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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

A Opel apresenta o conceito “Experimental”: uma visão arrojada do futuro da marca alemã

O Opel Experimental é um crossover elétrico que oferece um vislumbre do trajeto futuro da marca. Com o seu design ultra-moderno, destaca-se pela sua eficiência aerodinâmica, interior espaçoso e leve e bancos ligeiros. Este conceito será revelado na IAA Mobility em Munique, de 5 a 10 de setembro de 2023.

O CEO da Opel, Florian Huettl, sublinha que o Experimental apresenta os futuros modelos, tecnologias e design da marca, refletindo o seu espírito pioneiro.

Mark Adams, Vice-Presidente de Design, descreve o Experimental como uma expressão extrema da filosofia de design arrojado da Opel, com elementos que irão influenciar os futuros veículos de produção.

O Opel Experimental apresenta um design inovador, realçado pela sua iluminação exterior e gráficos contrastantes. Baseado na plataforma BEV da Stellantis, está equipado com tração integral e detalhes aerodinâmicos inteligentes.

A icónica assinatura Opel Compass, os elementos de iluminação distintivos e o Opel Vizor 4D definem a estética frontal, enquanto o interior espaçoso e o Pure Pad flutuante asseguram uma experiência moderna e personalizada.

Os bancos leves e os tecidos electrocromáticos, que criam uma atmosfera envolvente, sublinham o enfoque na mobilidade sustentável e no bem-estar dos ocupantes.

O Opel Experimental dá continuidade à tradição de concept cars da marca, demonstrando a sua visão progressiva desde o lendário Experimental GT de 1965.

BYD DOLPHIN: O novo carro elétrico com design inovador chega a Portugal

A tão aguardada pré-venda do BYD DOLPHIN foi oficialmente lançada em Portugal, dando aos consumidores a oportunidade de adquirir o revolucionário veículo elétrico com design inovador e elegante. Desde 29 de julho, os interessados podem reservar o seu BYD DOLPHIN por um preço inicial a partir de 29.990€.

Com uma abordagem sem precedentes ao design automóvel, o BYD DOLPHIN destaca-se como o primeiro modelo da série Ocean da marca BYD, incorporando a essência do mundo marinho tanto no exterior como no interior. O conceito “Oceans Aesthetics” adotado pela BYD é claramente evidenciado nas linhas fluidas e nos detalhes inspirados em animais marinhos, como os faróis dianteiros que refletem o mergulho elegante dos golfinhos.

O BYD DOLPHIN estará disponível em quatro versões diferentes – Active, Boost, Comfort e Design. A versão de entrada de gama, Active, terá um preço atrativo de 29.990 euros, oferecendo uma proposta de mobilidade elétrica acessível aos consumidores portugueses. A autonomia é um dos pontos fortes deste veículo, com uma impressionante marca de até 427 km em ciclo combinado WLTP, variando ligeiramente consoante a versão escolhida.

Os entusiastas da condução elétrica não terão de esperar muito para experimentar o BYD DOLPHIN nas estradas portuguesas, uma vez que o hatchback do segmento C estará disponível a partir do último trimestre de 2023. O modelo oferece não só uma experiência de condução ecológica e eficiente, mas também um interior espaçoso e organizado, bem como tecnologia avançada.

Para efetuar a pré-reserva deste estimulante veículo elétrico, basta visitar a página da campanha BYD DOLPHIN no site da BYD Portugal e preencher o respetivo formulário. Para garantir a reserva é necessário efetuar um depósito de 250€, que será deduzido no pagamento final do veículo.

O BYD DOLPHIN junta-se à crescente gama de modelos elétricos da marca, juntamente com o BYD ATTO 3, BYD HAN e BYD TANG, reforçando o compromisso da BYD com a inovação e a mobilidade sustentável em Portugal e no estrangeiro.

Para mais informações sobre o BYD DOLPHIN e opções de pré-encomenda, os interessados podem visitar o site da BYD Portugal em www.byd-auto.pt.

A Inteligência Artificial será capaz de vender carros até 2025

A Phyron, a empresa sueca pioneira na tecnologia de vídeo com base em IA, está pronta para revolucionar a indústria automóvel com a sua mais recente inovação. De acordo com Johan Sundstrand, CEO da Phyron, a inteligência artificial (IA) tem potencial para vender carros de forma tão eficaz quanto um vendedor humano já em 2025. A afirmação surge após a incorporação de tecnologia de locução personalizada no seu software de vídeo com IA, que já está a gerar resultados impressionantes.

A nova funcionalidade de locução personalizada, disponível em mais de 22 idiomas e com opções de voz masculina e feminina, permite ajustar o tom, o sotaque, a velocidade e outros pormenores. A adição de locução aos vídeos de automóveis produzidos pela Phyron resultou em vendas 3 a 5 dias mais rápidas e num aumento de 50% no fluxo de tráfego em comparação com os veículos não apresentados desta forma.

O mercado automóvel altamente competitivo está a ser transformado pela IA da Phyron. A capacidade do sistema para aprender e evoluir rapidamente, combinada com a sua crescente adoção pelos concessionários, sugere que um robô de vendas com IA totalmente competente pode estar a menos de dois anos de distância.

Johan Sundstrand sublinha que a introdução da locução com IA é uma vantagem competitiva crucial no ramo automóvel, onde a eficiência é fundamental. Ele afirma que “é apenas uma questão de tempo até que a tecnologia avance o suficiente para que um ChatGPT possa assemelhar-se à forma como um vendedor humano vende carros offline”.

A Phyron também oferece aos concessionários a oportunidade de personalizarem totalmente os modelos de storytelling para se ajustarem às necessidades de cada cliente, campanha ou produto. A IA generativa da empresa, semelhante à GPT-4, foi especialmente treinada para o setor automóvel, gerando manuscritos personalizados que destacam os principais atributos de cada veículo. De anúncios existentes a dados técnicos, a IA pode criar histórias envolventes que impulsionam as vendas.

Com esta inovação impressionante, a Phyron está a preparar o caminho para uma revolução na forma como os automóveis são vendidos. O futuro parece brilhante, à medida que a IA se integra cada vez mais no processo de venda de automóveis, aumentando a eficiência e a competitividade do mercado automóvel global.

Índice Global de Vulnerabilidade Energética da Euromonitor destaca riscos e oportunidades em países ao redor do mundo

O Índice Global de Vulnerabilidade Energética, desenvolvido pela empresa de estudos de mercado Euromonitor International, foi recentemente lançado como parte do relatório “New Economic Reality: Rising Energy Pressures”. Pretende-se assim apoiar os líderes e as empresas na avaliação da segurança energética dos países, fornecendo informações sobre os riscos, desafios e oportunidades nos mercados onde operam ou planeiam expandir-se.

Uma das principais preocupações da Euromonitor International é o conhecimento da vulnerabilidade energética de um país ou de uma região, o que é essencial para fundamentar as estratégias empresariais e os planos de aprovisionamento energético, bem como para identificar oportunidades de investimento e áreas para melhorar a segurança energética das nações. Os países com baixa adoção de energias renováveis, elevada dependência das importações, fraca eficiência energética e instabilidade económica são mais susceptíveis aos riscos energéticos, de acordo com a consultora da Euromonitor International, Aleksandra Svidler.

Para medir a vulnerabilidade energética de cada país apoiam-se em seis grupos de indicadores: autossuficiência energética, alternativas aos combustíveis fósseis, potencial de reserva energética, acessibilidade energética, eficiência energética e resiliência económica. Estes pilares permitem-nos compreender a exposição de cada economia a falhas no fornecimento de energia, flutuações de preços globais e riscos geopolíticos.

No contexto mundial de uma procura crescente de energia e de alterações climáticas, a compreensão dos riscos e desafios energéticos é essencial para promover o desenvolvimento sustentável e garantir um futuro energético seguro para as gerações futuras. De facto, este índice fornece uma base sólida para a tomada de decisões informadas com vista a um mundo mais resiliente e preparado para enfrentar os desafios energéticos do século XXI.

Para mais informações, leia o relatório completo da Euromonitor International: https://www.euromonitor.com/new-economic-reality-rising-energy-pressures/report

DACHSER lança camiões elétricos nos Países Baixos para entregas sem emissões

A Dachser, empresa líder em logística, deu um passo significativo em direção à sustentabilidade ao lançar os seus primeiros camiões elétricos nos Países Baixos. Estes veículos elétricos marcam o início da transição para as futuras “Zonas de Emissão Zero” planeadas para a logística urbana na Europa, cuja implementação está prevista para 1 de janeiro de 2025.

Os camiões elétricos fazem parte do conceito DACHSER Emission-Free Delivery, que visa fazer entregas locais sem emissões poluentes em 12 regiões metropolitanas da Europa, incluindo cidades como o Porto. O compromisso da Dachser com a mobilidade sustentável reflete-se nos seus planos de expansão, que visam incluir pelo menos mais 12 cidades neste conceito até 2025.

O primeiro camião elétrico, atualmente em funcionamento em Waddinxveen, é um Volvo Electric FL 4×2, com uma capacidade de 18 paletes e uma carga de seis toneladas. A sua autonomia de até 220 quilómetros, combinada com uma estação de carregamento na sucursal da Dachser em Waddinxveen, faz dele a escolha ideal para entregas urbanas. Além de ser amigo do ambiente devido à sua propulsão elétrica, o camião é notavelmente silencioso na estrada, contribuindo para a redução do ruído em áreas urbanas.

No início de julho, a Dachser apresentou também um segundo camião elétrico, um Renault Trucks D Z.E. 16t, que opera em Arnhem e arredores. Os condutores destes veículos contam com tecnologia avançada, como câmaras à volta dos veículos, que eliminam os ângulos mortos e aumentam a segurança durante as manobras.

Esta iniciativa não é apenas uma resposta aos regulamentos futuros, mas também uma parte crucial da estratégia de longo prazo da Dachser para a proteção do clima. A empresa pretende que todos os camiões fabricados após 1 de janeiro de 2025 apresentem emissões zero, alinhando-se com a tendência global para uma mobilidade mais sustentável.

“A introdução dos nossos primeiros camiões elétricos é um novo passo em direção aos nossos objetivos comuns, para complementar as várias iniciativas de sustentabilidade implementadas nos últimos anos”, diz Stefan Raimondo, Diretor Geral da Dachser Holanda.

Acresce que a Dachser tem planos ambiciosos para expandir a sua frota de veículos de emissões zero nos Países Baixos e em toda a rede europeia, tendo como objetivo final atingir zero emissões de gases com efeito de estufa. A adoção de camiões elétricos é apenas o começo, uma vez que a empresa também está a explorar tecnologias como os camiões a hidrogénio para entregas de longa distância.

A Audi revela o Q6 e-tron, o novo SUV elétrico que estará disponível em 2024

Com um design ligeiramente disfarçado, o veículo será posicionado entre o Q4 e-tron e o Q8 e-tron da marca alemã. Impulsionado por uma plataforma avançada que causou um atraso de cerca de 12 meses no lançamento, o Q6 e-tron oferecerá maior potência, autonomia e capacidade de carregamento.

Com duas versões de baterias (86 kWh e 100 kWh), será capaz de aceitar cargas até 270 kW de potência, com recargas em metade do tempo em comparação com outros modelos da marca. O Q6 e-tron será lançado em várias versões, desde o Q6 e-tron 45 com motor elétrico, passando pelo SQ6 com 490 cv de potência total.

Com lançamento previsto para 2024, o Audi Q6 e-tron entrará no mercado para competir com rivais como o Tesla Model Y, o BMW iX3 e o Mercedes EQC 400, bem como o Polestar 3 e o Maserati Grecale Folgore.

A indústria portuguesa de componentes para automóveis – números e desafios

A indústria portuguesa de componentes para automóveis tem-se mostrado um setor de atividade económica pujante, com empresas e bons exemplos que se têm consolidado nos últimos anos. 

Estão hoje mais competitivas num quadro de indústria 4.0 e têm demonstrado uma elevada capacidade de resposta aos enormes desafios do mercado automóvel, que, de repente, foi confrontado com as novas variáveis da eletrificação – entre outros desafios que tenho vindo a debater nesta coluna de opinião.

A mudança é sempre boa se for para melhor e é uma constante, embora nem sempre para melhor. A questão decisiva é a velocidade a que se impõe essa mudança/transformação, pois a velocidade obriga a adaptação rápida. E isso não é fácil, seja na indústria ou mesmo em nós e nos nossos comportamentos.

O contributo é, hoje, muito relevante para a economia portuguesa – 5,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022 –, no contexto da evolução da indústria e da produção de bens transacionáveis, mas também no contributo para o desenvolvimento de tecnologia, conhecimento, profissionalização, capacitação de processos de gestão e criação de emprego.

Entre 2015 e 2021 foram investidos mais de 5 mil milhões de euros, o que representa 17% do investimento de toda a indústria transformadora (produção, tecnologias, conhecimento e processos). Acrescente-se que o setor conta com um significativo investimento estrangeiro em Portugal, a que se junta uma dinâmica exportadora muito significativa.

Note-se que 98% dos carros produzidos na Europa têm pelo menos um componente fabricado em Portugal. E saliento, adicionalmente, a muito relevante indústria dos moldes para injeção de plásticos, que não está retratada aqui nos “componentes”, mas considero complementar e da qual me sinto orgulhosamente próximo. Senão vejamos: 85% dos moldes produzidos são para a indústria automóvel e 90% da produção é para mercados externos – somos, orgulhosamente, os terceiros maiores produtores europeus e os oitavos em termos mundiais.

A indústria de componentes para automóveis é constituída por mais de 350 empresas. É uma indústria transversal a muitos setores – metalúrgico, metalomecânico, elétrico e eletrónico, químico, têxtil, dos plásticos, do vidro, da borracha, dos curtumes, etc. – que emprega diretamente mais de 62 000 pessoas – o que corresponde a 9% do emprego da indústria transformadora – e tem um forte efeito multiplicador.

Se alargarmos para todo o cluster automóvel e não só de componentes, são acima das 1100 empresas, 0,9% das quais trabalham para a indústria automóvel de componentes. Quanto ao número de trabalhadores, ocluster automóvel está próximo dos 90 000 empregados diretos na indústria. 

Apesar destes bons números, a verdade é que os desafios e as mudanças são enormes e o futuro não será fácil, não só para Portugal como para toda a indústria a nível europeu – acima de tudo devido à competitividade com outras geografias como a asiática (principalmente a chinesa). A entrada na Europa de carros elétricos de fabrico chinês promete algumas mossas e muita competição. Note-se que a China absorve 60% das compras de automóveis elétricos no mundo e, nos próximos anos, será muito difícil construí-los sem alguma forma de cooperação com produtores chineses. De facto, como já referi noutros artigos, a China domina os processos de fabrico e a refinação de matérias-primas da transição energética – mais de metade das baterias de carros elétricos em circulação são produzidas por empresas chinesas, assim como dois terços das células de baterias. Estava consciente destes números e deste domínio da cadeia de valor?

O ano de 2023 promete ser um ano-recorde para a produção automóvel nacional. O ano de 2022 já foi o segundo melhor de sempre, ultrapassando a fasquia dos 300 mil veículos produzidos. As duas principais fábricas nacionais, Autoeuropa e Stellantis, produziram mais 30,2% e 28,6% de veículos, respetivamente, nos cinco primeiros meses de 2023.

Nunca é demais relembrar que quase todos os veículos produzidos em Portugal (cerca de 97%) têm como destino o mercado externo. Para perceber a importância da indústria automóvel de componentes nacional, fixe este número: 95% dos automóveis novos fabricados na Europa têm componentes feitos em Portugal.

Outro dado, como curiosidade: em junho de 2023 – neste caso, para exportação – a indústria de componentes automóveis portuguesa cresce pelo décimo terceiro mês consecutivo. Este crescimento é expressivo e na ordem dos 21,9%, quando se compara com o período homólogo de 2022 (o valor está acima de mil milhões de euros no referido mês).

Como a curiosidade é grande e há que captar o interesse, aqui está outra antes de terminar com inteligência: a venda de automóveis elétricos, na Europa, ultrapassou em junho de 2023, pela primeira vez, os de combustão a diesel. A gasolina ainda continua a ser a principal energia dos carros vendidos na União Europeia, com 36,3% no referido mês – um aumento de 11% (ACEA).

Para sorrir, faz sentido terminar com inteligência, a tal chamada de artificial: experimente perguntar ao ChatGPT “qual é o melhor carro elétrico para comprar atualmente”. Ele, pelo menos para mim, e sugerindo alguns modelos limitando a uma análise até ao final de 2021, respondeu assim no final: “[…] para obter informações atualizadas sobre os melhores carros elétricos disponíveis no mercado atualmente, recomendo consultar sites especializados em automóveis e notícias sobre veículos elétricos. Além disso, considere as suas necessidades pessoais, como alcance, preço, recursos, tamanho e preferências de marca ao escolher o carro elétrico mais adequado para si”.

E não sendo eu “Inteligência Artificial”, sabe o que lhe recomendo? Que esteja atento e confie nos conteúdos da revista GreenFuture, pois por aqui são especialistas – sabem o que dizem e como o dizem, alicerçados em factos e não apenas em opiniões.

José Carlos Pereira é engenheiro do ambiente, com MBA Executivo em Gestão Empresarial. É business expert, consultor, formador e speaker na área comercial e de negócios internacionais.

Feito à medida: As razões pelas quais a caraterização do protótipo do Audi Q6 e-tron é única

A Audi continua a elevar a fasquia da inovação ao anunciar a produção do primeiro veículo 100% elétrico em Ingolstadt, o Audi Q6 e-tron. Mas as novidades não se ficam por aqui: para reforçar visualmente o caráter deste modelo revolucionário, a marca dos quatro anéis optou por uma abordagem única e arrojada de caraterização.

O objetivo da caraterização, segundo o designer Marco dos Santos, responsável pela área de Design Branding da Audi, é refletir de forma abstrata o conceito de inovação e sustentabilidade que o Audi Q6 e-tron representa. Nas suas palavras, “a caraterização serve como um meio de transformar a tecnologia numa linguagem visual cativante”.

Os entusiastas da Audi podem esperar uma fusão única de tecnologia, design e sustentabilidade quando o protótipo do Audi Q6 e-tron percorrer as estradas com as suas características distintas. Esta abordagem personalizada sublinha o compromisso da Audi em oferecer aos seus clientes uma experiência de condução verdadeiramente única e inovadora.

Este é apenas o início de uma emocionante viagem em direção à mobilidade elétrica, com a Audi assumindo a liderança em direção a um futuro mais limpo e mais sustentável no mundo automotivo.

Mercedes-Benz Vision One-Eleven – O Hipercarro Elétrico do Futuro que Funde Passado e Inovação

Texto de Joana Prista

A indústria automobilística está constantemente a evoluir e, para muitas marcas, essa evolução é impulsionada por uma procura incessante por inovação e tecnologia avançada. Uma marca que sempre esteve na vanguarda desse movimento é a Mercedes-Benz, uma empresa com uma longa história de criação de tecnologias inovadoras e carros que definem tendências. Agora, a lendária fabricante alemã une elementos do seu passado icónico com soluções futurísticas para criar o protótipo Vision One-Eleven – um hipercarro elétrico que incorpora as últimas tendências da marca para os próximos anos.

O Vision One-Eleven é um hipercarro elétrico futurista que encontrou inspiração nos protótipos experimentais Mercedes C111 das décadas de ’60 e ’70. O design da carroçaria em laranja e preto, as portas em estilo gaivota e outros elementos de design remetem à nostalgia dos C111. Esses protótipos originais eram famosos por testar motorizações rotativas e a diesel, mas a Mercedes-Benz elevou a fasquia tendo apostado no desenvolvimento do Vision One-Eleven, um veículo totalmente elétrico.

Um dos principais destaques do Vision One-Eleven é sua inovadora tecnologia de motores elétricos de fluxo axial, desenvolvidos em conjunto com a subsidiária no Reino Unido, a Yasa, e que foram estrategicamente posicionados na traseira do carro. Essa abordagem inovadora permitiu à Mercedes-Benz estender o habitáculo para trás, criando um espaço surpreendentemente espaçoso, uma característica rara em supercarros.

As baterias do Vision One-Eleven são verdadeiramente revolucionárias. Desenvolvidas em colaboração com a equipa de Fórmula 1 da Mercedes-Benz, elas incorporam células cilíndricas com refrigeração líquida. Essas baterias de última geração, fornecem energia suficiente para impulsionar os motores elétricos de fluxo axial, mas também garantem desempenho e eficiência aprimorados. A ênfase na tecnologia de baterias representa mais um passo da Mercedes-Benz rumo à mobilidade elétrica total.

Dentro do Vision One-Eleven, a fusão entre passado e futuro é ainda mais impressionante. Um painel retro-futurístico posicionado atrás do volante retangular transporta os ocupantes para uma era imaginária de sofisticação e inovação. No entanto, a verdadeira magia acontece com o dispositivo de realidade aumentada Magic Leap 2, que transforma todo o interior do carro. Os pilares A tornam-se virtualmente transparentes, proporcionando uma experiência de condução única e imersiva.

É importante relembrar que o Vision One-Eleven é um protótipo conceptual, e que a Mercedes-Benz não divulgou oficialmente as suas características técnicas. No entanto, este veículo simboliza a visão da empresa para o futuro da mobilidade.

Ao combinar elementos do seu passado icónico com a inovação tecnológica avançada, a Mercedes-Benz afirma o seu compromisso em liderar o setor automóvel rumo a um futuro mais sustentável e emocionante.

Em suma, o Mercedes Vision One-Eleven é um hipercarro elétrico futurista que representa uma sinergia entre nostalgia e visão futura, que reforça a posição da Mercedes-Benz como pioneira na indústria automóvel, apontando para um futuro de mobilidade elétrica emocionante e sustentável. 

CUPRA DarkRebel: Do mundo digital para o mundo físico

O fabricante de automóveis CUPRA, em colaboração com a CUPRA Tribe, surpreendeu o mundo com o lançamento do inovador CUPRA DarkRebel, um concept car que representa a fusão perfeita entre o mundo digital e o mundo físico. O veículo foi criado com recurso ao revolucionário Hyper Configurator, uma plataforma digital que permitiu apresentar mais de 270.000 configurações possíveis, determinando assim o design final do concept car.

O CUPRA DarkRebel é uma verdadeira obra de arte automóvel, transcendendo os limites convencionais do design e do desempenho. Combinando uma estética arrojada e tecnologia de ponta, o veículo está preparado para questionar e moldar a forma como os automóveis são criados e desenvolvidos nas próximas décadas, especialmente para as novas gerações de condutores.

A parceria entre a CUPRA e a Tribo CUPRA permitiu a exploração de novas fronteiras no processo de criação de um automóvel. O Hyper Configurator revolucionou o método tradicional de desenvolvimento, dando aos designers e engenheiros a liberdade de imaginação para conceber um veículo que espelhe a visão futurista da marca.

Ainda que o CUPRA DarkRebel seja ainda um concept car, o construtor automóvel já manifestou a sua intenção de trazer elementos do seu design e tecnologia para futuros modelos de produção. Os entusiastas e amantes de automóveis de todo o mundo aguardam ansiosamente para ver como esta visão inovadora se traduzirá nas estradas do amanhã.