema de infotainment incorporado de série e oferece conteúdos, funcionalidades e serviços atualizados remotamente (over-the-air). Os ecrãs de alta resolução têm uma dimensão combinada é 22,5 polegadas – um painel de instrumentos totalmente digital com 12,3 polegadas e uma unidade tátil principal de 10,25 polegadas. O painel do Tonale Plug-In Hybrid Q4 inclui atualizações ad-hoc como o Biscione eletrificado na parte inferior do mostrador direito que muda de cor consoante o estado do motor elétrico (desligado, ligado, ligado e a carregar) e fornece informações relacionadas com energia e carregamento.

Existem quatro novas funcionalidades que fazem a sua estreia no Tonale Plug-In Hybrid Q4, sendo expansíveis com os Alfa Connect Services. O ‘E-control’ permite ao cliente controlar à distância vários elementos com base nas Funcionalidades EV – como o carregamento e o sistema de climatização – diretamente a partir da aplicação My Alfa Connect.

O ‘Dynamic Range Mapping’ mostra os destinos alcancáveis com base na carga da bateria e o ‘Charging Station Finder’, por sua vez, permite ao cliente ver as estações de carregamento públicas mais próximas. As informações são mostradas no mapa do sistema de navegação e na aplicação My Alfa Connect.

Finalmente, o ‘My eCharge’ permite a utilização da aplicação My Alfa Connect para aceder diretamente aos serviços eSolutions da Free2Move para gerir o carregamento público e privado, sendo possível localizar as estações de carregamento públicas, verificar os métodos de carregamento, fazer pagamentos, visualizar o histórico de carregamento e gerir a Wallbox.

O Tonale Plug-In Hybrid Q4 está já disponível para encomenda na versão de lançamento ‘Edizione Speciale’, que inclui várias funcionalidades tecnológicas e o acabamento desportivo ‘Veloce’, inserções em titânio na carroçaria, um emblema especial nos guarda-lamas e o lettering ‘Tonale’ em preto, jantes de liga leve de 20 polegadas, pedais metálicos, pinças de travão Brembo vermelhas e patilhas para mudança de relação em alumínio, solidárias com a coluna de direção. Posteriormente, os clientes poderão encomendar o Tonale Plug-In Hybrid Q4 no acabamento ‘Ti’, com um carácter mais sóbrio.

Cascais acolhe primeiro camião elétrico de recolha de resíduos

A Auto Sueco Portugal acaba de apresentar o primeiro camião de recolha de resíduos sólidos urbanos do país. Trata-se de um Volvo FE Elétrico, que inicia, em Cascais, a primeira fase de testes, com o objetivo de avaliar o desempenho do camião em ambiente operacional. A viatura vai estar a operar durante cerca de três semanas na recolha de resíduos sólidos urbanos do concelho.

O Volvo FE Elétrico é um camião com um peso bruto de 27 toneladas, equipado com uma superestrutura de recolha de resíduos sólidos urbanos, também 100% elétrica, do fabricante Terberg – representado pela empresa Resitul – e que é acionada pela tomada de força elétrica do camião.

Tem uma autonomia máxima de 200 km, com uma bateria de 264 kWh. Dispõe de uma potência contínua de 225 kW e binário máximo de 850 Nm.

Para a Cascais Ambiente, a empresa municipal encarregue da recolha de resíduos urbanos no concelho, o teste decorre dos seus próprios objetivos climáticos e operacionais. O comunicado refere também a necessidade de responder às exigências dos cascalenses em termos de descarbonização, diminuição de ruído e proliferação de transportes mais amigos do ambiente, no concelho.

“Temos como objetivo acelerar os processos tecnológicos que nos permitam reduzir a pegada ecológica da nossa operação. A Volvo apresentou-nos este projeto e a Cascais Ambiente assumiu o compromisso de fazer trabalhar o camião em condições reais. Com os dados retirados deste teste, permitimos à Volvo ter o conhecimento necessário para melhorar o protótipo adaptado às circunstâncias portuguesas. Para a Cascais Ambiente, este primeiro contacto com um camião de recolha totalmente elétrico prenuncia um avanço que queremos fazer em direção à descarbonização da operação”, afirmou Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente.

Por sua vez, Manuel Castro e Matos, diretor Comercial Camiões da Auto Sueco Portugal, referiu que “[c]om base nas tarefas de transporte que a Cascais Ambiente necessita, a Auto Sueco Portugal ajudou a definir, de uma forma estruturada e eficiente, a instalação para as suas necessidades de carregamento, para que a viatura esteja o máximo de tempo em operação. Este é um trabalho em equipa, onde se tem em consideração fatores como rotas, capacidade das baterias, horários de carregamento disponíveis e tempos de trabalho. Tudo isto, no sentido de tirar o máximo partido de uma solução de transporte que cumpra com os objetivos definidos”.

LeasePlan lança solução para facilitar o carregamento elétrico

A LeasePlan acaba de lançar o eMotion Plan, um produto para apoiar as empresas na transição elétrica das suas frotas.

O eMotion Plan é, de acordo com o comunicado, tratauma solução de mobilidade elétrica integrada, alavancada nas soluções da EDP Comercial, que engloba o veículo elétrico, com todos os serviços incluídos e o cartão de carregamento para toda a rede pública, num único contrato de renting.

A grande novidade do eMotion Plan é permitir integrar os vários tipos de carregamentos que o cliente pode efetuar – em casa, no escritório ou na via pública -, mas com pagamentos diferenciados: os consumos privados são separados dos carregamentos empresariais.

A LeasePlan explica que o eMotion Plan já vinha a ser testado ao longo do último ano, com a instalação de mais de uma centena de carregadores da EDP Comercial em casa de colaboradores de empresas clientes.

O serviço está disponível em quatro formatos. A solução Biz contempla a instalação no local de trabalho, com equipamentos que podem ter uma ou duas tomadas, permitindo a identificação do condutor e a gestão dos seus consumos individuais.

No plano Biz Plus, o carregador é ligado à rede pública de mobilidade elétrica (Mobi.e) que permite aos colaboradores da empresa-cliente efetuarem os carregamentos em casa, utilizando o cartão CEME. Esta solução garante que a energia consumida é faturada diretamente às empresas e retirada da fatura doméstica do colaborador.

A solução Home adequa-se aos particulares que habitam em moradias ou detêm uma box privada de estacionamento, onde apenas é necessário ligar o cabo ao equipamento e carregar o veículo. Agrega um conjunto de vantagens, nomeadamente a possibilidade de aproveitamento de horários mais económicos para carregamentos dos veículos elétricos. Os clientes têm também acesso ao tarifário Mobilidade Elétrica EDP.

Finalmente, a solução Home Plus pressupõe autenticação através da app e o acerto de contas automático entre o condomínio e condómino, ficando ambos a saber o que foi consumido e quanto custou cada carregamento.

Quem contratar o serviço à LeasePlan terá ainda a possibilidade de adquirir um plafond de dias para um veículo a combustão, para necessidades pontuais como férias ou grandes deslocações, assim como de beneficiar do serviço de telemática, o FleetScan, uma plataforma que permite a monitorização da frota em tempo real, a gestão de rotas, disponibiliza métricas da frota, e apoia na condução defensiva e ecológica.

“A LeasePlan tem liderado a transição para a mobilidade elétrica com o lançamento de soluções cada vez mais inovadoras que têm vindo a dar respostas às principais preocupações e ansiedades naturais de quem faz esta mudança. Com o lançamento do eMotion Plan, estamos a disponibilizar a solução mais avançada e inovadora do mercado, desenvolvida com um parceiro que é uma referência no setor da energia, a EDP. Acreditamos que estamos a dar um grande passo rumo ao objetivo das zero emissões e a proporcionar aos nossos clientes uma transição para a mobilidade elétrica de forma cada vez mais simples e tranquila, com os recursos e ferramentas certas que lhes permitem ter um veículo elétrico sem qualquer preocupação. É nossa ambição que no próximo ano sejam instalados, por via desta solução, cerca de 500 novos carregadores privados por todo o país”, declarou António Oliveira Martins, diretor-geral da LeasePlan Portugal.

Toyota bZ4X: primeiro 100% elétrico da marca japonesa chega a Portugal

A Green Future AutoMagazine esteve na apresentação em Portugal do primeiro elétrico a bateria da Toyota, o bZ4X, que teve lugar ontem, 17 de novembro, em Lisboa.

Líder há já oito anos no mercado dos veículos híbridos, a marca japonesa inaugura agora, com este SUV, a linha bZ (beyond Zero), uma linhagem de automóveis 100% elétricos, que espera produzir em exclusivo a partir de 2035.

A Toyota afirma que este é o primeiro modelo Toyota desenvolvido a partir de “uma folha branca”, especificamente para ser um elétrico a bateria. É também o primeiro modelo construído sobre a plataforma dedicada para BEV e com base na filosofia e-TNGA, desenvolvido em conjunto pela Subaru e Toyota.

Incorpora a bateria como parte integral do chassis, por baixo do piso do veículo, o que, segundo a Toyota, permite obter um baixo centro de gravidade, maior equilíbrio entre a frente e traseira, e elevada rigidez da carroçaria.

Para já, está disponível apenas a versão monomotor, de tração frontal, com uma potênca de 150 kW (204 cv). Com binário de 265 Nm, acelera dos 0 aos 100 km/h em 7,5 segundos e atinge uma velocidade máxima de 160 km/h.

A partir do último semestre de 2023, a gama bZ4X incluirá uma segunda versão, com tração integral proporcionada por dois motores elétricos de 80 kW (potência combinada de 218 cv). O binário será aqui de 337 Nm, para uma aceleração 0-100 km/h em 6,9 segundos. A velocidade máxima mantém-se nos 160 km/h, limitados eletronicamente.

As duas versões partilham a mesma bateria de 71,4 kWh, que na versão monomotor permite uma autonomia máxima (WLTP) de 511 km (até 682 km em ciclo urbano), e na versão bimotor deverá rondar os 500 km (665 km em ciclo urbano).

O carregamento completo demora cerca de 31 horas com uma ligação doméstica padrão (10 A), que é reduzida para 6,5 horas com a wallbox trifásica de 11 kW. O acesso a um ponto de carregamento rápido com potência de 150 kW permite, por sua vez, carregar a bateria até 80% em 23 minutos. Os cabos de carregamento doméstico e Mennekes (tipo 2) estão incluidos de série.

A nível estético, o SUV apresenta-se com um design distintivo, marcadamente robusto. A Toyota destaca a frente agressiva, que a marca afirma recordar um tubarão-martelo, as óticas dianteiras e traseiras com assinatura ‘bz’, os arcos das rodas pronunciados a cor preta.

O Toyota bZ4X apresenta-se com três níveis de equipamento. A versão base Exclusive (a partir de 52.990 euros para a versão monomotor), inclui, entre outros, jantes de 18 polegadas em liga leve, ecrã multimédia de 8 polegadas, câmara auxiliar traseira, retrovisor interior eletrocromático, porta da bagageira elétrica, sensores de chuva e de luz e pré-instalação para reboque. Os sistemas de apoio à condução incluem Cruise Control adaptativo, aviso de saída de faixa de rodagem, reconhecimento de sinais de trânsito e luzes de máximos com controlo automático.

O nível de equipamento Premium (desde 56.190 euros) acrescenta um ecrã de 12 polegadas, carregador de smartphone sem fios, vidros traseiros escurecidos, spoiler traseiro, bancos parcialmente em pele sintética, banco do condutor com deslizamento e apoio lombar elétrico e bancos dianteiros aquecidos, além de sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

Finalmente, a versão superior Lounge (a partir de 61.590 euros), acrescenta à lista de equipamentos as jantes de 20 polegadas, bancos totalmente revestidos com pele sintética, banco do condutor automático com memória, teto panorâmico com abertura elétrica, pintura de dois tons, pinças de travão em cor azul, sistema de som JBL, bancos dianteiros e traseiros aquecidos e câmara panorâmica 360º.