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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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I. FST Lisboa: A Equipa

I. FST Lisboa: A Equipa

A FST Lisboa é um núcleo de estudantes do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa que projeta, constrói e testa veículos do tipo fórmula, com o objetivo final de representar Portugal nas competições internacionais de Formula Student.

Esta é a maior competição para estudantes de engenharia a nível mundial e é palco de estreia de muitos avanços na tecnologia de motorsports. É considerada, por muitos, como a competição mais inovadora após a Fórmula 1.

Criada em 2001, a FST Lisboa é uma das equipas de Formula Student mais ativas em Portugal. Contando já com 10 protótipos, a equipa é pioneira neste tipo de projetos e, como tal, um símbolo de inovação em Engenharia.

Em 2010, já com 3 carros a combustão construídos,  concluímos a produção do FST 04e, o primeiro carro elétrico de alta performance desenvolvido em Portugal, que marcou o início do envolvimento da Novabase enquanto patrocinador principal.

Em 2012, a construção do FST 05e trouxe uma mudança de paradigma, tendo sido este o primeiro chassis monocoque de fibra de carbono desenvolvido em Portugal e o primeiro protótipo da equipa com pacote aerodinâmico. 

O FST 06e foi um carro muito fiável, que foi resultado de um período de testes longo que conduziu a uma excelente optimização dos vários sistemas, permitindo ao FST 06e atingir o melhor resultado da equipa em competições até 2019. 

Em 2017, o FST 07e foi o primeiro protótipo com motor em 4 rodas completamente desenvolvido em Portugal e em 2018 a equipa produziu o FST 08e em apenas um ano. 

Em 2019, o FST 09e veio colocar a equipa entre as melhores performances em competições, tendo obtido o 9º lugar na Formula Student Germany e batido vários recordes da equipa. 

Esta época, a equipa é constituída por quase 60 estudantes de diversos cursos, como Engenharia Mecânica, Eletrotécnica, Aeroespacial e Informática, e ainda Gestão. Terminámos recentemente a manufatura da 10ª geração de carros da equipa, os FST 10. 

O FST 10e é o 10º carro da equipa e o 7º carro elétrico. Conta com um chassis monocoque de fibra de carbono,  pacote aerodinâmico e um motor em cada roda. A  bateria é totalmente desenvolvida pela equipa com uma potência de 80 kW e menos 20 quilogramas que a anterior. Tem um sistema de telemetria melhorado e controladores que correm um algoritmo de vetorização de potência de cada um dos motores, otimizando a performance do carro em curva. 

O FST 10d é a adaptação do FST 09e a uma versão driverless (sem piloto). Conta com sistemas autónomos que substituem a visão e sensações do piloto através da integração de tecnologias de visão computacional, fazendo uso de uma câmara, um LiDAR, um AHRS (attitude and heading reference system) e uma unidade de processamento. Tudo isto associado a sistemas de segurança complexos e inovadores.

Novo CEO da Honda anuncia eletrificação total em 2040

A Honda é o primeiro dos grandes fabricantes automóveis do Japão a avançar com uma data oficial para abandonar os veículos alimentados por combustíveis fóssieis. O novo CEO da marca, Toshihiro Mibe, anunciou que a Honda será totalmente elétrica em 2040.

O anúncio da Honda confirma os rumores dos últimos meses. Em 2020, a marca japonesa associou-se à GM para desenvolver dois novos automóveis elétricos, tendo por base as baterias Ultimum do fabricante norte-americano. A marca também anunciou que, a partir de 2022, apenas venderá veículos eletrificados na Europa.

Apesar de terem mostrado alguma resistência inicial à necessária transição para os veículos eletrificados, estratégia adotada mais rapidamente pelos fabricantes europeus, coreanos, chineses e norte-americanos, as marcas japonesas têm procurado recuperar o terreno perdido, com a apresentação de novos modelos BEV e HPHEV – além de modelos equipados com pilhas de combustível de hidrógénio.

Alguns críticos classificaram de tímido o objetivo 2040 da Honda, assinalando também que a declaração de Mibe não inclui nenhum anúncio de novos modelos ou novos investimentos. Mas para Yachiyo Tanaka, analista da empresa de investigação Fourin, este “é um objetivo muito audaz. A Honda comprometeu-se a se adiantar a outros fabricantes de automóveis mediante a introdução das últimas tecnologias”.

De acordo com a Bloomberg, alguns analistas questionam se o objetivo de 2040 é realista. No entanto, o novo CEO da Honda foi já elogiado pelos engenheiros da empresa por traçar uma estratégia clara e trazer um sentimento geral mais positivo. O próprio Mibe é engenhero de formação e está ligado à empresa há 34 anos.

Tomiji Sugimoto, antigo engenheiro da Honda, acredita que o êxito da empresa no novo mundo elétrico dependerá “do quão rápido possamos fazer com que o negócio dos veículos elétricos seja rentável. As empresas que forem capazes de o fazer rapidamente sobreviverão”.

Novo Hyundai IONIQ 5 já disponível em Portugal

Novo Hyundai IONIQ 5 já disponível em Portugal

A mais recente novidade da Hyundai já chegou a Portugal e não só representa um passo em direção à mobilidade sustentável como também redefine os padrões da mobilidade elétrica com um design interior inovador, construído com materiais sustentáveis, e uma performance “poderosa”, de acordo com a marca.

Este novo crossover urbano é o primeiro da marca IONIQ, dedicada em exclusivo à produção de veículos 100% elétricos e é também o primeiro modelo construído com base na Plataforma Modular Global-Elétrica (E-GMP) do Hyundai Motor Group, o que lhe confere uma capacidade de carregamento reforçada, traduzida numa carga mais rápida e numa maior autonomia.

Por via da tecnologia 800 V, o Novo Hyundai IONIQ 5 apresenta um carregamento dos 10 aos 80 por cento em apenas 18 minutos e, ainda, 100 quilómetros em apenas 5 minutos. O Hyundai IONIQ 5 possui uma autonomia de 686 quilómetros em condução urbana.

Uma das principais novidades é a tecnologia Vehicle to Load (V2L) que transforma o Novo IONIQ 5 num powerbank móvel, capaz de alimentar outros automóveis elétricos (EV ou PHEV) ou equipamentos elétricos (110/220 V), graças às entradas interior e exterior presentes neste CUV.

O novo IONIQ 5 surge equipado com tecnologia de ponta para oferecer, segundo a Hyundai, uma experiência digital avançada. Desenhado para projetar informação relevante na linha de visão do condutor, o head-up display de realidade aumentada é um dos principais destaques tecnológicos, a par do ecrã tátil de infotainment de 12,3 polegadas, que integra os sistemas de conetividade Android Auto, Apple CarPlay e Hyundai Bluelink. Está também incluído um sistema de carregamento sem fios e reconhecimento por voz.

O IONIQ 5 é o primeiro modelo a oferecer a Assistência à Condução em Autoestrada que combina Navegação com base no cruise control e Assistência de Acompanhamento da Faixa de Rodagem, e utiliza capacidades de condução autónoma nível 2.

O Hyundai IONIQ 5 já está disponível em Portugal, com preços a partir de 50.990 euros.

Opel eletrifica a nova geração do Astra

A Opel revelou a nova geração do modelo Astra, a sexta, numa história de sucesso que começou há 30 anos e, pela primeira vez, o familiar compacto do fabricante alemão está disponível com motorização eletrificada.

Na configuração híbrida plug-in, o novo Astra estará disponível em dois níveis de performance, com uma potência que pode chegar aos 225 cavalos, na versão híbrida plug-in de topo.

A nova geração do Astra foi concebida e desenvolvida na sede da Opel em Rüsselsheim, onde a produção terá início este outono. Tal como o antecessor lançado em 2015, o recém-chegado Astra traz inovações ao segmento dos compactos, como a iluminação adaptativa Intelli-Lux LED Pixel, o cockpit digital PurePanel, os bancos dianteiros ergonómicos com certificação AGR, a grelha frontal Opel Vizor, o head-up display Intelli-HuD e o Intelli-Vision, um sistema assente em câmara e radar para facilitar o estacionamento, além de vários outros sistemas de apoio à condução.

“Com o novo Astra nasce um novo relâmpago! Com um design sensacional e tecnologia líder na sua classe. Eletrificado e altamente eficiente para as mais baixas emissões possíveis, rumo a uma nova era. O Astra foi concebido com a máxima precisão, até ao mais pequeno detalhe. Estamos confiantes de que esta nova geração Astra tem tudo o que é preciso para se tornar em mais um bestseller e atrair muitos novos clientes para a marca”, afirmou o CEO da Opel, Michael Lohscheller.

O novo Astra baseia-se na terceira geração da arquitetura multienergias EMP2. De acordo com a Opel, “o comportamento do compacto alemão é tão sereno quanto dinâmico”, com excelente desempenho a alta velocidade. 

A direção e a rigidez lateral do chassis – suspensão do tipo McPherson na frente e barra de torção atrás – foram concebidas para um elevado controlo dos movimentos de transferências de massas em mudanças de direção (amortecimento do movimento em torno do eixo vertical). Nas imobilizações, o novo modelo permanece muito estável, tanto em curva como em linha reta. A rigidez de torção do novo Astra é 14% superior à do modelo anterior.

A Opel abrirá as encomendas para o novo Astra no próximo outono. A entrega das primeiras unidades está marcada para o início do próximo ano.

Austrália recebe o maior hub de energia renovável do mundo

A Austrália poderá receber o maior centro de energía renovável do mundo, com uma capacidade de produção de 50 GW, repartidos entre energia eólica e solar, para produzir hidrogénio verde para consumo nacional e exportação.

O projeto, denominado Western Green Energy Hub, foi apresentado pelo fundo de investimento australiano CWP Global e pela Intercontinental Energy, com sede em Hong Kong. Com um custo de 100 mil milhões de dólares australianos – cerca de 63 mil milhões de euros –, terá uma dimensão sem precedentes: estender-se-á por 15.000 quilómetros quadrados, na região de Goldfields-Esperance, e produzirá, anualmente, 3,5 milhões de toneladas de hidrogénio verde ou 20 milhões de toneladas de amoníaco verde.

A Mirning Green Energy, empresa de energia detida pela Mirning Traditional Lands Aboriginal Corp, terá uma participação acionista significativa e um assento permanente no conselho de administração do consórcio responsável pelo projeto.

“O Western Green Energy Hub é histórico por dois motivos”, afirmou Brendan Hammond, presidente do consórcio. “Em primeiro lugar, a escala em que seremos capazes de entregar combustíveis ecológicos aos mercados e clientes de todo o mundo, o que nos ajudará a avançar no sentido de um futuro com zero emissões. Em segundo lugar, e possivelmente mais importante, a forma com que estamos a trabalhar com o povo Mirning, os proprietários originais da terra, para criar uma associação multigeracional verdadeiramente sustentável e a longo prazo, que gere enormes benefícios sócio-económicos para a comunidade”.

Vídeo Oficial do ENVE 2021 – Figueira da Foz

Vídeo Oficial do ENVE 2021 – Figueira da Foz

UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Assista ao vídeo oficial do ENVE 2021 – Encontro Nacional de Veículos Elétricos, que se realizou na Figueira da Foz nos dias 5 e 6 de junho, organizado pela UVE, em colaboração com a Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Durante os dois dias do ENVE na Figueira da Foz, foram superadas todas as expectativas!

  • 64 marcas presentes em 60 expositores (entre os vários tipos de veículos, soluções de carregamento e serviços para a Mobilidade Elétrica);
  • Na zona de Carregamento de Veículos Elétricos, foram efetuados 250 carregamentos e consumidos 6.289 kWh;
  • Estiveram presentes 623 veículos elétricos;
  • Foram realizados centenas de test-drives;
  • O desfile elétrico contou com a presença de 98 Veículos Elétricos;
  • Realização de vários momentos de esclarecimento entre utilizadores de Veículos Elétricos e debates sobre a Mobilidade Elétrica;
  • Presença do Campeão Mundial da ABB Formula E, António Félix da Costa e do Carro da DS Techeetah Formula E Team;

Num recinto com 24.000 m2 área total, 10.500 m2 área de de exposição e 6.000 m2 área de atividades para toda a família, este foi o maior Encontro Nacional de Veículos Elétricos em Portugal e na Península Ibérica até hoje.

O Futuro é Elétrico!

Assista ao vídeo completo abaixo.

UE: proposta ambiciosa de redução de emissões terá impacto profundo na vida dos europeus

A União Europeia anunciou um pacote de legislação sobre alterações climáticas, destinado a impulsionar o objetivo de se converter numa economia neutra em carbono no ano 2050.

A Comissão deu a conhecer uma dezena de propostas preliminares, sob o nome ‘Fit for 55’ – alusão ao objetivo de reduzir as emissões da UE em 55% até 2030, face aos níveis de 1990 –, que serão agora alvo de negociações antes da aprovação pelos 27 Estados Membros, em sede de Conselho Europeu, e também pelo Parlamento.

Entre as propostas, destacam-se os planos para taxar os combustíveis usados na aviação e proibir efetivamente a comercialização de automóveis a gasolina e diesel, num prazo de 20 anos.

“Ao atuar agora, podemos fazer as coisas de outra maneira (…) e escolher uma forma melhor, mais saudável e mais próspera para o futuro”, afirmou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. “É a tarefa da nossa geração (…) assegurar o bem estar, não apenas da nossa geração, mas também dos nossos filhos e netos. A Europa está pronta para liderar o caminho”, acrescentou.

Prevê-se que as medidas fazem subir a fatura de aquecimento dos lares europeus e aumentem o custo dos voos na UE, mas será disponibilizada assistência financeira para a instalação de isolamento térmico e outros melhoramentos em edifícios.

“Vamos pedir muito aos nossos cidadãos”, afirmou Frans Timmermans, o Comissário responsável pela política climática da União. “Também vamos pedir muito a muitas das nossas indústrias, mas fá-lo-emos por uma boa causa. Fá-lo-emos para dar à humanidade uma oportunidade de lutar”.

Entre as principais propostas deste pacote legislativo, destacam-se os limites de emissões mais estritos para os automóveis – que, na prática, deverão tornar insustentável a comercialização de veículos com motores de combustão interna a partir de 2035 –; um imposto sobre o combustível da aviação; tarifas aduaneiras de carbono que onerarão importações de materiais como aço, cimento e fertilizantes; objetivos mais ambiciosos em termos de energias renováveis; e incentivos à aceleração da renovação dos edifícios menos eficientes do ponto de vista energético. O esquema de comércio de emissões da Europa também será reformado, para incluir o aquecimento e o transporte rodoviário.

É naturalmente esperada oposição veemente por parte alguns gigantes da indústria, nomeadamente na área da aviação e indústria automóvel, assim como dos Estados Membros mais dependentes de combustíveis fósseis, em particular o carvão.

Em setembro de 2020, a Comissão Europeia estabeleceu um plano para a União alcancar uma redução de 55% das emissões em 2030, relativamente aos níveis de 1990, destinando um mínimo de 30% do orçamento comunitário a medidas relacionadas com o clima, de forma a cumprir os objetivos do Acordo de Paris, que visa manter o aquecimento da temperatura global abaixo de 2ºC.

Em 2019, a UE atingiu uma redução de 24% das emissões, face aos valores registados em 1990. As medidas agora anunciadas impõem metas ambiciosas, estipulando uma redução de 31% em apenas 9 anos, sendo de prever impactos profundos em vários aspetos do quotidiano dos cidadãos europeus no caminho para a neutralidade carbónica em 2050.

O pacote legislativo apresentado deverá agora enfrentar meses de negociações, sendo de prever que os países menos ricos da União se oponham a medidas que elevem os custos para os consumidores. Por outro lado, o imposto alfandegário sobre o carbono poderá desencadear uma guerra comercial com os Estados Unidos e a China.

BMW eDriveZones já está disponível em Portugal

Com o objetivo de diminuir os níveis de emissões poluentes dos automóveis dentro das áreas urbanas e em resposta à crescente limitação de acesso a zonas de baixas emissões, o BMW eDriveZones chega agora a Portugal e já está ativo nas cidades de Braga, Lisboa e Porto.

O BMW eDriveZones, que está a ser desenvolvido desde 2019 pela equipa da Critical TechWorks em Portugal, em coordenação com a equipa da BMW em Munique, é um sistema automático que permite aos mais recentes modelos híbridos plug-in da marca, passar automaticamente para o modo elétrico assim que entram numa zona de zero ou baixas emissões dentro das cidades.

Em todo o mundo, cada vez mais cidades estão a criar zonas onde o trânsito é proibido na totalidade ou é permitido apenas de forma limitada. Neste contexto, chega agora a Portugal este inovador sistema tecnológico, que tem como principal objetivo diminuir os níveis de emissões poluentes nas áreas urbanas, contribuindo, desta forma, para melhorar a qualidade de vida dentro das cidades.

Disponível nos modelos BMW 330e, BMW 745e, BMW X5 xDrive45e e BMW 530e, este sistema faz parte da estratégia de sustentabilidade do BMW Group, que, entre outras ações, pretende incentivar os clientes a utilizarem os modelos híbridos plug-in em modo elétrico e promover deslocações sem emissões dentro das áreas urbanas. De acordo com a BMW, este é apenas mais um passo dado pela marca alemã com vista à redução efetiva da emissão de gases de efeito estufa, que em breve chegará a outras cidades e a mais modelos híbridos plug-in.

Para Massimo Senatore, diretor geral da BMW Portugal, “esta tecnologia vem complementar as medidas já implementadas pelo BMW Group na área da sustentabilidade, de que são exemplo a redução significativa, até 2030, das emissões de carbono por veículo produzido, e a meta prevista, também para 2030, de 50% das vendas totais do grupo corresponderem a veículos eletrificados. Até ao final do ano, chegarão ainda a Portugal novas ferramentas do Grupo com vista à promoção da transição para mobilidade elétrica”.

Por sua vez, Jaime Vaz, da equipa de desenvolvimento da Critical TechWorks, afirma que “o BMW eDriveZones estabelece um novo padrão na indústria pela sua singularidade. Esta é a prova de que a tecnologia pode contribuir muito para um futuro mais sustentável e estamos muito contentes por ver a Critical TechWorks a trabalhar no seu desenvolvimento”.

Schneider Electric tem a cadeia de abastecimento mais sustentável

A Schneider Electric foi nomeada como a empresa com a ‘Melhor Cadeia de Abastecimento Sustentável Global’ na Global Sustainable Supply Chain Summit 2021 (GSSC Summit).

Entre as empresas líderes internacionais candidatas, a Schneider Electric conseguiu as pontuações mais altas em mais de 100 indicadores, incluindo desperdício de energia, saúde ocupacional e diversidade e igualdade de oportunidades.

De acordo com a Schneider Electric, este prémio reconhece os esforços da empresa para reduzir as emissões de carbono das suas cadeias de abastecimento em mais de 100.000 toneladas nos últimos três anos. Até ao final de 2020, 80% das operações do grupo eram alimentadas por energias renováveis, habilitadas pelas próprias tecnologias da Schneider Electric e aproveitando os contratos de aquisição de energia (Power Purchase Agreements, PPAs).

Segundo a Schneider, a sustentabilidade está no centro da sua atual estratégia de cadeia de abastecimento, num programa conhecido como STRIVE (2021-2023) e planeia conseguir que 70 das suas fábricas e centros de distribuição registem emissões de carbono nulas até 2050. A par disto, a empresa procura progressivamente mais eficiências de energia e de carbono nas suas cerca de 300 instalações de produção e armazenamento.

Mourad Tamoud, vice-presidente executivo de Global Supply Chain da Schneider Electric, declarou: “Consideramos sempre a descarbonização, a circularidade, a segurança e a preservação da biodiversidade nas nossas decisões e relações com fornecedores”.

Como parte deste compromisso, a Schneider Electric lançou recentemente o projeto Zero Carbon, que pretende diminuir a pegada carbónica da cadeia de distribuição do Grupo. Com esta iniciativa, estabelecerá parcerias com os seus principais 1.000 fornecedores – que representam 70% das emissões de carbono do grupo – para diminuir para metade as emissões de CO2 das suas operações até 2025. Esta iniciativa enquadra-se nos objetivos de sustentabilidade 2021-2025 da Schneider Electric, e é, segund a empresa, um passo concreto para limitar o aumento da temperatura global a 1.5ºC ou menos até 2050, uma das metas do Acordo de Paris.

A necessidade aguça o engenho

Opinião de Gil Nadais

Os ditados populares são reflexos de sabedoria, que se podem aplicar em quase tudo do nosso quotidiano, aparentemente cada vez mais distanciado desse mesmo saber popular.

No entanto, acho que o ditado “a necessidade aguça o engenho” serve como ‘uma luva’ ao mais recente evento que a ABIMOTA vai lançar, já no dia 20 de Julho. O Portugal Bike Value Digital Show é fruto dessa ‘necessidade’ e desse ‘engenho’.

Sendo o Portugal Bike Value um programa que promove a indústria das duas rodas e mobilidade suave portuguesa além-fronteiras, tem uma absoluta necessidade de levar os nosso produtos, as nossas indústrias, ao encontro dos compradores deste mercado globalizado.

A globalização atual não é meramente económica. ‘Pan’, um prefixo de origem grega, que significa algo abrangente, global. Pandemia é, portanto, a doença que a nível global nos impede de viajar, de levar pessoas, mercadorias, ideias, um pouco por todo o mundo.

Ora este impedimento gera uma ainda maior necessidade de mostrarmos ao mundo o que sabemos e estamos a fazer e como viajar, ou até mesmo planear algo a médio prazo é praticamente impossível, então aí tem de entrar em cena o ‘engenho”.

Criamos e coordenamos uma equipa multidisciplinar, para realizar um evento que projecte o nosso saber fazer além-fronteiras. O objectivo final é o de criar um evento on-line e, por isso, um evento global, que permita ser uma montra da nossa indústria, mas também um palco privilegiado onde alguns dos principais actores deste mercado global têm voz e capacidade de discutir os riscos e oportunidades do momento.

No fundo, o que foi, o que está a ser feito é partindo da necessidade, aplicar o engenho, para que “a montanha vá a Maomé”, como diz o povo na sua sabedoria.

Portugal Bike Value Digital Show vai ser um espaço de exposição da nossa indústria, vai ser um espaço de discussão e pretendemos que a experiência de usufruir desse espaço pudesse ser o mais realista possível, permitindo por exemplo que uma peça – seja um parafuso, seja uma bicicleta completa – possa ser avaliada por vários ângulos, possa ser analisada e que essa própria experiência seja realista.

Os webinários que vão ser realizados durante o evento, de 20 a 23 de Julho, pretendem ser as salas onde é possível apresentar ideias e gerar debates, com toda a segurança a que a actual situação pandémica obriga, Esta plataforma permite também, por exemplo, agendar e realizar reuniões.

Partimos, portanto, da necessidade e com engenho criamos o Portugal Bike Value Digital Show, que se vai realizar de 20 a 23 de Julho. Depois essa plataforma vai ficar disponível e assim o Portugal Bike Value Digital Market, vai continuar a ser a plataforma com que a indústria portuguesa das duas rodas e mobilidade suave se mostre ao mundo, nos restantes 361 dias do ano.