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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Novo Renault Mégane E-TECH Elétrico

O novo Mégane E-TECH Elétrico é o primeiro dos automóveis elétricos da Geração 2.0 da Renault e marca o começo de um novo capítulo da ‘revolução’ elétrica da marca francesa.

Este é o primeiro modelo da gama Renault a utilizar a plataforma CMF-EV da Aliança, dedicada aos automóveis totalmente elétricos e que facilita a produção, o desenvolvimento e a otimização do desempenho das novas gerações de modelos de cada uma das marcas do Grupo Renault.

Graças à tecnologia “disruptiva” e a baterias com maior capacidade, a plataforma CMF-EV oferece a possibilidade de aumentar a eficiência energética e a autonomia de um automóvel elétrico, ao mesmo tempo que reduz os tempos de carregamento. O centro de gravidade do veículo é ainda mais baixo pela colocação das baterias sob o piso.

O novo Mégane E-TECH Elétrico permite optar por duas capacidades de bateria: uma de 40 kWh para um alcance de 300 km (ciclo WLTP), composta por 8 módulos de 24 células, distribuídos por uma única camada; e outra versão de 60 kWh para uma autonomia até 470 km (ciclo WLTP, dependendo da versão), constituída por 12 módulos de 24 células, distribuídos por duas camadas. Vêm com uma garantia de 8 anos e, neste intervalo de tempo, serão substituídas gratuitamente, se se deteriorarem para menos de 70% da sua capacidade nominal.

A bateria do novo elétrico foi concebida a pensar na plataforma CMF-EV e é 40% mais pequena do que a bateria do Zoe, pesa 395 kg e tem 110 mm de espessura. É a mais fina do mercado e contribui para baixar a altura do veículo para 1,5 metros, o que se reflete depois na otimização da eficiência.

O motor do novo Mégane E-TECH Elétrico é, também ele, novo e desenvolvido no seio da Aliança. É utilizado pelos vários parceiros com poucas ou nenhumas modificações e fabricado em dois locais diferentes: no Japão para a Nissan; e na fábrica de Cléon, em França, para a Renault.

Graças a uma conceção otimizada, o motor é compacto e pesa apenas 145 kg (com embraiagem incluída), ou seja 10% menos do que a unidade utilizada atualmente no Zoe, apesar do aumento da potência e do binário. Cada novo Mégane E-TECH Elétrico será equipado com um do motor de 96 kW (130 cv) e 250 Nm ou com um de 160 kW (218 cv) e 300 Nm. Estes números levam o Mégane E-TECH Elétrico a acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 7,4 segundos.

A travagem regenerativa do novo Mégane E-TECH Elétrico inclui quatro patamares distintos, que podem ser selecionados através das patilhas localizadas atrás do volante: do Nível 0 (sem travagem regenerativa), até ao Nível 3 (regeneração máxima e efeito travão-motor otimizado para uma condução intuitiva na cidade).

O novo sistema de multimédia OpenR Link proporciona, segundo a marca francesa, uma experiência semelhante à de um smartphone ou de um tablet, estando sempre atualizado. Os serviços no Google Assistant, Google Maps e no Google Play são fornecidos pelo OpenR Link.

Este Mégane tem 26 sistemas de apoio e auxílio à condução (ADAS) divididas em três categorias: condução, estacionamento e segurança. Assistência Ativa do Condutor, Limitador de Velocidade Inteligente, Travagem de Emergência Automática em Marcha-Atrás e Estacionamento Totalmente Automático são algumas das funcionalidades que garantem a segurança dos ocupantes do veículo e facilitam a condução.

Sendo o primeiro modelo de uma nova geração de automóveis elétricos nativos da Renault, o novo Mégane E-TECH Elétrico é o primeiro a ostentar o novo logótipo ‘Nouvel R’ da marca. Segundo a Renault, o design vai contra a essência do aspeto dos familiares compactos tradicionais, dando ao modelo um carácter mais forte, mas também uma melhor aerodinâmica e uma acrescida economia de combustível.

Apresentado em estreia mundial no Salão Automóvel IAA Mobility 2021, em Munique, o novo Mégane E-TECH Elétrico já está disponível para pré-encomenda. As encomendas irão abrir em fevereiro de 2022, com as vendas a começarem no mês seguinte.

Polestar estará em 30 países até final de 2022

A Polestar anunciou o objetivo de marcar presença em 30 mercados globais até ao fim de 2022.

Depois de confirmar, em julho, a duplicação dos seus mercados em 2021 (de nove para dezoito), a Polestar pretende estabelecer-se em mais doze mercados até 2022. De acordo com a marca, a procura crescente, combinada com o seu modelo de negócios digital, está a permitir um crescimento vertiginoso.

Thomas Ingenlath, CEO da Polestar afirma que “o crescimento nesta escala não tem precedentes e confirma a nossa posição como uma marca EV verdadeiramente global”, esclarecendo que o “modelo de negócios único [da Polestar] permitiu desenvolver a capacidade de produção de que precisamos para responder à procura. A nossa abordagem digital significa que podemos entrar em novos mercados mais rapidamente. E, o mais importante, a rede de serviços, vital para a tranquilidade do cliente, já está instalada”.

Os planos de expansão da Polestar para 2021 foram aumentados desde o anúncio de julho e devem incluir novos mercados no Médio Oriente, como Kuwait e Emirados Árabes Unidos. Luxemburgo e Islândia também se juntarão à crescente base europeia. As datas de lançamento nos diferentes mercados específicos serão comunicadas em conformidade e serão ainda confirmados outros mercados, em devido tempo.

A marca sueca também está a expandir rapidamente as suas lojas nos mercados existentes, onde cerca de 100 Espaços Polestar estarão operacionais até o final de 2021, com outros a abrir já em 2022.

Novo protótipo da Audi: Em primeira classe em direção ao futuro

Novo protótipo da Audi: Em primeira classe em direção ao futuro

A Audi revelou o protótipo grandsphere, cujo design sugere o próximo sedan elétrico A8. A Audi descreve-o como “jato particular ou primeira classe na estrada”.

O protótipo grandsphere ilustra a ambição da marca em tornar-se o criador de tendências de topo da indústria automóvel, para transformação tecnológica e ofertas de mobilidade holística e completamente novas.

O espaço interior do veículo é orientado para o condutor e para os passageiros que, segundo a marca, torna-se numa espaçosa sala de estar assim que o volante e os pedais se retraem, quando o modo de condução autónoma é ativado. De facto, espaço não falta a este Audi, já que apresenta 5,35 m de comprimento, 2 m de largura e 1,39 m de altura, sugerindo, assim, aquele que poderá ser o design inicial do futuro sedan elétrico A8.

O grandsphere tem tração completa, característica da Audi, e os motores elétricos estão separados, montados nos eixos dianteiro e traseiro que usam coordenação eletrónica para oferecer tração às quatro rodas, executando um equilíbrio entre a dinâmica de condução e a eficiência energética. Os dois motores elétricos são capazes de fornecer uma potência total de 530 kW e um binário de 960 Nm.

De acordo com a marca dos quatro anéis, o veículo está equipado com uma bateria de 120 kWh e a sua mais recente tecnologia de 800 volts encontrada no e-tron GT: “Isto possibilita tempos de carregamento que se aproximam de uma paragem para reabastecimento de um carro com motor convencional. Apenas dez minutos são suficientes para carregar a bateria a um nível suficiente para alimentar o carro por mais de 300 quilómetros. Em menos de 25 minutos, é possível carregar a bateria de 120 kWh de 5 a 80 por cento”.

A Audi afirma ainda que o sistema será bom para os 750 quilómetros de alcance com uma única carga.

Embora seja ainda um protótipo, aparentemente muito futurista, a Audi deixou claras as suas intenções e ambições no projeto de eletrificação, confirmando que parte do que apresenta este protótipo passará mesmo a um futuro veículo de produção.

Japão e Rússia unem esforços no combate às alterações climáticas

Japão e Rússia unem esforços no combate às alterações climáticas

Os parceiros de longa data no mercado de petróleo e gás natural unem agora os esforços na produção de hidrogénio e amoníaco, alternativas mais limpas aos combustíveis fósseis numa tentativa de combate à crise climática.

Numa reunião virtual, parte do Fórum Económico de Leste, o Ministro da Indústria do Japão, Hiroshi Kajiyama, e o Ministro da Energia da Rússia, Nikolai Shulginov, assinaram uma declaração de cooperação de pesquisa e desenvolvimento e em tecnologia para reduzir as emissões que causam o aquecimento do planeta, incluindo a captura e o armazenamento de carbono (CCS) e captura e utilização de carbono (CCU).

Enquanto a Rússia é rica em energia, o Japão, com um menor número de recursos, está a acelerar os seus esforços para construir cadeias de fornecimento de combustíveis potencialmente livres de carbono.

Em 2020, a Rússia foi responsável por cerca de 10% da produção global de amoníaco.

O Ministro da indústria do Japão também assinou um memorando de cooperação (MOC) com o maior produtor de Gás Natural Líquido (GNL) da Rússia, Novatek, em hidrogénio, amoníaco, CCS e CCU.

O Japão, um investidor na instalação russa de gás natural líquido de Sakhalin e importador de petróleo russo, tem uma meta de neutralidade de carbono até 2050, enquanto a Rússia planeia cortar as suas emissões de 2030 até 70% dos níveis de 1990, uma meta que deveria alcançar devido à desindustrialização desde a dissolução da União Soviética em 1991.

O hidrogénio é usado, principalmente, na refinação de petróleo e o amoníaco é usado para fertilizantes e materiais industriais, mas ambos são considerados como tendo potencial para substituir combustíveis com alto teor de carbono no futuro.

O Japão tem feito experiências com hidrogénio para substituir o gás natural e também substituir parte do carvão por amoníaco.

O seu objetivo é aumentar a procura anual de hidrogénio para 3 milhões de toneladas em 2030, e 20 milhões de toneladas em 2050 de cerca de 2 milhões de toneladas agora, e aumentar a procura de combustível de amoníaco de zero para 3 milhões de toneladas por ano em 2030.

Opel apresenta Astra Elétrico enquanto se prepara para deixar os motores de combustão

Opel apresenta Astra Elétrico enquanto se prepara para deixar os motores de combustão

A Opel divulgou, numa apresentação mundial, o novo Opel Astra que, pela primeira vez, estará disponível com motorização elétrica.

O modelo estará disponível, entre as motorizações comuns a combustão, primeiro, como híbrido ‘plug-in’ e, um ano após o lançamento, em versão 100% elétrica Astra-e.

Este é já o terceiro modelo (de passageiros) da marca alemã com motorização elétrica e é mais um passo para realizar o objetivo de até julho de 2028 ser uma marca totalmente livre de emissões, conforme se propôs este ano.

O novo modelo Astra conta com faróis adaptativos Intelli-Lux LED Pixel Light e outras inovações que a marca não revelou, mas que prometem elevar o novo Astra ao patamar de outros compactos mais dispendiosos.

Segundo a Opel, o interior da nova geração Astra é um verdadeiro “salto em frente no tempo”. Com o Pure Panel totalmente digital, os utilizadores podem operar o novo Astra intuitivamente através de ecrãs táteis de grandes dimensões, tal como num ‘smartphone’.

O novo Astra mede 4374 mm de comprimento e 1860 mm de largura, mais 4,0 mm de comprimento do que o seu antecessor. A distância entre eixos aumentou em 13 mm, totalizando agora 2675 mm. A bagageira, com piso ajustável, oferece ao condutor e aos quatro passageiros até 1250 litros de volume de carga com os bancos traseiros rebatidos.

A fabricante alemã não divulgou especificações de desempenho do modelo, mas referiu que as encomendas para o novo Opel Astra arrancam já em outubro e as primeiras unidades serão entregues aos clientes a partir do início de 2022. Na primeira fase de comercialização o novo Astra estará disponível na variante ‘hatcback’ de cinco portas, com linhas inspiradas num ‘coupé’ e pouco tempo depois será lançada a carrinha Astra Sports Tourer. Um ano após o lançamento no mercado desta nova geração, juntar-se-á à gama o Astra-e, com motorização elétrica a bateria.

Por enquanto a marca apenas divulgou o preço de entrada de gama para o mercado alemão, que será de 22.465 € (preço recomendado com IVA incluído).

Geofencing-a nova fronteira para a sustentabilidade

Geofencing: a nova fronteira para a sustentabilidade

Opinião de Stefan Carsten

A Ford fá-lo na Colónia, a BMW em Roterdão, a Fiat em Turim e a Volvo em Gotemburgo. Falamos sobre geofencing, a tecnologia que atua automaticamente quando se cruzam fronteiras virtuais.

A tecnologia de geofencing garante que os veículos que cruzem as fronteiras virtuais de áreas ou zonas geograficamente definidas sigam as regras a elas atribuídas de forma correspondente. Por exemplo, as cidades podem criar, controlar e, se necessário, cobrar pelo seu uso, otimizar fluxos rodoviários, reduzir o ruído do trânsito e a poluição do ar e tornar o uso de espaços públicos mais seguros – limitando a velocidade junto de escolas ou jardins de infância (para  mais informações consulte green-zones.eu). 

Estas medidas dão aos fabricantes a opção de fazer com que os seus veículos reajam de forma autónoma às regulamentações digitais. O espetro de avisos do veículo varia, por exemplo, do alerta de acidente e condições de estradas difíceis até ao controlo de acesso a espaços da cidade e à cobrança de taxas de estacionamento e portagens conforme o veículo, como autocarros, veículos particulares, veículos pesados ​​ou tipo de combustível. Assim, no futuro não serão necessários sinais de trânsito nem infraestruturas adicionais para tal. 

Paralelamente, a tecnologia não se limita ao solo. Por exemplo, as zonas interditas do espaço aéreo podem ser definidas para operações de drones ao longo de infraestruturas essenciais, aeroportos, instalações militares, linhas ferroviárias ou plantas industriais. Atualmente, estas aplicações estão mais avançadas em Gotemburgo, na Suécia. 

Há já alguns anos que várias questões de pesquisa têm sido trabalhadas com o objetivo de tornar a cidade climaticamente neutra até 2030. Na cidade natal da Volvo, um consórcio formado por representantes da indústria automóvel, associações locais de transporte, cidade e região, ciência, fornecedores de energia e IT discutem e testam questões sobre a localidade, transporte e meio ambiente – e a Volvo usa Gotemburgo como um laboratório para novas tecnologias para veículos conectados.

Com a iniciativa conjunta Green City Zone (Zona Verde da Cidade), a cidade de Gotemburgo e o fabricante de automóveis ambicionam agora criar uma área totalmente livre de emissões com um grande número de meios de transporte neutros para o clima e uma infraestrutura conectada.

A tecnologia de geofencing é usada neste projeto para garantir que os automóveis e autocarros na zona de teste operem apenas de forma elétrica e permaneçam dentro dos limites de velocidade. “Estamos a iniciar um projeto aqui para limitar o número de carros na cidade, o que está em total consonância com o propósito da nossa empresa”, afirma Samuelsson, CEO da Volvo. “A iniciativa dá-nos a oportunidade de fazer isso e ao mesmo tempo de assumir a responsabilidade na nossa cidade natal” (Volvo 2021).

Como outras cidades europeias, Gotemburgo visa mitigar os efeitos das mudanças climáticas, promovendo a mobilidade urbana sustentável. A má qualidade do ar origina, todos os anos, cerca de 300 mortes prematuras na cidade e a poluição sonora também tem um custo económico estimado em 96 milhões de euros. Para tornar o tráfego mais económico, silencioso, limpo e seguro, Gotemburgo está, portanto, a adotar uma abordagem proativa. A emissão de gases com efeito estufa deve ser reduzida de oito toneladas de CO2 por pessoa por ano para menos de duas toneladas em 2050 – também com a ajuda da geofencing.

Numa fase de testes de doze meses, dez veículos Ford juntamente com um veículo híbrido plug-in (PHEV), percorreram um total de 62.000 quilómetros na cidade de Colónia. Assim que um veículo entrou numa zona ambiental, o motor elétrico foi automaticamente acionado. Simultaneamente, foi gravado de forma anónima numa blockchain quando um veículo entrou numa zona ambiental e a deixou novamente. Uma tecnologia de geofencing dinâmica também foi testada, o que permite que os carros elétricos se adaptem às novas condições estruturais em tempo real: Se os limites das zonas ambientais mudassem com base nos dados de qualidade do ar recolhidos, os veículos conectados automaticamente mudavam para o modo de condução totalmente elétrico. Como resultado, 70 por cento das distâncias percorridas nas zonas marcadas foram em modo elétrico. A delimitação geográfica dinâmica é um pré-requisito importante para a aplicação de medidas locais e específicas de sustentabilidade e segurança.

A Fiat está, igualmente, a movimentar-se em Turim. A eletrónica a bordo de um veículo híbrido desliga automaticamente o motor de combustão ao entrar numa zona ambiental e ativa o motor elétrico. No início, o sistema notifica o condutor de que está a entrar numa zona de tráfego restrito, então o sistema eletrónico verifica se o modo de condução elétrico livre de emissões está pronto e ativa-o automaticamente. Geralmente, quando se deixa a zona exclusiva a veículos elétricos, o sistema muda automaticamente para o modo de condução que estava ativado na fase anterior. No entanto, se o modo de condução for alterado para um nível não elétrico dentro da zona ambiental, o sistema dispara um aviso e recomenda voltar para o modo elétrico – se isso não for cumprido, o carro é registado e é emitida uma multa (saiba mais em stellantis.com).

A tecnologia de geofencing é mais difundida hoje na área da micro mobilidade. Acima de tudo, a variante excludente entra em cena: Zonas sem estacionamento. 

Por um lado, as áreas empresariais definem onde as scooters e trotinetes podem ser estacionadas, por outro lado, são cada vez mais as áreas designadas que excluem o estacionamento, nomeadamente os locais históricos ou outros espaços de interesse turístico, como acontece no memorial do Holocausto em Berlim. No entanto, seria mais importante incluir a área suburbana nas ofertas para disponibilizar uma alternativa real de last mile. Com a ajuda da geofencing, podem definir-se os espaços à volta das estações de comboios ou paragens nos quais só podem ser usadas trotinetes ou bicicletas partilhadas. Desta forma, as ofertas estão sempre disponíveis. Tendo em vista as tendências prováveis ​​na indústria de micro mobilidade, as cidades devem agora oferecer soluções alternativas rapidamente, porque após a primeira onda de consolidação segue-se a expansão almejada neste mercado.

Quanto mais exclusivas e movimentadas forem as cidades, mais mecanismos inclusivos devem elas oferecer, estabelecendo centros de mobilidade para todos. Esta é a única forma de evitar estacionamento excessivo em cada esquina e nos passeios: graças a regras e atribuições claras, os utilizadores sabem rapidamente onde estão exatamente os hubs de mobilidade. 

Existirá espaço suficiente para isso na cidade do amanhã. As entidades competentes apenas precisam de atribuir um espaço adicional ou lugar de estacionamento para os centros de mobilidade.

Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos em Portugal

Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos em Portugal

UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Os Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos, apenas aos 100% elétricos, aplicam-se a veículos ligeiros de passageiros, ligeiros de mercadorias, ciclomotores, motociclos e bicicletas citadinas ou bicicletas de carga (cargo bikes) convencionais ou elétricas. Estes incentivos são aplicáveis a veículos novos, adquiridos em Portugal.

O incentivo nacional do Fundo Ambiental, o Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões de 2021, conta com uma verba total de 4.000.000 € e recentemente, a 24 de agosto de 2021 esta verba foi reforçada, no valor de 500.000 €, para as Bicicleta, motociclos e ciclomotores 100% elétricos e Bicicletas Convencionais.

Cada um dos Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos tem regras específicas referente aos veículos e utilizadores elegíveis para a candidatura. Deve consultar cada um dos regulamentos em vigor antes de proceder à recolha e submissão da informação e documentos da candidatura.

Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos atualmente em vigor

Incentivo para compra de Veículos Elétricos em 2021

Foi publicado a 5 de março de 2021 o Despacho n.º 2535/2021, que inclui o Regulamento para a atribuição do Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões (2021), e foi disponibilizado o formulário on-line para candidatura ao mesmo.
Candidaturas abertas até 30 de novembro de 2021

Incentivos Financeiros na Aquisição de Veículos Elétricos e Postos de Carregamento 2021 – Açores

O Governo dos Açores publicou no passado dia 27 de abril de 2021 a informação relativa aos incentivos à introdução de veículos elétricos novos na Região, quer sejam adquiridos ou quer sejam alvo de contrato de locação financeira (leasing). A comparticipação pode chegar aos 4.550 €, caso se verifiquem todas as majorações previstas. Este incentivo regional é cumulativo com o Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões (2021)

Programa de Apoio à Aquisição de Bicicleta do Município de Lisboa (PAAB)

Encontram-se abertas as candidaturas para o PAAB – Programa de Apoio à Aquisição de Bicicleta do Município de Lisboaaté 30 de novembro de 2021, em que são elegíveis as aquisições de bicicletas, acessórios ou serviços de reparação efetuados a partir do dia 1 janeiro de 2021.
Para quem adquiriu bicicletas em 2020 – entre 3 de junho e 31 de dezembro – pode submeter a sua candidatura ao PAAB até 30 de junho de 2021.

Pode consultar os Incentivos de Aquisição que estiveram em vigor em Portugal, desde 2010, em https://www.uve.pt/page/incentivos-aquisicao-veiculos-eletricos

UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, é uma entidade com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, com a missão de promover a mobilidade elétrica. Conheça as Vantagens em ser nosso Associado

Associado UVE

Contactos
e-mail: geral@uve.pt
215 99 99 50 / 910 910 901
(dias úteis das 10:00 às 18:00)

IV. FST 10e: Manufatura de Cablagem & PCBs

IV. FST 10e: Manufatura de Cablagem & PCBs

Manufatura de Cablagem:

A cablagem é a parte integral do sistema de eletrónica dos nossos protótipos. A manufatura deste sistema começou no papel, onde cada ligação, condutor usado e outros componentes foram projetados. A cablagem foi depois desenhada em CAD (Computer Aided Design) para estimar o tamanho de cada cabo de modo a que a manufatura fosse o mais eficiente possível e para evitar desperdício de material. Além disso, permitiu-nos começar a manufatura da cablagem com confiança sem a necessidade de um chassis construído.

Para ajudar na montagem da cablagem foram usadas tábuas de madeira com o desenho técnico do respetivo cabo por cima. Suportes embutidos na madeira ajudaram a manter a forma dos cabos quando estes são dispostos por cima dos desenhos técnicos.

Nesta fase da manufatura os cabos foram cortados à medida, cravaram-se contactos e aplicaram-se os pormenores finais como kapton tape, manga e boots. De maneira a evitar erros antes dos cabos serem finalizados, uma segunda pessoa realizava uma última inspeção visual para garantir que a manufatura do cabo estava de acordo com os padrões praticados pela equipa.

Uma bancada de testes composta por todos os módulos eletrónicos existentes no carro permite a testagem de cada cabo antes de ser integrado no protótipo. Desta maneira, algum problema derivado do processo de manufatura é despistado e corrigido de antemão.

Manufatura de PCBs:

O sistema eletrónico da equipa conta com 26 módulos totalmente desenvolvidos in house.  A equipa desenvolveu a sua própria eletrónica o que permitiu ter grande flexibilidade em termos de integração e funcionalidades. Contudo, algo que não é garantido à priori é fiabilidade. Dado que uma das fontes de problemas mais recorrentes nos sistemas eletrónicos do carro está relacionada com a fraca qualidade ou descuido na montagem de cada módulo, a manufatura dos mesmos é um momento crítico e dos mais importantes no desenvolvimento destes sistemas ao longo do ano.

O processo de fabrico de cada circuito impresso (PCB) começou com a encomenda num fabricante especializado. Tipicamente este processo demora entre 1 a 2 semanas e durante o ano foram encomendados entre 100 e 200 unidades de PCBs, algumas serviram como protótipos e outras como produtos finais que foram colocadas no carro para competir.

Algumas das placas de circuito impresso tem até 260 componentes, pelo que a sua montagem foi um processo demorado. No fim da montagem foi efetuada uma inspeção visual por um membro que não soldou as PCBs para tentar despistar algum erro de soldadura que fosse facilmente resolvido. Todos os circuitos passaram por uma checklist para averiguar o correto funcionamento das placas e despistar erros como soldadura de componentes errados entre outros problemas comuns. Por fim, todos os módulos foram instalados na bancada de testes de eletrónica para testar funcionalidades como comunicação com outros módulos e o funcionamento de alto nível para verificar se os módulos estavam prontos para serem integrados no FST 10e. 

Minuto AutoMagazine: Land Rover Discovery Sport

Minuto AutoMagazine: Land Rover Discovery Sport

No mais recente ensaio para a rubrica Minuto AutoMagazine, conhecemos o Land Rover Discovery Sport, o primeiro modelo híbrido plug-in da marca britânica.

Especificações

Autonomia (modo elétrico; WLTP): 62 km

Potência máxima (Combinada): 309 cv

Binário: 540 Nm

Bateria: 15kWh

Aceleração (0-100 km/h): 6.6 segundos

Velocidade máxima: 209 km/h

Consumo: 1.6l/100 km

Preço: desde 48.061€

5ª Edição do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico em Outubro

A quinta edição do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico – Salão da Mobilidade Sustentável – vai regressar de 22 a 24 de outubro ao Centro de Exposições da Alfândega do Porto. 

Tal como na edição passada, a Green Future AutoMagazine é, novamente, a revista oficial do evento, onde a mobilidade sustentável será o foco.

Neste certame dedicado à mobilidade sustentável, marcarão presença a quase totalidade das marcas de automóveis, onde irão exibir as suas principais novidades, já disponíveis ou não no mercado. 

Os visitantes poderão contar com várias apresentações – algumas absolutas – e ainda terão a possibilidade de realizar no local testes aos seus modelos preferidos, tal como aconteceu nas edições anteriores.

Para mais informações aceda aqui.